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Fevereiro 2013 Nós sonhamos. Nós sonhamos à noite e durante o dia. Sonhamos para escapar do mundo comum dos engarrafamentos, de empregos sem saída e das contas. Sonhamos durante nosso sono para nos libertarmos do corpo físico e das dimensões terrestres para explorar o cosmos, para só com o nascer do sol voltarmos para nossas vidas humanas. Sonhamos durante o dia todas as coisas que desejamos fazer no dia seguinte. Sonhamos com grandes realizações ou de escrever o livro perfeito, ou de compor uma canção comovente. Nós sonhamos com viajar o mundo, encontrar fadas na floresta, a construção de um centro de cura, ou a criação de uma escola para as crianças da Nova Energia. Nós sonhamos. E depois, sonhamos um pouco mais. Os sonhos separam a nossa realidade de nossos grandes desejos de alma. Nossos sonhos existem em outro lugar, longe, muito longe do tédio de nossas vidas cotidianas. Nós nos tornamos mestres em viver duas vidas, uma dos nossos sonhos e outra a da nossa realidade. As duas raramente, quem sabe alguma vez, convergem. Não foi sempre assim. Em nossas encarnações Lemurianas sonhamos em coro com a aprendizagem de nos ajustarmos aos nossos novos ambientes físicos. O estado de sonho nos mantinha ligados às nossas origens angélicas enquanto descendíamos profundamente na matéria densa. O sonho e o humano que emergia viviam juntos como um só. Mas, enquanto nos acomodávamos no mundo corpóreo uma distância cresceu entre o humano e o divino, entre o homem e os seus sonhos. Os sonhos foram relegados ao etéreo, enquanto o humano era alojado em carne e osso. Agora passamos a vida procurando os próprios sonhos que nós intencionalmente escondemos, como se nós tivéssemos enterrado um tesouro, jogado fora o mapa e agora vagamos pela Terra em uma busca incessante pela sua descoberta. Essa talvez seja a maior mentira de todas: "Eu não reconheço mais os meus sonhos, eu não sei de minha paixão, eu não sei de minha alma". Adamus puxou o tapete por debaixo de nossos sonhos no último Shoud (Além do Seu Sonho ... em Direção à Liberdade, 5 de janeiro de 2013). Ele disse para VIVER os seus sonhos ou deixá-los ir. Eles se tornaram uma distração, observou ele, porque nós nos tornamos tão adeptos à fantasia de nossos sonhos muito mais do que à realidade. Se você já se pegou dizendo: "Eu vou trabalhar nisso amanhã", ou "Talvez quando a pessoa certa ou oportunidade vier eu vou poder... (preencher o espaço em branco) ... “ Isso leva a Sonhos Não Realizados, mais uma vez, por mais uma existência. Adamus aponta o fato cruel de que, para a maioria das pessoas, o amanhã será muito parecido com o hoje, e o hoje é muito parecido com o ontem. Os sonhos estão fora do mundo dos sonhos enquanto a realidade permanece em seus velhos padrões. Adamus me irritou, assim como a muitos quando ele disse isso, mas eu tenho que admitir que em grande parte isso é verdadeiro. Nós somos criaturas de hábitos, e sonhadores do amanhã. Após o Shoud eu fiz um inventário da minha própria fantasia/sonhos. Eu não vou aborrecê-lo com os detalhes (ou expor-me tão facilmente), mas a lista foi .... notável. Por um lado, eu me senti como se eu tivesse vivido e realizado muito em meus breves 57 anos no planeta. Por outro lado, muito pouco destas realizações são terrivelmente importantes no grande esquema das coisas. Eu tive que confessar a mim mesmo e dizer: "Viva o sonho, ou deixe-o ir." Eu imediatamente senti o quanto de energia esteve amarrada com esses sonhos não realizados e distantes. Eu também fiquei ciente de como eu os usei por uma questão de distração. Humm, talvez "enganando a mim mesmo" seja a melhor escolha para as palavras. A parte mais difícil foi deixar ir os sonhos que eu não estou disposto a viver. Estes sonhos nebulosos e macios foram tão aconchegantes e reconfortantes. O melhor é que todos esses velhos sonhos não foram perigosos ou ameaçadores porque parte de mim sabia que eles nunca viriam a se realizar. Não importa o quanto um sonho é desejável, ele pode ser muito assustador quando chega a hora de vivê-lo. De repente, ele é trazido dos nebulosos e mornos éteres para a dura realidade do Planeta Terra onde ele tem que coexistir não só com o meu makyo, mas com o makyo de todos os demais também. É muito tentador colocar esse sonho extasiante de volta para a terra do lá lá. A mensagem de Adamus "Alem do Seu Sonho” foi muito oportuna com o início da nova era. É hora de começar a viver. É hora de viver a nossa divindade, viver nossos sonhos, viver a nossa verdade, viver as nossas palavras .... A lista segue sem fim. Em suma, é hora de viver. E é difícil VIVER realmente se nossos sonhos estiverem em um lugar e a nossa realidade estiver em outro. Eu me debati com todo este assunto de Viver ou Liberar os Meus Sonhos. Eu entendi o que Adamus estava dizendo, mas aplicar isso em minha vida foi outra história. Eu tive medo de divulgar alguns dos meus velhos sonhos porque embora eu mantivesse esses sonhos em um lugar distante, sempre havia um pouquinho de esperança de que eles se tornassem realidade. Eu temia que se eu os liberasse eles iriam embora para sempre. Ou talvez eles se tornassem realidade, juntamente com toda a responsabilidade da nova realidade. Então eu vi uma imagem que me fez sorrir. A imagem era a de um Mestre da Nova Energia. Ele estava exatamente ali em pé, com a sua total Mestria. Ele tinha um enorme sorriso contente em seu rosto, sem realmente se importar com o mundo, vivendo totalmente no momento do agora. Ele estava vivendo o sonho dele, e não sonhando um sonho. Depois as palavras chegaram a mim: “Gafanhoto” .... O Mestre não tem sonhos, apenas experiências sensuais. "Ufa! Adeus velhos sonhos, adeus. ¹Nota do tradutor: O "Gafanhoto" que Geoffrey quis usar propositalmente aqui é um termo usado um tanto comicamente para jovens ou inexperientes estudantes de artes marciais que têm muito a aprender e superar o Mestre. Era o nome que o o Mestre Po, um ancião sacerdote Shaolin, deu a seu jovem discípulo, Kwai Chang Caine, na antiga série de TV Kung Fu dos anos 70 onde o sabio Mestre foi interpretado por David Carradine.
Tradução: Silvia Tognato
Magini
silvia.tm@uol.com.br
Foz do Iguaçu, Brasil - 22 a 24 de março de 2013 Apresentada por Geoffrey e Linda Hoppe com canalizações de Adamus Música ao vivo com Gerhard Fankhauser and Einat Gilboa
http://www.novasenergias.net/circulocarmesim/shaunews.htm
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