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SHAUMBRA HEARTBEAT Por Jean Tinder, Editora do Shaumbra Magazine, Professora do Círculo Carmesim

 A tradução para o português da Série Shaumbra  Heartbeat de Jean Tinder feita por Lea Amaral é incentivada e patrocinada pela Shaumbra Vera Amaral Gurgel

                           

                QUAL É O SEU

         

               ATO?

 

 

O que você pode fazer quando tudo está sendo um pouco demais e cada vez que você vira para outro lado há outra pequena crise acontecendo?  Entre perder os prazos, um telefone celular molhado, uma criança cansada (e você também) agendando conflitos, amigos em crises, insanidade no noticiário e o meu querido marido, que me ajuda muito, fora da cidade, os últimos dias estavam no limite do impressionante. Mas eu sei que não é só comigo. Neste momento de mudanças drásticas de energias, cada um de nós está se deparando com mais intensidade do que jamais esperaríamos.  A pergunta é como manter o equilíbrio na tempestade – ou recuperar que o perdemos.  Qual é o ponto principal para não nos perdermos na loucura? Pode ser mais simples do que imagina e é uma coisa que o Tobias falou há anos.

 

Nos últimos meses eu tenho tido o privilégio de trabalhar no novo livro do Adamus, Ato de Consciência, e assim eu tive muitas oportunidades de usar o material na prática. No outono passado eu fiquei em isolamento por alguns dias para trabalhar na edição, sem distrações.  Fiz reserva para um chalé, encontrei o caminho até lá e me registrei. Eu já conseguia sentir o Adamus por perto, muito interessado na produção do seu livro.  Mas quando eu entrei no chalé, tudo estava completamente errado.  Eu não tinha percebido pelo website que era na verdade apenas uma casa velha, com piso torto, portas que rangiam, carpete roto e mobília antiga.  Não era antiga, mas bonita; era velha e muito usada.  A velocidade da internet parecia ser do século passado – não era boa para um fim de semana de trabalho!  Para mim, tudo parecia horrível e eu duvidei que o Adamus colocaria os seus pés etéreos neste  lugar.  Mas eu já tinha pago pelo fim de semana e assinado o acordo de que eu não cancelaria.  O que fazer?

 

Super consciente de quanto relevante esta experiência seria para todo o projeto, eu me perguntei: “No que eu estou trabalhando aqui? E, mais importante, agora qual problema eu devo escolher?”  Estava claro que esta situação não daria certo, então eu respirei fundo, decidi esquecer as regras e chamei a proprietária para pedir o reembolso.  Acredite ou não, ela ficou aliviada!  Ela havia me dado

uma tarifa especial, porque eu estaria sozinha, mas uma família tinha acabado de ligar, querendo alugar o chalé no preço cheio. Ela rapidamente me deu um reembolso, até mesmo ajudou a carregar as malas para o carro e de repente eu estava livre. Agora, onde passarei o fim de semana?

 

 

 

 

Era a oportunidade perfeita para voltar a escolher o meu ato, conscientemente desta vez. A casa era quase uma réplica da casa da minha avó de muitos anos atrás; quem sabe, talvez eu estivesse presa no passado quando eu fiz a reserva. Pode ter sido nostálgica para alguém, mas para mim era apenas velha, gasta e deprimente. Agora era a minha chance de escolher novamente. Eu dirigi pela cidade, em busca de sinais de vagas e parando aqui e ali. Mas a maioria dos quartos era escuro, barulhento ou de alguma forma menos do que eu queria. Tinha que ser um lugar que não extrapolasse o orçamento e onde eu me sentisse confortável convidando Adamus a se juntar a mim.

 

Logo eu tinha dirigido por todos os caminhos da cidade, encontrando a maioria dos lugares cheios ou inaceitáveis. Então eu vi mais um hotel situado sob as árvores, ao lado do rio. Ele também parecia cheio, mas eu parei para verificar de qualquer maneira e me disseram que tinha acabado de ter um cancelamento. Eles tinham o quarto perfeito com vista para o rio, o lugar todo era tranquilo, pacífico e muito bem conservado e o preço era na verdade menor do que o lugar horrível eu tinha acabado de sair! Foi um começo auspicioso para um fim de semana mágico.

 

Ao longo dos últimos meses tem havido muitas oportunidades para eu me tornar consciente do meu ato, mas ainda assim é tão fácil de esquecer. Alguns dias atrás eu decidi redirecionar meu celular velho e configurá-lo para a minha filha. Na loja de telefones celulares rapidamente se tornou evidente que o rapaz que me atendia não sabia muito sobre o meu telefone. Mas ao invés de me manifestar e pedir ajuda para outra pessoa, eu escolhi o ato de sentir frustração e julgamento por ele - bem escondidos, é claro.

 

Vocês achariam que a esta altura eu estaria mais esperta, porque era o início de vários dias de viagens irritantes de volta à loja para corrigir problemas que eles criaram, cancelar as coisas que eu pedi devido a informações erradas e, sim, mais frustração. Tudo culminou com um dos telefones que caiu na água e se afogou! Toda comitiva de pessoas e eventos, cada um deles fazendo tudo o que podia para apoiar o meu ato de frustração. Em algum momento, tudo se tornou demais e eu parei de me preocupar... e de repente as coisas começaram a fluir facilmente de novo. Humm..., eu libero e tudo mudou.

 

É tão fácil esquecer que a vida responde ao ato que estamos escolhendo no interior. Por exemplo, os últimos meses têm sido extremamente cheios, com muitos novos projetos de trabalho e muitos pequenos detalhes para acompanhar. Minha agenda normalmente lotada foi ficando mais cheia e o meu ser geralmente capaz estava se sentindo cada vez mais disperso. Era hora de sair do meu ato "autossuficiente, mas impressionante" e pedir ajuda. Eu escrevi um e-mail e deixei-o de lado para enviar mais tarde. Mas em questão de horas a ajuda já estava a caminho! Eu não tive que consertar ou empurrar qualquer coisa fora de mim; a mudança interna foi o suficiente. A barragem rompeu, o nó interno da energia começou a se desembaraçar e o e-mail nunca foi enviado, tudo graças a escolha de um novo ato de consciência.

 

Como você muda o seu ato? Em primeiro lugar, esqueça-se de tentar consertar algo. Se o meu ato é resistir ao que é, meu grande elenco de apoio só traz mais coisas para resistir e nenhuma quantidade de "conserto" vai ajudar. No nível humano de cada dia, a maneira mais fácil que eu encontrei para mudar o meu ato é simplesmente parar de se importar. Pode não ser fácil (eu realmente queria fazer o cara entender o quanto ele estragou tudo!), mas o meu "ato" de resistência só trouxe mais problemas para resistir. Mas e se eu apenas liberasse? Talvez eu possa simplesmente dar de ombros: "Ah, sei lá!" E continuar caminhando no meu ato de mestria.

 

Dando de ombros com um grande "Que seja!" para mim mesma é como afastar-se de todos os adereços que eu acumulei, gritando "Corta!" E caminhar para fora do palco por um momento. Então, como Tobias disse em sua brilhante declaração de liberdade: "Não importa." E quando isso não importa, eu posso escolher o que eu quiser. Eu sou livre para brincar com novos potenciais em vez de lutar contra os antigos. Eu sou livre para escolher o meu ato. E então tudo muda ... embora não importa mais.

 

 

        

Tradução: Léa Amaral    lea_mga2007@yahoo.com.br

 

   
 

 

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