OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série das Asas

 

SHOUD 10 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 2 de junho de 2018
www.crimsoncircle.com

 

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of St. Germain.

 

Vamos respirar bem fundo, queridos amigos, enquanto iniciamos este encontro.

 

Tudo é apenas uma gravação da sua jornada. Só isso, apenas uma gravação da jornada – uma jornada de mil ou mais existências, uma jornada de alegrias, uma jornada de muitas dificuldades, muita busca, muito questionamento, muitas noites escuras.

 

Mas isso tudo é realmente uma gravação da história. E a melhor parte da gravação que estamos fazendo – essa jornada histórica de um grupo ao redor do mundo que está chegando à iluminação encarnada, que é realmente o ponto crucial dela, onde passamos para os bons capítulos – está em A Vida do Mestre. A Vida do Mestre. Se alguém quiser realmente compreender o que fazemos, ao chegarmos neste ponto da jornada, está em A Vida do Mestre. Está tudo lá.

 

Gravamos sete até agora. É a história de vocês. É o que vocês estão aprendendo. É o que está no coração de vocês. Outros virão, anos à frente. Não imediatamente, mas anos à frente, outros virão e verão o que vocês fizeram. Ouvirão as histórias de muitos e muitos humanos que foram realmente fundo, nas irritações, nas frustrações, nas ansiedades das existências na Terra, e como emergiram daí. É uma linda história e estamos registrando tudo, é claro, em cada Shoud. Quantos Shouds fizemos juntos desde os tempos de Tobias, 1999? Centenas? Quantos encontros tivemos? Workshops?

 

Sinto que faz apenas um instante desde nosso último encontro, aquele na Dinamarca e na Noruega. Mal tive tempo de voltar ao Clube dos Mestres Ascensos, tomar uma xícara de café, ir ao banheiro. Eu sei que eu realmente não preciso ir ao banheiro, mas eu gosto de ir ao banheiro. [Algumas risadas] Vejam, tem muita coisa que vocês como humanos dão como certo. Ir ao banheiro é um momento bacana de tranquilidade. É um momento de alívio e liberação. [Algumas risadas mais] Então, sim, eu ainda vou ao banheiro. Não tenho que ir, mas eu quero ir.

 

Num instante atrás, eu estava no Clube dos Mestres Ascensos e, agora, estou aqui. Ah, e que encontros tivemos na Escandinávia! Lindos. Lindos Shaumbra, lindas informações. E, repito, as informações não vêm de mim. Com Cauldre e com Linda, estou colocando-as em palavras, mas é a jornada de vocês. É a história de vocês. É legal ver como isso se descortina.

 

Há alguns anos, houve momentos um pouco frustrantes. Enfrentamos alguns empecilhos, não estávamos conseguindo ultrapassá-los. Fiquei um pouco irritado com os Shaumbra, devo dizer. Não que isso tenha ficado evidente, tenho certeza, mas só... [Algumas risadas] Fiquei meio irritado. Era o nosso tempo de makyo juntos. Vocês estavam imersos em makyo, e eu tentando tirar vocês daí. Makyo é aquele besteirol espiritual de vocês, suas distrações, seu ruído espiritual. Acontece com todo mundo. Todo mundo que está nesse caminho da jornada espiritual, a sua porcaria toda. Mas, nestes últimos encontros, e mesmo nos últimos Shouds e especialmente no Keahak, estamos fazendo algo diferente. Estamos chegando num lugar novo.

 

Esses encontros, os dois últimos que tivemos – o Threshold (Limiar) –, foram muito diferentes de qualquer outro Threshold. E o novo Guia do Mestre, acho que foi chamado assim. Bem, foi um encontro de Mestres. Verdadeiros Mestres de quantos países diferentes, querida Linda?

 

LINDA: Vinte e quatro.

 

ADAMUS: Vinte e quatro países diferentes se reunindo num só lugar. E realmente mudamos algumas coisas. De fato, convidamos o humano a se retirar. Fizemos ele sair de lá no primeiro dia e, então, ficou só o Mestre. Trouxemos o humano de volta no terceiro dia, mesmo que alguns Mestres não tenham ficado muito contentes com isso. Trouxemos o humano de volta e realmente permitimos que um processo de integração ocorresse.

 

Foi muito além do que eu esperava que chegaríamos, como mencionei em nosso último Shoud. Estamos chegando lá através do Permitir. Não através do trabalho duro, não através de ficar pensando muito, mas através do Permitir.

 

 

A Trindade

 

Estamos chegando ao ponto... Pode escrever nesse dispositivo aí?

 

LINDA: Vejamos.

 

ADAMUS: Estamos chegando ao ponto, neste momento, em que estamos combinando o humano... Escreva “humano” e, descendo a lista... “Humano, Mestre, Eu Sou”. Estamos integrando, conscientemente integrando o humano... [Ele para; algumas risadas] Eu vejo a Linda escrevendo, mas não vejo nada aparecendo. [O tablet não está funcionando como deveria.] Ah, a tecnologia. Não é detestável? [Algumas risadas]

 

Estamos chegando ao ponto, agora, em que estamos combinando o humano... e o humano... Ei, eu estou aqui. [Peter foi até Linda para resolver o problema do tablet.] Vocês estão todos acompanhando a agitação! [Risadas] Aquilo é makyo. É distração. Reparem que todos passaram a olhar pra cá [para Linda e Peter], como se a coisa estivesse acontecendo aí. [Ele vai até lá.] Acho que tenho que ficar de pé aqui com vocês [Linda e Peter] pra falar. [Mais risadas]

 

LINDA: É uma distração. Você é mestre nisso!

 

ADAMUS: Sim, mas todos estavam olhando pra vocês.

 

LINDA: Ah, tá... [Risadas]

 

ADAMUS: Não, não é típico? Um draminha, uma agitação. E aqui estou eu transmitindo a maior sabedoria espiritual de todos os tempos – a sabedoria de vocês.

 

LINDA: Então, o que você queria? Quer “humano” e...

 

ADAMUS: Agora eu esqueci.

 

LINDA: Humano, Mestre, e tem outra coisa.

 

ADAMUS: Eh, é, é, tem. Invente qualquer coisa. Invente. [Alguém diz: “Humano, Mestre, Eu Sou”]. Humano, Mestre e Eu Sou. O que estamos fazendo agora é uma integração muito profunda do humana, que... Não, não, não, não. Humano, Mestre...

 

LINDA: Oh.

 

ADAMUS: Assim.

 

LINDA: Seja específico se quiser certinho!

 

ADAMUS: É pra fazer assim [de cima pra baixo]. Não assim [um do lado do outro]...

 

LINDA: Nossa! Você é difícil!

 

ADAMUS: ... porque assim cria confusão. [Algumas risadas] Gosto um pouquinho desse aparelho.

 

LINDA: É, eu consertei. [Ela apaga tudo; mais risadas]

 

ADAMUS: Humano, que é a experiência. Esse é o propósito do humano. Vocês se perguntam: “Por que estou aqui? Qual é o significado da vida?” O significado da vida é ter experiências. Só isso. Como falei recentemente, se fosse pelo humano, vocês voltariam para outra existência, dez existências, centenas de existências, porque vocês estão condicionados, meio que obsessivamente condicionados, a ter experiências. O humano adora a experiência. O humano adora mergulhar na experiência e, realmente, quer acreditem ou não, ele não se importa se é uma experiência boa ou ruim.

 

LINDA: Hum.

 

ADAMUS: Vocês dizem: “Agora eu só quero experiências felizes. Eu quero unicórnios, algodão doce e tudo mais.” Não, não querem. Não. Do contrário, vocês não estariam olhando pra lá enquanto estou falando aqui. Vocês querem drama, empolgação: “O que quebrou?!”

 

LINDA: Eu não sou drama!

 

ADAMUS: [rindo] Isso soa como drama pra mim. [Algumas risadas] Vocês querem o drama. O humano adora isso. E, de fato, cumprimentem o humano por isso. Cumprimentem seu eu humano. Vocês são duros com o eu humano, muitas vezes. Vocês adoram experiências e dizem que não gostam das dificuldades, mas vocês gostam. É meio divertido. É uma experiência e tanto e dá histórias muito boas.

 

O humano é a parte do Eu Sou que tem experiências. O Eu Sou é a Presença, é a consciência, mas, sem algumas ótimas experiências – ótimas no sentido de muito boas, muito ruins, qualquer coisa menos aborrecidas. Bem, o humano está fazendo o que ele veio fazer aqui. E é isso que é divertido. Então, agradeçam ao humano por todas as experiências dele.

 

O interessante é que não é um teste. Não existem testes na experiência humana. Não tem ninguém julgando essas experiências. Ninguém está dizendo: “Isso é bom ou é ruim.” Não tem, até que os humanos meio que comecem, bem, a julgá-las. E aí eles agregam muita energia, muita gravidade na coisa e dizem: “Ah, isso foi um pecado. Isso era carma ruim. Vou ter que voltar e fazer de novo.” Vejam, e eles ficam rindo: “Ah, consegui um carma bem ruim. Tenho que voltar pra ter outras existências. Tenho que ter mais experiências, e conseguir fazer mais carma, o que vai me trazer pra ter mais experiências.” É um zoológico de experiências que se autoperpetuam. Mas isso é o que o humano faz muito bem.

 

Agora o humano está passando por toda uma nova experiência, que é a de estar realizado, de integrar-se com o Mestre. É um pouco assustador de início, porque o humano fica: “Espera, quem está no comando aqui? Eu sou o humano; esta é minha experiência. Trata-se de mim e do meu ego. Eu tenho um nome. Eu tenho um ego. Eu tenho uma identidade. O que quer dizer com esse negócio de o Mestre estar se mudando pra cá? Ah, tá, o Mestre. O humano vai se tornar o Mestre.” Não, não, não. O humano não vai. O humano está abrindo espaço para o Mestre e o Mestre é o componente da sabedoria aqui. O humano, a experiência; e o Mestre, a sabedoria.

 

E o humano... o humano adora isso: “Ah, eu tenho que ter a experiência de ser Mestre.” Não tem. As experiências de vocês, agora, contêm a sabedoria do Mestre, mas não é que estamos “mestrando” o humano.

 

LINDA: Mestrando?

 

ADAMUS: Eu tenho permissão pra inventar palavras. [Algumas risadas] E sabem por quê?

 

LINDA: Porque você pode.

 

ADAMUS: Porque toda palavra que existe foi inventada. [A plateia faz “ohh”.]

 

LINDA: Humm. Bom argumento.

 

ADAMUS: Assim é o Mestre do óbvio. [Adamus ri.]

 

LINDA: Bom argumento. Bom argumento.

 

ADAMUS: Agora, eu tenho que inventar palavras.

 

Então, não se trata de fazer o humano se tornar “mestrado”. E vocês, na verdade, não querem isso. Trata-se de agregar a sabedoria e dar a vocês toda uma experiência diferente. Para aqueles que têm realmente permitido, vocês estão começando a perceber que as experiências estão diferentes. Estão realmente diferentes. Estão combinadas, agora, com a sabedoria. E o humano não está, necessariamente, tentando controlar ou assumir a sabedoria. Vocês não conseguem mesmo. Vocês podem fingir, mas não podem realmente assumir a sabedoria. E, de repente, as experiências estão mudando.

 

De certo modo, o humano não consegue imaginar como seria. Não consegue. É uma das razões pelas quais eu tive que fazer muita distração ao longo dos anos. Muita: “Olhem pra cá enquanto fazemos algo aqui.” Porque o humano tem um conceito do que tudo isto vai se tratar. E alguns de vocês estão começando a perceber que não é nada do que o humano havia imaginado. Não pode ser. Não dá.

 

Vejam, falamos de singularidade. Singularidade é um termo que eu acho que os filósofos e futurólogos divulgaram. Singularidade é uma palavra que denota quando a experiência humana – a humanidade – alcança um ponto de virada que não dava pra se imaginar antes, e isso está acontecendo com a tecnologia. Não dá para predizer, não dá pra sair – o humano comum – e olhar 50 anos à frente e dizer: “É assim que o planeta será.” Vejam, há grupos e organizações que fazem isso. Estão muito longe de saber, porque de uma perspectiva daqui de baixo, vocês não conseguem. Não dá pra imaginar. Não está no qualia da mente, no histórico, no ponto de referência da mente, então, não é possível.

 

Vocês mesmos é que estão passando por isso. Não dava pra terem imaginado tudo isso de ser Mestre. Se tivessem imaginado, digamos, há 10, 20 anos – “Eu sou um Mestre” –, vocês teriam se visualizado andando na água, manifestando algo no ar com as mãos, esse tipo de coisa, e tudo isso é makyo. Não tem nada a ver com a Realização.

 

Então, vocês já estão em número suficiente realmente começando a permitir que a sabedoria do Mestre, a sabedoria de todas as existências, chegue, e a combiná-la com a experiência do humano. Agora temos uma experiência sábia. Temos uma experiência com uma nova forma de profundidade imbuída.

 

O humano queria isso, de certa forma, essa nova profundidade. Estava cansado da vida aborrecida, cansado de toda encarnação ser bem parecida com a anterior. Estava desejando essa nova experiência, mas não conseguia imaginá-la. Tentava. O humano tentava imaginar o novo mundo, a nova vida, o novo o que for, mas, sabem de uma coisa? Não era realmente algo novo. Era como uma reprodução do velho. Era, como eu disse tantas vezes, ficar um pouco mais rico, um pouco mais jovem e um pouco mais feliz, mas não era algo realmente novo.

 

Agora o humano está tendo uma nova experiência com a sabedoria do Mestre e do Eu Sou – da consciência do Eu Sou, sua Presença. Eu gosto do termo “Eu Sou”, em vez de dizer “divino”. Muitas coisas a respeito de Jesus envolvem a palavra “divino” e a respeito da Nova Era também. Eu Sou é Presença, percepção. Só isso. E o que estamos fazendo aqui é integrando esses três [Humano, Mestre, Eu Sou]. E está acontecendo bem agora. E, repito, o humano não consegue realmente imaginar isso. Tudo que pode fazer é permitir isso.

 

É, na verdade, o Mestre que instigou todo o processo. É o Mestre que quer a Realização. O humano quer uma nova experiência, mas o Mestre quer a Realização. Então, vamos passar por esse período empolgante de integração. Falaremos mais sobre isso daqui a pouco, mas, agora, respirem bem fundo e sintam onde vocês estão.

 

Sintam onde vocês estão. E sintam com a perspectiva do humano e do Mestre. O que muda, quais são os desafios ao longo do caminho.

 

A Realização é realmente uma das coisas mais simples. É algo muito simples. Mas, por causa de sua simplicidade, ela fica complicada e difícil, às vezes. É muito simples, mas, daí, ela fica encoberta com makyo, com as dificuldades e tribulações e com muita autoanálise combinada com autoaversão. É realmente algo muito simples. E é isso que o próximo grupo que vier depois de vocês vai aprender com as experiências de vocês. Como... [Olhem] pra cá, pra cá. É aqui. [Algumas risadas] Para os que estão acompanhando on-line, está acontecendo uma movimentação aqui ao lado, problemas técnicos. Acho que eu disse muitas vezes que vocês teriam muitos problemas com a tecnologia.

 

LINDA: A culpa é sua.

 

ADAMUS: Tá, a culpa é minha, como sempre. Mas... muitos problemas. Mas nós temos, de prontidão, o velho e tradicional quadro de escrever, que vamos ter que buscar daqui a pouco, acho eu. [Algumas risadas]

 

Eu disse antes, fiz uma declaração ousada, de que este é o primeiro grupo de humanos a entrar na Realização. Meio que têm me desafiado por causa dessa afirmação, por dar exemplos de outros grupos. Eles não chegaram nem perto. Outros grupos com seus gurus, seus sistemas, suas disciplinas e seus conceitos não chegaram nem perto. Estavam no caminho, mas bem lá atrás. É assim mesmo. E eu chequei isso no Clube dos Mestres Ascensos. Este é verdadeiramente o primeiro grupo de humanos chegando à Realização. E não é uma coisa espiritual nem uma coisa religiosa. Eu não sei realmente como vocês diriam, mas é um “se tornar”. É isso. Este é o primeiro grupo. Todos os outros Mestres Ascensos fizeram isso individualmente. Esta é a primeira vez mesmo, por causa do timing e de coisas como tecnologia, que às vezes funcionam e às vezes não funcionam, por causa do que eu chamo de Sonho Atlante, este é o primeiro grupo, de todos os tempos, a entrar na Realização.

 

Muitos outros grupos estudaram textos espirituais e sagrados. Muitos outros grupos trilharam o caminho juntos, seguiram pelo caminho sagrado juntos, mas não chegaram tão longe por diversas razões... e isso é, na verdade, uma boa deixa para a minha pergunta do dia...

 

LINDA: Ohh.

 

ADAMUS: ... para o que agora chamamos de Sabedoria dos Shaumbra.

 

 

Sabedoria dos Shaumbra

 

Vejam, só pudemos chamar de sabedoria recentemente, porque, antes, era... hummm... eu não chamaria de sabedoria. Eram respostas a perguntas. Mas agora nós chamamos de...

 

[Passa o vídeo.]

 

E agora é hora da Sabedoria dos Shaumbra!

 

Ótimo. Parece um programa de jogos ruim, e às vezes é. [Algumas risadas] Certo, aumentem as luzes, por favor. Linda, com o microfone.

 

A pergunta é... Eu afirmo que este é realmente o primeiro grupo, de todos os tempos, que está chegando na Realização e permanecendo no corpo, permanecendo no planeta. Por que tantos sistemas e programas de autoajuda não são nada eficazes em termos de iluminação ou Realização?

 

Existem muitos programas de autoajuda por aí, e vocês todos já gastaram muito dinheiro com eles. Existem muitos cursos espirituais que eu chamo de cursos-guru, por aí, e alguns de vocês já fizeram esses cursos. Alguns de vocês passaram um longo tempo em ashrams. Alguns... vocês pagaram muito dinheiro precioso pra ter disciplina, sofrer e serem chamados de idiotas. Não aqui, é claro, mas noutros lugares. Por que eles não são nada eficazes em termos de Realização? Linda, por favor.

 

LINDA: Você estava pedindo. [Ela se dirige à Mary Sue.]

 

MARY SUE: [rindo] Eu estava.

 

ADAMUS: Sim, minha querida?

 

MARY SUE: Eu acho que eles abordam a coisa pelo lado de fora, em vez de abordarem pelo lado de dentro, que é algo novo.

 

ADAMUS: Certo. Abordam pelo lado de fora. Certo, ótimo. Ótimo. Boa resposta. Estão vendo? Estão vendo a sabedoria? Oh! Está irradiando. Certo. Por que esses cursos de autoajuda e cursos espirituais não são eficazes em termos de Realização? Sim, meu senhor?

 

VINCE: Basicamente, basicamente... Está ligado [o microfone]?

 

ADAMUS: Está ligado.

 

VINCE: Eles impingem um programa pra você, em vez de você ter o seu próprio programa.

 

ADAMUS: Sim. Excelente. Excelente. Ótimo. Mais algumas pessoas. Esses programas e cursos de autoajuda, por que eles acabam sendo nada eficazes?

 

LINDA: Você levantou a mão.

 

JOE: Levantei?

 

ADAMUS: Acho que ele estava coçando o nariz. [Risadas] Mas...

 

JOE: Não tem dinheiro envolvido na coisa.

 

ADAMUS: Não tem dinheiro envolvido na coisa.

 

JOE: Não tem dinheiro na coisa se você se torna consciente.

 

ADAMUS: Oh! Tudo bem. Tipo... as pessoas investiram nisso.

 

JOE: Bem, é.

 

ADAMUS: Então, nunca chegam lá.

 

JOE: Bom, é.

 

ADAMUS: Uau.

 

JOE: É assim que se consome o talão de cheques.

 

ADAMUS: Ah ha! E...

 

JOE: Ou o cartão de crédito.

 

ADAMUS: Interessante. Então, é um investimento. Em outras palavras, aquele que cura nunca cura totalmente as pessoas. Continua... “Ah, você tem um outro problema.”

 

JOE: Bem, é isso!

 

ADAMUS: Ótimo, ótimo. Certo. Você já esteve numa coisa assim?

 

JOE: Bom, já! [Risadas] Não já estivemos todos?

 

ADAMUS: O que fez com que saísse? Por que largou isso?

 

JOE: A percepção.

 

ADAMUS: Ótimo. Oh! Vocês andam muito bons. Não consigo mais pegar no pé de vocês. [Algumas risadas] É realmente irritante. Vejam, não tenho nada a contrapor com vocês.

 

LINDA: Então, Adamus, você quer que eu...?

 

JOE: Tá, né!?

 

LINDA: Quer que eu escolha alguém...? Quer que eu escolha uma energia diferente?

 

ADAMUS: Bem, vai ser meio óbvio agora! [Eles riem.] “Tudo bem, chega de sabedoria. Que tal a idiotice dos Shaumbra!” Bum! [Risadas] Eu não iria querer receber o microfone nessa hora. Não, vamos ficar com a sabedoria. Está muito bom e mostra uma coisa: que vocês estão permitindo a sabedoria. E observem quando as respostas são dadas. Costumava ser assim: quando vocês davam uma resposta, vinha uma resposta mental, cheia de hesitação e um monte de... Dava pra ver a pessoa indo lá em cima [na cabeça] buscar uma resposta mental. Você, meu senhor. Veio direto do coração, sem makyo, uma resposta clara. Isso é sabedoria.

 

JOE: Ah, é! [Mais risadas]

 

ADAMUS: E não levou 15 minutos pra ele chegar ao ponto. Digo, a coisa está bem aí. Isso é sabedoria. Lembrem de quando nós nos reuníamos, uma pergunta era feita, e a pessoa ficava enrolando, enrolando, toda vida, e aí eu interrompia rudemente e dizia: “Voltando à pergunta, resumindo, qual é a resposta?” Vocês não têm mais graça. [Mais risadas] Porque vocês não estão fazendo isso. Então... mas continue [Linda]. Veremos.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Por favor, continue. Programas de autoajuda, essas chamadas aulas espirituais. [Linda entrega o microfone para Alaya.] E, a propósito, vou parar um instante aqui, antes de você responder. Cauldre reclama comigo de vez em quando – diariamente – que, às vezes, ele e Linda recebem e-mails negativos – e Bonnie também – por eu fazer declarações rudes dizendo que muitos desses cursos são uma total...

 

LINDA: Mgh!

 

ADAMUS: ... exploração. [Adamus ri.] Oii! [referindo-se à reação da Linda] Ou makyo. Eles são. Eles são. Mas não acuso, necessariamente, aqueles que os estão veiculando. Eu acuso os humanos que participam deles. É, os que participam. Por quê? Bem, vamos continuar. Sim?

 

ALAYA: Pela minha experiência me formando na faculdade, eu recebia aulas em que eu estava lá, sentada, e pensava: “Bem, eu sei isso. Eu sei isso!” Enquanto estavam ensinando. E, então, novamente, havia certas coisas que eu não sabia direito. E era quando eu queria exercitar isso um pouquinho. Mas eu realmente sabia. Eu realmente sabia, assim como sei como é a minha própria sabedoria. E não preciso chamar mais ninguém nem prosseguir com isso. Eu estou formada. Eu me formei. [Aplausos da plateia]

 

ADAMUS: Incrível.

 

ALAYA: Acabou. Está feito e pronto.

 

ADAMUS: Incrível. A partir do quê?

 

ALAYA: Do Eu Sou.

 

ADAMUS: Do Eu Sou. Ótimo. Então, você se formou...

 

ALAYA: Eu me formei como Eu Sou.

 

ADAMUS: Ótimo. E recebeu seu diploma?

 

ALAYA: Recebi.

 

ADAMUS: Seu diploma e tudo mais?

 

ALAYA: Os certificados.

 

ADAMUS: Em que você se formou?

 

ALAYA: Eu me formei em administração. E me formei em sistemas de informação.

 

ADAMUS: Ah, pensei que você está dizendo... Pensei que você tinha se formado em deixar de ser apenas o humano, o humano aborrecido, e sendo agora o... Ah! Pensei...

 

ALAYA: Eu Sou!

 

ADAMUS: Pensei que o “W” [na camiseta dela; na verdade, a camiseta tem o símbolo da Mulher Maravilha, “Wonder Woman”] fosse de “Wise” (Sábia). De “Wise Master” (Mestre Sábio).

 

LINDA: Uou!

 

ALAYA: Sim: “Wise Master”. Às vezes poderia ser: “I wonder why” (Eu me pergunto por quê.) [Risadas] Por quê?!

 

ADAMUS: Por quê? Por quê? Por quê?

 

ALAYA: Eu me pergunto e pergunto e pergunto por quê. Mas, sim, sim.

 

ADAMUS: Ah, você recebeu um diploma humano.

 

ALAYA: Um diploma humano. Eu satisfiz um desejo humano e criei isso sem me endividar. Que tal?

 

ADAMUS: Uou. Uou.

 

ALAYA: Então, eu sinto que realmente...

 

ADAMUS: Meus parabéns.

 

ALAYA: Obrigada. Obrigada.

 

ADAMUS: Mas tenho que fazer a pergunta.

 

ALAYA: Sim?

 

ADAMUS: Quando você vai se formar em Realização?

 

ALAYA: Neste momento.

 

ADAMUS: Eu acho que não.

 

ALAYA: Tudo bem.

 

ADAMUS: Eu acho que não. E esse é realmente o ponto da discussão de hoje – você e sua formação. [Adamus ri.] Vamos todos falar sobre isso.

 

ALAYA: É por isso que eu levantei a questão. Você disse...

 

ADAMUS: Não, vamos falar hoje sobre esse “porquê”, esse “por que não”. É. Eu ouço você dizer, e ouço todos vocês dizerem: “Estou pronta.” Ou pronto, mas...

 

ALAYA: Eu finjo até acontecer.

 

ADAMUS: ... não tenho certeza. Você finge...

 

ALAYA: Eu finjo até que acontece.

 

ADAMUS: Isso eu gosto. Finjam até que acontece.

 

ALAYA: Eu repito até que acontece.

 

ADAMUS: Está tudo bem, porque estamos meio que esmiuçando um pouquinho de cada vez e vamos chegar lá. É por isso que estou satisfeito e é por isso que sou um papai bem orgulhoso, ultimamente, no Clube dos Mestres Ascensos, andando feito um pavão. Oh! Eu realmente incomodo alguns outros. É.

 

LINDA: Posso acreditar. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Nem todos eles. Alguns gostam de mim. [Adamus ri.]

 

ALAYA: Vamos continuar fazendo o que estamos fazendo, pra você poder...

 

ADAMUS: Exatamente.

 

ALAYA: É, pra você poder se sentir orgulhoso de nós.

 

ADAMUS: Eu me sinto!

 

ALAYA: Exatamente.

 

ADAMUS: Eu me sinto! Ótimo.

 

ALAYA: E eu trouxe um bolo de formatura... com pizza. [Alguém grita “yeah”.] Então, tem bolo de formatura pra todo mundo aproveitar hoje.

 

ADAMUS: É um bolo de formatura que é uma pizza? [Algumas risadas]

 

ALAYA: Não. Acho que vai ter pizza depois.

 

ADAMUS: São duas coisas separadas.

 

ALAYA: Isso.

 

ADAMUS: Os humanos, na verdade...

 

ALAYA: Pizza.

 

ADAMUS: Faz tempo desde que andei no planeta, mas os humanos, na verdade, combinam pizza com bolo numa única refeição?

 

ALAYA: Ha-ham. Sim.

 

ADAMUS: Oof! Que tal um pouco...? Você podia fazer linguado com isso e deixar a coisa ainda mais estranha? [Algumas risadas] Eu, eu... Eca! Vejam, na minha última existência, minha noção de refeição era aveia em flocos, mel e nozes.

 

ALAYA: Eu gosto disso. É.

 

ADAMUS: Então, quando ouço os humanos dizendo que vão comer pizza e nem deve ser uma pizza tão boa... Sinto muito, Sandra. Não é uma pizza tão boa assim. Eu senti o cheiro. Wugh!

 

LINDA: Você está falando da pizza?

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

LINDA: Ah, tá. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Eu não comi, mas senti o cheiro. E aí vocês vão combinar isso com que tipo de bolo?

 

ALAYA: Bem, na verdade, eu sei que todo mundo gosta de chocolate aqui.

 

ADAMUS: É verdade.

 

ALAYA: Eu não como chocolate.

 

ADAMUS: Oh.

 

ALAYA: Então, metade do bolo é de chocolate e metade é de limão com recheio de framboesa e cobertura de glacê.

 

ADAMUS: Vocês estão combinando chocolate com limão. [Risadas]

 

ALAYA: Chocolate com limão e framboesa.

 

ADAMUS: O que aconteceu com este planeta desde a minha última existência?

 

ALAYA: Framboesa e açúcar!

 

ADAMUS: Bem, framboesa e chocolate vão bem.

 

ALAYA: E framboesa e limão também.

 

ADAMUS: Na verdade, não. Energeticamente, não combinam.

 

ALAYA: Na verdade, combinam.

 

ADAMUS: Não combinam.

 

ALAYA: Bem, você terá que experimentar.

 

ADAMUS: Não experimento e, repito, sou o Sr. Aveia em Flocos. Então, tá.

 

ALAYA: Eu também gosto de aveia em flocos.

 

ADAMUS: É gostosa!

 

ALAYA: É maravilhosa.

 

ADAMUS: Devíamos jantar um dia desses. Aveia em flocos.

 

ALAYA: Isso! Aveia em flocos.

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

ALAYA: E eu coloco ameixas secas nela, só pra ficar...

 

ADAMUS: Não acho que eu comeria ameixas secas, mas... [Ela gargalha.]

 

ALAYA: Ameixas secas cozidas!

 

ADAMUS: Não, não sou fã de ameixa seca. Não sou fã de ameixa seca.

 

ALAYA: Cresci na terra da ameixa seca. O que posso dizer?

 

ADAMUS: Você, de fato, admite...

 

LINDA: Você disse que gosta de ir ao banheiro!

 

ALAYA: É! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Você, de fato, admite que cresceu na terra da ameixa seca?

 

ALAYA: Cresci. Cresci.

 

ADAMUS: Onde cultivam ameixas secas?

 

ALAYA: Bem, na verdade, cultivam ameixas e as transformam em ameixas secas.

 

ADAMUS: Ah! Então temos um impostor. Um impostor!

 

ALAYA: Em San Jose, na Califórnia. Aqueles três lá atrás, já conversamos muito sobre San Jose. Eu nasci e cresci – terceira geração – em San Jose, Califórnia. E cultivamos ameixas, que viram ameixas secas.

 

ADAMUS: Como uma ameixa ascende para ameixa seca?

 

ALAYA: Secando-a. [Risadas] Seca-se as...

 

ADAMUS: Você é muito rápida pra mim!

 

ALAYA: Você me ensinou ser assim!

 

ADAMUS: Será assim com os humanos?

 

ALAYA: Vamos secá-los!

 

ADAMUS: Bem, talvez eu redefiniria isso um pouco. Então, de um lado, temos a ameixa.

 

ALAYA: Uma ameixa, uma linda ameixa. Ameixa.

 

ADAMUS: Uma linda ameixa. Mas certo dia ela cai da árvore, no chão, bate com a cabeça e fica lá esparramada. E o que ela faz? Ela diz: “Ehhh, quero ser uma ameixa de novo.” E é assim: “De jeito nenhum. Você jamais será uma ameixa.” O que fazer? O que uma ameixa faz? Respira fundo e permite: “Vou me permitir ser uma ameixa seca.”

 

ALAYA: É.

 

ADAMUS: Através do Permitir.

 

ALAYA: Na verdade, elas são colhidas e colocadas nas cremalheiras de secagem ao sol até ficarem secas.

 

ADAMUS: Então, não acontece por conta própria.

 

ALAYA: É. [Risadas] Não acontece por conta própria. [Eles riem.] Não acontece por conta própria. Não. [Ela ri.] Elas são colocadas lá por seres humanos, então, não acontece por conta própria.

 

ADAMUS: Ficam sofrendo ao sol. Típico dos humanos! [Ela ri.]

 

LINDA: Onde você quer chegar?!

 

ADAMUS: Direto no microfone sendo devolvido pra você.

 

ALAYA: Cada conversa que nós temos!

 

ADAMUS: Isso definitivamente tem que ser... acho que vocês dizem “editado”. [Mais risadas] Em outras palavras, cortem fora.

 

ALAYA: Não cortem fora. Foi muito bom.

 

ADAMUS: Humm. Enfim, parabéns pela formatura. Mas agora que o humano se formou, é hora de realmente nos graduarmos. Ótimo. Ótimo.

 

ALAYA: Concordo totalmente com você.

 

ADAMUS: Sim. Mas sua energia mudou muito ao longo dos últimos quatro ou cinco anos. É inacreditável. Me toca bem aqui [sinalizando o coração]. Sim, é. Ótimo. Posso levar uma foto sua hoje à noite ao Clube dos Mestres Ascensos?

 

ALAYA: Claro que pode.

 

ADAMUS: Certo, alguém tem... Ah, Dave! Isso. O Acidente! Como é que não pensei? Venha cá. Não, tenho que levar.

 

ALAYA: Obrigada.

 

ADAMUS: Tenho que levar isso ao Clube. [A plateia faz “aww” para a linda foto.] E posso usar seu chapéu?

 

ALAYA: Claro que sim. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Certo.

 

LINDA: Sua cabeça é grande demais.

 

ALAYA: Eu me graduei com honra.

 

ADAMUS: Adamus com esteroides. [Mais risadas quando ele posa com o chapéu dela de formatura.] Obrigado. E, como ressaltou Linda, eu tenho um cabeção, mas, eh...

 

ALAYA: Viu a arte nele? [O capelo também tem, no topo, o símbolo da mulher maravilha.]

 

ADAMUS: Ah, adorei isso!

 

ALAYA: Minha filha que fez. [Alguém fez “ooh”.]

 

ADAMUS: Oh! Uau. Ótimo. Obrigado. Obrigado pela distração.

 

ALAYA: Não tem de quê.

 

ADAMUS: Voltando à pergunta. Por que essas coisas não funcionam? Esses programas de autoajuda, esses cursos espirituais, as disciplinas são eficazes até certo ponto. Mas por que não funcionam na Realização, ao se chegar à Realização? Sim, meu senhor.

 

DAVID: Bi, bi, bi! Espere um instante. Bi, bi, bi! Ah, me desculpe. Sim. Era...

 

ADAMUS: O caminhão de lixo dando marcha à ré.

 

DAVID: Era o caminhão de lixo.

 

ADAMUS: Eles não entenderam.

 

DAVID: É, eu sei.

 

ADAMUS: Ficaram: “Ããh!”

 

DAVID: Ããh!

 

ADAMUS: O caminhão de lixo. Kuthumi, no mês passado. Certo, ótimo. Como foi esse último mês pra você? Você se livrou de muito lixo?

 

DAVID: Yaah!

 

ADAMUS: Sei, sei. Ótimo. Só estou verificando a sua energia. É. Eh, tem uma coisa aí que precisamos nos livrar hoje.

 

DAVID: É. É pra isso que estamos aqui.

 

ADAMUS: Mas tudo bem. Não é algo grande. Então, por que...? David, você fez alguns desses negócios... gastou alguns dólares com eles.

 

DAVID: Certamente.

 

ADAMUS: Gastou um bocado de tempo.

 

DAVID: Sim.

 

ADAMUS: Por que eles não são eficazes ao se entrar na Realização?

 

DAVID: A maior parte é mental.

 

ADAMUS: Sim.

 

DAVID: Esforço, tentativa...

 

ADAMUS: Sim.

 

DAVID: ... disciplina...

 

ADAMUS: Sim.

 

DAVID: ... e realmente não incluem o ingrediente mais essencial: o Permitir.

 

ADAMUS: Não poderia dizer melhor. David simplesmente resumiu a coisa. Eu ia desenvolver um pouco a coisa, mas não dá. David resumiu tudo que vocês disseram.

 

Primeiro, eles não são seus. Não são seus. E esse é um lembrete muito bom a todos vocês, se vocês exercem algum tipo de cura. Primeiro, se vocês se consideram trabalhadores da energia, curadores, é melhor compreenderem o que é energia antes de continuarem com sua prática. Vocês precisam ser capazes de entender, de definir pra si mesmos o que é energia. Do contrário, vão ficar brincando com algo que é potente e que vai acabar despertando a sedução pelo poder. Então, se forem trabalhadores da energia, se assim vocês se considerarem... não tem nada de errado com isso, mas vocês precisam entender o que é energia.

 

A razão pela qual esses cursos realmente não são eficazes é que eles não são seus. São de outras pessoas. É o Reiki de outra pessoa, é o equilíbrio energético de outra pessoa, é o equilíbrio físico ou mental de outra pessoa.

 

O que vocês aprenderam com os cursos trouxe vocês até este ponto, mas não vai levar vocês para a Realização. É preciso que seja uma coisa sua, e isso é algo muito importante. É um dos pontos principais de hoje. Quando vocês chegam nesta altura, vocês não podem mais contar com ninguém – com o sistema de outra pessoa, com a disciplina de outra pessoa, com a entoação de outras pessoas, com a coisa de fazer “om”, de entrar em tendas de purificação ou o que for –, porque essa pessoa não chegou no ponto em que vocês estão. A pessoa que desenvolveu esse curso não trouxe vocês até este ponto. Então, por que ir à faculdade assistir aulas com alguém que ainda está no sexto ano do fundamental? A energia, a consciência não é sua e não vai mais funcionar.

 

Não há mais compatibilidade com o programa deles. E, como David e alguns de vocês mencionaram, é algo muito mental. É muito, muito mental. É uma disciplina. Vai prender vocês nessa coisa. Inicialmente, é muito bom, e vai movimentar algumas coisas. Mas, depois, vai seduzir vocês, vai fazer com que vocês permaneçam lá – e não apenas pelo dinheiro, mas às vezes sim –, vai fazer com que vocês dependam daquilo. Vocês chegam neste ponto da jornada e desistem de todas essas coisas. Vocês honram essas coisas, abençoam por elas estarem na sua vida, mas percebem que elas não vão levá-los para a Realização.

 

 

Permitindo

 

Tem só uma coisa nesta altura, só uma coisa e é Permitir. Só isso. Permitir pode ser algo muito assustador, porque vocês não vão mais contar com outras pessoas nem com outras coisas.

 

Quando estou aqui em cima nos Shouds ou nos workshops e encontros, eu estou contando uma história. Não estou dizendo a vocês o que fazer. Não estamos desenvolvendo novos sistemas. Às vezes, eu mostro a vocês como as coisas estão estruturadas, eu ajudo a definir coisas que vocês já sabem, mas não sabiam muito bem como colocá-las em palavras. Não há nada em nosso trabalho juntos – no Círculo Carmesim, no trabalho dos Shaumbra, em nada disso – que seja um sistema que tenha que ser seguido. Vocês não têm que começar em determinado ponto e terminar em determinado ponto, passar por diversos níveis nem nada disso. Simplesmente, a esta altura, essas coisas não vão funcionar ou vão, de fato, trabalhar contra vocês.

 

Permitir é... e eu sei que alguns de vocês estão revirando os olhos, eu vi [olhando para a câmera], dizendo: “Ah, vamos falar de Permitir novamente.” Sim, porque é a única coisa e mais importante coisa que vocês podem fazer pra si mesmos agora. Antes, vocês seguiam os outros. Vocês faziam os cursos deles, as aulas. Vocês seguiam os programas de autoajuda deles. Agora, é só com vocês. Vocês, o Mestre e o Eu Sou, permitindo a integração. Não tem a ver com as palavras que eu digo. Não vou dar a vocês uma direção específica com relação às coisas. Só vou ficar repetindo, voltando aqui nos nossos Shouds, dizendo a vocês o que vocês já sabem, onde vocês estão no caminho.

 

Em última análise, daqui pra frente, tudo é apenas sobre Permitir. E é algo muito incrível, porque, pode-se dizer, Permitir está agora no modo de cruzeiro, no modo natural, no piloto automático. Para Permitir, vocês não saem por aí fazendo suas disciplinas diárias. No Permitir, vocês não têm que entrar em dietas estranhas. Não têm que seguir um guru, nem nada disso. São vocês com Vocês e Vocês – vocês mesmos, o humano da experiência, o Mestre da sabedoria, o Eu Sou da Presença – fuuu! – permitindo tudo isso. Chega de estudar, chega de trabalhar, chega de se estressar, chega de makyo. Trata-se apenas de Permitir.

 

Vamos fazer isso um instante. Tem muito entendimento equivocado sobre Permitir. É pra permitir tudo que está aí fora. Não, não. É o Mestre, o humano, o Eu Sou. E, por mais simples que pareça, vejam, muitas pessoas têm medo disso, porque têm medo de si mesmas. Têm medo de que, se elas se abrirem, de repente Satanás vai chegar, ou uma força obscura, alienígenas ou algo assim. Esse é um medo antigo. É um medo religioso. É um medo do eu.

 

Quando elas se preocupam com Permitir, se abrir, derrubar todas as paredes, todas as defesas, elas se preocupam com forças obscuras entrando, mas é realmente com elas mesmas que elas se ficam preocupadas. Digo, em último caso, elas vão culpar algo de fora, uma entidade maléfica externa.

 

Ainda existem Shaumbra – não muitos, mas ainda existem – que insistem que os alienígenas estão colocando sondas anais neles, que estão possuindo seus corpos e que forças obscuras externas estão em volta deles. Não. Não, não, não. Isso raramente acontece. Vejam, toda essa coisa de... esqueci como chamam, Linda; você sabe a palavra. Tipo polt... Não poltergeist.

 

LINDA: Exorcismo.

 

ADAMUS: Exorcismo, possessão demoníaca – 99,999% dos casos não são forças externas. Elas vêm de dentro. São obscuridades internas. É bem mais fácil lidar com elas quando vocês as colocam do lado de fora, quando dizem: “Estou sendo atacado por energias obscuras alienígenas.” Bem mais fácil, porque, então, vocês são a vítima e, então, vocês podem continuar jogando nessa experiência humana, e é uma experiência e tanto. Mas, vocês acabam reconhecendo que é sua própria obscuridade. É o seu próprio eu, esses demônios, esses seres obscuros.

 

Então, quando a pessoa entra no Permitir, há um tremendo sentido de confiança no Eu Sou. Há uma tremenda quantidade de confiança. Mas fica também no ritmo de cruzeiro agora, meio que respirando fundo. Vocês fizeram todo o trabalho duro. Estamos aqui. E agora é só Permitir.

 

Vamos respirar bem fundo e fazer isso. Simplesmente Permitir.

 

Eu vi seus olhos revirarem de novo [olhando para a câmera]. Eu sei que falamos muito de Permitir, mas é o presente mais precioso que vocês podem se dar neste momento. Permitir o Eu, permitir a integração do Mestre e da Presença Eu Sou. Permitir que essa lagarta, que entrou no casulo, agora emerja. É isso. Não acontece com nenhum trabalho duro, exercícios mentais, mantras nem nada disso, a esta altura. Permitindo um processo muito natural. Só isso.

 

Muitos de vocês ensinarão, não necessariamente na frente de um grupo, mas vocês vão compartilhar sua sabedoria com os outros. Talvez de um em um, talvez através de um livro ou uma turma, ou algo assim. Não ensinem disciplinas, sistemas. Não ensinem aquela coisa rígida de nível hierárquico um, nível dois, nível três. No final, isso não vai servir o humano e – um dos desafios da coisa – exerce uma tremenda sedução pelo poder.

 

Nós sabemos agora, vocês sabem que o poder é uma ilusão, mas o poder exerce enorme sedução, mais sedução do que sexo, dinheiro ou essas coisas. Poder. E poder, em última análise, é uma ilusão porque é basicamente dizer: “A energia está fora de mim. Preciso obtê-la em todos esses outros lugares.” É isso realmente que é poder, venha na forma de dinheiro ou de controle sobre outras pessoas. Mas é dizer: “Está tudo fora de mim, portanto, preciso de poder.”

 

Ele não é necessário de modo algum, porque tudo está dentro de vocês. Está tudo lá. Vocês não precisam de qualquer poder e vocês estão aprendendo a ser verdadeiros Mestres da energia. Vocês não precisam que ela venha de outro lugar. E ela, repito, vem do Permitir, e isso é um alívio. É um enorme alívio não ter que obtê-la de outra pessoa, não ter que obtê-la de possessões, de controle nem de trabalho duro. Ela simplesmente está aí. Mas é também um imenso desafio.

 

Vamos respirar bem fundo.

 

[Pausa]

 

 

Permitindo a Abundância

 

Ah! Antes de eu prosseguir. Só me lembrei de uma coisa, um velho negociozinho do nosso último encontro. [Adamus ri e alguém faz “oh oh”.]

 

LINDA: Ah, não!

 

ADAMUS: Oh oh, sim, senhora. Oh oh, bem aqui. Edith! Edith! Eu pedi que você trouxesse algo pra mim, um presentinho pra mim.

 

EDITH: Sim, é verdade, você pediu.

 

ADAMUS: E podemos ter o microfone aqui, por favor. Edith, você prefere ficar nessa cadeira em que você sempre fica? [Algumas risadas] Você me faria um favor? Você me faria um favor?

 

EDITH: Sim.

 

ADAMUS: No mês que vem, sente-se noutra cadeira e não vale a que fica à sua direita. Uma outra cadeira.

 

EDITH: Não. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Tudo bem. Vou provar uma coisa aqui com a nossa conversa e por que as coisas não vão mudar pra você. Tudo bem. Então, cadê meu... [Ela entrega um dinheiro a ele.] Certo. Agora, antes de pegar esse...

 

EDITH: Aqui está sua nota de cem dólares.

 

ADAMUS: Antes de pegá-la, ela é sua?

 

EDITH: Sim, é minha.

 

ADAMUS: No microfone, por favor.

 

EDITH: Sim, é minha!

 

ADAMUS: Venha aqui para a frente. Traga essa nota de cem com você. Posso precisar dela. Eu preparei um lugar bem aí pra você.

 

EDITH: Minha nossa.

 

ADAMUS: Minha nossa. [Algumas risadas] Ah, Edith, você pediu isso.

 

EDITH: Pedi?

 

ADAMUS: Caramba, você pediu.

 

EDITH: Acho que não consigo subir nesta cadeira. [Ela se senta com dificuldade, porque a cadeira do palco é muito alta pra ela.]

 

ADAMUS: Edith, respire fundo e voe. [Mais risadas] Primeiro, fiz ela se sentar noutra cadeira. [A plateia vibra e aplaude.] Nossa!

 

Então, eu pedi que você trouxesse cem dólares pra mim.

 

EDITH: Pediu.

 

ADAMUS: E você trouxe.

 

EDITH: Sim.

 

ADAMUS: É seu? Microfone, por favor.

 

EDITH: Sim, é meu.

 

ADAMUS: Ninguém deu pra você.

 

EDITH: Não.

 

ADAMUS: Veio da usa conta bancária.

 

EDITH: Exatamente.

 

ADAMUS: Certo. E, na verdade, eu preciso de 102 dólares. Você tem mais dois?

 

EDITH: [pensando um pouco e respondendo de modo rabugento, enquanto o encara] Sim. [Risadas]

 

ADAMUS: Fazer o caminho até lá de novo. Vou confiar que você me dará daqui a cinco minutos. Então, os cem dólares são seus.

 

EDITH: Sim.

 

ADAMUS: É a minha comissão.

 

EDITH: Tá.

 

ADAMUS: É. [Alguém pergunta por causa de quê.] Bem, eu fui agente dela, e cobro taxa de agente, por sinal. Dez por cento. É por isso que você me deve 102 dólares.

 

EDITH: Certamente, você tem uma imaginação fértil. [Adamus gargalha.]

 

ADAMUS: Eu lido com a realidade, minha querida. Então, quanto você levantou no seu Programa Festivo da Pobreza e da Pena?

 

EDITH: Mil e vinte dólares.

 

ADAMUS: Você me deve dois dólares a mais, então. Eu fico com 10%. Agora, eu cheguei bem próximo. Eu sabia que ela ia conseguir isso, e eu cheguei muito perto. Errei por dois dólares. Eu disse pra ela trazer cem dólares, porque eu sabia que ela ia levantar... Quanto você levantou? Mil e vinte?

 

EDITH: Foi.

 

ADAMUS: Microfone bem na frente da boca, por favor. [Ela está pegando dois dólares na bolsa dela, que levaram pra ela.] Me dê a carteira toda. [Adamus ri.]

 

EDITH: Não.

 

ADAMUS: Não. Essa é a sua carteira de motorista aí?

 

EDITH: É. [Adamus ri.]

 

ADAMUS: [Ela entrega a ele os dois dólares.] Obrigado. Essa é a minha comissão. Eu ganho comissão por ser o agente dela. E eu sabia que você levantaria cerca de mil dólares antes de sequer você começar. Está satisfeita com esses mil dólares?

 

EDITH: Não.

 

ADAMUS: Por que não?

 

EDITH: Porque eu queria mais.

 

ADAMUS: Você tem que colocar o microfone na frente da boca. Acabamos com essa bolsa aí. Está tudo certo. Alguém leve isso embora. [Pegam a bolsa dela.]

 

EDITH: [sussurrando] Obrigada.

 

ADAMUS: Agora, Edith, veja, você poderia ter facilmente levantado dez dólares, facilmente, e isso serve pra todo mundo. Vem pra vocês. Mas o que você está permitindo? Você quer contar pra todo mundo sobre sua campanha no mês passado, com a qual você sabia que não ficaria satisfeita? Mas eu ganhei 102 dólares. Sobre o que era a sua campanha? Explique.

 

EDITH: Era só que eu estava tentando levantar dinheiro para... Da última vez que fiz isso, levantei bastante, quase sete mil dólares. Foi significativo.

 

ADAMUS: É, mas você tinha contado com...

 

EDITH: Mas eu tinha outras...

 

ADAMUS: ... a morte de um de seus filhos.

 

EDITH: Sim. A perda...

 

ADAMUS: É.

 

EDITH: É. Eu perdi dois filhos, na verdade, para o diabetes.

 

ADAMUS: Sim. E, neste programa mais recente, você ficou dando certas deixas na mídia social.

 

EDITH: Não sei.

 

ADAMUS: Claro, claro, claro. Você estava postando.

 

EDITH: Digo, não posso afirmar isso.

 

ADAMUS: Uma postagem dizendo... o que ela dizia? “Senhoras...”

 

EDITH: Não importa.

 

ADAMUS: Bem, não, não. Está lá. É público. “Senhoras idosas precisam de dinheiro.” Pra pagar o quê? Pagar a causa?

 

[Pausa]

 

Você sabia que isso ia acontecer. Quando você postou, você sabia. Você tentou esconder isso de mim, e é assim. Edith, não faça isso.

 

EDITH: Eu tentei esconder de você?

 

ADAMUS: Tentou. Não faça isso. Postagens por toda a mídia social: “Vítima desesperada...” Essas não foram exatamente suas palavras. [Ela suspira.] Mas: “Vítima desespera precisa da sua energia.” Primeiro, você foi buscar fora de você. Segundo, o desapontamento foi que você poderia ter levantado muito mais. Muito mais, se tivesse escutado o seu agente, eu. [Algumas risadas] Você fez isso com base na condição de idosa. Idosa. Você quer ser madura ou idosa?

 

EDITH: Bem, eu prefiro a palavra “madura”.

 

ADAMUS: Certo, então, vamos começar a usá-la. E, depois, você foi dizer que precisava de dinheiro, porque... Por quê?

 

EDITH: Temos que falar sobre isso?

 

ADAMUS: Certamente.

 

EDITH: Por quê?

 

ADAMUS: Porque você divulgou isso lá.

 

EDITH: Bem...

 

ADAMUS: E porque eu sabia que você faria isso. [Ela suspira.]

 

Edith, nós estamos falando aqui sobre deixar a energia vir até você, e você deixou, mas meio que se colocando como vítima, de um modo que não é bonito, de um modo que... eu quase quero devolver esse dinheiro pra você, porque eu sei que você está pegando de outras pessoas em todo esse programa de “eu sou vítima”. E você não é.

 

Você não vai mudar. Você vai se sentar na mesma cadeira e você vai fazer as mesmas coisas de vítima até você morrer ou até eu irritar você o bastante. [Algumas risadas] E irritar alguns de vocês por aí [olhando para a câmera] que estão: “Ah, pobre Edith. Não pegue no pé da Edith.” Ela sabe disso. Ela sabe o que estamos fazendo aqui. Eu sei o que estamos fazendo aqui. Você não gosta. Eu estou me divertindo. Mas não é assim que a energia vai funcionar pra você. Não é assim que a criação acontece. Você podia ter conseguido dez mil, vinte mil.

 

Edith, você é conhecida no mundo todo. Você é um ícone. Você é. Quantos amigos no Facebook você tem? Mais de dois mil, certo? [Ela concorda com a cabeça.] Certo. É muita gente. Edith é conhecida como um ícone dos Shouds do Círculo Carmesim. Você poderia ter divulgado algo dizendo: “Estou vendendo autógrafo por cem dólares cada.” E você teria conseguido... [Alguém ri muito alto.] Estou falando sério. Você teria, ao menos, cem, talvez duzentos ou trezentos. Você poderia ter feito algo como “Cinco Minutos no Skype com Edith” e as pessoas teriam pago muito dinheiro. Você poderia ter feito um livrinho muito, muito simples, coisa que não é difícil de fazer hoje em dia: “Edithismos” [Risadas] Pequenas e maravilhosas citações da Edith. E as pessoas teriam se oferecido como voluntárias – não por pena, mas pela criação – pra fazer pequenas ilustrações ou imagens e ajudar você com isso. Você teria feito muito dinheiro e nós não estaríamos sentados aqui falando sobre isso. Você não estaria tão passada comigo. Mas você pediu que eu fizesse isso, então...

 

Então, Edith, veja, isso é um exemplo de não deixar a energia servir você. É voltar para a consciência de vítima. E eu não quero ver você passar por isso.

 

EDITH: Não quero passar por isso também.

 

ADAMUS: Por que está, então?

 

EDITH: É uma boa pergunta.

 

ADAMUS: O que você aprendeu com A Vida do Mestre 7, Eu Sou Criação? O que você aprendeu lá?

 

EDITH: Eu não fiz ainda, fiz?

 

ADAMUS: Eu sabia. [Algumas risadas] Certo. Tudo bem. Bom, então, o que você aprendeu com A Vida do Mestre 6, Chega?

 

EDITH: [suspirando] Eu ainda não fiz esse também.

 

ADAMUS: Por que não, Edith? Por que não?

 

EDITH: Eu não vi nenhuma razão pra fazer.

 

ADAMUS: Mas você prefere ficar lançando deixas na mídia social pra obter fundos de solidariedade, quando poderia... Edith, você podia estar nadando no dinheiro, mas você não vai mudar de cadeira. Você não vai mudar. E então você vai continuar fazendo isso. E alguns Shaumbra vão começar a realmente ficar irritados com isso, porque eles estão percebendo que a criação é aberta. Ela flui. A energia trabalha pra você. Você não ter que pedir pra ela [dirigindo-se a alguém na plateia] que faça uma doação por pena, nem pedir pra ela [dirigindo-se a outra pessoa] cinco dólares ou pra ela [outra pessoa] dez. Nem fazer com que algumas pessoas na mídia social fiquem: “Ah, pobre Edith.” Você quer ser essa Edith?

 

EDITH: Não. Não, obrigada.

 

ADAMUS: Ou você quer ser a presidente da Edith Enterprises International. [Alguém faz “uooo” e outras pessoas aplaudem.]

 

EDITH: Sim, prefiro ser a presidente da Edith Enterprises International.

 

ADAMUS: Então, você é o exemplo perfeito aqui. E obrigado por fazer isso por todos nós. Você’é o exemplo perfeito de não deixar a energia servir você, de ir buscar fora, quer seja buscar fora a sabedoria ou buscar fora qualquer outra coisa, dinheiro. Você fica contando com as outras pessoas, e isso é ninharia.

 

EDITH: Ha-ham.

 

ADAMUS: É uma ninharia de dinheiro. E você conseguiu sete mil dólares por solidariedade porque seus filhos morreram.

 

EDITH: Só por um. Só pelo Lon.

 

ADAMUS: Só por um. Tudo bem. E, depois, você conseguiu mil e vinte dólares. Eu tinha calculado uns mil, mas mil e vinte dólares por causa da “senhora idosa está desesperada, precisa pagar sua casa, precisa comer”. E, Edith, é assim que você quer ser? E... olhe naquela câmera ali... Tem Shaumbra do mundo todo aplaudindo, torcendo por você – “Edith! Edith! Edith!” –, querendo que dê certo pra você. Mas você não vai conseguir, obtendo cinco dólares aqui e dez dólares ali. Você vai conseguir fazendo o quê?

 

EDITH: Permitindo.

 

ADAMUS: Isso. E se sentando noutra droga de cadeira. [Algumas risadas] Mudando os padrões, saindo dos velhos padrões, permitindo que a energia sirva você. Mas não sei se você está pronta.

 

EDITH: Bem, em que cadeira você acha que eu devo me sentar? [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Qualquer outra! [Risadas] Existem 59 outras cadeiras. Escolha uma no mês que vem, exceto a que a Joanne está sentada, porque é muito perto da que você já estava. Qualquer outra cadeira.

 

Pra todos vocês, larguem essas velhas maneiras. Se não estiver dando certo, se estirem presos... se você tiver que sair pra pedir dinheiro porque é velha... Você não é velha! [Ela ri.]

 

Edith, estamos sentados bem aqui e eu estou vendo dois cenários potenciais. Ou você vai morrer daqui a mais ou menos dois anos e sete meses, se não mudar de cadeira... [Alguém ri.] E isso é uma metáfora. Ou, Edith, você pode facilmente permanecer neste planeta por outros 30, 35 anos. [Ela faz cara de insatisfeita.] Com alegria. [Risadas] Com alegria e abund... [Adamus gargalha com a cara que ela continua fazendo.] Tudo bem, acabou de reduzir pra dois anos e quatro meses. [Mais risadas]. Está caindo rapidamente! Com alegria, Edith, com alegria, sensualidade e... [Edith faz outra cara de desagrado; mais risadas.] Tudo bem, tudo bem, e dinheiro, muito dinheiro. Muito dinheiro. [Ela concorda com a cabeça.] Certo, isso ela aprovou.

 

E eu sei que a coisa é que você não necessariamente quer viver desse jeito, mas você não sabe como sair da armadilha. Você não sabe como sair dessa... Você não sabe como investigar os potenciais. Você não fez “Eu Sou Criação”. Você não fez A Vida do Mestre, Chega, porque você não tem dinheiro. Você não quer pagar por isso, e você está usando isso como desculpa, enquanto poderia simplesmente pedir. Podia dizer: “Querido Círculo Carmesim, será que podem me fazer um empréstimo que pagarei depois que me tornar uma grande criadora?” Mas você não está disposta a sair dessa caixinha, ou da sua cadeira.

 

Você poderia ter uma vida abundante e uma vida boa. E, quando digo “Edith”, estou falando com muitos de vocês. E estamos falando aqui sobre deixar a energia servir você, e a iluminação e a Realização. Mas, às vezes, eu me pergunto se isso é um hobby ou um jogo.

 

EDITH: Nenhum dos dois.

 

ADAMUS: Nenhum dos dois. O que é, então?

 

EDITH: É só um desejo verdadeiro do meu coração de ser uma criadora. Eu adoro o Círculo Carmesim. Eu venho aqui desde...

 

ADAMUS: Claro.

 

EDITH: ... 1999, e...

 

ADAMUS: Você gosta de pizza.

 

EDITH: Tudo bem. [Risadas]

 

ADAMUS: Veja, faz parte da própria palavra... Linda, escreva isso no seu quadro mágico aí. Dentro da palavra “create” (criar) está “eat” (comer).

 

EDITH: É o quê?

 

ADAMUS: Eat.

 

EDITH: Eat?

 

ADAMUS: Linda, escreva a palavra. Olhe na tela como ela escreve.

 

LINDA: Ah, você quer... Desculpe. Você quer “create”?

 

ADAMUS: Ha-ham.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Talvez tenhamos que recorrer ao quadro branco.

 

LINDA: Não, não, não. Não, não.

 

ADAMUS: Então, pense. A palavra “create”... Muitas pessoas dizem: “Não consigo, porque passo todo o tempo no meu trabalho só pra poder comer.” Mas, vejam, quando vocês são criadores, vocês comem. Está na própria palavra “create”. C-r, e-a-t – eat –, e. [Edith está rindo.] Não é preciso se preocupar com comer. Faz parte da criação. Não é preciso se preocupar com o básico. Eu sei que você adora o Círculo Carmesim, e eu sei que, neste momento, você está muito zangada comigo, e eu fico muito satisfeito com isso.

 

EDITH: Não estou zangada com você.

 

ADAMUS: Então, são eles lá fora [apontando para a câmera] que estão? Porque tem alguém irritado comigo no momento.

 

EDITH: Eu não fico zangada com ninguém.

 

ADAMUS: Certo.

 

EDITH: Por que eu ficaria irritada com você?

 

ADAMUS: Porque estou deixando você numa posição difícil.

 

EDITH: Eu não ligo. [Risadas]

 

ADAMUS: Edith, é um jogo, um hobby ou é de verdade?

 

EDITH: É de verdade.

 

ADAMUS: Sente-se numa cadeira diferente. E chega de ficar mendigando on-line. Chega de mendigar. Eu quero você criando. Você é minha garota propaganda aqui. Lembre-se, nós tínhamos outra antes – a Kathleen. Ela não vem mais. [Algumas risadas] Então, eu perdi aquela garota propaganda! Desculpe, Kathleen. Eu sei que você está aí, mas...

 

EDITH: Ela está. Eu a vi noutro dia, numa foto linda.

 

ADAMUS: Ela é uma pessoa muito querida. Mas você é a minha nova garota propaganda. E tudo se trata de deixar de mendigar e passar a criar, de deixar de tentar obter a solidariedade e a energia de outras pessoas. Esse é um dinheiro desprezível que você conseguiu. É. Sinto muito por aqueles que doaram. Vocês fizeram isso pelas razões erradas. Não pra tornar a Edith uma criadora, mas pra permitir que ela continuasse no velho caminho, e isso precisa chegar ao fim, Edith. É. Certo. Então, no mês que vem, não venha, a menos que troque de cadeira. Tudo bem?

 

EDITH: Por que diabos você se importa com a cadeira em que eu me sento?

 

ADAMUS: É uma metáfora. É um modelo. Se você não estiver disposta a fazer algumas mudanças, as mudanças não ocorrerão. Elas não ocorrerão. Por que você insiste em ficar na mesma cadeira?

 

EDITH: Porque eu gosto dela.

 

ADAMUS: Por quê? [A plateia faz “ohhh” quando Linda pega a cadeira da Edith e leva para o fundo da sala.] Por que você gosta dela? Por que gosta dela?

 

EDITH: Posso ver tudo e ouvir tudo muito bem e claramente.

 

ADAMUS: Tem um lugar bom bem aqui na frente.

 

EDITH: Bem, outras pessoas ficam aí.

 

ADAMUS: Não quando você chega aqui. [Risadas quando levantam oferecendo uma cadeira pra ela.] Edith, você chega aqui duas horas antes de começarmos pra ter certeza de que sua cadeira estará disponível.

 

EDITH: Não, eu não chego cedo por esse motivo. Joanne tem que estar aqui pra fazer o café, então, nós viemos de carro juntas, e eu gosto de parar pelo caminho, e ainda dá pra ela chegar e fazer o café pra você!

 

ADAMUS: Agora ela está ficando irritada! [Adamus ri.] Que droga!

 

EDITH: Bom, essa é a verdade.

 

ADAMUS: Eu sei. Mas essa não é a questão, Edith. Edith, trata-se de fazer algumas mudanças. Você gostaria de deixar de ser uma pedinte e se tornar uma criadora?

 

EDITH: Sim, é claro.

 

ADAMUS: Está disposta a me aturar forçando a sua barra?

 

EDITH: Suponho que sim. [Adamus ri.]

 

ADAMUS: Está disposta a ficar neste planeta por mais, digamos, 20 anos? [Ela suspira e pensa.] Com abundância? Vamos sair do velho costume humano aqui.

 

Veja, meu problema é que o Mestre do Eu quer muito chegar, transmitir essa sabedoria, e você não está disposta a sair do lugar. Você não está disposta a mudar: “Vou ser a Edith, e não vou mudar, mas quero que tudo mude.” E, então, ficamos meio presos aqui. Eu tenho o seu Mestre me perturbando pra deixar você zangada o suficiente pra fazer alguma coisa.

 

EDITH: Mas eu estou disposta a mudar.

 

ADAMUS: Eu não vejo isso, Edith. Então, mude de cadeira. Vamos começar com isso.

 

EDITH: Tudo bem!

 

ADAMUS: Certo. Está bem. Respire bem fundo, Edith.

 

EDITH: Acho que isso que vocês está fazendo é bulling. [Risadas]

 

ADAMUS: Eu sou terrível no bulling! Foi por isso que você me contratou. É por isso que você me deu 102 dólares, pra fazer bulling.

 

Então, Edith, você é um ícone, e muitas pessoas veem a Edith dentro de si próprias. Há muito amor, mas, ainda assim, há um certo medo de mudanças. Há muita compaixão por estar aqui com os Shaumbra, mas, ainda assim, está chegando a hora da Realização. É hora de... Chega de ficar pedindo por aí. É hora de criar. É hora de permitir. Não quero ver você falando essas coisas na mídia social. Não quero que ninguém dê a ela dez centavos mais, porque ela vai manifestar isso ela mesma. Certo?

 

EDITH: Certo.

 

ADAMUS: Você poderia ter conseguido muito mais dinheiro. Da próxima vez, me consulte ou consulte o Mestre. É muito fácil. O seu bem é a Edith, o nome Edith. Você deveria registrar a marca – Edith –, porque tem muito significado para os Shaumbra. Se você tivesse feito sessões de Skype de cinco minutos, só pelo prazer de falar com a Edith que se senta aqui com o Adamus, as pessoas teriam pago, não sei... quanto vocês teriam pago pra...? [Alguém grita: “Quinhentos dólares.”] Quinhentos dólares uma sessão. Está vendo? Olhe, Edith! Está vendo? [Algumas risadas]

 

EDITH: [rindo] Quem disse isso?! [Mais risadas]

 

ADAMUS: Então, Edith, se for fazer alguma coisa, leve em conta seus bens. Leve em conta: “A energia agora trabalha pra mim.” Permita, num nível que vai além do nível da cadeira da Edith, vamos chamar assim, da limitação da Edith. Abra-se, permita. Está tudo aí. Quinhentos... você poderia ter recebido, não sei, só nesta sala, você poderia ter recebido cinco mil, e a minha comissão, quinhentos. Estaríamos muito bem. Obrigado, Edith.

 

EDITH: Obrigada.

 

ADAMUS: Uma última palavra para os Shaumbra que estão assistindo pelo mundo? Alguns estão aplaudindo, vibrando por você; outros estão: “Ah, minha nossa.”

 

EDITH: Eu adoro todos vocês e desejo o melhor pra vocês. Bênçãos com carinho a todos.

 

ADAMUS: Ótimo. Obrigado, Edith.

 

EDITH: Não tem de quê.

 

ADAMUS: Obrigado. [Aplausos da plateia] E, Edith, como prêmio por você estar aqui no palco, eu vou abrir mão da minha comissão. Vou devolvê-la pra você. Então, eram cento e dois dólares.

 

EDITH: Ah, obrigada.

 

ADAMUS: E então veja como a energia trabalha pra você, se você permitir. [Ele dá mais dinheiro a ela.] Você simplesmente dobrou seu dinheiro, quase. Cauldre fica devendo quatro contos pra você, mas você dobrou seu dinheiro! Veja como é fácil. Vem pra você. Você fez mais aqui em... quanto tempo levou esta coisa aborrecida? Dez minutos? Quinze minutos? [Algumas risadas] Você fez mais aqui do que em todo aquele trabalho que você fez na mídia social. Respire fundo e permita que a energia sirva você. Não trabalhe mais pra isso. Permita que ela sirva você.

 

EDITH: Está bem.

 

ADAMUS: E sente-se na droga de outra cadeira no mês que vem. [Risadas e alguns aplausos]

 

EDITH: Acho que vou sentar noutra agora, porque alguém levou minha cadeira.

 

ADAMUS: Eu não fiz isso. Eu não levei embora a cadeira da Edith. Vocês viram. Está na gravação. Eu não fiz isso. Então, obrigado, Edith. Onde ela vai sentar? Oh! Que cavalheiro! [Alguém cede o lugar pra ela.] Não, ela quer lá atrás! [Adamus ri.] Ótimo.

 

Vamos respirar fundo. Tivemos que fazer isso. E, Edith, obrigado por colaborar, mesmo que tenha ficado irritada comigo.

 

Temos algumas coisas... e isso nos leva a um ponto importante. Espero que isso faça sentido daqui a pouco. No quadro, por favor. Vou tratar de quatro etapas. Não são coisas extremamente definidas, mas ajudarão vocês a entenderem.

 

Primeiro, vocês passam... [Risadas, quando um rapaz traz uma cadeira e se senta onde Edith costumava se sentar.] Oh! O novo Edith! O novo Edith! Olha, sua camisa meio que combina. [Mais risadas] Não sei, esse padrão xadrez. [O rapaz está com uma camisa xadrez vermelha e a Edith está com uma camisa xadrez rosa.] Não sei. Então, eu tenho que lhe fazer uma pergunta. Como anda a sua abundância?

 

LINDA: Uou! Uou! [Mais risadas quando Linda corre com o microfone, tropeça nos degraus, empurrando Adamus, que faz uma cara engraçada.] Caí do degrau!

 

RAPAZ SHAUMBRA: Minha abundância está excelente.

 

ADAMUS: Não é a Edith. Ótimo. [Mais risadas]

 

RAPAZ SHAUMBRA: Sinto muito.

 

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Imaginei se essa cadeira tinha algum efeito magnético gravitacional e... Certo. Fiu! Bom saber.

 

 

O Chamado

 

Então, quatro etapas. Primeiro, o chamado. O chamado, escreva no quadro. Vocês todos passaram por isso. Vocês sabem o que é o chamado. Vocês estão cheios e cansados da vida. Sabem que algo tem que mudar. Tem essa voz quase assombrada e incômoda dentro de vocês que vocês tentam ignorar, mas a voz fica dizendo: “Está na hora. Está na hora. Está na hora.” E vocês tentam evitá-la. Vocês tentam focar sua vida, fumam muita maconha e bebem muito vinho, mas aquele “está na hora” ainda fica lá. Isso é antes do despertar e, às vezes, de fato, pode levar várias existências, mas, normalmente, dura talvez uns três, quatro, cinco anos, dependendo de onde vocês estão na sua vida. Mas é o chamado.

 

 

O Despertar

 

Vocês saem daí e entram no despertar. Despertar é o número dois. E o despertar, oh! Vou precisar de você com o microfone. Depois você escreve isso. O despertar. Lembram do despertar de vocês? Para alguns foi bum!, aconteceu de repente. Para outros, vocês meio que deslizaram em sua direção. Mas lembram da euforia, daquela inocência do despertar? Vocês, de repente, percebem: “Tem algo mais por aí. Existe mais coisa na vida do que isto.”

 

Aumentem as luzes. Linda com o microfone. Contem-me bem rapidamente sobre o seu despertar. Quero dizer, bem, foi divertido? Foi uma felicidade? Como foi? Aconteceu como um relâmpago? Ou...

 

MOSHE: Sim, eu diria que aconteceu, que aconteceu bem rapidamente, quando começou. É.

 

ADAMUS: Como era no início?

 

MOSHE: Empolgante.

 

ADAMUS: É.

 

MOSHE: Empolgante. Todas as respostas. É.

 

ADAMUS: E você sentiu como se quisesse sair correndo e contar pra todo mundo sobre isso?

 

MOSHE: Sim.

 

ADAMUS: Sim, é.

 

MOSHE: Sim. Encontrei um programa novo. Encontrei uma disciplina nova, uma coisa nova a ser feita pra melhorar tudo, pra ter um sono melhor, tudo melhor.

 

ADAMUS: Sexo melhor, sono melhor, é. E ficaram muito impressionados com tudo isso. [Moshe dá de ombros e diz que não com a cabeça.] Não mesmo. [Adamus ri.] Não. Tipo: “Woo, woo, woo!” [como se fosse maluco] E quanto tempo durou o que eu chamo de euforia inicial, essa inocência do despertar?

 

MOSHE: Tipo uns dois anos, um ano.

 

ADAMUS: Dois anos. Muito bom.

 

MOSHE: Algo em torno disso. Dois anos.

 

ADAMUS: Meio que ficou andando nas nuvens por dois anos.

 

MOSHE: É. E eu permiti algumas mudanças na minha vida nessa época.

 

ADAMUS: Claro.

 

MOSHE: Veja, nem tudo era ficção. Mas, sim, depois de dois anos, as coisas começaram a desmoronar.

 

ADAMUS: Ótimo, ótimo. É. Ah, e é um padrão muito comum – as coisas começarem a desmoronar. Mas, ótimo, obrigado. Boa resposta. Próximo. Então, o despertar, como foi? Estão lembrados? Sim? O seu despertar.

 

MULHER SHAUMBRA: [rindo] Eu estava tentando me lembrar do meu despertar.

 

ADAMUS: Aconteceu num instante ou...?

 

MULHER SHAUMBRA: Acho que, de certa forma, sim. Eu tinha um antigo namorado que chorava porque não sabia que caminho seguir.

 

ADAMUS: Oh.

 

MULHER SHAUMBRA: E eu disse: “Existem muitos caminhos. Não tem só um caminho certo.” E eu acho – eu não sabia de onde isso veio –, eu achei que tinha sido meio sábio da minha parte. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Talvez dos seus guias espirituais ou algo assim, veja bem.

 

MULHER SHAUMBRA: Algo assim, é.

 

ADAMUS: É, uau! Uau.

 

MULHER SHAUMBRA: Digo, veja, é uma coisa meio boba agora. Mas, é, eu acho que foi quando eu pensei: “Ah, veja, é, eu posso... eu sei algumas coisas que eu não sabia que eu sabia.”

 

ADAMUS: E quanto tempo durou essa inocência do despertar? Um mês, um ano, ou o quê?

 

MULHER SHAUMBRA: Hum. [Ela suspira.] Provavelmente... Talvez ainda esteja acontecendo.

 

ADAMUS: Ah.

 

MULHER SHAUMBRA: Acho eu.

 

ADAMUS: Você não passou pela perda de tudo, pela vida virando um inferno?

 

MULHER SHAUMBRA: Sim, oh, oh! Bem, sim. Não, digo, eu fiz...

 

ADAMUS: Porque você teria que esperar por isso. [Risadas]

 

MULHER SHAUMBRA: Não, eu... Não, tudo bem. Então, eu passei por muitos altos e baixos. Digo, nós todos...

 

ADAMUS: Claro.

 

MULHER SHAUMBRA: Cheguei num ponto em que eu penso: “Ah, é isso. Consegui.”

 

ADAMUS: Certo.

 

MULHER SHAUMBRA: E, então, é como...

 

ADAMUS: Bum!

 

MULHER SHAUMBRA: ... o rapaz ali disse.

 

ADAMUS: Por que isso acontece? Por quê?

 

MULHER SHAUMBRA: Bem, é a próxima...

 

ADAMUS: Altos e baixos e, veja, de repente, um dia, você se sente assim: “Ah, alcancei a iluminação.” E, no dia seguinte, o caminhão de lixo chega e...

 

MULHER SHAUMBRA: É, ou seis meses depois.

 

ADAMUS: Sim, é. É.

 

MULHER SHAUMBRA: É.

 

ADAMUS: Por que isso acontece?

 

MULHER SHAUMBRA: Eu acho... hum... eu ia dizer a palavra “nível”. Acho que há um outro nível, mas talvez isso seja makyo, então... [Eles riem.]

 

ADAMUS: Quem está falando aqui? Mestre? Humano? Mestre? Humano? Conflito. É. Digo, só respire fundo, Máster. Por que isso acontece?

 

MULHER SHAUMBRA: Por que passamos pelos altos e baixos?

 

ADAMUS: Isso, é.

 

MULHER SHAUMBRA: Porque estamos viciados pelos baixos.

 

ADAMUS: Boa resposta. Gostei.

 

MULHER SHAUMBRA: Porque é o que eu conheço. É o padrão.

 

ADAMUS: Drama, experiência e todo o resto.

 

MULHER SHAUMBRA: Ha-ham. Bem, e temos que ter os baixos, assim acreditamos, pra podermos ter os altos novamente.

 

ADAMUS: Será que aqueles que vierem depois de vocês terão esses altos e baixos, e mais altos e baixos?

 

MULHER SHAUMBRA: Bem, não, espero que não. Mas podem ter um pouco.

 

ADAMUS: Talvez, secretamente, a gente queira que eles tenham um pouquinho disso. [Algumas risadas] Não muito, mas só um pouquinho, porque, do contrário, eles realmente não terão conquistado suas asas.

 

MULHER SHAUMBRA: Certo.

 

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Mais uma pessoa. Esse despertar, esse período de inocência. Essa época de... Sim?

 

SART: Merda! [Isso está escrito na camiseta do Sart.]

 

ADAMUS: Essa época de merda. [Risadas] Então, seu despertar, essa parte alegre, inocente, como aconteceu?

 

SART: Numa sala cheia de gente. E, num instante, aconteceu na frente da sala. Então, foi impressionante. Isso durou anos. Agora, o desgraçado do caminhão de lixo fica vindo dia sim, dia não. [Mais risadas] Bem, às vezes.

 

ADAMUS: Às vezes. É, é.

 

SART: É. Às vezes. São os altos e baixos.

 

ADAMUS: É, vejam, essa é a verdadeira história dos Shaumbra de qualquer lugar do mundo. Vocês alcançam o despertar... Obrigado [Sart]. Vocês alcançam o despertar. Vou chamar isso de “o novo dia”. O novo dia. Escreva isso abaixo de “despertar”. Ah! De repente, vocês percebem que há muito mais coisa. É um novo dia. Tudo parece doce. É assim: “Ah! Que euforia!” E dura, não sei, às vezes três ou quatro meses, às vezes alguns anos, até que tudo vire uma noite escura.

 

 

A Noite Escura

 

Escreva isso como número três – a noite escura. Vocês começam a vivenciar a noite escura e a se questionar, a duvidar de si mesmos: “O que aconteceu com o despertar? O que aconteceu com essa inocência, essa ingenuidade, essa alegria?”

 

Agora vocês entraram na noite escura. Agora vocês estão lidando com os demônios dentro de vocês. E, como eu disse antes, eles não estão do lado de fora. Esses demônios vêm de dentro. E agora vocês estão lidando com eles: “Por quê? Ah, por quê? Ah, por que as noites escuras?” Enquanto entram nesta Realização. E vocês se perguntam: “Será que isso é mesmo real? Será que estou inventando isso?” Vocês começam a pensar: “Ah, se eu pudesse ter meus dias de despertar de volta...” Não dá. Eles se foram. Vocês estão agora nas noites escuras.

 

Esses demônios surgem e fazem vocês se perguntarem: “Isto é real?” Será que vocês são os doidos que todo mundo diz que vocês são? [Risadas] Uma bruxa maluca, um perturbado total, e talvez vocês sejam... talvez vocês sejam uns malditos delirantes. Talvez vocês estejam ficando loucos. E talvez vocês devessem mesmo falar com um médico. [Mais risadas] Coisa que vêm recomendando faz tempo. [Adamus suspira.] Por que as noites escuras? [Várias pessoas suspiram de forma audível.] Oh! [Adamus ri.] Por que as noites escuras? E as luzes da plateia diminuem. [Mais risadas] Eu ainda estou na luz. Sinto por vocês, mas...

 

Bem, vocês tinham muitas coisas enterradas lá no fundo e elas vieram à tona. Vocês não podem levá-las para a Realização. Não dá pra levarem toda a merda de vocês para a Realização. É por isso que o Kuthumi está chegando com um caminhão de lixo pra ajudar a recolher isso tudo. Vocês simplesmente não conseguem. Um ser indigno não pode entrar na Realização.

 

Tem um dragão na porta que vai garantir que vocês não entrem. É sobre isso o Threshold (Limiar). Há um dragão na porta que garante que vocês não levem seus troços para a Realização encarnada. É uma bênção. Não é uma maldição. Vai parecer que é uma maldição, às vezes, mas é, de fato, uma bênção.

 

Vocês enlouqueceriam se tentassem, se forçassem o caminho – se tentassem forçar o caminho – para a iluminação enquanto ainda têm questões de indignidade. Vocês enlouqueceriam. Alguns já tentaram isso. Tentaram batalhar com esse dragão na porta. Tentaram forçar a entrada. E alguns fizeram isso por meios não naturais – drogas, e algumas dessas cerimônias, de cerimônias extremas. Tentaram ludibriar o dragão que fica na porta e acabaram ficando muito desequilibrados mentalmente, porque, se uma pessoa é indigna – se sente indigna – e tenta entrar na iluminação – bum! –, tudo vem a baixo.

 

A noite escura tem os seguintes objetivos: instalar-se e encontrar toda essa porcaria, aqueles sentimentos de indignidade que estão em diversas camadas e níveis.

 

Essas coisas vêm de vidas passadas, vêm desta existência. E vocês podem dizer a si mesmos, o dia todo, olhando no espelho: “Eu sou uma boa pessoa. Eu me adoro.” Mas vocês não acreditam realmente nisso. É uma espécie de makyo. É como tentar decorar o bolo com merda. Que bela imagem! Ah, sinto muito por isso. Ah! Me desculpe, por causa do bolo que você trouxe. [Algumas risadas] Eu não devia ter mencionado isso.

 

ALAYA: É de chocolate mesmo.

 

ADAMUS: É de chocolate mesmo! [Adamus gargalha.] Está certo.

 

Tem um outro componente importante da noite escura que contribui muito bem com tudo que estamos fazendo neste momento. Estamos falando muito sobre como a energia serve vocês. A energia. É onde estamos neste momento, permitindo que a energia sirva vocês. É a vida com facilidades. Edith, é você aí atrás? Ah, estou vendo você! É. É a vida com facilidades, permitindo que a energia sirva vocês.

 

Mas muitos de vocês não acham que são dignos. Eu ouço as palavras. Vocês dizem: “Sim, estou pronto para a Realização. Sim, estou pronto pra deixar que a energia me sirva.” Mas eu vi isso neste mês que passou, porque estamos realmente expandindo agora ao permitir que a energia sirva vocês, e há muito sentimento de indignidade. Vocês estão colocando um dedinho na água dessa piscina de energia, mas vocês não se permitem mergulhar dentro dela.

 

É um monstro em si. É uma questão imensa. Então, eu digo que a física... a verdadeira física é: Existe a consciência, o Eu Sou; a paixão do Eu Sou cria energia; a energia está aqui pra servir vocês. Isso tudo soa maravilhoso, mas, quando bate a realidade, será que vocês estão realmente prontos pra deixar que a energia sirva vocês? Ou será que vocês vão ficar dependendo de coisas externas? Vocês vão chamar isso de “eu deixo a energia me servir”, dizer certas coisas na mídia social? Edith? Sinto muito, mas paguei a você um dinheiro pra dizer isso. Vocês vão chamar isso de “deixar a energia me servir”? Pois não é. Isso é continuar a buscar do lado de fora.

 

Há muita energia bem aqui, pronta pra servir vocês, mas, se vocês não se sentirem merecedores, dignos, vocês vão bloqueá-la. Vocês vão bloqueá-la. Vocês vão pará-la. Se vocês acharem que vão ser seduzidos pelo poder, pelo dinheiro, pelo controle sobre os outros. Vocês têm essa riqueza de energia bem aqui, neste momento. Mas o que estou observando é esse fenômeno na terra dos Shaumbra, com algumas exceções, é claro. Mas estou observando esse fenômeno de vocês dando as costas pra isso, de vocês esperando, de vocês não aplicando isso, de vocês dizendo as palavras, mas dizendo as palavras como um mantra, sem acreditarem que estão prontos. E esse foi o motivo pelo qual meu mês foi difícil. Eu observei como está isso aqui, agora, mas vocês estão se perguntando: “Será que sou merecedor? Será que vou abusar dessa coisa? Será que vou ser sugado novamente para as maneiras humanas?” Vocês se refrearam, vocês se impediram de manter um fluxo de energia que, na verdade, é muito natural.

 

 

Maturidade Espiritual

 

Está tudo aqui, Edith e todos vocês. Está tudo aqui, mas trata-se de vocês agora compreenderem que vocês têm maturidade espiritual. Maturidade espiritual é quando vocês percebem toda essa coisa do humano na experiência, sem julgamento, e do Mestre sendo a sabedoria, e do Eu Sou agora vindo ficar junto de vocês. Maturidade espiritual é quando vocês percebem o que é realmente energia e de onde ela vem. Bem daqui [sinalizando o coração].

 

Maturidade espiritual é Permitir.

 

Maturidade espiritual é, primeiro, ser um criador e, vejam, se vocês escutarem Eu Sou Criação e não ficarem só pensando que vocês já sabiam dessa droga... se vocês escutassem isso e entendessem que é muito simples... Se não puderem pagar, arranjem um jeito de fazer isso. A verdadeira criação é a alegria. E agora é a alegria do humano, do Mestre e do Eu Sou, todos presentes bem aqui. É a radiância dessa alegria sem qualquer agenda ou planejamento, sem definir a coisa, sem limitar a coisa. Apenas a expressão aberta, a radiância dessa alegria. É isso. Isso é criação. Só isso.

 

Imaturidade é dizer: “Bem, o que eu criei? Qual foi o tamanho? Onde está? Como vou me beneficiar?” Isso é imaturidade. A verdadeira maturidade espiritual é: “Eu crio. Tudo de uma vez. Eu crio. E, então, entro nessa experiência. Eu entro nessa criação e permito que ela seja o que for, porque é a minha criação. Não é a criação de outros. É a minha energia que está chegando agora pra me servir dentro da minha criação.” Isso é maturidade espiritual. Sem definir a criação. Sem dizer em que dia ela tem que vir ou o tamanho dela, ou quanto dinheiro nem nada disso, que tipo de carro ela vai trazer. Isso é imaturidade espiritual. Isso é ingenuidade. É por isso que muitos de vocês se seguraram neste mês que passou, sem deixar a energia verdadeiramente servi-los.

 

Vocês se perguntaram se entrariam nesse jogo. Vocês se perguntaram se seriam imaturos espiritualmente e fariam as coisas que talvez o humano já tivesse feito, dizendo: “Tudo bem, eu sou um criador. Vou criar dinheiro novo, carro novo, trabalho novo, um corpo físico melhor, uma mente melhor.” Liberem isso. Respirem fundo em sua maturidade espiritual. Vocês não vão voltar para essas velhas coisas.

 

Não tenham medo de si mesmos agora, qualquer um de vocês.  Vocês têm a sabedoria do Mestre, a presença do Eu Sou e a beleza da experiência do humano. Temam não deixar a energia servi-los.

 

Eu sei que muitos de vocês se detiveram aí, quase resistiram a isso. Vocês deixaram acontecer uma coisa mental, mas não uma coisa viva, porque vocês não sabiam se eram merecedores. Vocês não sabiam se essa coisa iria segurá-los novamente ou corrompê-los. Vamos acabar com isso agora mesmo. Neste momento.

 

Vocês são. Vocês não estariam aqui se não tivessem maturidade espiritual. E não resta realmente mais nada a aprender. Agora, trata-se de estar em sua criação. Não resta mesmo mais nada a aprender.

 

Vamos respirar fundo e reunir tudo isso com a transformação de consciência de um merabh.

 

 

O Verdadeiro Permitir – Merabh

 

Levou um tempo pra chegar aqui, hoje, a este ponto. E lembrem-se também, se puderem sentir, o que estamos fazendo aqui é compor uma história, a história da Realização. Lembrem-se, muito do que vocês estão aprendendo e fazendo, os outros irão aprender. Eles farão do jeito deles, mas terão uma certa sabedoria que vem bem daqui, de todos vocês.

 

[A música começa.]

 

Este mês... neste mês que passou, vi ótimos encontros de Shaumbra, mas também ficou bem óbvio pra mim que muitos de vocês estavam segurando suas criações, estavam evitando permitir que a energia servisse vocês. E eu tinha que perguntar: por quê? Por quê?

 

É uma enorme beleza, meus amigos, uma imensa transformação, quando a energia passa a servir vocês e vocês percebem que não têm que manipular nada. É uma enorme beleza quando vocês percebem, quando vocês olham, vocês andam pela natureza, e percebem que a energia está servindo vocês. Não pensem em termos do que ela está fazendo pela sua biologia nem pelo que está fazendo pela sua carteira de dinheiro. Deem uma andada pela natureza entre hoje e nosso próximo encontro, e percebam como a natureza está servindo vocês, como vocês estão caminhando em sua própria criação, como vocês estão conscientes e percebendo as coisas.

 

[Pausa]

 

Nós meio que atingimos um ponto crítico no mês passado. Estamos todos empolgados e felizes. “A energia vai me servir.” E, então, bum!

 

Eu tinha que perguntar por quê. Na verdade, eu tive diversos encontros maravilhosos com Kuthumi, Metatron. Sim, eu trouxe um pouco de Metatron este mês. Kuthumi, Metatron, Tobias, alguns dos outros queridos Mestres Ascensos. Por que eles ouvem as palavras “permitam que a energia sirva vocês”, mas não fazem isso? Por quê?

 

Merecimento. “Será que estou realmente pronto?”

 

Toda essa coisa com as noites escuras. Vejam, as noites escuras que estão listadas aqui no quadro... a noite escura, vocês sabem o que ela é realmente? São vocês se perguntando: “Será que estou realmente pronto?” É isso que ela é.

 

É por isso que ela se apresenta como esses momentos de tormenta, esses momentos medonhos, quando vocês se sentem sendo destroçados. São vocês se testando: “Será que estou realmente pronto? Será que sou realmente maduro espiritualmente? Será que preciso continuar andando até chegar mais à frente no caminho e continuar me esforçar, ou sou mesmo maduro? Eu sou maduro espiritualmente?”

 

Vocês, tentando descobrir se estão realmente prontos. E vocês se atacam constantemente, com as noites escuras.

 

Vocês se perguntam de onde elas vêm. Vocês se perguntam por que acontecem. Vocês se perguntam por que num momento estão bem e, no momento seguinte, estão mal. São vocês se questionando: “Será que estou pronto? Sou merecedor?” São vocês, se testando ao máximo. E isso tem que acabar.

 

São como... as noites escuras são como, heh, engenheiros. Continuam trabalhando a coisa, e trabalhando e trabalhando. E chega um ponto... prendam os engenheiros no armário e sigam em frente.

 

É a questão aqui, meus caros amigos. Parem de ficar se testando. É o que todos vocês estão fazendo e é por isso que, este mês, as energias não trabalharam muito bem pra vocês. Ah, sim, vocês disseram com a boca, mas não estava na vida de vocês. Vocês pensaram sobre isso, mas não viveram isso.

 

Parem de se testar agora mesmo. É uma coisa do tipo “ou faz ou morre”. É aquele tipo de programa: “ou fica ou vai pra casa”. Não vamos mais ficar jogando esse jogo.

 

Vocês se testaram a ponto de criar muita dor e tormento, perguntando se realmente eram dignos, se realmente estavam prontos. Vamos seguir em frente.

 

Vamos seguir em frente pra podermos realmente Permitir sem estática nem interferência. Vamos seguir em frente pra que a energia possa trabalhar em suas criações por vocês.

 

Vamos seguir em frente porque muitos outros humanos neste planeta estão chegando na segunda onda, mas vocês estão travando tudo.

 

E, se vão continuar se testando, continuar jogando esses jogos, continuar com suas questões de energia, questões de abundância e todo o resto, aqui não é o lugar.

 

As noites escuras são simplesmente vocês testando vocês mesmos. Vocês querem se livrar desses altos e baixos. Vocês precisavam passar um pouco por isso quando, de primeiro momento, passaram pelo despertar e todo o resto, era uma certa avaliação interna, mas, depois, isso se tornou uma obsessão.

 

Vamos respirar fundo.

 

[Pausa]

 

É tão simples como tomar uma decisão, querido humano. Querido humano, você está pronto pra parar de se testar? Porque é isso, é tudo um jogo. “Será que sou digno? Ou ainda sou um tolo? Ainda tenho desequilíbrios?”

 

Vamos respirar fundo e passar para o verdadeiro Permitir, número quatro no quadro. Essa é a fase seguinte. Venho falando sobre isso há anos, e vocês fizeram um trabalho muito bom aí. Mas, depois das noites escuras, depois das tempestades, nós passamos suavemente para o verdadeiro Permitir. Chega de terem o humano no controle. Sinto muito, mas chega de terem o humano no controle. O humano está na experiência, sim, mas nós vamos agora Permitir a beleza do humano, do Mestre e do Eu Sou.

 

No mês que vem, eu quero ver que muitos de vocês superaram toda essa coisa de se testar e estão realmente, verdadeiramente, começando a deixar que a energia sirva vocês. Não estou falando de historinhas de encontrar cem dólares na calçada. Isso não é nada. Não estou falando de historinhas de alguém coincidentemente sair de uma vaga de estacionamento justo quando vocês estão procurando uma. Isso é café pequeno. Não é nada. Isso é como alimentar um cavalo com uma uva passa. Não é nada. [Algumas risadas]

 

Vamos entrar no Permitir e deixar que a energia sirva vocês, deixar que ela trabalhe pra vocês. A sua energia, Edith. Sua energia. De ninguém mais.

 

Vamos respirar fundo.

 

E, humano, que é a experiência, humano, você está pronto pra parar de se testar? O Mestre não está testando você. O Eu Sou não está testando você. Eles estão impacientes com você, agora. Você está pronto pra ser merecedor? Ponto final. E, então, poderemos seguir em frente.

 

Neste próximo mês, não vou ficar em volta de vocês. Estarei no Keahak, é claro, mas não vou ficar em volta tendo conversas com vocês. Quero que vocês encontrem suas próprias respostas. É, ainda estarei com vocês em cada passo, blá, blá, blá. [Algumas risadas] Mas, neste mês, considerem que estou de férias.

 

Quero que vocês entrem em si mesmos e quero que dialoguem com o Mestre e com o Eu Sou. Quero que vocês ouçam o que eles têm a dizer sobre vocês ficarem se testando.

 

São vocês que estão criando as noites escuras: “Será que sou digno? Será que estou pronto para a verdadeira criação? Será que estou pronto para entrar em minhas criações?” É isso.

 

Vamos respirar bem fundo.

 

E honrando de maneira muito especial a Edith por ser uma boa parceira hoje, mas, Edith, vamos seguir em frente, tá? Nova cadeira. Novo mês.

 

Respirem bem fundo todos vocês.

 

[Pausa]

 

Estamos seguindo além desse negócio de ficarem se testando pra descobrir se são realmente sérios com relação a isto tudo, se estão realmente prontos para a iluminação, se têm determinação pra isso. Vocês estão prontos pra seguir em frente. E isso vai acontecer, primeiro, deixando que a energia sirva vocês. É isso.

 

Com isso, e com o devido respeito a todos vocês, nós nos veremos em 30 dias mais ou menos.

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain. Obrigado.

 

[A música termina.]

 

E tudo está bem em toda a criação. Obrigado. [Aplausos da plateia]

 

LINDA: E assim é. Eu peço a todos que permaneçam respirando bem fundo, e que, por um tempo, deixem esta mensagem, deixem esta mensagem se integrar em vocês. Que vocês respirem e se lembrem de que têm dever de casa: permitir esse diálogo com o Eu Sou e o Mestre. Respirem bem fundo. Cuidem-se. Vocês estão por conta própria, estão lembrados? Adamus não estará com vocês este mês. Então, respirem bem fundo. Cuidem-se. E nós voltaremos, voltaremos, eu acho que daqui a cinco semanas, acho que daqui a exatamente cinco semanas. Então, com isso, obrigada por estarem aqui no Círculo Carmesim. Nós veremos vocês depois dessas cinco semanas para a última sessão da Série das Asas. Obrigada à nossa plateia aqui no estúdio. Obrigada a todos on-line. Obrigada por estarem aqui. Respirem. Nós nos veremos. Obrigada. Obrigada à equipe, a todos por aí. Obrigada.

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com