Insights na Nova Energia
com Dr. Michael E. Brandt

Re: A Serie do Professor, Shoud 10  por Adamus Saint-Germain através de Geoffrey Hoppe, em 5 de Maio de 2007

Última revisão: 01/06/07 (correções menores)

 

Amados Amigos

 

Agradeço-lhes mais uma vez por estar aqui. Vocês podem notar que eu pareço “desviar-me” (sem intenção de trocadilhos) às vezes do assunto do Shoud deste mês. Bem, eu nunca fui alguém de ficar no alvo (hoje “eles” chamam isto de ADD). Mas eu posso lhes assegurar que há sempre um método para a minha loucura (mesmo se nem vocês ou nem eu tenhamos a mínima noção ou idéia do que isto poderia ser). Apenas uma observação: Eu estou afastado, em umas férias familiares muito necessárias, retornando em 8/6. Eu farei alguns acréscimos no artigo deste mês após esta época. Por favor, observem a data da última revisão indicada acima.

Enquanto isto, por favor, prendam os seus cintos e apreciem a viagem. Saint-Germain será o nosso motorista escolhido este mês e como vocês sabem, ninguém faz melhor. ;-)

 

O sistema na criação – a fusão perfeita de caos e ordem

Saint-Germain disse isto no Shoud: “O Omniverso está em perfeita ordem. Tudo está em ordem. Pode parecer haver caos às vezes – particularmente de sua perspectiva aqui no planeta Terra, preso neste corpo humano e pego tantas vezes pelo cérebro humano – mas tudo está em perfeita ordem.”

Retornando a Janeiro aqui neste fórum (revejam o Shoud 6 com Saint-Germain), nós descrevemos a visão do sistema de como o Universo “funciona”. Nós discutimos como nos últimos 100 anos a ciência veio a compreender que os sistemas mais naturais, biológicos e sociais são de fato não lineares, dinâmicos e holísticos (o último termo significa que o comportamento do sistema assumido como um todo é coerente e mais do que uma soma simples do modo com que as partes individuais funcionam.)

Este comportamento parece ser intencional em sua essência fundamental. Enquanto ele se verifica, os sistemas na natureza que acontecem de ser lineares, estáticos (não se transformando ou muito lentamente), e reducionistas (significando que todo o sistema se comporta como uma simples soma de comportamentos das partes separadas) são relativamente incomuns de se encontrar. Eles são casos mais raros do que a regra como foi pensado a respeito do último, antes da descoberta dos sistemas caóticos e fracionários (lembrem-se de que uma fração é um objeto geométrico com uma dimensão não íntegra como 2.6).

No caso que vocês estão imaginando, um sistema linear é aquele em que o seu comportamento tem uma determinada atribuição sobre ele. Ele processa a informação de uma maneira proporcional (exemplo: um estímulo com baixa energia apresentado ao sistema leva a uma baixa resposta ao sistema de energia, uma entrada de energia elevada no sistema leva a uma resposta elevada de energia, etc.) Um sistema não linear é aquele que simplesmente não se comporta ou responde de uma maneira linear (baixa entrada de energia poderia produzir uma resposta elevada de energia, etc.)

O “sistema na criação” é um sistema holístico dinâmico não linear intencional. Ele é imbuído com a consciência porque, de acordo com a Cabala, assim como com outras tradições de sabedoria mística – a Luz do Espírito (Ain Soph Ohr) – uma forma do “DNA” do Criador é um ingrediente essencial do qual o sistema é compreendido. Similar ao fato de que cada um de nós tem uma porção do DNA de nossos pais biológicos que cria o nosso perfil genético.

Sistemas não lineares, falando geralmente, têm um “problema” de nitidez – o seu comportamento parece confuso e desordenado em grande parte do tempo. Esta aparência é muito constrangedora, até sedutora para a maior parte dos humanos. Os eventos mundiais parecem sombrios de muitos modos nestes dias. A maior parte de nós pode indicar para os eventos atuais e nos dar um panorama cheio de preocupações – guerras, terrorismo, aquecimento global, degradação do ambiente, crime, problemas econômicos, saúde, e a lista continua.

O estado de grande parte deste mundo não parece muito auspicioso. Mas na maior parte do tempo estes são meras aparências de caos e de desordem. Se inferirmos destas aparências que o sistema na criação está completamente “fora do controle” nós estamos engajando em uma forma de extremo e/ou equivocado pensamento. Fazendo assim, permitiremos às nossas mentes conseguirem a melhor parte de nós – tornando-nos assim presos por elas.

Há uma classe particular de sistemas não lineares, dinâmicos, que são conhecidos pelo termo técnico, científico de “sistemas caóticos”. O comportamento destes sistemas em particular parecem muito aleatórios. Parece haver pouca “rima ou razão” para o que se observa vindo deles – em certo sentido, com estes sistemas “os acidentes abundam”. Freqüentemente não se pode imaginar em uma base racional por que o sistema se comporta como ele parece. Parte da razão para isto é procurar a essência do sistema no lugar errado. Outra é não compreender como tais sistemas funcionam – em particular sem saber que eles têm uma base ou fundamento determinista subjacente que não é refletido de qualquer modo direto no comportamento do sistema.

O que isto está dizendo em outras palavras é que encobrir a manifestação exterior do sistema do comportamento é uma norma fundamental que está de algum modo escondido abaixo da sua superfície (o próprio comportamento). Isto é análogo à pessoa que parece que tem bons modos enquanto falta um coração de bondade por seus companheiros. Um sistema caótico demonstra tecnicamente “sensibilidade às condições iniciais” – o assim chamado Efeito Borboleta (exemplo: uma borboleta que agita as suas asas na China leva a um furacão no Oceano Atlântico). Estes sistemas podem ser também muito complexos, significando que há um grande número de “graus de separação” entre os casos desencadeadores do comportamento e o próprio comportamento – como no caso do Efeito Borboleta.

Devido ao sistema na criação estar imbuído com o DNA do Espírito – o projeto da criação está “impresso” em cada aspecto e parte do sistema – está na essência perfeita e na ordem de funcionamento perfeita. Por que é assim? Porque o Espírito é perfeito de cada modo. No Torah – para o leitor, Deus parece agir de modos caprichosos – pode-se argumentar até moralmente repreensível às vezes. Deus não está feliz com a Sua criação no tempo de Noé e assim Ele inunda a terra matando todas as formas de vida, exceto Noé, sua família e os animais trazidos para a arca.

Deus mata dois dos filhos de Arão quando eles oferecem um sacrifício quando eles deixam de seguir as instruções explícitas de Deus para fazer isto. Deus faz os Israelitas vaguearem no deserto por 40 anos, de modo que a geração mais velha (aqueles que não podem tirar a sua consciência da escravização) morreria antes que alcançassem a terra prometida, e muitos outros exemplos. Há naturalmente um número de exemplos de Deus agindo benevolentemente, pacientemente, e amorosamente a este povo escolhido.

A Cabala, por vários milhares de anos, tentou esclarecer que estas histórias Bíblicas em relação à Deus e seus “supostos” comportamentos (juntamente com quaisquer inferências sobre a personalidade de Deus) são aparências somente das verdades ocultas. Nem Deus na essência, nem quaisquer de Seus comportamentos podem parecer ser destas histórias. A Cabala é igualmente clara que nós nunca podemos usar palavras, pensamentos, idéias nem qualquer aspecto da consciência para “encurralar” Deus – definir, ou dizer o que DEUS É. A perfeição de Deus – conseqüentemente o sistema na criação, está no “sem definição” – a verdadeira base do nome Ain Soph.

Este nome nada implica sobre o Espírito, em termos de lógica positiva direta. Ele somente se refere a um estado lógico negativo – a única coisa que podemos dizer sobre o Espírito é que Ele é sem qualquer limite possível. Ao mesmo tempo, o Tetragramaton – o nome sagrado de 4 letras, vem a ser uma forma de conjugação peculiar do verbo em Hebraico – hiyah – “ser”. Esta palavra parece ser um tipo de fusão não linear das três formas “Eu fui”, “Eu Sou” e “Eu Serei”. Porque o Espírito é um com toda a criação, tudo está funcionando em perfeita ordem. Isto inclui cada um de nós, naturalmente. O 1º passo então é conhecer este gnost. Passo 2: se estivermos em dúvida ou nos esquecermos por qualquer razão, retorne ao 1º passo e repitam. NÃO tomem dois comprimidos E sintam-se livres para invocar o Espírito pela manhã. ;-)

 

 

Abundância – o estado natural e mais verdadeiro de Tudo O Que É

A perfeição do sistema na criação junto com a sua natureza sempre expansiva significa diretamente que todo o sistema é de abundância infinita. Por ser um sistema não linear, dinâmico, holístico do qual cada um de nós é uma parte – isto significa que somos naturalmente abundantes. Se o sistema fosse estritamente linear este não seria necessariamente o caso. Por sermos um com o Espírito – assim nós somos Divinos, nós SOMOS abundantes. Parem de ler isto por uns poucos momentos e apenas permitam que esta verdade esteja com vocês, fechem os seus olhos, respirem com ela, reconheçam-na e sintam-na... ah, vocês não se sentem melhores, um sentimento de tranqüilidade, bem-estar e paz – shalom (a palavra shalom deriva de outra palavra Hebraica shalem, que significa “totalidade”)?

Enquanto reconhecemos mais e mais de nossa auto-identidade Divina, nos tornaremos cada vez mais conscientes de nossa abundância. Este é o nosso direito de nascimento e o nosso presente. Quando alguém lhes dá um presente, é divino aceitá-lo graciosamente. Nós expressamos a nossa apreciação que alguém aproveitou o tempo para nos reconhecer, nos honrar e nos respeitar. Enquanto os nossos olhos vagarosamente se abrem para a nossa verdade, nos tornamos cada vez mais conscientes dos muitos presentes em nossas vidas. Quando fazemos assim, é como receber cada um de uma nova maneira, como ganhar na loteria a cada vez. Recordem-se que a Cabala trata-se fundamentalmente da recepção. Aqui nós vemos que não se trata somente de receber velhas tradições. Trata-se de receber os presentes – um dos quais é assumir mais uma vez o “manto” de nossa Divindade.

Receber estes presentes aumenta a nossa gratidão que por sua vez nos ajuda a nos tornarmos até mais conscientes de nossa própria abundância. Isto está também diretamente relacionado com a ascensão enquanto encarnados. A ascensão e assumir progressivamente o nosso manto da Divindade prosseguem lado a lado. Percebam que a abundância não está principalmente ou predominantemente no mundo físico-material da 4ª dimensão, nem reside no mundo do pensamento. Nem reside na “caça” por riquezas, tendo que fazer muitas coisas para conquistar riquezas, ou se esforçar para conquistar as “suas” idéias do que ela significa para ser bem sucedido. Estas coisas são ciclos viciosos – como um cão que persegue o seu rabo. Eles levam aos comportamentos viciados – vocês “alcançam” alguma riqueza, ela lhes dá uma obrigação, agora vocês têm que sair e obter mais dinheiro para se sentirem até melhor, e assim por diante. Deste modo foi dado à riqueza material um status de mestre na vida de alguém. Permitiu-se que ela se tornasse um falso deus de alguém – uma forma de adoração de um ídolo.

A abundância não se trata também da própria abundância. Trata-se da abundância coletiva da humanidade. Se a abundância se trata somente de “Eu vou conseguir a minha” e nós adotamos a atitude que todos os outros deveriam prover a própria subsistência, isto é apenas outra forma de permitir que uma idéia externa nos controle. Isto é simplesmente uma auto-indulgência às custas dos outros – uma aceitação passiva da idéia de que há um “mundo onde cão come cão lá fora”. Como a abundância é um atributo da Divindade, é como uma forma de cola que tem o potencial de unir novamente as peças despedaçadas da criação, desde que a Unidade é a verdade mais elevada no sistema da criação preenchido pelo Espírito.

Um antigo mestre da Cabala perguntou retoricamente: “Quem é verdadeiramente rico?” Resposta: Aquele que está contente com a sua porção”. Cada uma de nossas porções na vida é muito grandiosa, compreendamos isto ou não. Somos ricos além de nossas atuais imaginações, como uma conseqüência natural de ser um com o Espírito. Enquanto meditamos nisto e percebemos mais e mais o verdadeiro significado de nossa magnificência devido a isto, nós encontraremos cada vez mais alegria e paz em nossas vidas. Aquele que vive em um estado perpétuo de alegria e maravilha no eterno momento do agora, é abundante certamente porque eles estão vivendo a vida em sua plenitude.

Quer eles percebam ou não que o Espírito está presente dentro deles, sempre sustentador e amoroso, não muda a realidade da Verdade disto. Entretanto, enquanto progressivamente chega a sua compreensão, as suas vidas neste mundo mudam para melhor, não obstante as suas circunstâncias.

Há uma velha história da tradição Judaica (chamada de midrash) que ilustra isto. Havia um homem chamado Yankel, filho de Izaac, que ansiava encontrar um tesouro, algo que lhe trouxesse felicidade, contentamento, realização. Ele se sentava, noite após noite, na mesa de sua cozinha, imaginando este tesouro (ele estava usando as técnicas do “O Segredo” tsk, tsk ;-)). Uma noite ele teve um sonho, o mais vívido de sua vida. Neste sonho ele via uma ponte na grande cidade de Crackow, e sob ela, ele via o tesouro de sua existência enterrado lá, apenas esperando para ser desenterrado! Ele então se apressou, mesmo antes que amanhecesse para encontrar o tesouro. No centro da cidade estava a ponte, exatamente como o sonho tinha descrito. E sob a ponte, ele começou a cavar.

Quando o Sol surgiu, ele tinha aberto um imenso buraco. Um policial se aproximou e lhe perguntou o que ele estava fazendo. Yankel viu que não havia meio de mentir. Assim ele contou ao policial tudo sobre o sonho e o tesouro enterrado. O policial riu dele. “E se eu seguisse cada sonho de tesouro enterrado! Na noite passada eu sonhei que há um Judeu chamado Yankel que não sabe que sob o chão de sua cozinha há um grande tesouro!” Ao ouvir o seu nome, Yankel pulou acima do buraco. Ele juntou as suas ferramentas e correu para casa. Ele escavou o chão da cozinha, e sem dúvida: lá, sob a mesa onde ele se sentava por tantos anos sonhando – lá estava o seu tesouro, sob o chão de sua própria cozinha.

Nosso tesouro tem estado conosco desde o início, e até agora fingimos não saber onde ele está. Agora enquanto nos dirigimos para o Salto Quântico é um bom momento para nos lembrarmos onde ele está, trazê-lo, e começar a compartilhá-lo com os amigos, a família e todos os mundos.

 

Julgamento: Uma parte integrante da Árvore da Vida e da criação, e não apenas uma palavra de 10 letras.

 

Freqüentemente, hoje em dia, no contexto da espiritualidade, nós ouvimos que deveríamos ser muito cautelosos em não julgar os outros e certamente não “dar a sentença” ao outro com base em nossos julgamentos deles. Nós somos prevenidos de tempos em tempos que é melhor praticar o amor incondicional com todos e em todas as coisas. O Cristianismo como uma religião tem defendido isto pela maior parte dos 2000 anos. Como Yeshua dizia: “Não julguem, para que não sejam julgados”.

Entretanto, vamos ser claros de que há uma distinção entre fazer um julgamento e “dar uma senteça” contra alguém usando os nossos julgamentos como base. Quando se identifica e se expressa ao que eles acreditam que sejam fatos, ou quando alguém fala a sua verdade, até em relação ao outro – isto não é ser critico com o outro e nem a si mesmo. Entretanto, quando perdemos a compaixão pelo outro através de nossa intenção para provar ou mostrar que eles estão “errados”, isto leva a um desequilíbrio, além de ser um juiz opressor.

Por outro lado, o discernimento é um processo de determinar se ou não uma crença, situação, associação com um indivíduo particular, etc, serve ao melhor interesse próprio de alguém e é considerado apropriado para incorporar em sua vida. Freqüentemente, as pessoas acusarão outros de serem julgadores simplesmente porque o outro não concorda com a sua posição em algo. Agora ISTO é um “jogo sujo” se vocês me perguntarem! ;-)

De acordo com a Cabala, o julgamento (que é relacionado á habilidade do livre arbítrio de fazer uma escolha e/ou uma decisão informada) é um componente integrante do sistema na criação, uma característica natural da dualidade. A Cabala ensina que a nossa habilidade em julgar/discernir – fazer distinções chaves em nossas vidas e fazer isto tanto sabiamente como habilmente, é uma parte crítica de Tudo O Que É. A verdadeira “estrutura” do Etz Chaim – A Árvore da Vida Cabalista, torna isto abundantemente claro como visto no diagrama abaixo, reproduzido no artigo dos Insights de Março.

A Árvore da Vida, de acordo com a Cabala, é o projeto de toda a criação, e é o “plano” que Deus Pai-Mãe usa para criar toda a humanidade (nós discutimos alguns dos modos de funcionamento da Árvore da Vida no artigo dos Insights de Março.) É um mapeamento do corpo humano também. O Adam Kadmon – o humano arquetípico, primordial (que a Cabala compreende como uma representação conceitual, simbólica do Espírito, assim como da humanidade) foi criado usando este projeto. A Árvore consiste de três colunas ou pilares verticais. O pilar no lado direito do corpo (esquerdo no diagrama) age como uma “fonte” – a energia flui das três sefirot junto com ela. Estas são, do alto até a base, Chochmah (sabedoria), Chesed (bondade) e Netzach (vitória, eternidade), respectivamente. O pilar direito é assim o lado “doador” da Árvore, representando a masculinidade de um modo geral (é o lado que produz as sementes).

O pilar esquerdo (lado direito no diagrama) age como um escoadouro de energia – é o lado da recepção que consiste das três sefirot de Binah (compreensão), Gevurah (poder ou julgamento) e Hod (esplendor). Ele representa o ideal feminino, falando geralmente – o lado da estimulação que favorece o crescimento. Assim, por exemplo, nós damos algo a alguém usando a nossa mão direita (exemplo: um presente), e aceitamos algo que nos é dado com a mão esquerda. O pilar do meio é o sustentáculo ou a coluna de equilíbrio entre os dois pilares externos. Ele consiste da sefirot de Keter (coroa, Vontade Divina, auto-soberania), Tiferet (beleza, compaixão, misericórdia), Yesod (fundamento, a integridade), e Malchut (o “reino”, a presença do feminino Divino no mundo, a terra – Gaia).

Ao considerarmos que a coluna esquerda da Árvore representa a feminilidade, a masculinidade à direita e a do meio o equilíbrio delas, reconhecemos a Árvore inteira como um método, procedimento ou “mapeamento” para unir e integrar os lados dos nossos feminino e masculino divino. De uma perspectiva Cabalista, como isto principalmente ocorre em um sentido universal é a principal razão pela qual o Espírito criou o Tudo O Que É em primeiro lugar – de modo que certamente haverá “um dia” que ocorrerá uma reunião da Mãe Divina (que está atualmente “residindo no exílio” com a humanidade na Terra) e o Pai.

O sentimento de ansiar/almejar por este casamento e para que ocorra a subseqüente consumação (vamos pensar nisto como “O Yichud Cósmico” – a palavra Yichud está relacionada com a palavra echad – que significa um, Yichud significa “tornar-se um”) é refletido na antiga passagem das escrituras onde se lê: “Neste dia, o Senhor deverá ser Um e o Seu Nome deverá ser Um”. Esta fusão final da Amma e Abba é a suprema história de amor do omniverso!

A sefirah de Chesed no pilar direito, Gevurah no esquerdo e Tiferet no meio, formam uma das três tríades energéticas interativas na Árvore que buscam manter um equilíbrio dinâmico “na irresistível atração”. Este equilíbrio significa que a energia masculina de Chesed e a energia feminina de Gevurah se sinergizam provocando uma ressonância (uma amplificação de suas respectivas energias) refletida em uma oscilação de energia em Tiferet – a sefirah que representa o nosso coração. Este equilíbrio de bondade com julgamento é refletido nas “balanças equilibradas da justiça” vista em representações da Deusa da Justiça encontradas em muitos palácios da justiça nos Estados Unidos.

Aqui está uma versão fascinante e bela – uma foto de uma escultura (por Glenn Acree, Roswell, Geórgia) da Deusa da Justiça com o Anjo da Misericórdia-Compaixão atrás dela (próximo da Biblioteca de Direito da Universidade de Samford, Birmingham, Alabama). Percebam que a Deusa tem uma balança em uma mão e a espada na outra. Por que a Justiça é uma deusa versus um deus? Porque a justiça é um atributo feminino como visto na Árvore da Vida.

A legenda que acompanha é: “Busque a sabedoria para ajustar a justiça com a compaixão”. O conceito é que o Anjo da Misericórdia é visto aconselhando a Deusa da Justiça. Ela está suspendendo a espada para impedir que seja usada muito rapidamente, ajustando-a com a compaixão. Notem também o Livro da Lei próximo à Deusa. O Torah é também conhecido como “A Lei” na tradição Hebraica.

O ponto que eu desejo ressaltar aqui é que o julgamento é um aspecto integrante da criação, longe de um comportamento “pecaminoso” para ser cortado e descartado.

O julgamento equilibrado com a bondade resulta na beleza pura de um coração compassivo e misericordioso. De fato, outro nome para a sefirah de Tiferet – beleza – é Rachamin – que significa compaixão ou misericórdia. A inclinação ou tendência natural para a Vida em toda a sua Glória de retornar ao estado de equilíbrio implica que ser amoroso incondicionalmente somente, ou por outro lado, ser 100 por cento julgador, cada um representa casos de extremo desequilíbrio, algo claramente não desejável em nossas vidas. O desequilíbrio estressa o sistema levando à drenagem de energia, semelhante aos bloqueios arteriais no coração humano.

A maioria dos pais chega a compreender este ponto muito bem com respeito aos seus filhos. Eles sabem que dar o amor incondicional aos seus filhos sem equilibrar com o julgamento sábio e a colocação apropriada de limites, não é uma prescrição muito efetiva para criar futuros adultos bem ajustados. Entretanto quando se ensina aos filhos a como fazer boas escolhas e como ser refletidamente discernente, a vida freqüentemente prossegue muito melhor para eles e eles amadurecem apropriadamente.

Voltando aos Insights de Fevereiro, nós descrevemos a primeiro ato da criação Universal de acordo com a Cabala. A fim de tal ato ocorrer primeiro deve haver um espaço finito ou delimitado, disponível para ele existir interiormente. Um feto se desenvolve dentro do útero da mãe antes do seu nascimento. Assim, também, de acordo com a Cabala, um espaço tinha que ter sido feito para que ocorresse toda criação subseqüente. Este “espaço” que vai bem além do físico, foi criado antes de qualquer coisa material. Em um processo paradoxal que vai bem além da compreensão da mente humana, o Espírito se retraiu do Eu para criar o recipiente que manteria toda a criação.

Este processo é conhecido no Hebraico como o tzimtzum. De fato, os antigos Cabalistas compreendiam que este “espaço” delimitado é “hiper”-dimensional, significando que a sua dimensão excede de 4 do espaço-tempo (5, 6, 7,... possivelmente para o infinito). Uma lenda Cabalista diz que Deus usou a sefirah de Gevurah da Árvore da Vida para manifestar o tzimtzum desde que o julgamento é uma forma de ambiente limitado.

 

Compreendendo a nossa Família Divina – Quem nos ama, Baby?

A Árvore da Vida é também uma representação da Família da humanidade Divina. Nós não entraremos em pequenos detalhes aqui – há muitos. Mas resumiremos algumas características gerais. A Árvore nos conta um tipo de uma história de como o Espírito cria o universo e como este é equivalente à criação da Família Divina. O próprio tzimtzum – o útero da criação, representa o feminino divino – Amma. Lembrem-se de que o recipiente é “inseminado” com a Luz Divina – Ain Soph Ohr, representante do Pai – Abba. O recipiente se despedaça – análogo ao Big Bang na cosmologia – o “vovô” das explosões omniversais!

Este evento representa a criação da dualidade na forma da diversidade que vemos “lá fora” no mundo. É o nascimento do universo, o processo de sua evolução, e o desenvolvimento genealógico da toda a família. Os físicos atuais reconhecem esta explosão de um modo muito limitado como a segunda lei da termodinâmica – a tendência para o universo se tornar cada vez mais “confuso”, mais caótico e literalmente frio (diz-se que o universo está sofrendo uma lenta e inexorável “morte quente”). Afirmado de outro modo – no equilíbrio, a entropia universal está sempre crescendo.

Entretanto, a Cabala esclarece que esta perspectiva (da física) é dramaticamente oposta a sua. A Cabala mantém que o derradeiro “ponto final’ da criação é que todos mudarão juntos e eventualmente se tornarão um novamente com/no Espírito. A Luz Divina que está presa dentro de todos os fragmentos do recipiente despedaçado será libertada em tempo de modo que eles possam retornar a sua Fonte Divina. Toda a família será então reunida como Uma!

A Humanidade – cada alma humana incorporada, naturalmente, tudo é parte desta Família Divina. Nós somos os “descendentes” de Amma e Abba. Porque há um sistema na criação, há uma ordem ou uma estrutura para esta Família. Yeshua, em sua existência há 2000 anos atrás, foi o representante da alma incorporada de Adam Kadmon – o arquétipo na Cabala de toda a humanidade. Dentro de Adam Kadmon ESTÁ a humanidade. Lembrem-se de que Adão tinha dentro dele Eva – eles eram um antes que ele fosse separado dela e lhe dado a sua própria existência independente. Ainda assim, Adão e Eva estão sempre intrinsecamente conectados. Dentro de cada um de nós está tanto o feminino como o masculino que existem em potencial, nossas verdadeiras chamas gêmeas que um dia serão integradas totalmente dentro de nós.

Todos nós somos membros da Família Divina e há outras divisões em clãs, tribos, povos, e “sub-famílias”, como é assim dentro da humanidade como um todo. Na Família Divina, nenhuma alma é “mais elevada”, “melhor” ou mais adorada pelo Espírito do que qualquer outra, Yeshua incluiu. Nós somos todos igualmente únicos, abençoados, e membros “legítimos” profundamente reverenciados desta Família Espiritual, chegando todos a incorporar nesta vida humana e neste momento, cada um com presentes, talentos e razões únicos para estarem aqui neste momento.

A nossa apropriada e crescente consciência das ramificações destas verdades são a chave agora para o nosso futuro sucesso coletivo na Nova Energia – a principal ramificação é que nenhum indivíduo pode realmente ascender por sua própria iniciativa, sem que TODOS ascendam de um modo unificado. Isto nos leva a uma discussão do messianismo. 

 

O Fluxo do “Messi”anismo ;-)

(Dr Michael faz acima um trocadilho bem humorado para explicar o messianismo com a palavra messy = confuso - "Messy"anism)

Este princípio esteve disponível na cultura Ocidental por pelo menos três mil anos, reconhecendo as suas raízes há um tempo bem anterior até do Rei David. A palavra hebraica para messias – mashiach – significa “o ungido”, referindo-se a um rei de um reino terrestre. O Messias, um descendente da linhagem da casa de David, apareceria algum dia em cena, seria ungido com o óleo sagrado como um rei e profetizaria um longo reinado de liberdade e paz na terra para os judeus e certamente toda a humanidade. Muitas das prescrições ou especificações em relação às condições da aparência do messias e/ou o início da era messiânica foram profetizadas nos livros bíblicos de Isaías, assim como outros poucos profetas (Ezequiel, Zacarias, Zefanias e Jeremias).

Embora o Judaísmo não tenha quaisquer “doutrinas sancionadas” de fé que sejam universalmente reconhecidas por todo o seu povo e grupo, há um consenso geral nesta religião de que uma era messiânica ocorrerá em algum tempo no futuro – uma que marcará uma mudança na consciência da humanidade quanto à compreensão “gnóstica” de que os humanos são um com o Espírito. Se há um simples credo no Judaísmo, ele está certamente incorporado nas palavras de shema – “Ouça ó Israel, o Senhor nosso Deus, o Senhor é Um”. Entretanto, diferentes grupos judaicos têm diferentes concepções sobre o significado do messianismo – especificamente se ele se refere a um rei humano que aparecerá em cena (a posição da seita ortodoxa), ou se ele representa uma mudança na consciência, trazendo uma era de iluminação e paz significativamente aumentada (a visão da Reforma Judaica).

O último está realmente relacionado com a idéia Cabalista de tikkum olam – correção do Universo (especificamente a restauração do recipiente despedaçado – o tzimtzum). Este conserto poderá somente ocorrer através dos esforços individuais da humanidade e dos esforços coletivos, resultantes de uma mudança em sua consciência e não através das ações de um humano incorporado. A razão pela qual o Movimento da Reforma Judaica de 131 anos, desistiu da necessidade e da crença em um Messias que um dia traria o julgamento, e talvez a salvação para o mundo é a da responsabilidade coletiva da humanidade – o fato de que o Espírito nos deixa imbuídos com o livre arbítrio alivia a necessidade para uma figura messiânica.

Na realidade, por estes milhares de anos, muitos em nossa cultura Judaico-Cristã têm esperado (e continuam) por um messias na forma de um simples humano incorporado que aparecerá e acolherá em uma era messiânica de paz e prosperidade. No caso do antigo Judaísmo este indivíduo seria um rei totalmente humano que tem ainda que aparecer. No caso do Cristianismo, o Cristo retornará mais uma vez como Deus totalmente incorporado em uma forma humana (Yeshua) para redimir a humanidade, de acordo com as suas crenças religiosas.

Saint-Germain tinha isto a dizer no Shoud: “Assim, aqui vocês têm as religiões que mantêm a consciência, esperando o Messias. O Messias não está vindo. Ele foi uma velha e comum promessa que a igreja externou para manter aguardando, para manter as pessoas no controle. O Messias não está retornando. Se vocês quisessem observar isto talvez de um modo mais otimista, diriam que vocês são o seu Messias. Vocês são a sua própria semente do Cristo. Vocês são a Nova energia. Se vocês quisessem olhar para isto talvez em sua luz mais otimista, poderiam dizer que o Messias não foi uma pessoa, o Messias foi um evento. O Messias é o salto quântico na consciência da humanidade.”

O Talmud Judaico (comentários pelos rabinos no Torah) que freqüentemente usa as histórias para fazer um objetivo moral conta a história de um rabino muito respeitado que encontrou o Messias nos portões de Roma e lhe perguntou: “Quando você virá finalmente?” Ele ficou muito surpreendido quando lhe foi dito, “Hoje” Cheio de alegria e pleno de expectativa, o homem esperou o dia inteiro. No dia seguinte ele retornou, desapontado e confuso, e perguntou: “Você disse que o Messias viria “hoje”, mas ele não veio! O que aconteceu?” O Messias respondeu: “A Escritura diz, “Hoje, se vocês escutarem atentamente a Sua voz!” (Salmos 95:7).

Até o presente, eu acredito que a humanidade se corrompe intencionalmente ao usar a compreensão geralmente aceita do conceito messiânico (um indivíduo que chegaria em cena para “salvar’ a humanidade e os governará). Foi necessário que nós fizéssemos isto de modo que pudéssemos chegar neste momento de pairarmos sobre o salto quântico no qual cada um de nós, todos juntos como um, reclamaremos a nossa verdadeira divindade – sem ter que sofrer a morte física ou a destruição mundial. O salto quântico é a compreensão que a humanidade como um todo e cada humano, É o Moshiach, o Christos – o ungido do Espírito.

Aqueles que compreendem isto, constituem uma Família que assumirá isto para trazer e manifestar a posterior consciência do Salto Quântico da Nova Energia, “fora” no mundo. “Neste dia” nós compreenderemos que o Messias já chegou – e somos nós! Quem sabe? Nós poderíamos até nos virarmos, então, reconhecer Yeshua posicionado de um lado com um conhecido sorriso em seu rosto, e ouvi-lo dizer: “Oh, eu estive aqui por todo o tempo, observando e esperando que todos compreendessem que a nossa Família sempre foi a “tripulação de reparos” omniversal! Está bem se vocês preferem não me incluir diretamente nisso – Eu não ficarei ofendido. ;-)

 

A Liderança revisitada – vamos para outro bate-papo, não vamos?

Retornando ao artigo dos Insights de Fevereiro, nós discutimos o tópico dos professores, estudantes e “mostradores do caminho”. Lá nós assinalamos que quem mostra o caminho – um professor, também assumiu um papel de liderança. Saint-Germain trouxe novamente este tópico no Shoud deste mês, onde ele mencionou a escassez no mundo carismático e da dinâmica, e eu acrescentarei os líderes dignos de confiança. É interessante especular sobre o que define um líder e a liderança na Nova Energia distinto de nossos líderes do mundo nos dias atuais. Claramente, como indicou Saint-Germain, a expressão do eu-ego realça uma diferença significativa entre os líderes de hoje e os futuros líderes da Nova Energia.

Aqueles que aspiram à liderança dirigida pelo ego desejam poder, fama, riqueza, atenção, resumindo “tudo o que se refira a mim”, não prosperarão e nem prevalecerão na Nova Energia. Saint-Germain deu duas características chaves deste novo tipo de líder: eles não serão alimentadores de energia e eles se “manterão” no mesmo exato nível como todos os demais. Aqui estão umas poucas práticas que tais líderes não se verão engajando, a maioria bem óbvia:

  • Esquivar-se de sua responsabilidade para servir àqueles que concordaram em ajudar a servir. Isto não seria algo inaceitável porque aquele que concordou em assumir o papel de liderança está no mesmo exato nível que aqueles a quem ela serve! Isto também inclui usar a idéia que “as pessoas são responsáveis por tudo o que acontece a eles mesmos”, como uma desculpa para não assumir uma responsabilidade de líder de auxílio aos outros.
  • Não honrar os seus acordos com os outros. Por exemplo, eles concordam em pagar a alguém X dólares e ao invés de lhes pagar X, pagam Y dólares pelos mesmos serviços retribuídos.
  • Usar táticas “sedutoras e agitadas” – substituindo um serviço de menor valor sem informar ao “cliente”.
  • Engajar-se no comportamento postural, na arrogância ou comportar-se passivamente e agressivamente.
  • Mentir, iludir e deturpar. Erguer uma fachada ou uma cortina de fumaça para esconder as suas intenções menos do que honrosas.
  • Calotear suas obrigações para pagar ou reembolsar outros a quem eles devem dinheiro ou estar atrasado com os pagamentos devidos.
  • Tratar outros com desdém, intencionalmente ou não, por exemplo, usando a atitude “meu tempo é mais importante e valioso do que o seu” (indicando que eles se consideram "melhores” do que a outra pessoa).
  • Não retornar às pessoas com quem eles estiveram conduzindo os negócios de uma maneira oportuna porque não era conveniente para eles, eles priorizaram outras coisas, eles lhes dizem: “Eu simplesmente não tenho tempo para responder”, ou se opor ao seu próprio interesse (no vernáculo, deixar as pessoas “na expectativa e na incerteza”). O silêncio que esta mensagem envia ao outro tem um modo mesquinho para ela: “Eu não o valorizo ou o respeito” ou “Isto se refere a mim, não a você”. Isto é como a velha energia funciona.
  • Não se desculpar pelos comportamentos que resultam de uma falta de iluminação, prudência e/ou compaixão, ou não assumir a responsabilidade pessoal.
  • Não expressar a Verdade do espaço do seu Eu Superior.
  • Não reconhecer o seu papel como um estudante, escolhendo se isolar da orientação do Espírito, e, portanto, não expressar a Luz do Espírito através deles mesmos como um canal.
  • Jogar a “carta contador-vítima” com aqueles com quem eles concordaram em servir ao apontar os dedos para eles ou acusar de qualquer modo como lhes dizer: “VOCÊ está representando a vítima”. Isto é um abuso da responsabilidade que eles concordaram em assumir como um líder.

“Em minha humilde opinião” os comportamentos morais e éticos simplesmente não desaparecem na Nova Energia porque eles estiveram aqui por milhares de anos, e têm um registro deles nos textos bíblicos.

Aqui estão algumas características daqueles que ousarão seguir o caminho da ascensão para se tornarem os líderes da Nova Energia (a propósito, as horas são longas, o pagamento é baixo, entretanto, as recompensas são grandes ;-))

  • Eles compreendem o que significa servir. Eles compreendem também que o principal “produto” de um líder é o seu auxílio aos outros. Um líder é um servidor do povo!
  • Eles reconhecem o seu papel como um professor. Seu principal método de ensino é “agir como modelo” – eles mostram como conduzir através do seu exemplo, fazendo-o. Uma coisa que eles modelam é como cuidar bem do Eu de um modo inclusivo e amoroso (um que não exclua os outros).
  • Um líder indica conselheiros com habilidades especializadas que sejam dignos de confiança, leais e responsáveis, e que dêem atenção aos seus conselhos! Eles compreendem que a verdadeira liderança é compartilhada. Eles reconhecem que os outros têm talentos e poderes, os quais podem elevar todo o time, e eles estão ansiosos em trazer estes indivíduos a bordo.
  • Eles tomam uma orientação espiritual verdadeira para o estudante que eles são. Eles também compreendem que o Espírito orienta, mas não faz por eles. Eles compreendem plenamente que são responsáveis pela “execução do plano”.
  • Eles estão plenamente conscientes de que os líderes servem ao Espírito mais do que aos seus egos e eles são gratos porque sabem que servir ao Espírito é uma imensa honra e privilégio.
  • Eles aproveitam o tempo para se rejuvenescerem e honrarem o Espírito em todas as coisas.
  • Eles compreendem que o auxílio aos outros não significa pôr em ordem as confusões dos outros ou fazer as coisas POR eles. Não significa assumir a responsabilidade pelas ações dos outros. Significa ajudar a capacitar outros de tal modo que aumentarão as chances de seu movimento na direção de seu próprio caminho da ascensão em direção à Luz, se tornando eventualmente o seu Eu Divino total.
  • Eles compreendem a arte da delegação responsável como uma ferramenta de ensino, não algo para ser usado como uma desculpa para “dissipar”, esquivando-se assim de sua responsabilidade com as organizações que eles concordaram em servir.
  • Eles compreendem o papel de um líder em ajudar todos a manter o mesmo nível, enquanto ao mesmo tempo ajudam a mover este nível inexoravelmente “para cima”, de modo que todos juntos possam se aproximar continuamente do Espírito.
  • Eles honram e certamente amam a diversidade porque a diversidade é o encanto do Espírito.
  • Eles buscam “a vitória” em tudo e com todos, mais do que a sua vitória à custa dos outros (a posição “eu venço, você perde”).
  • Eles honram os seus acordos e agem com base em “minha palavra é o meu compromisso”.
  • Eles praticam a lei da permuta honesta em todos os negócios e transações.
  • Eles pagam aos seus credores em tempo.
  • Eles valorizam o tempo das outras pessoas tanto quanto o seu.
  • Eles fazem o trabalho que precisa ser feito, mesmo se for para limpar um banheiro.
  • Eles reconhecem o que significa ser um condutor Padrão. Sustentar os princípios impecáveis da Nova Energia.
  • Eles compreendem plenamente o que é a “linha do coração” e agem de acordo, e não agindo através da lei “cão come cão” da mentalidade da selva, característica do pensamento da velha energia.

Estas duas listas identificam alguns componentes chave do que caracteriza o líder da Nova Energia. Reconhecidamente a "barra" é muito alta. Tornar-se um líder requer treinamento e longa experiência. Shaumbra tem passado muito disto em muitas existências. Lembrem-se no distante Julho, quando Saint-Germain iniciou todos aqueles que concordaram se manter como Standards da Nova Energia no Conselho Carmesim. Aqueles que foram iniciados (e aqueles que o serão daqui) atravessaram uma entrada em um caminho para se tornarem os líderes da Nova Energia. Um Standard é um líder.

O caminho da ascensão na Nova Energia e além, deve prosseguir através da estação da assunção da liderança – uma estação na estrada para se tornar um Mestre. Estão sendo procurados pretendentes sérios do trabalho para as posições de líderes incorporados da Nova Energia! Chamando todos os Shaumbra – sim, isto significa eu, você e todos aqueles que agora se consideram os líderes do Círculo Carmesim e do Conselho Carmesim! Como se diz no beisebol, quem vai tomar a posição de líder na base e assumir a função de rebatedor na era do salto quântico e vencer com suas tacadas?

 

O Retorno do Cientista Espiritual

No Shoud, Saint-Germain trouxe as energias, desconhecidas para eles, de 12 cientistas de pesquisa vivos – físicos de energia quântica, pesquisadores médicos e cientistas de alimentos. A energia de Tesla foi também trazida e Saint-Germain notou que ele está trabalhando com estes doze, auxiliando-os/ensinando-os ao tentar trazer os seus vários desenvolvimentos para que realizem na Terra. Estes incluem fontes de nova energia, progressos médicos, tecnologias psicológicas e de alimentação que tenham o potencial para assegurar isto, uma vez que na data do Salto Quântico que é passada, ocorrerá a mudança para uma nova “ajustagem” da consciência que acelerará o curso da iluminação da humanidade e o processo da ascensão.

Um dia nós nos recordaremos deste momento como um novo Renascimento como assinalou Saint-Germain: Se vocês avançarem no tempo 20, 30, 40 anos a partir de agora, esta Era agora na Terra, este momento, tornar-se-á conhecido como o Novo Renascimento. Não apenas o renascimento da estrutura social ou da estrutura artística, mas o renascimento da ciência e o renascimento da física. E ligado a isto estará o renascimento de uma nova espiritualidade, porque como vocês sabem, eles estão todos conectados. A espiritualidade ou a compreensão do próprio eu no espírito, na ciência, na física, até na matemática – eles estão todos associados uns com os outros.

Enquanto eu ouvia esta parte da mensagem de Saint-Germain, muito veio até mim, sem dúvida porque eu tenho sido um físico, engenheiro e cientista de pesquisas biomédicas, nesta vida, nos últimos 25 anos. Eu estou ainda intensamente envolvido em vários estudos de pesquisas biológicas humanas em meu papel como um professor da biomedicina em uma respeitada Universidade de Ciências da Saúde. Eu posso lhes dizer que para aqueles poucos cientistas que “despertaram” em um sentido espiritual há anos atrás e foram, como eu, defrontados com os prospectos de “não recuar” (eles seriam os pioneiros em tentar integrar/unir a espiritualidade com a ciência), a estrada para eles como cientistas tem sido um desafio amedrontador. Eu ouso dizer que alguns “corpos” até têm sido abandonados ao lado desta estrada.

Desde os dias de Einstein, o “negócio” da forma em que a ciência é realizada tem sofrido uma transformação radical. Foram-se os dias em que os cientistas individuais ou até uns poucos que trabalham juntos podem fazer descobertas de seus pequenos laboratórios que tenham qualquer impacto significativo em seus campos isolados do mundo – até mesmos estes que podiam ter sido considerados um marco na primeira metade do século vinte. A ciência e a engenharia têm se desenvolvido ao se dependerem intensamente como a necessidade de “provar”, validar e confirmar a teoria com uma experimentação real seguida pelo desenvolvimento tecnológico que tem aumentado significativamente nos últimos 50 anos.

Como resultado, a Ciência se tornou e é ainda um empreendimento de “grande dinheiro”, com a maior parte dos fundos fornecidos através das agências do governo/militares tais como a Fundação Nacional da Ciência dos Estados Unidos (NSF), o Departamento da Defesa (DOD) e o Instituto Nacional da Saúde (NIH). É importante que não subestimemos o efeito que isto tem tido na “realização da ciência” na maior parte de nossas existências até agora. Desde os anos 60 os cientistas de pesquisa das Universidades têm tido que competir para obter fundos para o seu trabalho do governo através de programas de subvenção. Neste momento as fundações privadas contavam somente com uma pequena porcentagem dos fundos da ciência. A maior parte dos pesquisadores que aplicou para subvenções (como solicitados a eles através dos seus funcionários da universidade) tinha cerca de 50 por cento de chance de obterem o apoio necessário – probabilidades excelentes.

Hoje, a situação para os cientistas acadêmicos (e a maior parte da ciência é ainda hoje baseada na Universidade) é muito diferente. Primeiro, os custos para se fazer uma pesquisa são muito, muito mais elevados do que eram até há 15 anos atrás – e estão aumentando. Enquanto a quantia total de fundos disponíveis hoje para a ciência é maior (em dólares absolutos, não inflacionados) do que há 40 anos atrás, o número de aplicações de subvenções tem subido muito e rapidamente com o decorrer dos anos, e as chances de um novo e principal investigador obter uma subvenção do governo caiu de 50 para cerca de 7 por cento! Antes das guerras do Afeganistão e do Iraque os fundos para a pesquisa biomédica nos Estados Unidos dobraram em cerca de 8 anos.

Desde 2003 as verbas têm abaixado cerca de 8 por cento ao ano. As verbas do NIH para o próximo ano estão projetadas para 500 milhões de dólares menos do que o deste ano. Esta tendência continuará num futuro próximo. Um artigo no Washington Post desta semana (28/05/07), relatou que o bioquímico da Universidade de Stanford, Dr. Roger Kornberg, de 60 anos, vencedor do Prêmio Nobel no ano passado pelo trabalho que ele iniciou nos anos 70, afirmou diante do Congresso que ele está muito seguro de que se ele tivesse nascido em uma geração mais tarde, ele nunca teria tido uma chance de ter recebido o Prêmio Nobel, dada a natureza extremamente conservadora das decisões dos fundos de pesquisa atualmente.

Uma típica solicitação de concessões tem cerca de 120 páginas, a maior parte preenchida com registros de dados burocráticos e dados secundários. Isto leva um pesquisador a despender de 4 a 6 semanas de esforço quase em tempo integral para juntar uma proposta de verba respeitável. Uma vez que isto seja submetido, o processo de revisão para a maior parte do orçamento do governo leva cerca de 10 meses. Com uma probabilidade de fundos de 7 por cento, menos do que 1 em 14 petições serão aprovado na primeira análise. Se um requerente de uma proposta não fundamentada decide modificar e novamente submeter na próxima avaliação, o processo de revisão leva outros 10 meses. A maior parte das agências permite somente duas petições revisadas para um dado projeto proposto.

Isto significa que um cientista solicitando determinado fundo poderia esperar mais do que 36 meses para saber que o seu projeto não será apoiado. Um cientista poderia estar fazendo o “maior trabalho em campo” e ainda ser forçado a mudar as pesquisas de campo da ciência, fazer outro trabalho, ou até mudar as declarações juntas (eu pessoalmente tive que mudar os equipamentos algumas vezes em minha carreira de cientista). Isto tem acontecido com mais freqüência nos últimos 7 anos, juntamente com o encerramento dos antigos e bem estabelecidos laboratórios que perderam o seu apoio do governo e até o apoio industrial após 20 anos de operações e descobertas muito bem sucedidas.

Por um lado, as Universidades são surpreendidas enquanto elas precisam de mais e mais fundos para apoiar as suas pesquisas enquanto os números de estudantes da faculdade de ciência e engenharia no Ocidente estão decrescendo significativamente, comparados, por exemplo, à China, que atualmente tem cerca de 10 vezes o número de estudantes de engenharia como nos Estados Unidos. Por outro lado, as Universidades estão exigindo que as Faculdades de Ciências e de Engenharia tragam mais e mais fundos, colocando um crescente fardo neles, reduzindo mais ainda a sua habilidade de "fazer ciência" (eles têm que despender mais tempo significativo na aquisição de fundos do que realmente fazer ciência, além da mesma quantidade ou mais de ensino).

O direito de estabilidade como uma instituição importante e antiga no sistema da Universidade está também sob ameaça - está sendo desgastado seriamente e pode ser extinto. A estabilidade sempre foi compreendida como uma conquista e um reconhecimento que o professor adquiriu uma posição permanente como um membro da faculdade após estar de 5 a 8 anos, em um estado experimental (empregado em um contrato renovável ano a ano). A estabilidade esteve sempre ligada à consideração da compensação - uma vez conquistado, o salário de um membro da faculdade não poderia ser reduzido sem uma justificativa significativa da parte da administração da universidade.

Embora seja hoje quase impossível privar a estabilidade de um professor (deve haver algum tipo de malfeitoria), um número de estados nos Estados Unidos aprovou recentemente a legislação que faz com que a estabilidade não seja mais permanente. É requerido agora que a estabilidade passe por um processo de revisão em alguns anos (essencialmente um processo de uma nova estabilidade). Além disto, muitas universidades estão tentando separar a condição de estabilidade da consideração salarial: elas podem reduzir um salário do membro de uma faculdade sem justificação ou causa legal.

Como resultado, a ciência e os cientistas estão se voltando mais e mais para as fundações privadas para conseguir os seus fundos, ainda que a quantidade disponível seja muito menor agora do que as fontes governamentais. Recentemente os cientistas e engenheiros treinados estão procurando emprego na indústria, mas o maior problema com isto é que a linha final da indústria visa muito mais os lucros e os interesses financeiros dos acionistas do que o aperfeiçoamento da humanidade como um todo. Isto parece estar mudando um pouco e felizmente esta tendência continuará, especialmente após o Salto Quântico.

As corporações tornar-se-ão confiantemente cada vez mais esclarecidas sobre a “linha do coração” – especificamente, a compreensão de que estamos todos juntos “nisto", que a humanidade tem uma responsabilidade coletiva por sua própria saúde e bem estar ligado a uma responsabilidade de cuidar de Gaia (ainda que Gaia possa tomar conta dela mesma e ela o fará, a humanidade tem uma obrigação de honrá-la.) Nós certamente estamos vendo que no setor ambiental, melhor mais tarde do que nunca. Nós não estamos vendo isto em qualquer extensão apreciável ainda no “grande meio farmacêutico” – a indústria farmacêutica. Isto indica que temos muito trabalho a fazer nas áreas da ciência médica/saúde, como os Shaumbra estão bem conscientes.

Os maiores desenvolvimentos em todos os campos científicos sofrem um processo rigoroso de documentação através da mídia (principalmente nos jornais científicos, também nos noticiários e documentários). A principal forma disto é a publicação de artigos científicos atentamente revisados que descrevem os estudos das pesquisas. Como as petições de subvenções, nem todo “papel” submetido é aceito para publicação e para aqueles que são, o tempo médio para publicação é de aproximadamente 6 meses. Entretanto, os números das publicações científicas têm subido muito e rapidamente nas últimas três décadas. As boas notícias são que temos muito mais acesso aos muitos desenvolvimentos excitantes na ciência, enquanto o potencial adverso é que a sociedade está exposta a aumentar a “informação sobrecarregada”.

Alguns de vocês estão familiarizados com o fato de que há atualmente um debate intenso e renovado acontecendo agora na área geral das ciências neurais e dos genomas, referente à natureza e a existência do Espírito – especificamente se a expressão da espiritualidade humana resulta ou não da evolução de milhões de anos do cérebro humano – em outras palavras que o conceito de Deus (e especificamente a religião) é uma criação da mente humana resultante da evolução Darwiniana do cérebro. Isto pode soar um tanto tolo ou até absurdo para muitos Shaumbra, entretanto eu posso lhes assegurar que esta nova série de um velho debate permanece com muita seriedade, com muito em jogo e as ramificações muito além da ciência.

Fundamentalmente isto tem tudo a ver com a natureza de quem nós somos, de onde “viemos” e para onde estamos “indo”. Também tem muito a ver com a verdadeira natureza da consciência, assim como com o que constitui a realidade. Percebam que a noção de espiritualidade como “originada” do cérebro humano, implica em um retorno à filosofia materialista da vida – que a consciência e o Espírito emanam do mundo físico de 4D de tempo e espaço. Em benefício de tempo, nós não entraremos aqui nos detalhes do debate (vejam o livro “A Desilusão de Deus” por Richard Dawkins e os livros recentes pelo filósofo Daniel Dennett).

Basta dizer que “em minha humilde opinião”, nós, como professores, líderes e embaixadores da Nova Energia, devemos compreender a natureza chave de nossa responsabilidade em projetar a Verdade que o Espírito, a consciência e o Espírito não precedem somente do físico, mas que tudo no mundo de 4D de nossa experiência diária surge destes três. O que inclinará a balança para esta visão enquanto agora nos aproximamos rapidamente do Salto Quântico?

Será que os Shaumbra assumirão ou não a sua responsabilidade e farão a sua parte em assegurar que estas duas coisas ocorram: 1) Que a atual estrutura dos cientistas brilhantes e talentosos sejam fornecidos com o apoio energético apropriado que eles necessitam para o seu trabalho para se tornar a fusão ótima de ciência e Espírito; e 2) Promover o desenvolvimento de uma nova classe de engenheiros-cientistas que terão uma capacidade inata para criar uma realidade científica inteiramente nova e espiritualmente capacitada, e que nunca foi vista antes no universo!

Saint-Germain perguntou o seguinte: "Quem vai ensinar como deixar com que o seu corpo se cure, usando estas novas tecnologias? Quem vai ajudar a estruturar e a definir, em uma absoluta Nova Energia, a maneira de algumas das novas aplicações da Nova Energia - esta fonte não baseada no estímulo? Quem vai ajudar, particularmente aconselhar, os humanos na nova espiritualidade - onde não se trate de religião e não se trate de técnicas, não se trate de fazer algum velho tipo de cerimônias, nem se trate apenas de uma diferente série de regulamentos - mas uma nova e verdadeira espiritualidade que permita a uma pessoa integrar a essência de sua humanidade com a absoluta e pura essência de sua divindade - sem excluir a sua mente?

A resposta em minha mente é: A Universidade Shaumbra na Terra. Isto nos leva ao nosso próximo bate-papo.;-)

 

Universidade Shaumbra na Terra - agora é o momento de cair na real, pessoal!

Claramente, um novo tipo de Universidade é necessária para apoiar o desenvolvimento e uma maior manifestação da Nova Energia, especialmente com referência às considerações da ciência na era após o Salto Quântico. Tal Universidade seria o agente natural para conquistar os dois objetivos que eu listei logo acima - apoiar os esforços dos cientistas, tais como os 12 que Saint-Germain trouxe e desenvolver uma classe inteiramente nova de tipos de "médicos" e engenheiros da ciência dotados espiritualmente, assim como médicos da saúde, conselheiros e facilitadores da cura da Nova Energia que também precisarão de um treinamento abrangente e a compreensão das ciências biomédicas e da saúde. Isto requererá mais programas abrangentes e bem integrados, incluindo (mas não apenas limitado a) workshops, aulas e seminários.

A Universidade pode servir como uma organização genérica para pesquisadores experienciados em conduzir estudos e produzir publicações da mídia que não explique apenas do que se trata a Nova Energia, mas que seja capaz de demonstrar a sua utilidade e os benefícios para a humanidade como um todo. Isto é especialmente importante, pois há um grande grupo de indivíduos "lá fora" que estarão despertando para a Nova Energia, chegando "on-line" com ela. Eles precisarão de apoio e de treinamento em muitas áreas da vida, não apenas, por exemplo, nas energias sexuais e nas do dreamwalking (caminhante do sonho).

Na primeira vez que eu ouvi Tobias discutir sobre a Universidade Shaumbra em 2003 (com grande excitação), eu me comprometi que realizaria o papel acima. Tobias nunca se referiu a ela como algo que não fosse uma Universidade, assim "em minha humilde opinião", nós precisamos agora mais do que nunca de refletir sobre o que distinguiria a Universidade Shaumbra da "Faculdade Shaumbra" ou outro tipo de instituição.

Uma Universidade é muito mais do que uma miscelânea ou um workshop para treinar umas poucas habilidades aos futuros professores, tão importantes quanto elas possam ser. Uma Universidade no sentido mais verdadeiro é um lugar de aprendizagem superior, assim como de auxílio a todos os seus estudantes e à comunidade maior. Ela é, em seu formato ideal, um investigador e descobridor de, repositório para, e um disseminador de um profundo, intenso conhecimento, sabedoria e compreensão. Uma Universidade é também um padrão, em particular a Universidade Shaumbra deve aspirar ser um tipo especial e particular de padrão - um padrão da Nova Energia.

Eu acredito que a Universidade Shaumbra precisa de uma base muito mais forte do que ela tem atualmente, a fim de apoiar uma estrutura flexivelmente expansiva que permitiria um crescimento bem compassado em tempo. Os vários programas e cursos de estudo devem ser integrados tanto horizontalmente, quanto verticalmente - eles devem se adequar juntos em uma estrutura coerente e flexível. Os currículos têm que ser desenvolvidos para aqueles programas de estudo, assim como para unidades individuais (workshops, aulas, etc). Isto requererá uma liderança experimentada que compreenda as atividades (fatos e armadilhas) das Universidades atuais, a fim de construir com sucesso esta primeira Universidade da Nova Energia.

Em particular, a Universidade Shaumbra precisa de um líder em toda parte, um CEO - um que mantenha uma visão abrangente, envolvente do que aspira a Universidade Shaumbra, para se tornar no futuro, uma que possa reunir e liderar um Quadro de Diretores e juntar um quadro de Conselheiros. Alguém que possa receber, assim como dar conselhos, e acima de tudo alguém que servirá ao Shaumbra fielmente e honradamente. Este indivíduo deve ser capaz de implementar um plano que apóie esta visão. Esta pessoa deve ter uma experiência escola apropriada e digna de crédito com as credenciais acadêmicas e de liderança. A Universidade requererá também o envolvimento de Estudantes e Professores para guiar/supervisionar os programas de estudo tanto quanto ensinar. Ao mesmo tempo, a Universidade Shaumbra não deve se tornar um instituto intelectual de pesquisa interdisciplinar caracterizada por comportamentos esnobes ou "intelectuais" (como algumas Universidades bem conhecidas nos Estados Unidos).

Ela deve dirigir as necessidades de todos aqueles que venham "através de suas portas" de todos os níveis de evolução pessoal. Sem a vontade para fazer estas coisas, vamos apenas mudar o nome de Universidade Shaumbra para algo mais, conquanto ela não será uma Universidade.

Amigos, inscrevam os seus "congressistas" no CC e no CCEC. Deixem com que eles saibam quanto está em jogo aqui enquanto nos aproximamos do Salto Quântico. Para que a Universidade Shaumbra seja bem sucedida NÓS somos os que não devem permitir e nem aceitar qualquer outra coisa que não seja a realização completa de sua missão - trazer à completa consecução a Nova Energia, de modo que a Nova Terra possa ser criada em tempo e na melhor saúde possível. Nós não podemos mais permitir a protelação - o momento para estas mudanças está diante de nós. Novamente, quem assumirá a base de rebatedor e dará as suas "cortadas", ou seja assumirá a responsabilidade e fará suas mudanças? Somente o tempo dirá - pode ser breve e suave.

O Salto Quântico – o finito e o infinito são um

O termo “salto quântico” vem do ramo da física conhecida como mecânica quântica ou teoria quântica que foi “descoberta” há cerca de 130 anos atrás. Esta expressão está relacionada mais com o termo físico padrão – “salto quântico”. Quando usado no vernáculo (como está aqui) ele se refere à mudança dramática – um grande salto. Vamos compreender o uso original deste termo, assim poderemos adquirir um insight no processo do Salto Quântico da Nova Energia que ocorrerá em Setembro.

Na física, um salto quântico se refere a uma mudança discreta e específica (determinada quantidade de) de um elétron de um estado energético para outro dentro de um átomo. Esta mudança é muito minúscula quando oposta ao modo usual como pensamos de um salto como algo um tanto grande. Os físicos aprenderam em muitas décadas de pesquisa que esta minúscula mudança é intensamente significativa e não pode ser ignorada ou descartada. De fato a existência do universo físico depende desta minúscula diferença de energia.

O que é um elétron? É um pacote de matéria e de energia muito pequeno carregado eletricamente (negativo). Ele tem uma natureza dual, paradoxal: ele age tanto como uma partícula como quanto uma onda. Como tal, o finito (sua natureza de partícula) e o infinito contínuo (seu aspecto de onda) são características combinadas que vivem dentro dele. Os elétrons se movem no que se referem como vias orbitais ou “cápsulas” virtuais, circulando o núcleo atômico a uma distância comparativamente extensa dele.

Do ponto de vista físico clássico, os elétrons são vistos como partículas que descrevem uma órbita no núcleo, como um modelo do sistema solar com os planetas circulando ao redor do sol. A “visão de câmara” da mecânica quântica é radicalmente diferente do quadro Newtoniano clássico: um elétron é uma onda circular que vibra/oscila no lugar certo com uma determinada freqüência e uma quantidade fixa de energia. Igualmente fascinante é que os elétrons nunca “esgotam” ou dissipam a sua energia inerente devido à mecânica quântica. Sem o último, os elétrons desapareceriam e os átomos deixariam de existir junto com o resto do conhecido universo.

Diz-se que os menores elétrons energéticos ocupam o “estado mais estável” do átomo. Os elétrons de energia mais elevada existem em múltiplos discretos desta energia de estado mais estável, referidos pelo símbolo h com uma linha diagonal através da sua raiz (“h- barra”), chamado de fator constante de Planck (nomeado pelo físico alemão Max Planck). Ele é um dos menores fatores constantes conhecidos em toda a física (para um conjunto particular de unidades, ele tem 33 zeros à DIREITA do ponto decimal!). Isto reflete as escalas extremamente pequenas nos quais os efeitos mecânicos quânticos são observados, e, conseqüentemente, porque não estamos familiarizados com a física quântica em nossas experiências diárias como estamos com a física clássica.

Um elétron em uma órbita atômica menos elevada pode somente absorver energia de todos os múltiplos números do fator constante de Planck. Quando ele faz isto, cria um “salto quântico” em uma órbita atômica mais elevada (e vice-versa: um elétron de energia mais elevada pode saltar-reduzir a uma órbita menos elevada). O elétron somente pode fazer este pulo quando a energia que ele absorve excede um limiar baseado no fator constante de Planck. De fato, ele somente absorverá energia desta quantidade e não menos (por exemplo, os múltiplos de ½ h-barra não são permitidos)!

Aqui está o que é realmente interessante sobre isto: quando a energia absorvida excede o limiar resultante em um “salto”, o elétron efetivamente parece deixar de existir entre as duas órbitas. Em outras palavras, o elétron absorve energia, e parece desaparecer magicamente, seguido pelo reaparecimento em uma órbita mais elevada. Ele “pisca” fora da existência, então pisca novamente como um mágico que puxa um coelho para fora de um chapéu – um exemplo do que alguns se referem como “principio quântico da incerteza”.

Mas este comportamento somente parece estranho da “visão da câmera” que um elétron existe em uma região localizada do espaço-tempo da 4ª dimensão. Se nós fôssemos considerar a idéia de que os elétrons estão distribuídos em um sentido potencial em todo o espaço-tempo e possivelmente que a sua existência “se estende” também pelas dimensões mais elevadas, então este comportamento saltador afinal, quase não parece como algo sobrenatural. Deste ponto de vista, o seu desaparecimento aparente pode ser considerado como uma ilusão, como o truque do coelho do mágico.

Assim, isto tem algo a ver com o Salto Quântico que se aproxima em Setembro? Nós podemos dizer que o Salto Quântico será uma mudança para um nível de energia mais elevado, com respeito à elevação da consciência da humanidade. Essencialmente, um limiar terá sido excedido por este tempo, marcando uma mudança da humanidade em uma era inteiramente nova. Uma diferença possível entre o Salto Quântico e um salto quântico eletrônico é que com o Salto Quântico (felizmente), uma vez que ele tenha ocorrido, a humanidade nunca recuará à consciência anterior dos tempos anteriores ao Salto Quântico. Será um ponto sem retorno. E isto felizmente, e verdadeiramente, serão as “boas notícias para a humanidade moderna”, enquanto todos nós fazemos o nosso retorno ao “lar”.

A Expansão na Saúde e na Cura da Nova Energia

Saint-Germain disse isto: “A medicina da Nova Energia – é diferente. Por que é diferente?... tem a ver com o desejo ou o que vocês chamariam de intenção do paciente, de alguém que esteja doente. Ela tem a ver com a sua habilidade em participar com todo o programa”.

Esta é uma diferença chave entre a assim chamada medicina alopática e a medicina da Nova Energia: que o cliente (oposto ao “paciente”), não é para os médicos meramente um participante passivo em um plano de tratamento deles. O cliente é um agente ativo em sua saúde, bem-estar e cura. De fato, eles não são apenas o que é “curado”. Eles são curadores também – deles mesmos e de outros com quem eles entram em contato no curso de suas interações diárias – amigos, família, até o próprio médico!

Eu escrevi um artigo deste tópico há alguns anos atrás, que discute isto de uma perspectiva do sistema. Eu acredito que vocês o acharão interessante e não excessivamente técnico (sem equações, eu prometo, alguns diagramas interessantes ;-)). Ele é chamado de “A Arte da Cura – Uma Informação e uma Introdução à Teoria do Sistema”. Clique para lê-lo.

 

Religião e Deus

Saint-Germain fez o seguinte ponto: “Agora, nós falamos muito sobre religião, porque a religião testa a nossa consciência. Religião... nós não estamos falando aqui de qualquer religião, mas estamos falando sobre as religiões em geral... as religiões são puramente artificiais. Elas nada têm a ver com Deus. Elas não compreendem Deus. O seu Deus é um homem, o seu Deus tem atributos humanos. Seria melhor você ser um ateu do que ser religioso neste momento, porque eles não compreendem a verdadeira definição de Deus. Eles nunca entraram no sem definição. Eles estão tentando definir Deus – eles estiveram tentando por milhares e milhares de anos – em sua imagem, em suas limitações e em sua mente”.

Eu esclareço isto porque é exatamente assim. A Humanidade criou as religiões para servir a um único, desejável e “bom” propósito através da história para eles mesmos. Foi para fornecer um “lugar” onde as pessoas poderiam se unir formando comunidades de apoio para viverem pacifica e holisticamente (física, mental, emocional e espiritualmente saudáveis). Infelizmente em muitos casos, isto foi usado para controlar os outros e para trazer poder para si mesmo, dominando outros grupos religiosos e pessoas, algumas vezes com conseqüências devastadoras. Algo disto foi feito através da representação errônea deliberada do Espírito e da natureza da espiritualidade.

Eu não acredito que deveríamos abandonar a religião por causa destas coisas. Há ainda um papel para a religião na jornada da humanidade. A religião precisa evoluir e continuar a sofrer uma reforma (um tópico para muitos livros em si mesmo).

Eu quero chamar a atenção para um ponto chave feito por Saint-Germain – que a religião tenta definir e impor a sua conceitualidade limitada do Espírito na Humanidade – muito verdadeira e problemática através da história. Como discutimos inúmeras vezes nesta coluna, o Espírito-Deus não pode ser “encurralado” por quaisquer palavras, pensamentos, idéias ou coisa substantiva de qualquer tipo. Nem mesmo as palavras “sem definição” ou Ain Soph são descritivas do Espírito em qualquer sentido possível! A Cabala compreendeu e ensinou isto por, literalmente, milhares de anos. O termo Ain Soph é usado na Cabala para expressar realmente esta idéia junto com a noção de que a única e verdadeira compreensão que temos sobre o Espírito é que “ele” é ilimitado – exceto que, epistemologicamente falando, não haja nada em um sentido lógico positivo (“Ele É X...”) que saibamos sobre o Espírito. Se aceitarmos a existência do universo então uma condição necessária da natureza expansiva do sistema na criação será o Espírito inefável.

O último ponto de Saint-Germain que eu gostaria de salientar é que “a religião não tem nada a ver com Deus”. O Espírito não é um membro exclusivo de qualquer religião. O Espírito não é Cristão, Muçulmano, Judeu, Budista, etc. TUDO é Espírito e o Espírito está além de TUDO. O Espírito ama toda a criação – todo o Universo e tudo nele, porque não há nada além do Espírito, e nada além dele, exceto ele mesmo. Para muitos, isto parece um senso comum, entretanto para muitos indivíduos religiosos, eles essencialmente criaram Deus a sua imagem e acreditam que a religião de Deus é esta de sua igreja, mesquita, sinagoga, etc.

Quando observarmos na parte mais importante da espiritualidade das religiões, começaremos a ver que isto também não tem nada a ver com a religião em geral. Ela enfatiza mais a condição humana, o seu relacionamento com a Divindade e a recordação da humanidade de sua essência Divina.

 

Concluindo...

Meus amigos, todos nós podemos, de modo crescente, vir a nos reconhecer em todos os outros e todos os outros em nós mesmos – esta é a verdadeira definição de Família. Podemos vir a saber que somos um E que cada um de nós é o mundo. Podemos compreender que ninguém está acima de qualquer outra pessoa, ninguém é melhor, mais especial – somos todos abençoados ao máximo. Podemos nos conscientizar que quando cada um de nós apoiar ao outro, sabendo que eles são divinos assim como nós somos, nós ascenderemos, expandiremos e elevaremos TODA a criação junto – e assim eternamente. Amem!

Até a próxima vez – EU SOU com vocês, sempre.


 

Tradução: Regina Drumond   reginamadrumond@yahoo.com.br

 

Revisão: Silvia Tognato Magini  silvia.tm@uol.com.br

 

Dr. Michael Brandt é médico professor efetivo e engenheiro-cientista pesquisador, que trabalha na Universidade de Ciências em Saúde no Centro Médico de Texas Medical. Ele tem graduação em Física (BS) e Engenharia Biomédica (MS e PhD). Ele vem desenvolvendo pesquisas sobre o cérebro e a mente humana, o coração, e o sistema imunológico por cerca de 24 anos. Mas o seu “verdadeiro” trabalho é ensinar como a ciência e o Espírito se relacionam. Ele aplica esta informação em sua prática de aconselhamento e cura Cabalística. Para maior informação por favor vá neste link: http://www.divinehealingprayers.com/.

 

Por favor, sinta-se à vontade de distribuir este texto de uma forma não comercial e sem ônus. Por favor, incluam a informação completa, incluindo todas estas notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados escrevendo através do Dr. Michael E. Brandt. Para acessarem outros artigos nesta série conectem-se com os arquivos, clicando aqui. Para ouvirem ou lerem a canalização original correspondente a este artigo, por favor, dirijam-se ao website do Círculo Carmesim.

 

Direitos Autorais 2007 Dr. Michael E. Brandt, Houston, TX, que é o unico responsável pelos conteúdos aqui contidos.

 

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