OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM    

Série "Caminhando: A Vida Sem Poder"

SHOUD 5: – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 2 de janeiro de 2016
www.crimsoncircle.com
  

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Saint Germain.

 

LINDA: Mulher natural? [Risadas pela referência à música no vídeo que acabou de passar.]

 

ADAMUS: Eu fui. Eu fui. Eu poderia ser.

 

Bem-vindos, caros Shaumbra. [Sandra traz o café.] Ahh! Sem nem mesmo ter que pensar nele. Ahhh! É com leite de cabra?

 

SANDRA: Você não gostou.

 

ADAMUS: Tem razão. Por isso que eu pedi. [Risadas; ele dá um gole.] Humm. Ah! Existem coisas muito boas quando somos humanos. Ah, não se tem um café como este nas esferas angélicas. Não se tem nas esferas angélicas esse tipo de prazer e paixão que vocês têm. Só aqui. Só aqui. Não tem nada como isto. Nada.

 

Mas, ainda assim, por outro lado, todos vocês estão prontos pra cair fora daqui. [Risadas] E, embora pareça contradição, não é, de forma alguma. Vocês sabem que há mais coisa. Vocês sabem que há mais coisa por aí afora. Vocês sabem que, de certo modo, vocês estão presos num zoológico, voltando praquela analogia, em que vamos ficar martelando hoje. [Adamus ri.] Vocês sabem que vocês estão prontos pra ir pra outro lugar, e a parte bonita é que vocês jamais poderiam imaginar – as religiões e os grupos espirituais e da Nova Era jamais vão entender – é que vocês fazem ambas as coisas. Vocês ficam no “e”. Vocês permanecem como humanos, curtindo a beleza, a inspiração que acabaram de ver na tela, a beleza de comer um bolo de aniversário, como fizemos ainda pouco. Pra quem está acompanhando online, estava cheio de açúcar. Não é pra menos que eles estejam tão felizes. [Risadas] Esse é o segredo: encher de açúcar.

 

Assim, Shaumbra, aqui estamos nós em nosso primeiro Shoud de 2016. O ano realmente não faz diferença, mas faz. Pro humano, é uma forma de medida. Pro humano, é movimento, alguma coisa acontecendo, uma forma de olhar pro passado, uma forma de olhar pra onde vamos à frente. E posso lhes dizer agora mesmo: 2016 será um ano muito diferente. Hum.

 

Então, aqui estamos nós em nosso primeiro Shoud de 2016. Estamos aqui nesta reunião chamada Shoud. O Shoud é onde todos nós, todos vocês trazem em conjunto suas energias, trazem suas esperanças e seus medos, trazem suas inspirações, trazem seus “pneus furados” da vida, bem pra cá. Mas é aqui que nós permitimos, então, que eles se abram e expandam. É aqui que trazemos um pedacinho de cada um de vocês pra criar a mensagem em tempo real, não preparada com antecedência; pra criar a mensagem no momento de suas vidas.

 

Não é somente útil, espero, pra vocês ouvir o que já está dentro de vocês, o que vocês já estão sabendo e, às vezes, pensando, mas isso cria o livro, a história desses piratas e pioneiros que entraram na Nova Energia de uma forma que a maioria dos outros humanos jamais imaginou, jamais sonhou.

 

E, é claro, não preciso dizer porque vocês já sabem, é difícil às vezes – claro que é –, sair de uma forma de realidade e entrar em muitas formas de realidade enquanto permanecem no corpo humano. Voltando lá no início dos ensinamentos de Tobias, eles tratavam de permanecer no corpo, se abrir e permitir essa coisa chamada iluminação ou realização no declínio das horas ou dos dias de sua vida.

 

O modo como fizeram os outros Mestres é relativamente fácil. É fácil ter uma inspiração grandiosa e a realização no leito de morte. É relativamente fácil. Mas fazer isso enquanto ainda estão caminhando junto dos outros, enquanto ainda estão lidando com as maneiras do mundo, da humanidade e da Velha Energia? Isso é difícil, e é o que vocês estão fazendo.

 

Então, vamos seguir em 2016. Será, bem, não quero defini-lo, porque vou pedir que vocês o definam daqui a pouco. Vai ser um ano e tanto. Vai ser um ano também de... como já sabem que eu faço... de liquidar com alguns, porque não há lugar onde estamos indo praqueles que estão se afundando em makyo.

 

LINDA: O que você quer dizer com “liquidar”?

 

ADAMUS: Expulsar, fazer ir embora, ir pra outro lugar. Que vão pra outro lado, pra outro grupo que talvez seja mais compatível. Não tem lugar, como eu disse, e é com pesar que digo isso, praqueles que insistem em praticar a falta, insistem em praticar a ignorância, que insistem em praticar a limitação. Não há lugar. E, por mais estranho que pareça, muitos, muitos humanos preferem isso. Realmente preferem. Gostam de estudar a metafísica, o espiritual. Isso dá a eles uma espécie de distração temporária. Mas o que vamos fazer será pra valer. Estamos indo pra onde pouquíssimos chegaram antes. Sim. [Adamus ri; alguns riem e aplaudem por causa da semelhança de sua afirmação com a citada na série de TV Jornada nas Estrelas.]

 

LINDA: Uou!

 

ADAMUS: É, sim, profundo.

 

LINDA: Uou.

 

ADAMUS: Eu, como mencionei antes, eu ajudei a escrever os roteiros.

 

Assim, queridos Shaumbra, vamos respirar fundo com isso. Bem fundo. Ah!

 

É ótimo ficar de pé aqui com todos vocês, estar aqui com todos vocês, sabendo aquilo pelo que têm passado, sabendo que o pior já passou. Verdade. É. Sim! [Alguns vibram e outros aplaudem.] Mas... e, e, ainda terão desafios, mas temos isto. Temos esta coisa chamada Shoud. Temos nossos encontros. Fazemos aqui, pessoalmente, enquanto humanos; também fazemos nas outras esferas.

 

 

Confie em Si Mesmo

 

Vou dizer uma coisa antes de entrarmos em nossas perguntas e respostas: Confiem verdadeiramente em si mesmos. Sei que muitas vezes o maior problema dos Shaumbra é que vocês ficam se questionando. Vocês perguntam: “Será que estou fazendo a coisa certa? Será que estou no lugar certo? Será que estou pensando o certo? Será que estou comendo os alimentos certos?” Tem muito questionamento ruim e dúvida.

 

Conseguem se imaginar um instante pegando toda a percepção e toda a energia que gastam se questionando e aplicar isso sendo gratos a si mesmos? Sim, toda essa energia: “Será que me levantei pelo lado direito da cama hoje? Será que li o livro certo? Talvez eu deva ler outros livros. Será que eu disse as coisas certas?” E quase sempre: “Será que pensei as coisas certas?” Hoje, nós vamos dissipar todo esse negócio de ficar pensando. Vamos muito além, porque isso deixa vocês muito travados, muito presos às coisas, ficar pensando, e vocês ainda estão pensando. [Algumas risadas] Mas vocês terão uma nova ferramenta.

 

Todo o tempo que vocês gastam perguntando... “Será que fiz a coisa certa nesta existência? Será que fiz o trabalho certo? Será que tirei férias no momento certo?” Todas essas coisas, deixem ir. Liberem isso. A resposta é muito, muito simples: Vocês não conseguem cometer erros. Não conseguem.

 

LINDA: Humm.

 

ADAMUS: Não conseguem. Vocês podem tentar e, às vezes, podem sentir uma dor emocional ou física, mas vocês realmente não cometem erros. E isso não é só uma metáfora engraçadinha. Eu falo sério. Vocês não conseguem. Não conseguem deixar de ler os livros certos ou ir aos lugares certos nem nada disso. Não conseguem. Vocês têm uma coisa entranhada em vocês que vai muito além de suas aptidões humanas, das aptidões do eu humano. Está tão funda dentro de vocês que vai guiá-los apesar do humano, e esse costuma ser o desafio. O desafio costuma ser que o humano pensa: “Bem, deve ser deste jeito.” Mas esse sistema de orientação divino vai levar vocês lá.

 

Vocês vão descobrir que ficarão bem menos cansados, bem menos estressados, bem menos confusos, se perceberem que não conseguem cometer erros. Não conseguem.

 

Então, nem mesmo tentem não cometer nenhum erro. [Algumas risadas] Curtam a vida. Tudo vem pra vocês. Vem até vocês. Essa é uma das coisas que vocês vão realmente perceber este ano; as coisas vêm até vocês. Então parem de questionar. Parem de duvidar. Vocês não conseguem cometer erros. Isso não é um alívio e tanto? Vocês não conseguem cometer erros. Realmente não conseguem. [Alguns aplausos] É muito, muito simples mesmo. Isso libera vocês pra realmente curtirem a vida, estarem na vida.

 

 

Duas Perguntas

 

Então, agora, vamos começar o interrogatório. Vamos precisar do quadro pra escrever aqui. Vamos precisar que a Linda siga com o microfone e de um voluntário pra escrever no quadro.

 

LINDA: Mary Sue quer escrever no quadro.

 

ADAMUS: [Mary Sue está relutante.] Oh, tá, ela não queria. [Eles riem.]

 

LINDA: Não, eu sei que ela é capaz.

 

ADAMUS: Lembre-se, você não faz nada errado, mas outras pessoas podem fazer com que você faça. [Risadas]

 

LINDA: [falando com Mary Sue] Tudo bem?

 

MARY SUE: Sim.

 

ADAMUS: É bastante apropriado, porque você é um dos meus alvos hoje.

 

LINDA: Ohhh!

 

ADAMUS: Então, foi perfeito. [A plateia também está fazendo “Ohh!”]

 

LINDA: Ohhh!

 

ADAMUS: Foi perfeito.

 

LINDA: E ela está vestida de roxo!

 

ADAMUS: Eu também!

 

LINDA: É, eu também! [Adamus ri.]

 

ADAMUS: Ótimo. Então, vamos trazer o quadro. Linda vai se preparar com o microfone.

 

LINDA: Tudo bem.

 

ADAMUS: Mary Sue vai escrever no quadro pra se acostumar com um novo tipo de fama.

 

LINDA: Uh-oh.

 

ADAMUS: Uh-oh. Ahh!

 

 

~ Pergunta: Parte 1

 

Então, a pergunta é...  Estamos no começo de 2016; vamos voltar e olhar isso, porque Jean vai nos lembrar de fazer isso. Vamos voltar e olhar pra isso no final do ano. Eu vou pedir que vocês, com cinco palavras ou menos, descrevam o ano a partir do ponto de vista da humanidade, de um ponto de vista global. Cinco palavras ou menos sobre este ano. Pode ser uma palavra, duas, três, quatro, cinco; depois de cinco, não, vocês ficam sem o microfone. Descrevam que tipo de ano será para este planeta.

 

LINDA: 2016.

 

ADAMUS: 2016, sim.

 

LINDA: Entendi.

 

ADAMUS: 2016.

 

Agora, lembrem-se, vocês não estarão fazendo previsões, não é bem isso. Trata-se de sentir o que está acontecendo no planeta. Como será este ano? Se tivessem que fazer de 2016... Se fosse um livro, “2016” como título... Vocês sabem, títulos devem ter três, quatro, talvez cinco palavras no máximo. Qual seria o título desse livro sobre 2016 para a humanidade?

 

Então, comece, Linda. E venha pro quadro pra escrever. [Ele fala com Mary Sue.] Eu gostaria que fizesse uma linha vertical no meio e escrevesse agora do lado esquerdo.

 

LINDA: Está precisando de mais papel. Estão pegando outro pacote.

 

ADAMUS: Precisamos de mais papel.

 

LINDA: Tudo bem.

 

ADAMUS: E o papel virá até nós.

 

LINDA: E ele virá. Certo.

 

ADAMUS: É assim que acontece.

 

Então, 2016, cinco palavras ou menos. O que foi? Pode começar.

 

LINDA: Vou convocar uma das crianças Nash. E podem decidir quem vai ser o representante da família Nash.

 

ADAMUS: As crianças Nash. Ah, sim.

 

LINDA: As crianças Nash, todas as três.

 

ADAMUS: Não me parecem muito crianças. [Os três já são adultos formados.]

 

LINDA: Mas são. O irmão mais velho convocou todos eles.

 

ADAMUS: E eles vão deixar você falar, Scott.

 

SCOTT: Oh.

 

LADONNA [irmã do Scott]: Ele é o do meio.

 

ADAMUS: O do meio. [Risadas] Está sentado no meio, está no meio da vida, no meio de uma...

 

SCOTT: Percepção daquelas pra abrir os olhos. Percepção para abrir os olhos.

 

ADAMUS: Percepção pra abrir os olhos, descrevendo... Tudo bem, ótimo. Então, você está assumindo que muitos humanos abrirão os olhos.

 

SCOTT: Bom, vão ter que acabar abrindo, acho eu.

 

ADAMUS: Vão ter... Oh! Ah! Ahh! Ou, pode ser que eles se enterrem ainda mais fundo?

 

SCOTT: É.

 

ADAMUS: Só estou dizendo. É uma possibilidade.

 

SCOTT: É.

 

ADAMUS: É. Ou, pode ser que alguns humanos abram os olhos, à maneira do despertar, mas outros certamente irão fechar os olhos. Vão fechar. Possivelmente. Ótimo.

 

SCOTT: Mesmo que a percepção pra abrir olhos chegue até eles.

 

ADAMUS: Fechar os olhos?

 

SCOTT: Sim.

 

ADAMUS: Acho que os olhos deles já estão fechados agora, mas sim. Ótimo. Mas gostei que você disse que as coisas vão estar acontecendo este ano. Sim. Ótimo.

 

LINDA: Certo. Vamos ver onde vamos parar aqui. Da, da, da, da na, da. Da, da, da na [sussurrando].

 

ADAMUS: Vamos pra irmã dele. [A plateia grita: “Ohhh!”] Você passou pro seu irmão. E você? Cinco palavras. Você já sabe. Eu já vi o que você estava pensando, mas que não queria necessariamente dizer.

 

LADONNA: Não. [Ela ri.]

 

LINDA: Vamos lá. Você está tão bonita. Levante-se! Ela está de carmesim. Alô!

 

LADONNA: Humm. Acho que vamos superar o medo este ano. Houve muito medo no ano passado.

 

ADAMUS: Nós, tipo você, eu e os Shaumbra?

 

LADONNA: Shaumbra.

 

ADAMUS: Ou o globo?

 

LADONNA: Oh.

 

ADAMUS: O planeta.

 

LADONNA: Bem, acho que vamos tentar superar o medo.

 

ADAMUS: O planeta?

 

LADONNA: Isso.

 

ADAMUS: Tudo bem.

 

LADONNA: É o que eu quero.

 

ADAMUS: Vamos voltar à lista em dezembro. [Adamus ri.]

 

LADONNA: É o que eu quero. É o que eu quero.

 

ADAMUS: É o que você quer. Ah!

 

LADONNA: É.

 

ADAMUS: Ahh! Ouviram isso? “É o que eu quero.” Não foi o que eu perguntei.

 

LINDA: Ohhh.

 

ADAMUS: O que você sente? Vamos para a realidade. Sim, é o que eu também quero. Mas sinta este mundo, este planeta, todas as pessoas. Pra onde elas estão indo este ano?

 

LADONNA: [pensando] Hum.

 

ADAMUS: Oh, você sabia antes. Eu só captei o que estava dentro de você, bem a seu alcance.

 

LADONNA: [suspirando] Humm. [Algumas risadas] Humm. [Pausa] Acho que todos nós vamos tentar ter menos medo.

 

ADAMUS: Menos medo. Tudo bem. Vamos colocar isso aqui [no quadro]: “Menos medo.”

 

LADONNA: Isso.

 

ADAMUS: Para a população.

 

LADONNA: Porque houve muito medo no ano passado, ou há coisa de dois...

 

ADAMUS: Ah, sim! Sim.

 

LADONNA: Isso tem que acabar.

 

ADAMUS: De repente, o vento soprará do oeste, levando o medo embora do planeta. [Risadas] É, sim. Pode ser. Pode ser. É, tá. É. Não estou julgando aqui. [Algumas risadas] Menos medo para o planeta. Tá, vamos voltar a isso depois.

 

LINDA: Vamos perguntar a uma psicóloga.

 

ADAMUS: Certo. Parece um game show – “Vamos perguntar à psicóloga!” [Algumas risadas] É.

 

CHERYL: Eu diria que vamos continuar com a violência.

 

ADAMUS: Continuar com a violência. Vai ter mais ou menos violência?

 

CHERYL: A mesma de sempre.

 

ADAMUS: Uma violência mais criativa ou a mesma velha violência?

 

CHERYL: Bem, com mais tecnologia envolvida.

 

ADAMUS: Sei. Uma violência mais técnica?

 

CHERYL: Ham-hamm.

 

ADAMUS: Vamos colocar assim. Ótimo [falando com Mary Sue], você está fazendo um trabalho...

 

LINDA: Você ia dizer bom?

 

ADAMUS: Está fazendo um ótimo trabalho aí. Agora vocês sabem como é tentar escrever no quadro, com toda esta energia e escrever direito. [Algumas risadas] Normalmente, vocês escrevem direito. Não precisam nem pensar. Mas aqui em cima: “Como se escreve ‘mas’? [Algumas risadas]

 

MARY SUE: Com i.

 

ADAMUS: M-a-i-s.

 

MARY SUE: Com i. [Eles riem.]

 

ADAMUS: Com i. Tá. Ótimo, obrigado.

 

CHERYL: Obrigada.

 

ADAMUS: Obrigado.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Certo. A energia está se movimentando aqui. Vamos fazer...

 

LINDA: Ah, espere, espere! Ah! Mais um Nash. [Risadas]

 

LADONNA: Mais um Nash!

 

CHAD [irmão do Scott]: Está bem. Eu diria...

 

ADAMUS: Ah, talvez eu estivesse sentindo você, não ela. Ah, está tão claro.

 

CHAD: Oh!

 

ADAMUS: Certo.

 

CHAD: Eu diria uma escolha pela ignorância consciente. Acho que há uma escolha que, veja bem, o mundo terá que fazer. E, às vezes, há uma expansão em todas as áreas, mas as pessoas ficarão meio... as pessoas que focam o medo, o terror e as coisas locais – seja arma ou o que for, pra elas, é tudo local – e eu acho que a escolha pela ignorância consciente é uma escolha consciente de deixar como está.

 

ADAMUS: Ótimo. É. O que está atrás da porta número um, dois ou três. Ignorância, Estupidez e Tolice. [Adamus imita um apresentador de game show.] É. [Risadas] Vocês escolhem o que vão querer, porque é tudo a mesma coisa. Ótimo.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Na verdade, eu gostei. Há muito disso, porque é o que muitas pessoas fazem. Elas realmente têm a escolha certa diante delas, mas com frequência optam pela ignorância, pela estupidez ou pela “falta de consciência”, que é um jeito melhor de dizer, mas é tolice mesmo. Elas escolhem isso, às vezes por medo, às vezes porque estão viciadas na falta de consciência. Elas realmente estão viciadas nisso, e vou explicar o porquê antes de encerrarmos o dia. Talvez não aqui, mas antes de encerrarmos o dia. [Adamus ri.] Pra alguém, talvez não vocês, mas vou explicar isso. Vamos prosseguir.

 

LINDA: Vamos ouvir um jovem Shaumbra.

 

ADAMUS: Jovem Shaumbra. Vocês todos são jovens Shaumbra no meu livro.

 

LINDA: Não, este é realmente jovem.

 

ADAMUS: Não, é sério. Um Shaumbra velho está com uns 900 anos; vocês são jovens. É, você é realmente jovem. [Risadas]

 

WYATT: Sim, eu sou.

 

ADAMUS: É.

 

WYATT: Uma lacuna.

 

ADAMUS: Lacuna, certo.

 

WYATT: Uma lacuna. É, tipo, a descrição de tudo que já está ali, mas também uma lacuna entre as pessoas que continuam curtindo as rotinas, tipo uma restrição de energia que elas ficam mantendo, e elas acham que lutar contra as restrições é melhor do que largá-las.

 

ADAMUS: É, muito bem.

 

WYATT: E tem aquelas que chegaram no ponto, quase passando o ponto de virada, então, existe mesmo uma lacuna.

 

ADAMUS: Tão jovem e tão sábio.

 

LINDA: Ah!

 

ADAMUS: Uau. Uau.

 

LINDA: Tão sábio. [Alguns aplausos]

 

ADAMUS: É, é. Ótimo. Foi uma boa observação. Uma lacuna; é mais como uma separação. Falamos em nosso último Shoud sobre os Pensadores e os Sabedores, e dá pra fazer muitas interpretações com isso. Mas, sim, é como uma lacuna, como um abismo no planeta. E vai ficar ainda mais desafiador viver nele. Ótimo. Mais duas pessoas.

 

LINDA: Tudo bem.

 

ADAMUS: O que está acontecendo no planeta?

 

MULHER SHAUMBRA 1: Eu?

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

LINDA: Você levantou a mão antes. Eu vi.

 

MULHER SHAUMBRA 1: Ah, levantei?

 

ADAMUS: Sim.

 

LINDA: Talvez a sua alma tenha levantado. Não sei. [Risadas]

 

MULHER SHAUMBRA 1: Acho duas coisas distintas. As pessoas enterrando a cabeça na areia cada vez mais porque não conseguem lidar com que o que está acontecendo.

 

ADAMUS: Certo.

 

MULHER SHAUMBRA 1: E depois o que eu chamo de “chega; a revolução foi deflagrada.”

 

ADAMUS: Certo. Nenhuma tolerância.

 

MULHER SHAUMBRA 1: Muitas pessoas estão ficando doentes e cansadas, até que enfim, e eu acho que vamos ouvir sobre isso, ver isso ainda mais em toda parte. E depois as pessoas que, sabe, não conseguem lidar com isso.

 

ADAMUS: Boa observação. E você está certa. E tudo mais entre uma coisa e outra. Em outras palavras, as pessoas que enterram a cabeça na areia e sabem que não deveriam ficar lá e se tornam intoleráveis e intolerantes – ambas as coisas, de fato –, e é mais ou menos isso que está acontecendo agora no planeta. As pessoas estão – acho que tem um termo que vocês usam – se fechando em casulos, se afastando, se retraindo de muitas maneiras e, ao mesmo tempo, não conseguem suportar isso.  Não dá pra suportar. Não é natural se fechar, é, e ficar com a cabeça na areia. Ótimo. Obrigado.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Mais uma pessoa.

 

LINDA: Espere, espere, espere. Sinto que há uma força... Preciso passar pra este lado da sala. [Adamus ri quando ela entrega o microfone.] O olhar, é o olhar às vezes. Linda adora você. Ela chegaria aí e lhe daria um grande abraço, se pudesse. Ela não conseguiu passar no meio das cadeiras. Ela pode ir aí e lhe dar um abraço. É, sim, é.

 

MULHER SHAUMBRA 2: Diferente, animador. [Ela tenta entregar o microfone de volta pra Linda.]

 

ADAMUS: Diferente e animador.

 

LINDA: Ele não terminou ainda com você.

 

ADAMUS: [rindo] É, é. Nunca é fácil assim.

 

LINDA: Ele não terminou ainda.

 

ADAMUS: Diferente e animador. Diferente de que maneira?

 

MULHER SHAUMBRA 2: Não sei. Vai ser diferente. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Diferente. Tudo bem.

 

MULHER SHAUMBRA 2: Ah, sim.

 

ADAMUS: Mas sinta isso um instante. Diferente. Não pense. Você está pensando.

 

MULHER SHAUMBRA 2: Ah.

 

ADAMUS: Pensando. Você está pensando. Pensando. É, seu telefone vai tocar. Não! Mas eu estava distraindo você. Então, certo, agora que você parou de pensar, você já sabe. Diferente porque...

 

MULHER SHAUMBRA 2: Nunca aconteceu antes. Nunca aconteceu antes.

 

ADAMUS: Tudo bem. Ótimo. E qual foi a outra palavra?

 

MULHER SHAUMBRA 2: Animador.

 

ADAMUS: Animador. Realmente. Pra quem? Donald Trump. [Algumas risadas] Ele vem falar aqui no próximo Shoud. Do que vocês estão falando? Ah, estou brincando! [Mais risadas] O que ele está trazendo? Vamos lá. Algumas mudanças. Quebrando algumas velhas maneiras. É. [Alguns dizem: “Bernie Sanders.”] Bernie Sanders é outro. Pra quem não é dos Estados Unidos, vocês têm aquele socialista maluco... uh, vocês têm... [Risadas] Ele mesmo! E ele não se importa. Não quer saber. Tudo bem, não vamos tratar de política aqui. Faremos isso depois.

 

Tudo bem, próxima pessoa. Ah, não. É só. Certo. Próxima pergunta.

 

LINDA: Você disse mais duas.

 

ADAMUS: Tem razão.

 

Então, temos uma lista aqui. Vamos voltar a ela e conferi-la mais adiante este ano. Está boa, mas não ótima.

 

LINDA: Ohh.

 

ADAMUS: Veja, foram respostas meio que de nível B. Vou esperar mais dos Shaumbra no futuro. Tudo bem? Combinado. Porque vocês esperam mais de si mesmos. Qual é?! Meio capenga. Umas coisinhas boas... [Linda se admira.] Fique quieta! É meio capenga. [Risadas; Linda se admira de novo.] Daahhh! Ela me diz isso o tempo todo. [Risadas da Linda] Especialmente às duas da manhã. Quando tento conversar com os Shaumbra: “Cale a boca! Cale a boca! Adamus, sai daqui.”

 

Certo, então, não está muito boa [a lista]. É isso? Não tem nada importante aí? Nada que... não, não, não.

 

EDITH: Qual é a sua resposta?

 

ADAMUS: Vou dá-la num minuto. [Adamus ri.] Pode ter certeza. Edith... [Risadas] Edith, vou lhe dizer uma coisa sobre um Mestre. Um Mestre nunca faz uma pergunta sem saber a resposta.

 

LINDA: Ohhh!

 

ADAMUS: Do contrário, desçam desse lindo pedestal que construíram pra si mesmos. Vocês sempre precisam ter a resposta.

 

EDITH: Você está corretíssimo. [Linda se admira.]

 

ADAMUS: Quero ouvir isso de novo.

 

EDITH: Você está corretíssimo, querido Adamus.

 

ADAMUS: Podem aumentar o volume do microfone? [Mais risadas]

 

EDITH: Você é tão inteligente, lindo e maravilhoso.

 

ADAMUS: E eu amo você.

 

ADAMUS E EDITH: Smack! [Alguns aplausos depois do beijinho dos dois.]

 

ADAMUS: Ótimo. Certo. Segunda parte. Segunda parte, aqui. [Ele fala com Mary Sue e mostra onde ela vai escrever.] Agora, vocês todos vão... Na verdade, entrem nas mídias sociais. Vocês acham que estas foram boas respostas? [Ele olha pra câmera.] Porque as respostas de vocês aí em casa, vejam, foram realmente boas. Mas vocês não tinham um microfone na sua cara...

 

LINDA: Ohh.

 

ADAMUS: ... e todo mundo vendo.

 

 

~ Pergunta: Parte 2

 

Então, segunda parte da pergunta. Basicamente, é a mesma pergunta, mas, em vez de globalmente, cinco palavras ou menos... Como será este ano pra vocês? Pra vocês.

 

LINDA: Oh.

 

ADAMUS: É, o ano de vocês.

 

Sintam isso um instante. Não pensem nisso. Vocês são Sabedores agora, estão lembrando? Não são Pensadores. Como será pra vocês? Não, necessariamente, como diriam, os seus desejos e esperanças. Mas pra onde vai seguir o barco da sua vida agora? Onde isso tudo está levando vocês? Que tipo de ano será este?

 

Certo, vamos começar, cinco palavras ou menos, pra vocês, este ano. Ah! Ótimo. Kerri, Kerri, Kerri.

 

KERRI: Oi, você.

 

ADAMUS: Oi.

 

KERRI: Senti sua falta também.

 

ADAMUS: Poderia se levantar?

 

KERRI: Claro!

 

ADAMUS: Ótimo.

 

KERRI: Hum, pra mim, este ano, ele só se trata de mim.

 

ADAMUS: Eh, você já ultrapassou suas cinco palavras, mas tudo bem. [Adamus ri.]

 

KERRI: Oh, merda! Tudo bem. Vou recomeçar. Desatar todos os nós.

 

ADAMUS: Desatar os nós.

 

KERRI: Isso.

 

ADAMUS: Gostei.

 

KERRI: A maior parte dos ancestrais, e isso já está quase feito, acredito eu.

 

ADAMUS: Quase feito.

 

KERRI: Sim, sim.

 

ADAMUS: Digo...

 

KERRI: Quando estava desatando os nós eu ficava: “Aaaahhhh! Ohhh!” [Ela agita os braços.] E agora é assim: “Oh, oh.” [Mais calma].

 

ADAMUS: Faria isso de novo?

 

KERRI: Aaahhhhhh!

 

ADAMUS: É, é.

 

KERRI: Mais ou menos assim.

 

ADAMUS: Certo. Ótimo. Qual é a parte mais difícil desse negócio de desatar nós? É no físico ou no emocional?

 

KERRI: Bom, costumava ser muito no emocional, mas isso foi diminuindo. Depois que a coisa do iYammer chegou.

 

ADAMUS: Sei, sei.

 

KERRI: E agora eu... ah, essa é minha parte favorita – e você não vai aprovar [falando com Linda] –, mas eu me importei com a porra das coisas pela última vez! Eu disse “foda-se”, chega disso.

 

ADAMUS: Bom, vejam, agora, a coisa aqui não está mais capenga. Vamos partir pra um novo território!

 

KERRI: Mandem tudo a merda, Shaumbra! [Adamus ri.] Acabem com essa porra. Desculpe, Linda. [Ela ri.] Não fique sem graça.

 

ADAMUS: Pelo menos, movimentou a energia.

 

SART: É!

 

KERRI: É, é isso aí.

 

ADAMUS: Movimentou a energia.

 

KERRI: É.

 

ADAMUS: É, sim.

 

KERRI: Mas é verdade. Me livrei de tudo.

 

ADAMUS: É, tudo bem.

 

KERRI: Não me importo mais.

 

ADAMUS: É.

 

KERRI: Me desculpe por isso. [Ela fala com Alaya, que está sentada à frente dela.]

 

ADAMUS: É. [Adamus ri.]

 

KERRI: Não foi no seu cabelo, não. [Alaya está sacudindo o cabelo.]

 

LINDA: O cabelo dela está pegando fogo, mas não é nada de mais!

 

ADAMUS: “Não toque...” Ela está dizendo: “Não me toque.” Bem, foi muito bom saber.

 

KERRI: Obrigada.

 

ADAMUS: É. O que é o principal nisso tudo? Por quê? Digo...

 

KERRI: Por que eu acabei com toda essa... vou dizer “biiiip”. Vou dizer “biiip”. Mandei tudo à “biiip” porque era doloroso ficar com isso!

 

ADAMUS: Sei, sei. Mas quero dizer...

 

KERRI: Eu me prendia a todas essas coisas que mandei à “biiip”.

 

ADAMUS: Talvez isso tenha trazido um pouco de respeito por si mesma?

 

KERRI: Bem, sim! [Adamus ri.]

 

ADAMUS: Ótimo!

 

KERRI: Enfrentei um Mestre e disse: “F-se” você também.

 

ADAMUS: Claro.

 

KERRI: Foi um ponto de virada.

 

ADAMUS: Essas coisas não incomodam os Mestres.

 

KERRI: É.

 

ADAMUS: Essas coisas só incomodam outros humanos.

 

KERRI: É, eles não gostam dessa palavra com “f”. Eles vão reclamar.

 

ADAMUS: Claro, claro. Ah, já estão reclamando.

 

KERRI: Certamente. “F-se” vocês também. Eu não ligo.

 

ADAMUS: Digo, não, realmente enquanto você estava falando, o Facebook se acendeu.

 

KERRI: Bom, “f-se” o Facebook, porque vocês são um bando de reclamões! [Adamus gargalha enquanto ela fala pra câmera.] Todo esse argumento sobre pagar por isso aqui? Qual é, agora?!

 

ADAMUS: É, Certo, bem...

 

KERRI: Que ruim.

 

ADAMUS: ... obrigado. Então, o que temos aqui? Desatar os nós. Isso, foi o que pensei.

 

KERRI: Ah, é!

 

ADAMUS: Foi o que pensei que tínhamos escrito. [Risadas] Tá, ótimo. Então, será um ano para desatar os nós.

 

KERRI: Não desatar tipo superficialmente, na confusão, indo parar na ala psiquiátrica, mas desatar com graciosidade.

 

ADAMUS: Adorei.

 

KERRI: Graciosamente.

 

ADAMUS: Ótimo. Vamos verificar no final do ano...

 

KERRI: Sim.

 

ADAMUS: ... como foi esse desatar e onde você chegou com esse negócio de largar tudo.

 

KERRI: Parece que você não está me levando a sério.

 

ADAMUS: Estou... já sei que aconteceu.

 

KERRI: Mas foi de um jeito lindo.

 

ADAMUS: Mas o que aconteceu, eu não vou dizer a esta altura. [Adamus ri.]

 

KERRI: [suspirando] Oh, ainda bem.

 

ADAMUS: Eu já sei que... Kerri.

 

KERRI: Adamus.

 

ADAMUS: Vou olhar pra você diretamente nos olhos...

 

KERRI: Diga.

 

ADAMUS: ... e dizer... você não tem nenhum outro lugar pra ir.

 

KERRI: O quê?!

 

ADAMUS: Você não tem outro lugar pra ir.

 

KERRI: Vocês me deixaram vir pra cá.

 

ADAMUS: Não, quero dizer... [Risadas] Vamos nos reunir no Conselho Carmesim hoje à noite...

 

KERRI: Eu me pergunto isso, às vezes, também.

 

ADAMUS: ... e falar sobre isso! [Adamus gargalha.]

 

KERRI: Sei, sei. Eu me pergunto quando eu venho dirigindo pra cá: “Será que vão me deixar entrar?”

 

ADAMUS: Kerri.

 

KERRI: O quê?

 

ADAMUS: Assim como muitos outros... Não havia outro lugar pra ir.

 

KERRI: Falando sério. Você está certo.

 

ADAMUS: Então, vá pra onde realmente quer ir, e é o que está acontecendo.

 

KERRI: Pra minha condição Eu Sou.

 

ADAMUS: Vocês tentaram tudo e tudo foi um fracasso, desmoronou ou vocês não toleraram. Então, você vai dar o próximo passo.

 

KERRI: Tá certo.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

KERRI: Obrigada.

 

ADAMUS: Respire bem fundo. [Ela inspira profundamente.] Obrigado por compartilhar. Obrigado por...

 

KERRI: Obrigada.

 

ADAMUS: ... animar o dia.

 

KERRI: Obrigada.

 

ADAMUS: Sim, você sempre dá um pouco de cor.

 

KERRI: Obrigada.

 

ADAMUS: Ótimo. Mais duas pessoas, cinco palavras ou menos pra este ano. Sim? Cinco palavras ou menos com relação a você este ano. Que tipo de ano será?

 

CAROLINE: Para me amar.

 

ADAMUS: Gostei. Ótimo. Que coisa você fará pra se amar?

 

CAROLINE: Perceber que está tudo bem simplesmente ser eu.

 

ADAMUS: Exatamente. Sem tentar consertar você. Certo?

 

CAROLINE: Sim.

 

ADAMUS: Não há nada pra consertar. Então, você acaba que nem um cachorro, correndo atrás do próprio rabo. Nunca vai alcançá-lo. Não tem nada pra consertar – saúde, mente, valores, coração, alma –, nada. É uma impressão equivocada, como uma falta de consciência: “Tenho que consertar alguma coisa em mim.” Todo mundo, basicamente, está hipnotizado com esse negócio de consertar alguma coisa e cuidar dos outros, duas das maiores camadas de hipnose: “Você tem que consertar isso. Tem aquilo de errado com você. Você não está muito certo.” Bom... [Adamus ri.] Não muito certo na velha definição de certo e errado. Então, você tem que consertar alguma coisa. Você não tem, de fato, a menos que acredite nisso e, então, continue tentando consertar uma coisa e aí outra coisa quebra pra fazer você consertar. Não há nada a ser consertado. Então, vamos realmente respirar bem fundo com isso. Não a nada a consertar. Nem uma coisinha.

 

Parem um instante. O quanto vocês passam a vida, não só se questionando, mas tentando consertar alguma coisa? “Eh, mas eu vi nas notícias hoje que se deve beber mais que...” Como era, Linda? Você até reagiu. Não se deve beber mais do que o quê? Meio copo de vinho por dia, se for...

 

LINDA: Não, homem, um. Não, não, desculpe. Homens podem dois, mulheres só um.

 

ADAMUS: Ah, vejam, é.

 

LINDA: Mas é pra cheirar pum que cura câncer. [Alguém grita: “O quê?!” e outros riem.]

 

ADAMUS: Vocês...

 

LINDA: Deu nas notícias!

 

ADAMUS: Você e Kerri precisam sentar...

 

LINDA: [gritando] Deu nas notícias! [Risadas]

 

ADAMUS: Vocês precisam se sentar juntas.

 

LINDA: O dióxido de enxofre dos peidos vai curar o câncer. Deu nas notícias!

 

ADAMUS: [Alguém se levanta pra pegar água.] E ele está até saindo! Não aguentou mais. Está pensando: “Vou dar no pé.”

 

LINDA: Eu vi mesmo nas notícias!

 

ADAMUS: Tá bom.

 

LINDA: Digo, qual é!?

 

ADAMUS: Vocês todos estão me ajudando a chegar onde eu quero. [Linda ri.]

 

Então, vamos lá... onde estávamos? Certo, nada a consertar. Não há nada a consertar. Parem de tentar consertar tudo e fazer coisas estranhas pra isso, porque vocês só vão estar dizendo pra si mesmos que gostam de consertar a si mesmos e que tem mais coisa pra ser consertada, então, vocês vão quebrar alguma coisa ou alguma coisa vai ter que quebrar pra ser consertada. Então, parem de tentar se consertar, está bem?

 

LINDA: Você está bonito hoje. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Ela está tentando me distrair e distrair vocês todos de uma afirmação que foi feita há alguns minutos, que tem de fato uma certa valia científica, mas a maioria das pessoas não vai praticar a arte de cheirar flatulência a fim de curar câncer. [Risadas] Não vai, não quero saber. Farão qualquer outra coisa. Realmente farão, e nem quero tocar nesse assunto.

 

Agora estamos chegando em algum lugar. Certo? Meio que saímos da inércia e termos... isto e aquilo. Funções do corpo, agora. Mais umas duas respostas. Este vai ser o ano de... Kathleen?

 

LINDA: Não, não, David. David.

 

ADAMUS: Oh, David. Oh.

 

LINDA: Ele está com o microfone.

 

ADAMUS: Mas ela estava prontinha.

 

LINDA: Não, ele está com o microfone. Você...

 

ADAMUS: Não quero saber.

 

LINDA: ... então, Kathleen.

 

ADAMUS: É, depois voltamos pro David.

 

LINDA: Está bem.

 

ADAMUS: É. Temos um vínculo energético aqui. O ano vai ser?

 

KATHLEEN: Pra escolher curtir a vida.

 

ADAMUS: Certo.

 

KATHLEEN: Escolher pra mim.

 

ADAMUS: Certo.

 

KATHLEEN: Visitar lugares, assistir a concertos.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

KATHLEEN: Eu já tenho entrada pra ver Jesse Cook (músico francês).

 

ADAMUS: Tudo bem.

 

LINDA: Ooh.

 

ADAMUS: Uau. É.

 

KATHLEEN: E ele está vindo aqui pra Boulder.

 

LINDA: Cadê o bilhete? Está na sua bolsa?

 

KATHLEEN: Hum, é um e-ticket. [Linda está rindo.] É um e-ticket. Vou ter que imprimir.

 

ADAMUS: Então, cinco palavras ou menos. [Ele está contando.] Jesse Cook, concertos, viagens...

 

KATHLEEN: Dançar mais.

 

ADAMUS: Sei. Tudo bem.

 

KATHLEEN: Sair.

 

ADAMUS: Curtir. Curtir. Quanto tempo tem? Digo, quantas vidas...

 

KATHLEEN: Muito tempo.

 

ADAMUS: Quantas existências? Por alto. Vinte?

 

KATHLEEN: Mil.

 

ADAMUS: Mil, provavelmente, sim, desde que você realmente curtiu a vida. Tudo bem. Mais uma pessoa e, então, preciso chegar onde quero chegar. Temos muito trabalho pra fazer aqui hoje e eu entendo...

 

LINDA: Mais duas pessoas.

 

ADAMUS: ... que a pizza está vindo. Mais duas. David.

 

DAVID: Sentir minha condição Eu Sou, meu Eu Existo.

 

ADAMUS: Certo. Resumindo...

 

DAVID: Percepção.

 

ADAMUS: ... em cinco palavras ou menos.

 

DAVID: Surgimento.

 

ADAMUS: Surgimento. Gostei. Ótimo. Surgimento. Ótimo. Gostei.

 

LINDA: Última pessoa.

 

ADAMUS: Certo, a última. Não, mais uma depois, pra você, querida. Você está adorável hoje, hum! Ótimo. Sim?

 

ELIZABETH: Tem a ver com me amar. Quero agradecer a você pela Ala na Nuvem sobre Mágoas ou seja lá qual for o nome [referindo-se ao DreamWalk for Releasing Emotional Wounds (para Liberar Feridas Emocionais)]. Teve uma há coisa de um ano mais ou menos, que foi boa.

 

ADAMUS: Sei.

 

ELIZABETH: Mas gostei mais desta, com a conclusão pra todas essas coisas ditas “mágoas”, sendo que a melhor coisa foi sobre permitir se amar e questionar por que fazer ou não, ou até que ponto e assim por diante.

 

ADAMUS: Então, como você colocaria isso em cinco palavras ou menos pra este ano?

 

ELIZABETH: Ah, desculpe! Tudo bem.

 

ADAMUS: Ligaram a tomada da tirada promocional aí. [Algumas risadas]

 

ELIZABETH: É, eu sei. Eu faço isso pra você.

 

ADAMUS: Aula na nuvem, Emotional Wounds. Não posso viver sem isso. Continue. [Mais risadas]

 

ELIZABETH: Em cada ferida, não importa qual seja ela, com relação a se mesmo ou aos outros, há sempre um elemento de amor.

 

ADAMUS: Sei. Você não é boa com matemática, não é? [Algumas risadas]

 

ELIZABETH: Não, sou a pior que alguém já conheceu.

 

ADAMUS: É óbvio. Cinco palavras ou menos. [Risadas]

 

ELIZABETH: Obrigada. Já acabou?

 

ADAMUS: Já. Já, muito obrigado. Obrigado. Ótimo. Sim, mais uma pessoa. Bem aí.

 

MULHER SHAUMBRA 3: Paz transformadora.

 

ADAMUS: Paz transformadora, uh...

 

MULHER SHAUMBRA 3: E estabilidade.

 

ADAMUS: Paz transformadora do quê? Paz, como um aspecto ou paz, como...

 

MULHER SHAUMBRA 3: Como no Eu Sou.

 

ADAMUS: Tudo bem.

 

MULHER SHAUMBRA 3: Eu sou a paz.

 

ADAMUS: Você é a paz, certo.

 

MULHER SHAUMBRA 3: Como é a paz?

 

ADAMUS: O que isso... é.

 

MULHER SHAUMBRA 3: E paz... Consegui manifestar uma extraordinária transformação...

 

ADAMUS: Ótimo.

 

MULHER SHAUMBRA 3: ... no mês passado, e eu sei que sei que sou um ponto de luz onde estou neste novo lugar, e é um impacto muito grande.

 

ADAMUS: Ótimo. É, sim. E eu gostaria que você, se pudesse, compartilhasse, quando fosse apropriado – não agora –, mas compartilhasse o que realmente aconteceu.

 

MULHER SHAUMBRA 3: Seria uma honra.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

MULHER SHAUMBRA 3: Obrigada.

 

ADAMUS: Ótimo. É uma linda história.

 

MULHER SHAUMBRA 3: Sim. Obrigada.

 

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Obrigado a todos pelas contribuições, mais ou menos. [Risadas e alguém diz: “Uau.”] Uau. Doeu. E obrigado por escrever [falando com Mary Sue].

 

Então, temos um monte de coisa no quadro. Vamos voltar a isso. Quero assegurar que você [Dave] tire uma foto disso aqui. Como eu digo, ele fica clicando [referindo-se ao Dave]. Como acontece, eu não sei. Então, vamos voltar e dar uma olhada nisso no final do ano, e vocês vão ficar: “Oh! Mas eu realmente queria dizer isso e aquilo e não disse. Mas só fiz chover no molhado. Foi só blá, blá, blá.” Tudo bem.

 

 

Resposta de Adamus

 

O que eu digo sobre isso tudo – pra vocês, pro mundo, pra tudo mais, uma palavra –, porque eu sou um Mestre; tudo se resume a uma única palavra.

 

LINDA: Humm. [Linda faz som de “dddrrrrr”.]

 

ADAMUS: Isso é um telefone tocando? [Adamus ri.]

 

LINDA: Era um tambor. Foi um tamborzinho. Estou ansiosa!

 

ADAMUS: Uma única palavra...

 

LINDA: Comi muito açúcar.

 

ADAMUS: Desestruturação.

 

LINDA: Ohh.

 

ADAMUS: Um ano totalmente desestruturado.

 

LINDA: Oh.

 

ADAMUS: Totalmente. Desestruturação para o planeta.

 

LINDA: Uau.

 

ADAMUS: Será um daqueles anos “Oh Meu Deus”.

 

LINDA: Oh.

 

ADAMUS: E não significa que precisa haver medo, mas haverá. Não significa que haver caos, mas haverá; ou violência, mas haverá; ou ignorância, mas haverá muito disso. Será um ano de total desestruturação, com tudo e todos alucinando.

 

LINDA: Legal.

 

ADAMUS: Vai virar de ponta a cabeça. Não, realmente vai ser legal. Linda lançou um breve comentário aqui do lado. “Legal.” Vai ser realmente legal, e é exatamente onde as coisas precisam estar. Não dá mais pra sustentar o jeito velho, tedioso, capenga, baseado no poder. Não dá. Nem um de vocês quer isso.

 

Agora, eu sei que vocês gostariam que alguém chegasse e lançasse pozinho mágico no planeta inteiro e ajeitasse tudo. Não vai acontecer. Vai ser um ano de rupturas, desestruturações, e isso vai fazer com que algumas pessoas enterrem a cabeça na areia ou seja lá onde for. Vai fazer com que algumas pessoas certamente despertem. Vai provocar lacunas e abismos, e é tudo muito apropriado.

 

Entendam, pode-se dizer, mais ou menos, que este planeta entrou numa nova era, numa nova consciência lá atrás no final dos anos 1980, por ali. Alguns associam isso à Convergência Harmônica e à Concordância Harmônica, o que, em parte, é verdade. Foi um mecanismo de entrega de energia. Não foi por causa de um alinhamento que as coisas aconteceram; o alinhamento trouxe as energias, e isso está sempre acontecendo. Sempre há alinhamento e as energias estão sempre chegando, mas muitas vezes elas passam direto. As pessoas não estão prontas pra isso. Então, elas passam direto. Voltam depois de outra foram, em outro momento. Mas pode-se dizer que os humanos estavam realmente preparados naquele momento pra energia – energia como resultado da consciência.

 

Então, as coisas mudaram bastante. Vocês podem pesquisar e listar todas as mudanças tecnológicas, avanços da medicina, curas, política, tudo. Vocês podem começar a buscar e vão dizer: “Cara, as coisas realmente vêm mudando muito desde o final dos anos 1980.”

 

Grande parte disso veio se alinhando, se estruturando, se preparando, fazendo leves alterações e mudanças. Assim como costuma ser antes de um grande terremoto. Há uma série de pequenos terremotos e, então, acontece o grandão, aquele que destrói tudo. Pode-se dizer que a mesma coisa está acontecendo agora no planeta. Tudo está meio que mudando, se alinhando de um jeito que vai desencadear uma espécie de destruição – eh, desestruturação pra Terra...

 

LINDA: Oooohh.

 

ADAMUS: Só estou vendo se vocês estão acordados. Desencadear padrões de desestruturação pra Terra que são apropriados para uma transformação. Algumas pessoas não vão gostar. Algumas não vão ficar pra ver. Outras vão enterrar a cabeça na areia. Mas está acontecendo. E não é pra ter medo, de modo algum. Vejo que alguns de vocês [olhando pra câmera] já estão prontos pra digitar alguma coisa sobre isso. Não é pra ter medo, seja o que for. De jeito nenhum.

 

Quando vocês se mudam pra uma casa nova ou fazem uma reforma na casa em que estão, é uma coisa que meio que desestrutura tudo, mas com o objetivo de virar um lugar melhor, mais agradável. Desestruturações acontecem ao longo do caminho. Vai acontecer este ano.

 

Vou pedir a vocês agora mesmo que celebrem essas desestruturações, no âmbito global e no pessoal. No âmbito pessoal, acontecerão desestruturações, mas não serão do tipo que vocês vivenciavam no passado, vejam bem, questões com o corpo ou mesmo questões emocionais. Haverá questões-padrão na vida de vocês – desestruturações no modo como a abundância vem até vocês, desestruturações no modo como vocês sonham à noite, desestruturações em como a sua energia é administrada. Nada disso é ruim. Então, não se questionem. Não pensem que fizerem algo errado.

 

Pode ser que uma desestruturação faça com que vocês adoeçam de repente e tenham que sair de onde estejam, mas isso é apenas por um propósito, realmente, da consciência, de vocês, seres humanos conscientes.

 

Desestruturações no trabalho, desestruturações na conexão com a família, e todo o resto. Podem aceitar agora mesmo que todas essas desestruturações estão vindo pra vocês, não pros outros, mas pra vocês, por causa de vocês? Vocês. Muitos sistemas precisam ser desestruturados porque, do contrário, vocês continuariam seguindo esses sistemas e não chegariam a lugar algum, e a vida não mudaria. E vocês ficariam, então, muito, muito frustrados. Entendam, quando a vida não muda – é a mesma monotonia todo dia, o mesmo lixo passando pela cabeça de vocês, os mesmos problemas na vida –, isso é terrível. É uma infelicidade. Mas vocês vão passar por essas desestruturações que mudam os padrões pra mudar sua vida e torná-los verdadeiros Mestres neste planeta.

 

Assim, vamos respirar fundo com isso. Chega de ficarem se questionando. Chega de ficarem com todas essas dúvidas. Muito tempo e energia gastos nisso.

 

Vamos respirar bem fundo com isso.

 

 

É Este

 

Este é o ano do Mestre em vida. É este, e vamos voltar em dezembro pra dar uma olhada nisso. Vamos dar uma grande festa pra todos que ainda estiverem aqui. [Algumas risadas] Vocês ainda vão estar aqui.

 

SART: Fantasiados!

 

ADAMUS: Vocês ainda vão estar aqui. Sim, fantasiados. É. Vamos fazer uma grande festa e vamos dar uma olhada nisso, mas este é o ano do Mestre. É este, meus caros amigos Shaumbra. É este. Temos falado muito, nos preparado muito; é este. É agora ou não vai acontecer esse tipo de coisa por um bom, bom tempo.

 

Vocês não tolerariam. Eu conheço vocês. Não tolerariam se eu dissesse, bem, vocês podem voltar, fazer isso na próxima existência ou na outra ou sei lá quando. Vocês não tolerariam. Então, vocês determinaram a dinâmica pra ser este ano, e não é por causa do ano do calendário; é por causa de onde acontece de estarmos nesse calendário. É este.

 

Então, não seria natural que houvesse muitas desestruturações? E desestruturações não são algo ruim. Podem ser coisas muito, muito boas. Mas é este, Kerri. É este.

 

Algumas vezes, vocês vão se lançar contra a parede, vão desabar no chão chorando. Quero que parem, nesse momento, respirem fundo e percebam que está tudo absolutamente perfeito. É. Vocês vão abrir mão dessas velhas coisas que realmente não servem pra vocês.

 

Agora...

 

KERRI: Não estou assustada.

 

ADAMUS: Você não está assustada. [Risadas] Uma voz vindo da escuridão: “Não estou assustada! Será que alguém pode, por favor, jogar uma corda, uma lanterna e comida, mas não estou assustada?”

 

 

O Sentido do Mestre (e seus componentes)

 

Vamos tratar agora de um ponto muito importante, um ponto muito importante, porque somos Mestres agora; vocês estão aqui; um ponto muito importante. Chama-se Sentido do Mestre. Sentido do Mestre.

 

Vocês vão permitir tê-lo. Vocês vão ficar muito confusos com ele, e depois vão, enfim, compreendê-lo. Alguns de vocês já estão com ele se manifestando na sua vida, mas não estão certos do que é. Deixem-me explicar o Sentido do Mestre. Pode escrever no quadro, Linda? Vou pedir à Linda que escreva. Bem no alto, em letras maiúsculas, O SENTIDO DO MESTRE.

 

Para que tudo seja sentido – vamos voltar a umas noções básicas aqui –, para que tudo seja sentido, vocês precisam de determinadas qualidades. Número um – e escreva isso centralizado; vamos colocar uns cinco itens, cinco ou seis, centralizados – número um, PERCEPÇÃO. Vocês precisam ter percepção.

 

Text Box: AWARENESSAgora, a maioria das pessoas não está consciente de que precisa ter percepção. Não, é sério. Alguns de vocês estavam conversando antes sobre as pessoas estarem se tornando ainda menos conscientes, se fechando, enterrando a cabeça na areia, e elas não têm nenhum sentido de percepção. Não estão nem um pouco conscientes.

 

Text Box: AWARENESS
⇩
LIGHT
Número dois... [falando com Linda e mostrando] desenhe uma seta a partir daqui e depois escreva a próxima palavra. Número dois, para ser capaz de sentir algo, a segunda coisa que ocorre é que vocês precisam ter luz. LUZ. L-u-z. Escreva no centro, logo abaixo. Vocês têm que ter luz.

 

A luz ocorre naturalmente. Quando há consciência, a percepção Eu Sou – não mental, mas uma percepção Eu Sou, uma percepção do tipo Eu Existo – basicamente emite, irradia luz. Não esse tipo de luz [das lâmpadas], mas tem sido chamada de luz da paixão, uma luminosidade. Então, vocês têm luz. A luz vem do que chamariam de alma, de percepção. A luz emana quando há percepção.

 

Uma pessoa que está consciente, mesmo no nível mais básico – aqui, no nível Eu Sou –, emite, irradia uma luz pra todos. É por isso que as pessoas sentem, percebem algo diferente em todos vocês. Elas não sabem o que é; isso deixa elas confusas. Isso, na verdade, causa uma perturbação nelas. Elas se debatem com isso até achar uma forma de se afastar, porque isso não se enquadra na bela caixa hipnótica delas. Então, elas se afastam. Mas vocês têm luz.

 

Pra quem fez o Keahak, ou está fazendo o Keahak, vocês podem voltar pro Diagrama da Criação Básico.

 

Text Box: AWARENESS
⇩
LIGHT
⇩
ENERGY

Daqui [mostrando no quadro], a partir da luz vem a ENERGIA. Energia, já falamos sobre ela – isso é básico, sei que já falamos disso –, mas energia é essencialmente a compaixão da alma que fica tão condensada, tão dentro de si mesma que, na verdade, passa por um processo de cristalização que a transforma em energia. É a consciência com inteligência... inteligência não, com percepção suficiente pra se dar um meio de vivenciar a si mesma, e isso é energia.

 

Energia é, como sabem pelas nossas conversas, ela é neutra, absolutamente neutra até ser ativada pela paixão e pelo desejo, não pelo pensamento; até ser ativada. Então, a energia vem servir o Mestre. A energia está lá pra servir vocês. Nunca trabalhar contra vocês, nunca ser acumulada por vocês nem por ninguém. E, aqui, neste cenário bem aqui [apontando ao lado da palavra “energia”]... Se tiver espaço – pode escrever em letrinha pequena. É onde a DINÂMICA DO PODER entra em ação. Esse tem sido um problema da criação há muito tempo, porque existem muitos, muitos seres neste planeta e em outros lugares que confundem poder com a verdadeira energia.

 

Poder é como sacarina. É artificial. Não existem pessoas suficientes que não vão... que não se amam nem se respeitam o suficiente pra estarem em sua própria energia. Elas não se consideram dignas o suficiente pra ter a própria energia pra suas próprias criações, então, elas pegam a energia dos outros. Estão inconscientes ou cegas para o fato de que não existe poder. Vocês não precisam da energia dos outros. Está tudo bem aí dentro de vocês, pode-se dizer, em quantidades ilimitadas. Há em profusão.

 

Essa coisinha engraçada aqui – a dinâmica do poder – é o que faz acontecer muitas coisas interessantes em toda a criação. Vocês têm sugado as tetas do poder por um longo tempo. [Algumas risadas] E, e… ei, escutem, se a Kerri pôde falar aquilo... [Mais risadas] Vocês vêm sendo seduzidos pelo poder há muito tempo – ficou melhor? –, seduzidos pelo poder há muito tempo, e estão, enfim, percebendo que não precisam dele. Mas uma coisa engraçada acontece. Vocês entram naquela lacuna, da qual você falou antes [dirigindo-se ao Wyatt], e dizem: “Tudo bem, vou largar o poder.” Mas, ohhh! Então, fica aquela grande lacuna, um vazio, e, de repente, é assim: “Não tenho mais energia e estou perdendo tudo que tenho. Estou caindo no abismo porque não tenho o poder, a velha energia do poder.”

 

Uma coisa engraçada acontece. Já tiveram aqueles sonhos em que estão caindo, caindo, caindo, caindo, caindo num buraco escuro e profundo, “Meu Deus, o que vai acontecer? Vou morrer. Vou me esborrachar quando atingir o fundo”, e, de repente, no instante antes da batida, digo, um milímetro antes de se esborracharem, de repente, vocês se transformam? De repente, vocês não se esborracham no chão, se transformam num grande pássaro e voam pra longe ou, de repente, vocês param e se erguem.

 

Bem, é assim pra muitos de vocês. Vocês estavam no velho jogo de poder e, de repente, saíram dele, mas sentem como se estivessem caindo, porque, bem, vocês não estão mais naquela velha dinâmica. Mas no instante antes de atingirem o fundo, de repente, vocês percebem: “Eu sou o que Sou. Esta é a minha luz, de ninguém mais. Esta é a minha energia, de ninguém mais.” Mas fugi do assunto aqui.

 

Text Box: AWARENESS
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LIGHT
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ENERGY
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MOTION
O próximo item da lista, a próxima coisa que vocês têm é aquilo que temos tratado ultimamente. Vocês têm... vou chamar de movimento aqui. MOVIMENTO. É a próxima coisa.

 

Movimento. Eu uso essa palavra e ela representa tempo e espaço, e atividade, e passado e futuro e tudo mais, porque vocês, de fato, não estão se movendo, como dissemos uns dois Shouds atrás. Vocês não estão se movendo. Tudo está se movendo e passando por vocês. Mas, aqui em cima [na mente] e em cada um de seus sentidos humanos, vocês foram treinados, programados, hipnotizados, o que for, pra pensar que vocês estão se movendo.

 

Isso torna vocês muito pequenos, quando pensam assim: “Eu tenho que me mover por todo o grande universo.” Mas vocês mudam de perspectiva e, de repente, percebem que tudo está se movendo e passando por vocês. Tudo. Tudo vem pra vocês. Se não estiverem conscientes, se não tiverem percepção ou não estiverem, como dizer, prontos, ainda assim tudo vai passar por vocês, mas vocês não estarão naquele ponto de conexão pra utilizar isso. Vai passar direto, mas voltará depois. Vocês não conseguem fazer errado.

 

Então, pra sentirem qualquer coisa, vocês têm que ter um grau de percepção; vocês criam, automaticamente, e irradiam essa coisa chamada luz; vocês usufruem da energia sem poder, e agora existe o movimento. Agora vocês têm uma experiência viva e a partir daí – o próximo item no final – vocês são capazes de ter uma IMPRESSÃO. De perceber com os sentidos, sentir, ter sensação.

 

Text Box: AWARENESS
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LIGHT
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ENERGY
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MOTION
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PERCEIVE
Agora, eu mencionei antes a Mary Sue, ela escreveu no quadro. Poderia vir aqui um instante?

 

MARY SUE: Tudo bem.

 

ADAMUS: Ótimo. Sente aqui no lugar da Linda [na cadeira em que ela fica].

 

 

Walter Russell

 

Agora, vou dar um exemplo antes de continuarmos. Mary Sue – Mary Sue Dickerson – uma mulher linda, inteligente, muito inteligente e tímida. [Adamus ri.] Como é que é estar aqui na frente?

 

MARY SUE: Bom.

 

ADAMUS: Ótimo. Então, ela tem estudado, sentido e passado por algumas experiências pessoais incríveis, que ela realmente compartilhou com muitas pessoas, e fica se questionando, é claro, porque isso é o que um Shaumbra faz. Mas, em seus estudos, ela se deparou com algo com o qual, na verdade, nem mesmo ela sabe que está intimamente envolvida, voltando lá atrás.

 

MARY SUE: Certo.

 

ADAMUS: Muito mais envolvida do que você sabe no momento.

 

Então, ela tem estudado uma pessoa. Traga o microfone pra ela, por favor? Quem você tem estudado ou o que você anda estudando?

 

MARY SUE: Walter Russell.

 

ADAMUS: Walter Russell. Pode escrever isso noutra folha [falando com Linda]? E nos fale um pouco sobre Walter Russell.

 

MARY SUE: Ele entrou num estado divino por 39 dias e noites e, quando saiu...

 

ADAMUS: Ficou maluco. Certo. É. [Algumas risadas]

 

MARY SUE: [rindo] Correto.

 

ADAMUS: Bem, ele ficou.

 

MARY SUE: Ele tinha um novo conceito do universo.

 

ADAMUS: Um novo conceito do universo. E quando foi isso?

 

MARY SUE: Foi em 1921.

 

ADAMUS: 1921. Aproximadamente, quando ele viveu? De que ano até que ano?

 

MARY SUE: Ele nasceu em 1870 e alguma coisa e morreu em 1962.

 

ADAMUS: Com aproximadamente que idade?

 

MARY SUE: Noventa e dois anos.

 

ADAMUS: Noventa e dois. Nada mal. Nada mal. E de onde ele era?

 

MARY SUE: Ele nasceu em Boston.

 

ADAMUS: Boston. E quem eram alguns de seus amigos?

 

MARY SUE: Mark Twain.

 

ADAMUS: Oh, Mark Twain. [Ela ri e a plateia faz “Ooh!”] Não, é uma boa companhia, se me perguntarem. E quem mais?

 

MARY SUE: Thomas Watson...

 

ADAMUS: Thomas Watson.

 

MARY SUE: ... da IBM.

 

ADAMUS: IBM, é. E quem mais?

 

MARY SUE: Uh... [Adamus sussurra: “Tesla.”] Tesla. Nikola Tesla.

 

ADAMUS: Nikola Tesla.

 

MARY SUE: E ele conhecia Einstein também.

 

ADAMUS: E conhecia Einstein. Eles não se encontravam o tempo todo, mas... Então, ele era uma boa companhia. Agora, esse é um nome novo pra muita gente. [Alguém pergunta: “Por quê?”] Por quê? E o que... Talvez você não saiba disso, mas o que Tesla disse a ele sobre seu trabalho?

 

MARY SUE: Ele disse pra...

 

ADAMUS: Você sabe!

 

MARY SUE: Ele disse pra que ele o guardasse por mil anos, porque então o mundo poderia estar pronto pra ele.

 

ADAMUS: História verídica. Bem verdadeira. E qual é o seu papel nisso tudo?

 

MARY SUE: Aconteceu que eu ouvi uma entrevista sobre ele.

 

ADAMUS: Não, o papel real.

 

MARY SUE: Oh.

 

ADAMUS: Qual era o seu envolvimento com Walter?

 

MARY SUE: Ohh! Não faço ideia! [Eles riem.]

 

ADAMUS: Será que podemos dizer isso aqui? Não é pra dizermos. Diga alguma coisa.

 

MARY SUE: Humm, eu conhecia ele?

 

ADAMUS: Sim, bom, é bastante óbvio. Como? Invente.

 

MARY SUE: Humm.

 

ADAMUS: Invente qualquer coisa!

 

EDITH: Você foi a segunda mulher dele.

 

MARY SUE: Fui a segunda mulher dele? [Ela ri.] Não sei.

 

ADAMUS: Não, não. Não a segunda mulher, mas... bom, chegou perto. Certo.

 

MARY SUE: A primeira mulher dele?

 

ADAMUS: Perto. É como uma esposa, mas não...

 

MARY SUE: Ohhhh! [A plateia ri e faz “Ohhhh!”]

 

ADAMUS: Não façam “oh” pra mim. Façam pra ela! Bem... Bem...

 

MARY SUE: Não sei nada sobre ela. Você vai ter que me falar sobre ela.

 

ADAMUS: Depois. Depois. [Ela ri.] Então, você esteve muito envolvida em ajudá-lo a se inspirar.

 

MARY SUE: Certo.

 

ADAMUS: Certo. E não precisamos contar pras mulheres dele, que estão mortas de qualquer forma. [Ela ri.] E ele foi casado com a primeira mulher por quanto tempo?

 

MARY SUE: Cinquenta e cinco anos.

 

ADAMUS: Cinquenta e cinco anos. É muito tempo. E, então, o que aconteceu?

 

MARY SUE: Outra mulher surgiu, ligou pra ele e ele disse: “Tenho ouvido sua voz há décadas.”

 

ADAMUS: Agora, precisamos parar bem aí. Esse era um homem sábio ou o quê? “Ah, sim. Eu tenho ouvido sua voz há décadas. [Risadas] E qual é o seu signo?” Certo. Então, ela também devia ser bem velha.

 

MARY SUE: Ela era um pouco mais nova que ele.

 

ADAMUS: É, tipo uns 35 anos mais nova, então, é um pouco. Certo. Então, agora, eu trouxe você aqui e lhe pergunto uma coisa. Você andou trabalhando e o que percebeu com esse trabalho que tem feito? Quieta num canto com essa coisa, e o que percebeu?

 

MARY SUE: Me ajudou a entender o conceito de um universo sem substância.

 

ADAMUS: É. Certo. Isso é um grande nada. [Algumas risadas] Foi piada.

 

MARY SUE: Certo.

 

ADAMUS: Foi uma piada. Certo. Digo, isso não é uma crítica. Foi piada. Universo sem substância. Mas, não, é num nível mais pessoal relacionado a Russell e a mim.

 

MARY SUE: Eu conhecia você?

 

ADAMUS: Há muito mais tempo, muito mais tempo do que conhecia ele, mas nós não... Não, nós não... [Risadas]

 

MARY SUE: [rindo] Ah, tá.

 

ADAMUS: Não, isso que você descobriu ao longo do caminho – sem colocar palavras na sua boca, mas... – era: “Oh, parece tanto com o que Adamus tem falado...”

 

MARY SUE: Certo. Certo. Eu...

 

ADAMUS: Você ficou surpresa. Você ficou pasma.

 

MARY SUE: Bem, eu...

 

ADAMUS: Você ficou muito empolgada.

 

LINDA: [gritando] Deixa ela falar! [Adamus ri.]

 

MARY SUE: Me ajudou... O que você... Certo. Me ajudou a entender que eu sou consciência, e isso me ajudou a assumir a responsabilidade por mim mesma e o que acontece comigo.

 

ADAMUS: Certo.

 

MARY SUE: E a parte que eu sinto que você desempenhou, e foi uma grande parte,...

 

ADAMUS: É, tudo bem.

 

MARY SUE: ... está...

 

ADAMUS: Espere um pouco, antes de prosseguir. [Adamus pega um lenço e finge secar as lágrimas dos olhos; risadas.]

 

MARY SUE: ... está me ajudando a entender que meu eu humano não precisa saber de tudo.

 

ADAMUS: Isso.

 

MARY SUE: Que eu posso confiar em mim...

 

ADAMUS: Não, sobre mim. [Risadas]

 

MARY SUE: Oh. Você tornou isso divertido?

 

ADAMUS: Sim, tá. Assim está ótimo. Isso vai pra minha lápide espiritual: “Ele tornou isso divertido.” Tudo bem.

 

Então, a razão pela qual eu quis trazê-la aqui foi por duas coisas: você tem estudado, escreveu uma espécie de artigo, mas está hesitante em, primeiro, torná-lo público e, segundo, dar o próximo passo, certo?

 

MARY SUE: Sim.

 

ADAMUS: Certo. Pare de se questionar.

 

MARY SUE: Tá.

 

ADAMUS: Certo. Porque você assumiu um compromisso com Walter, há muito tempo, de que iria dar continuidade ao seu trabalho.

 

MARY SUE: Uau.

 

ADAMUS: É, uau.

 

MARY SUE: Tudo bem.

 

ADAMUS: Puxa. Então, se você não fizer isso, você vai enlouquecer. Então, por que seguir com toda a frustração e a dúvida? Foi meio que um acordo em que você disse: “Tá, não vamos esconder isso por mil anos, mas vamos trazer no momento certo.” Mas, com uma, digamos, Nova Energia, porque grande parte do material é bem difícil de se ler.

 

MARY SUE: É.

 

ADAMUS: Bem, bem difícil e meio maçante, mas com pontos muito, muito bons. Ele não era um cara engraçado.

 

MARY SUE: É.

 

ADAMUS: Não como algumas pessoas que eu conheço.

 

MARY SUE: E você me ajudou hoje, definindo energia também.

 

ADAMUS: É, viu?

 

MARY SUE: Porque isso sempre ficou confuso pra mim.

 

ADAMUS: Claro. E Walter entendeu direito muito sobre isso. Ele teve sua consciência cósmica durante quase 40 dias. Quase chegou lá, mas Jesus disse: “Não. Sou o único com 40. [Ela ri.] Você fez menos quatro horas.” Mas houve muitos princípios. Ele teve um bom entendimento. Só numa coisa importante eu discordo dele, mas não vamos tratar disso. Mas ele tinha uma percepção e tanto e estava muito à frente do seu tempo. Ele e Tesla estavam muitíssimo à frente do tempo deles.

 

Mas o que está acontecendo agora? Eles estão voltando. Não reencarnando, mas eles estão voltando através de gente como você e através de vocês todos, porque essas coisas não são segredos. De fato, não é nada complexo, mas pessoas como Walter, entram na cabeça e se tornam muito acadêmicas. Mas a coisa está voltando agora.

 

Então, primeiro, a razão pela qual eu a trouxe aqui é lembrar você disso; segundo, pare de duvidar de si mesma; terceiro, ele quer que você continue e você quer continuar a desenvolver isso. Pegue o material essencial e continue escrevendo. Então, quando vai publicar isso?

 

MARY SUE: Boa pergunta.

 

ADAMUS: Eu sei que é uma boa pergunta, mas invente uma data. Qualquer uma, basta inventar. Quando você vai... Eles estão morrendo... Vocês não estão todos morrendo de curiosidade? [A plateia está animada.] Querem o primeiro capítulo? [A plateia diz que sim.] Certo. Você quer cobrar ou distribuir de graça?

 

MARY SUE: Não pensei sobre isso ainda.

 

ADAMUS: Bem, pense rápido.

 

MARY SUE: Tá.

 

ADAMUS: Você tem duas opções. Não é muito difícil. Ou uma ou outra.

 

MARY SUE: Cobrar.

 

ADAMUS: Cobrar. Certo. Ótimo. Ótimo. Obrigado.

 

MARY SUE: Tudo bem. [Alguns aplausos]

 

ADAMUS: E então vai ser sua incumbência dar o próximo passo.

 

MARY SUE: Tá certo.

 

ADAMUS: OK. Quando vamos ter isso?

 

MARY SUE: Daqui a pelo menos um ano.

 

ADAMUS: Não, não, não, não, não. O primeiro... o que você já escreveu um pouco mais caprichado.

 

MARY SUE: Certo. Humm...

 

ADAMUS: Talvez esse deva ser pra dar o gostinho, veja bem, de graça?

 

MARY SUE: Tá, esse pode ser de graça.

 

ADAMUS: É, poderia ser de graça. Tudo bem.

 

LINDA: Poderia entrar na revista?

 

ADAMUS: É muito longo, mas os excertos podem e o restante por download online.

 

MARY SUE: Certo, posso deixar mais curto.

 

ADAMUS: Isso, certo. Ótimo.

 

MARY SUE: Tá.

 

ADAMUS: Certo, obrigado. Obrigado.

 

MARY SUE: Obrigada.

 

ADAMUS: Então, não duvide de si mesma. [A plateia aplaude.] Sim. Lindo, lindo.

 

Lindo trabalho. O momento está certo, e cada um de vocês tem algo. Cada um de vocês tem alguma coisa – uma história pra contar, uma experiência pra compartilhar, verdades – verdades mesmo – e vão rir de vocês e não importa. Todos os tipos de seres riram de Russell.

 

Ele foi, vejam bem, ele foi realmente afastado das sociedades acadêmicas e filosóficas. Ele morreu sem qualquer... é por isso que vocês não conhecem seu nome. Ele morreu sem reconhecimento. Na verdade, no final, ele nem ligava, mas meio que o consumiu não ser reconhecido pelo que tinha feito. Informações simples, incríveis, sobre como o universo funciona e muito consistente com o que falamos aqui, porque nós falamos aqui sobre a verdade de vocês e é uma verdade universal. E só quando se entra no cérebro, se pensa demais, se duvida demais e se complica tudo é que se foge ligeiramente do rumo.

 

Então, voltando ao ponto: É preciso percepção que irradia uma luz, que então aproveita a energia que entra em movimento – energia ativada em movimento –, criando uma impressão da realidade. Faz sentido? É relativamente simples? Se fosse Walter, ele entraria em todas essas teorias acadêmicas; mas eu vou deixar a coisa bem simples. Então, para sentir qualquer coisas, vocês precisam destas etapas muito simples, que se encerram na impressão. É onde vocês estão no momento. Vocês estão no meio da etapa de impressão.

 

Mas vocês sabem, e eu sei que vocês sabem, que a impressão não é tão real. A impressão é muito limitada e vocês estão gritando pra sair disso. Vocês sabem que existe mais coisa. Vocês sabem que existem aquilo que chamam de melhor, mais feliz e todo o resto. Tudo isso são palavras pra descrever “existe algo mais”. E existe. Essa é a boa notícia.

 

 

Os Sentidos Humanos

 

Certo, agora, vamos dar uma olhada nos cinco sentidos humanos de vocês, que são seus mecanismos sensoriais. Quero que imaginem um instante... Bem, vamos lá e... Vocês têm cinco sentidos humanos que funcionam quase que o tempo todo. Vamos lá e fechem os olhos um instante. Vocês, de repente, perdem o sentido da visão. Sua mente cria uma visão própria, porque ela vê através dos olhos, então, pode recriar imagens em sua cabeça. Mas essas imagens na cabeça – este é um ponto muito importante –, essas imagens em sua cabeça são apenas uma representação artificial das imagens que chegaram pelos olhos. Então, quando digo maçã, vocês veem uma maçã porque a mente cria uma aparência de maçã, mas ainda assim é limitada.

 

Imaginem um instante, agora, que vocês percam totalmente o sentido da visão, sua visão externa, sua capacidade de abrir os olhos e ver coisas ao redor e a sua visão interior. Não há representação artificial de imagens chegando ao cérebro. Vocês perdem tudo. Só imaginem isso por um momento. Não se esforcem demais; deixem acontecer. A vida, de repente, muda. A vida se torna muito, muito diferente sem a visão.

 

[Pausa]

 

E o paladar. De repente, vocês perdem esse sentido do paladar. Puf! Saiu pela janela. Vocês não o têm mais. Suas papilas gustativas param de funcionar. Vocês nunca mais sentem o gosto da comida. Vocês vão recordar o gosto de biscoitos, brócolis e hambúrgueres ou, para os veganos, tofu. Vocês têm uma lembrança disso, mas nunca sentirão o gosto novamente. Esse sentido foi embora junto com sua visão.

 

E, de repente, vocês perdem o sentido do olfato. Ele desaparece na mesma hora que o paladar desaparece. Nada de sentir mais cheiros. Nunca mais cheirar uma rosa. Vocês nunca mais vão sentir o cheiro da flatulência de que a Linda estava falando [algumas risadas], então, essa cura para o câncer não vai funcionar pra vocês. Nunca sentir o cheiro de um dia de primavera, do frescor no ar. Nunca mais sentir o cheiro da pessoa amada, o odor de outra pessoa. Vocês perdem essa capacidade juntamente com o paladar, juntamente com a visão.

 

Então, vocês perdem o sentido do tato. As terminações nervosas da pele, que permitem que vocês sintam seu corpo, sintam quando fazem carinho num cachorro, sintam quando colocam a mão na água... Uma sensação e um pouco de pressão. Nunca mais serão capazes de sentir como é abraçar outro humano. Vocês perdem isso. Acabou.

 

E, por último, vocês perdem o sentido da audição.

 

[Pausa longa]

 

O que acontece a uma pessoa que perde todos os cinco sentidos primários? Elas enlouquecer. A mente não consegue lidar com isso.

 

A mente tentará criar novos sentidos. Primeiro, ela tentará recuperar os antigos. Quando não acontecer, ela tentará criar novos, mas será tarde demais. Vocês enlouquecerão se perderem seus mecanismos sensoriais. Vocês sairão da mente.

 

Os sentidos são uma extensão de sua mente. A mente usa essas cinco coisas para reunir, interpretar e medir dados e criar a sua realidade. É assim que vocês vivem. Isso e a sua mente criam a sua realidade. É assim que vocês têm impressões de tudo, de tudo, tudo ao redor.

 

A mente bloqueia qualquer outra coisa. A mente bloqueia, basicamente, todos os outros movimentos, luzes, energias que surgem, porque ela não é capaz de senti-los com esses cinco sentidos e ela mesma. Este é um ponto muito, muito importante.

 

Vocês podem abrir os olhos quando quiserem. Vocês estão com a visão novamente – chuu! Milagres acontecem.

 

Então, um ponto muito importante: a realidade é baseada nos cinco sentidos. Todo mundo os utiliza. Todo mundo – mesmo num caminho espiritual, num caminho religioso, envolvido nalgum tipo de autodesenvolvimento, desenvolvimento pessoal – usa esses cinco sentidos para entender a realidade.

 

Voltemos à nossa analogia do zoológico. Se estiverem no zoológico, presos no zoológico, e continuarem a pensar e a sentir como animais, vocês nunca sairão do zoológico. Nunca sairão, porque vocês estarão usando os sentidos para sobreviver no zoológico, viver no zoológico, talvez, algumas vezes, pensar em sair do zoológico, mas vocês se tornam complacentes com o zoológico. E vocês usam os sentidos, seus sentidos animais, agora, exclusivamente para permanecerem no zoológico, mesmo que abram os portões. E isso é exatamente o que acontece com os humanos. Cinco sentidos, sentidos muito antigos, muito rudimentares, são utilizados para interpretar a realidade, mas há muito mais em toda a volta.

 

 

Mais sobre o Sentido do Mestre

 

Existe uma coisa chamada Sentido do Mestre, que não faz sentido para os outros sentidos. Vou ilustrar mais ou menos como ele funciona. [Ele vai para o quadro.]

 

O Sentido do Mestre não depende desses outros sentidos e, raramente, se conecta com eles. O Sentido do Mestre abre novos mundos, mas, David, você nunca será capaz de saborear esses mundos, nem mesmo pensar sobre esses mundos ou ouvir esses mundos, porque é preciso um Sentido do Mestre fora desta pequena realidade. Não dos sentidos humanos. Eles não funcionam lá, nem deveriam mesmo funcionar.

 

Seus sentidos humanos continuarão funcionando nesta realidade, neste ambiente, mas vocês entram nas outras – vocês diriam – dimensões, realidade, possibilidades e potenciais e eles não funcionam mais, e essa é a parte difícil.

 

Esta é a informação mais difícil e mais desafiadora de todas as que já tentei ensinar aos futuros ou já Mestres, porque vocês vão, desesperadamente, tentar usar seus cinco sentidos humanos e sua mente para interpretar algo que já está aí, mas não pode ser percebido pelos sentidos.

 

Vamos parar um instante para considerar isso. Vocês são um dispositivo sensorial – paladar, visão, audição, olfato e tato. Lembrem-se do que acabamos de fazer; eu levei tudo isso embora. O que acontece? Vocês enlouquecem, porque não conseguem... Vocês não são capazes de continuar interpretando a realidade, então, vocês enlouquecem. E nesse enlouquecer, uma coisa boa acontece: vocês saem da mente. Vocês vão além da mente, mas seu corpo, provavelmente também morrerá, porque ele precisa de retorno, de feedback constante.

 

Então, vou desenhar um exemplo. Os humanos, basicamente, vivem numa realidade linear [desenhando uma seta na horizontal apontando pra direita] com seus cinco sentidos – o que indicarei aqui com o número cinco [acima da seta] –, todos acostumados a esta realidade muito linear. Esta realidade é real. Ela existe. Está aqui, mas tudo ao longo desta linha de realidade é interpretada pelos sentidos e pela mente. Tudo. (Observação: Para ver as ilustrações de Adamus, acompanhe o vídeo original ou abra o arquivo pdf.)

 

Então, é muito difícil sair disso, e a falácia, o problema das religiões e dos programas de autodesenvolvimento é que todos ainda usam os cinco sentidos e a mente pra tentar imaginar como ter uma vida melhor. Mas tudo que vocês estarão fazendo é se tornando um animal melhor no zoológico. Só isso. Vocês ainda estarão sentindo a realidade a partir desses sentidos humanos bastante limitados. Eles são lineares. São muito lineares. Vocês ainda estarão tentando interpretar a vida a partir deles.

 

O Sentido do Mestre está fora de tudo isso. O Sentido do Mestre não está atrelado ao cérebro nem ao humano nem ao físico. Mas os humanos ainda tentam fazer isso [apontando pra seta da realidade], e acabam indo pros dois lados [desenhando outra ponta de seta à esquerda]. Eles tentam interpretar o passado e o futuro, e isso é muito linear. Permanece tudo a mesma coisa e gera mais mesmice, até que alguém aparece – alguém como Walter Russell, como vocês todos – dizendo: “Não. Tem algo diferente. Eu sei. Eu sei que tem algo diferente, mas que se dane, toda vez que tento entender, toda vez que tento sentir, não há nada lá.” Vejam, essa é a frustração. Vocês sabem que está lá, mas tentam usar os cinco sentidos muito elementares e o cérebro pra entender. Não funciona.

 

O que fazer? É muito frustrante: “Bem, mas de que outra forma eu faço isso? É o que eu tenho. Eu tenho cinco sentidos. Tenho uma mente. Como fazer isso?”

 

Bem, antes de entrarmos nesse ponto, quero que vocês percebam uma coisa: que isto é linear [apontando pra seta no quadro]. Isto é um movimento – movimento, que inclui tempo, espaço e todo o resto –, é uma realidade baseada no movimento e no tempo, interpretada através dos sentidos. Mas, como acabamos de dizer [desenhando abaixo da seta, uma seta na vertical apontando pra baixo], existem outros movimentos, outras dimensões, outras coisas acontecendo. Que não são lineares; vocês só não têm o sentido para entender o que está acontecendo lá.

 

Seguindo na mesma linha [desenhando um traço horizontal abaixo da seta vertical], vocês têm a matemática. Esse é um bom exemplo, a matemática [fazendo um risco pra marcar o meio e escrevendo o número 0]. E segue [à direita] do 0, 1, 2, 3, 4 e [à esquerda] -1, -2, -3, -4.

 

A propósito, vocês percebem que não tem tanto tempo assim na história desde que entenderam que existia um zero? Não tem. Digo, foi uma grande revelação. “Uau! Existe um zero.” E, então, a pessoa que disse isso foi decapitada no dia seguinte. [Leve pausa] É uma boa história. [Adamus gargalha.] Está bem, dois dias depois. [Algumas risadas] Por quê? Porque isso desestruturava o pensamento corrente. “Como pode haver um zero? Começamos pelo um.” E não tem muito tempo que entenderam isso: “Ah, é, existe um zero.” E, depois, o pobre coitado que apresentou os números negativos – “Como é possível ter números negativos?” – foi aprisionado e torturado. E, mais tarde: “Ah, sim. Existem números negativos.”

 

Bem, existem também números que vão nesta direção [verticalmente pra cima e pra baixo cruzando o traço horizontal] e alguns bem inteligentes vão dizer: “Acho que não, Adamus.” Sim, existem. Existe um 1, 2, 3, 4 que segue nesta direção [verticalmente pra cima] e números que seguem nesta direção [verticalmente pra baixo] e números que vão nesta direção e nesta direção [duas diagonais se cruzando]. Mas, quando vocês só sentem linearmente [mostrando a primeira seta], só de forma local e mental, vocês não verão isso. Vocês não verão. E, quando tentarem usar os sentidos comuns pra chegar aqui e aqui e em todo lugar [apontando pra todos os traços entrecruzados]... Vejam, há um 4 ali em cima. Quando... Ah, fico tão empolgado com o rumo que estamos tomando! Quando os físicos e os cientistas, enfim, entenderem que, quando se combina este 4 [da horizontal] com este 4 [da vertical] – e este 4 aqui em cima [o da vertical] está numa realidade totalmente diferente, numa dimensão totalmente diferente que não pode ser notada, mas está lá –, quando eles entenderem isso, será construída a ponte ou a passagem para o entendimento da verdadeira física quântica.

 

Neste momento, eles estão divagando pela física quântica. Estão tentando entendê-la através dos sentidos normais. Quando entenderem que tem um 4 aqui e um 4 aqui e um 4 aqui no fundo e mais um aqui embaixo [assinalando todas as direções], vocês começarão a ligar uns com os outros e, então, terão a verdadeira expansibilidade exponencial, a evolução.

 

Neste momento, temos uma evolução meio que arrastada, linear, com base nos cinco sentidos. É lenta e não vai mais funcionar. Será desestruturada este ano, e essa desestruturação vai causar um verdadeiro inferno. Vão rir de quem quer que apresente teorias sobre matemática nas diferentes dimensões, assim como fizeram com Walter Russell pelas tantas coisas que ele apresentou. Mas que descobrimos, posteriormente, que eram reais.

 

Então, vão dizer que há cinco sentidos e uma mente. Não se chega onde vocês estão tentando chegar – na iluminação, na realização – usando isso. Então como vocês chegam lá? Isso é que é frustrante, e o que muitos de vocês têm se perguntado ultimamente. É a frustração e a paixão: “Como chegar lá?”

 

É muito simples. Nós voltamos pra uma coisa muito, muito básica. É... Oh, Linda vai criticar [o jeito com que ele escreve; ele entrega a caneta pra ela]. É – escreva você, por favor – Percepção Básica. Escreva isso no topo. Percepção Básica. O que é isso?

 

Eu Existo. Eu Existo.

 

Venho pedindo a vocês, faz anos, que sintam isso. Não pensem, mas sintam “Eu Existo”. Muitos se entediaram porque continuaram pensando. Continuaram tentando definir isso como algo que isso não é, necessariamente. Continuaram tentando sentir com a mente e ficaram esperando: “Bem, não sinto meu corpo formigar.” Ou: “Não vejo nada. Não...” Não. Não vão mesmo. É o Sentido do Mestre que entende isso. Ele não é nada parecido com os cinco sentidos humanos. Não é nada parecido com a mente.

 

Quando Walter teve sua epifania, ele tentou escrever sobre isso. Escreveu um pouquinho, mas de fato foi muito mental, e mesmo seus livros não expressam o que é. E ele mesmo reprovou seus livros, dizendo: “Como alguém escreve algo dizendo que a mente simplesmente não compreende? Eu sei que vivenciei isso”, disse ele, e ele vivenciou, “mas não consigo descrever.” Porque ele estava tentando descrever em termos sensoriais e em termos mentais que são muito, muito limitados. Então, ele não conseguia escrever sobre isso.

 

O que vocês fazem, então? O Sentido do Mestre. Como vocês chegam lá? Voltam pra Percepção Básica. Escreva abaixo [Linda] “Eu Existo”. Não é um pensamento; é um saber. Não é mantra nem meditação; é uma percepção.

 

Eu disse lá atrás que vocês ficariam enjoados e cansados de me ouvir falar sobre isso, porque vocês querem que seja shazam, uma mágica. Vocês querem uma coisa que desperte os cinco sentidos humanos, a única coisa que vocês acham que conhecem no momento.

 

Vocês voltam para o “Eu Existo”, a percepção Eu Sou e o Sentido do Mestre, que é muito difícil de se tentar ensinar, mas muito fácil de se vivenciar e, de repente, vocês seguem de modo exponencial. Vocês têm um saber que não sabem como nem por que o têm.

 

De repente, vocês estão além do tempo e do espaço e, de repente, vocês percebem aquilo sobre o qual tenho falado há anos, de que, de repente, o futuro está bem aqui. O que não é resolvido nesse momento é resolvido noutra dimensão e, de repente, está aqui. Sempre esteve, vocês vão perceber, mas vocês o perdiam porque só o estavam sentindo através dos cinco sentidos e da mente.

 

Quando alguém se abre para o Sentido do Mestre, que não é algo excepcional, mas que não vamos explicar em termos mentais, nem tentar colocar num diagrama – nunca, jamais tentem fazer isso... Quando o Sentido do Mestre se abre e é aceito e permitido, e vocês tiram do caminho suas malditas mãos, seus olhos, ouvidos e tudo mais, porque... Não tentem transformar isso num sentido humano. Quando vocês o permitem, quando vocês se deixam enlouquecer pra perceber que ele está lá, quando vocês não pensam nele nem tentam construí-lo em seu cérebro ou vê-lo com os olhos, quando vocês simplesmente percebem que ele está lá, tudo muda. O jogo muda. E é isso que 2016 vai trazer e essa é desestruturação e a beleza de tudo isso.

 

Essa é a coisa mais desafiadora de todas pra ser ensinada, pois leva um bom tempo pra alguém chegar até aqui. Realmente leva. Você pega uma pessoa na rua, que leva uma vida normal, regular, relativamente inconsciente, você pega essa pessoa e não pode simplesmente trazê-la pra cá, como ouvi na história de Cauldre e Linda e as entrevistas que fizeram [comentado na abertura]. E o que parece muito óbvio e sensato pra vocês, pra outra pessoa – poww! –, ela vai explodir. Digo, o corpo delas, a mente e tudo mais.

 

Leva um bom tempo pra se chegar neste ponto – muitas palavras ao longo de muitos anos e muitas canalizações pra se chegar neste ponto – e agora estamos e, de certa forma, não posso ensinar isto a vocês. Posso dizer que está lá. Posso falar do Sentido do Mestre, e a mente vai perguntar: “Mas o que é? De onde vem? É de que tamanho? Como posso melhorá-lo? Quero isso na minha vida já. Não sinto nada. Não sinto nada.” Puffff. Tudo bem. É por isso que eu disse no início do dia que vocês iriam se lançar contra a parede até fazerem o quê? [A plateia diz: “Permitirmos.”] Permitirem, certamente. E vocês estão prontos, e não conseguem errar. Na verdade, vocês não serão capazes de evitar. Isso é que é engraçado. Vai estar aqui para cada um e todos vocês.

 

Vou meio que quebrar minhas próprias regras. É, se você faz as regras, você pode quebrá-las, é o que dizem. [Algumas risadas] E vou colocar uma musiquinha de merabh e vamos simplesmente permitir o Sentido do Mestre, e a sua mente dirá: “Mas o que é? Onde está?” Seus sentidos vão tentar senti-lo e não conseguirão. E, então, vocês vão ficar realmente quietos.

 

 

Barulho versus Silêncio

 

A propósito, preciso mencionar duas coisas antes. Quietude. Os humanos falam demais. Tem barulho chegando o tempo todo e é linear. É percebido através de diversos sentidos diferentes. Não só pelos ouvidos, mas pelo toque, vocês podem sentir o som. Mas ele vem assim [desenhando a seta na horizontal novamente, com a ponta pra direita].

 

Tudo na vida tem – não quero chamar de um oposto, mas – um aspecto diferente relacionado. Então, nós temos, vamos dizer, barulho, aqui [escrevendo “barulho” acima da seta]. Há sempre... Há um oposto de gravidade, ou há uma diferença de gravidade. Oposto não é a palavra certa. Há um... vamos chamar de “anti”. Não significando contra, apenas significando que é diferente. Então, tudo tem esse outro aspecto que não é sentido, normalmente, pelos sentidos humanos.

 

O silêncio é, simplesmente, a outra direção do barulho [desenhando a outra ponta da seta à esquerda e escrevendo “silêncio” acima], num plano muito linear. Silêncio, porque na maneira típica de pensar, vocês acham que estão sentindo o silêncio; vocês só estão sentindo um pouco mais de quietude. Nunca há realmente silêncio.

 

Mas o silêncio existe. Tem que existir. Se há barulho, há silêncio. Se há gravidade, há a não gravidade. Vocês estão acostumados à força de gravidade, à força que puxa as coisas pra baixo, à força que é o oposto da que puxa as coisas pra cima. Mas ambas são, de fato, qualidades humanas lineares e sensuais. O verdadeiro silêncio é assim: ocorre ali, ocorre lá e ocorre aqui [desenhando uma seta pra baixo, outra pra cima e outra na diagonal com relação à primeira seta]. Mas vocês não estão cientes dele, porque vocês buscam o silêncio através dos sentidos humanos. Não o encontrarão. Só encontrarão um pouco mais de quietude.

 

É a mesma... A dinâmica nesta realidade é a da Pressão. Escreva isso, por favor [falando com Linda]; temos que deixá-la alerta aqui. Pressão.

 

LINDA: Noutra folha?

 

ADAMUS: Claro, por que não? Gaste papel. As questões na vida não se tratam do meio ambiente, da fome no planeta, nem mesmo da energia no planeta. Tudo isso é distração. A questão é: Será que vocês conseguem ser o Eu Sou? A questão... papel, pastel, não importa. Quando a consciência humana se eleva até determinado ponto, vocês percebem que estavam olhando e trabalhando pro lado errado do camelo o tempo todo. [Risadas e alguém pergunta: “Pode curar câncer?”] Sim, não os camelos. Não, não. Mas são grandes distrações. É tudo linear. É tudo alvo dos cinco sentidos.

 

Muito esforço está sendo direcionado pra essas coisas, e isso só vai provocar... São jogos de poder e são apenas novas interpretações da Velha Energia e dos jogos de poder, mas não vou falar disso.

 

 

Realidade sob Pressão

 

Vocês vivem numa realidade sob Pressão. Tudo requer a dinâmica da pressão, de forçar coisas ou ter coisas sendo forçadas pra cima de vocês. Quando querem realizar algo na vida, vocês precisam se esforçar, lutar e forçar a coisa. Quando querem mover o vaso, o vaso de Saint Germain, em cima daquele pedestal, vocês têm que... [Tem um vaso na sala com o nome Saint Germain.] E vocês nem mesmo pensam mais nisso. Vocês só vão lá e levantam, exercem uma força sobre ele. Esse é apenas um aspecto da realidade.

 

Eu acabei de mover aquele vaso; levei-o pra outro lugar. Não precisei tocá-lo. Não fiz qualquer esforço. Minha luz trouxe energia interdimensional que o moveu. Edith está olhando pra trás: “Não vi; ele ainda está lá.” Certo. [Risadas]

 

Mas a questão é que vocês estão tão familiarizados com a realidade de estar sob Pressão, com uma dinâmica de gasto energético, que vocês não sentem nada além disso, porque cada um dos sentidos humanos foi condicionado e hipnotizado para aquela fatia de realidade. Mas há muito mais. Para cada qualidade da física, há muitas outras qualidades também. Mas vocês não vão vê-las, ouvi-las, tocá-las, cheirá-las, saboreá-las nem serem capazes de entendê-las com a mente. Vocês saem da mente. Vocês vão além da mente.

 

Eu quero mencionar uma outra coisa, rapidamente, antes de resumir isso tudo e de fazermos nosso merabh, porque a pizza está chegando.

 

Vocês usam a mente – vejo que alguns estão tentando usar a mente – para os fenômenos psíquicos. “Mova aquele pote – hummm – daquele pedestal. Hummm.” Ainda estão usando Pressão. Pressão absoluta. Pressão absoluta. É a dinâmica absoluta de fazer as coisas acontecerem sem permiti-las.

 

Vocês fizeram as coisas acontecerem, a vida inteira, embora com esforço, às vezes, mas se esqueceram sempre de que, se pegarem um ângulo de 90 graus, não é necessário usar esforço. Em vez de fazer acontecer, vocês permitem. Fazer acontecer ainda será real. Vou desenhar. Alguns estão se perguntando do que diabos estou falando.

 

Então, aqui vocês usam esforço e força pra fazer algo acontecer [desenhando a mesma seta pra direita e escrevendo “esforço” e “força” acima dela]. Vocês acham que movem as coisas ao longo da vida, seja estudando, se formando, tendo um emprego ou simplesmente limpando a garagem. Vocês acham que estão movendo as coisas. Ah, minha letra saiu terrível. Vocês acham que movem as coisas na vida. Vocês estão negando o fato essencial de que tudo está se movendo independentemente de vocês. Tudo já está em movimento, por causa de sua luz. Então, vocês acham que precisam se esforçar, forçar as coisas a acontecerem na vida, tipo energia psíquica. Sei que cada um de vocês já tentou isso antes, mover um objeto sem tocá-lo. Vocês se ferraram, porque usaram os cinco sentidos humanos e esforço.

 

Há outra forma de fazer isso [desenhando, abaixo da seta, outra seta na vertical pra baixo]. Não pra substituir isto [a seta horizontal], não pra, de repente, ascender linearmente. Vocês não fazem isso. É o “e”. Vocês, de repente, percebem que não há esforço absoluto, nem força, nem tentativas.

 

Sua mente não consegue compreender isso. Ela diz: “Que merda, preciso pensar nessa coisa se movendo, né? Preciso imaginar que ela está se movendo.” Não, não precisa. É o Sentido do Mestre. Ele entende. Vocês não precisam fazer abracadabra, porque só estão lidando com a realidade sob Pressão. Estão lidando com a mente, com os sentidos. De repente, vocês percebem que o Sentido do Mestre já moveu. Não exigiu qualquer esforço. Foi permitir.

 

“Mas eu não tenho que começar fazendo algo? Não preciso escolher?” Não. Na verdade, não.

 

“Mas será que não tenho... E se eu fizer errado? E se aquele pote sair quicando pela sala e matar alguém?” Vocês estão pensando de novo como humanos. Vocês estão de volta ao zoológico. Vocês são animais no zoológico. Vocês já sabem que é perfeito o Sentido do Mestre. É incrível.

 

A propósito, vou falar sobre mais uma coisa antes do merabh, porque aquela pizza está quente agorinha. O que é mais importante, pizza ou realização? [A plateia grita: “Realização!”] Ambas! Ambas! [Adamus gargalha.] Ambas! Qual é?! Vamos viver. Merda! Quem disse... Estão vendo? Vejam, vocês estavam seguindo por esse caminho [mostrando a seta horizontal]: “Ah, temos que mover para...” Não, não. Pizza, realização, tudo de uma vez.

 

 

Hipnose

 

Mais uma coisa. Já falamos de hipnose e que os humanos estão todos hipnotizados, mesmo vocês em variados graus. Uma vez que tenham os cinco sentidos funcionando e isso é só o que usam, vocês ficam vulneráveis à hipnose, suscetíveis a ela. Sei que alguns se preocuparam: “Oh, será que o telefone vai tocar e, de repente, vou até o shopping, levando uma metralhadora?” [Alguém diz: “Ai, ai.”] Ai, ai, um dia como outro qualquer. [Algumas risadas] Não! Eu disse que vocês não fazem nada errado.

 

Vocês têm graus variados de hipnose, porque esses cinco sentidos e a mente são vulneráveis à hipnose. Vulneráveis. É por isso que vocês fazem coisas que não são realmente suas, fazem coisas que não gostam de fazer, repetem padrões que tentam quebrar usando a força e o esforço chamado força de vontade, e não funciona. Não funciona. Vocês ficam hipnotizados. E, então, tentam sair disso. Como vocês tentam sair? Através da mente, através da hipnose, através de seus sentidos animais no zoológico. Vocês tentam sair daquilo em que estão e acabam se enterrando ainda mais fundo. Vocês se tornam cada vez mais animais do zoológico.

 

Vocês não podem ser hipnotizados. Ou melhor, a parte de vocês que não pode ser hipnotizada é o Sentido do Mestre, é a fantasia, é a imaginação. Ninguém pode hipnotizar a sua imaginação; não pode, nem a sua fantasia. Uns dois Shouds atrás, eu usei uma palavra importante, fantasia. Pra liberar a si mesmos. Isso não pode ser hipnotizado jamais.

 

Se eu estivesse procurando um bom assunto pra hipnose, eu não iria a um... Estou tentando pensar numa palavra politicamente correta. Ei, vamos fazer uma coisa pra 2016: nada de politicamente correto. Dá muito trabalho. Eu não iria ao manicômio, ao hospício, a um asilo de loucos, como quiserem chamar. Eu não iria lá tentar hipnotizar. Não dá pra hipnotizar essas pessoas maravilhosas. Não da. Elas já estão fora da mente! Não dá pra hipnotizar o que não está lá. Elas já estão fora. Simplesmente não se adequam a ninguém mais. Não, não, não. Eu não iria lá. Eu iria ao shopping... Eu iria – Cauldre está me dizendo –, eu iria ao Walmart. [A plateia resmunga.] Tem muita gente lá. Muitos compradores. É um ótimo lugar pra hipnotizar alguém: “Você comprará essa junk food.” Eh, já vão comprar mesmo, então não é um bom exemplo. [Algumas risadas]

 

Eu não iria à lada psiquiátrica de um hospital. Não, não iria. De fato, os mais fáceis são aqueles que tomam antidepressivos. Esses são realmente fáceis. Estão muito abertos de diversas maneiras, exceto a eles mesmos. Então, eu ficaria longe deles do mesmo jeito. Não é possível hipnotizar a fantasia, a imaginação nem o Sentido do Mestre.

 

Os sentidos humanos, eles são hipnotizáveis. Isso não é de todo ruim. Digo, vocês podem se divertir. A mente é, definitivamente, hipnotizável. Mas essa outra parte... esse Sentido do Mestre não pode ser hipnotizado. É a liberação de vocês. Muitos se preocuparam com isso desde que falamos do telefone tocando. Rrra [se espantando]. Outros ficaram com fobia de telefone. Não vão mais atender o telefone. [Adamus ri.] Não importa quem esteja ligando. “Não posso atender. Devem estar querendo me hipnotizar.” Querem saber? Eles vão fazer outra coisa, tocar sininhos ou disparar a câmera fotográfica. [Risadas porque Dave está tirando fotos.] Certo.

 

Vamos respirar bem fundo para o Sentido do Mestre. É pra lá que vamos.

 

Vocês têm cinco sentidos humanos; nós vamos seguir além deles. Vamos fazer uma curva acentuada de 90 graus, uma curva de 90 graus ao longo do caminho e perceber que, se existem cinco sentidos humanos, existem cinco não sentidos, ou 15 ou 1.000 ou apenas um.

 

 

Merabh do Sentido do Mestre

 

Vamos colocar uma música pra merabh, John.

 

[A música começa.]

 

Vamos reduzir as luzes. Se o rapaz da pizza entrar, convidem ele pra se sentar conosco. [Ele dá um gole no café.] Deem uma boa gorjeta pra ele.

 

Ahh! Respirem bem fundo. Smack! [Ele manda um beijo pra câmera.] Eu amo todos vocês. Realmente amo.

 

Eu estava esperando, com receio, este momento. “Com receio”, ela disse, “Por que com receio?” Oh, é uma coisa difícil de se ensinar. Uma coisa que não se sente com a mente, nem com os dedos nem dá pra cheiras. Não, não dá pra ver. Não dá pra ouvir. Bem, temos a música, mas...

 

Respirem bem fundo.

 

Eu estava temeroso, de certa forma, dizendo pra mim mesmo: “Será que sou bom o bastante pra ensinar isso?” [Muitas risadas e “Ohhhs”]

 

SART: Essa foi a primeira coisa que ele disse hoje.

 

ADAMUS: “Sou Mestre o bastante entre os Mestres Ascensos pra ensinar isso? Kuthumi faria um trabalho melhor? [Com uma voz tristonha.] Talvez Tobias não devesse ter partido tão cedo. [Mais risadas] Talvez ele devesse ter ensinado isso. El Morya, oh, ele é tão lindo. Eles iriam escutá-lo.”

 

E daí eu acordei do meu sonho babaca e disse: “É claro que posso ensinar isso!” Assim como cada um de vocês. Despertem desse sonho babaca, viu?

 

LINDA: Uou!

 

ADAMUS: É verdade. Eu disse que não ia ser politicamente correto. Exige muito esforço.

 

Ah, e a propósito, vocês sabem disso, não sabem? Eu sei. Existem muito mais coisas. Existem muito mais coisas que vocês não vão sentir usando aquilo com o qual estavam acostumados a trabalhar e não podem sequer pensar numa forma de chegar lá. Esse foi o problema do querido Walter. Ele tentou pensar num caminho. Ele tinha muitas informações boas, mas ficou muito mental, e eu digo: “Walter, calado. Permita. Permita.”

 

O Sentido do Mestre, acho que se pode dizer que é intuitivo. É um saber. É simples. Vocês perceberão que as palavras são um sentido limitado, assim como os outros sentidos humanos. são muito limitadas.

 

Então, chegamos a este ponto. Trata-se simplesmente de permitir. Agora, está tudo bem pensar. Na verdade, está, porque vocês não podem evitar isso. E, então, vocês vão ficar se perguntando se fizeram direito. Mais tarde, vão ficar se perguntando: “Como trago isso de volta?” Não trazem.

 

Lembrem-se do que falamos antes. A criação está em movimento; vocês, não. Vocês só deixam que ela venha até vocês.

 

[Pausa]

 

Vocês só deixam que venha até vocês.

 

Vamos voltar uma ou duas etapas atrás, ou ainda mais longe. Estão lembrando? Eu disse que a realização é um desdobramento natural. É um desdobramento sem esforço. Peguem aquela curva acentuada em direção ao não esforço. Saiam desse caminho linear em direção ao não esforço absoluto.

 

[Pausa]

 

Eu gostaria de tomar uma pequena resolução aqui, enquanto entramos neste ano, de que, toda vez que vocês pensarem que precisam aplicar esforço pra sua realização, sua mestria – esforço mental, físico, emocional –, simultaneamente, nós pegaremos uma curva de 90 graus em direção ao não esforço. Vocês podem fazer ambas as coisas.

 

Então, vocês sentirão esse não esforço. Vocês sentirão de alguma forma esse Sentido do Mestre – não, não vou chamar de sexto sentido, e vocês também não, porque isso é permanecer no linear –, mas, de repente, perceberão que ele sempre esteve aí.

 

Só não era sentido.

 

Não era reconhecido, percebido.

 

Um tempo atrás, eu disse que substituiríamos a palavra ascensão por iluminação. Depois, eu disse pra substituirmos iluminação por realização. O que é realização? É simplesmente, bem, sentir, mas além dos cinco sentidos humanos, além daquilo a que estavam acostumados.

 

Lembrem-se de que eu disse que este ano será realmente de desestruturação. Desestruturação significando que vamos desestruturar esse vício ou sedução dos cinco sentidos humanos. E não fiquem surpresos se, bem, digamos que sua audição fique meio estranha ou seus olhos pareçam não funcionar como funcionavam antes. Seja o que for. Tudo que estou dizendo é que vamos desestruturar alguns velhos padrões. Vocês não vão substituir sua visão humana atual por uma megavisão, tipo megavisão biônica. Não se trata disso, porque vocês ainda estariam sendo lineares.

 

Nós vamos permitir essa coisa que chamo de Sentido do Mestre, uma forma bem diferente de realização. Também não é mental. Essa é a beleza disso. Essa é a melhor coisa com relação a isso. O Sentido do Mestre não é mental. Não é uma nova forma de pensar. O Sentido do Mestre está totalmente fora das velhas bases.

 

Não exige qualquer esforço. Nenhum esforço. Não precisa de um sinal nem de súplicas. Lembrem-se, a sua luz criar energia, que entra em movimento e vem até vocês. Só depende de vocês recebê-la.

 

[Pausa]

 

Vai parecer meio estranho de início, o que é bem compreensível quando há um desejo de usar os sentidos ou a mente pra entender isso. É meio estranho não se esforçar e permitir. Vocês até tentam fazer exercícios mentais pra, ah, expandi-la. Vocês ficam se imaginando forçando a si mesmos a expandir, tornando maior a mente ou o que for. Também não funciona.

 

Vamos entrar em algo totalmente fora do domínio dos sentidos atuais, e eu incluo a mente como um sentido; totalmente fora desse domínio. É só pra vocês permitirem, receberem.

 

Não quero saber o quanto foram bons ou ruins, o quanto foram inteligentes ou burros, se são homem ou mulher, se viveram cinco existências ou quinhentas. Não importa.

 

Sem esforço, por favor. Sei que parece estranho, mas não há Pressão aqui.

 

[Pausa]

 

O Sentido do Mestre é quase indescritível. Está além da física, ciência e matemática atuais. Mas vão chegar lá.

 

[Pausa]

 

Outros usaram nomes diferentes. Eu gosto do Sentido do Mestre. Outros tentaram chamá-lo de coisas diferentes. Não importa. Está além do modo como vocês atualmente detectam, medem e avaliam a vida ao redor.

 

É o Sentido do Mestre.

 

Ele mudará sua vida. Irá libertá-los do zoológico. E vocês não precisam nunca, jamais, se preocupar em voltar.

 

Estejam neste momento pra si mesmo sem esforço.

 

Respirem bem fundo.

 

[Pausa]

 

Fiquei tão desconcertado quando meu Sentido do Mestre veio pra mim em caráter permanente. Vejam, eu tinha experimentado um pouquinho dele algumas vezes, tinha tido alguma percepção sobre ele. Mas quando ele estava lá, eu realmente tentava enquadrá-lo em tudo mais. Tentei enquadrá-lo na mente e ele não se enquadrou. Tentei enquadrá-lo nos meus sentidos humanos que, bem, eram tudo que eu realmente conhecia naquele momento. Mas ele não se enquadrou. Então, por fim, parei de tentar. E, depois, só depois, a luz do meu Sentido do Mestre realmente brilhou. Depois, e somente depois, quando parei de tentar.

 

O Sentido do Mestre não contém poder. Nenhum poder de qualquer espécie.

 

[Pausa]

 

Ele move energia de uma forma muito diferente. Ele move energia pra isso, pra vocês, com o que eu chamo de graça, de facilidade. Mas eu me lembro de tentar usar minha força, minha pressão, meio que toda aquela dinâmica de causa e efeito como parte da realidade linear. Eu tentei, não funcionou.

 

[Pausa]

 

Tudo bem. Vocês não vão fazer isso errado, se sua mente ficar tagarelando ou se tentarem vê-lo. Vocês não vão errar, mas aproveitem pra pegar aquela curva de 90 graus ao mesmo tempo.

 

Há uma antiPressão, antigravidade. Antissentidos. É isso que estamos permitindo.

 

O Sentido do Mestre não é humano.

 

[Pausa]

 

Não somos mais animais no zoológico.

 

[Pausa longa]

 

Respirem bem fundo.

 

Estão vendo como é fácil? O engraçado é que alguns de vocês estão dizendo: “Mas nada está acontecendo.” Não, não com os sentidos humanos, não. Nem vocês querem isso. Vocês perguntam: “Mas então como vou saber se algo está acontecendo?” Porque vocês estão permitindo.

 

Não dá pra sentir da velha forma nem pensar da velha forma. É meio que aquela velha coisa Zen. “Como eu sei que estou aqui?” “Porque Eu Sou.”

 

“Como eu sei que o Sentido do Mestre está aqui?” “Porque ele está.” Não poderia ser mais simples que isso.

 

“Mas eu não tenho que trabalhar pra isso?” Só se quiserem.

 

[Pausa]

 

“Como eu sei o que é esse Sentido do Mestre?”, vocês podem perguntar. Porque vocês sempre o tiveram.

 

“Como eu sei que não estou simplesmente inventando isso?” Vocês inventam tudo. Vocês foram hipnotizados pra inventarem sua vida assim como todos inventam as deles, e vocês receberam um grande “f-se” inventado. É tudo invenção.

 

Então, por que não inventar, permitir o que vocês realmente são, o que vocês realmente querem?

 

[Pausa]

 

Estou ficando com tanta fome! [Adamus ri.]

 

É sem esforço o Sentido do Mestre. Ele está aqui. A ninguém está sendo negado. Se ficarem frustrados – “Cadê ele? Não consigo sentir.” –, está tudo bem. Vocês respiram fundo e permitem.

 

Lembrem-se daquela curva acentuada de 90 graus, saindo da Avenida Linear e pegando a Alameda da Fantasia. É um atalho para a Autoestrada da Iluminação, que no final vai dar na Realização.

 

Certo. Respirem bem fundo.

 

Respirem bem fundo, queridos Shaumbra.

 

Respirem bem fundo. Ah! Ooh! Bem, acho que consegui ensinar isso. [Adamus ri.]

 

É, vou voltar pro Clube dos Mestres Ascensos esta noite e dizer: “Caramba!” [Risadas] “Eu sabia que eles iam captar. Eu sabia que era a hora.”

 

Assim, meus queridos amigos, vamos prosseguir com isso. Temos muitas coisas acontecendo este ano. Dãh! Óbvio. Temos muito que fazer, mas saímos nessa outra direção agora. Vai parecer estranho, irreal às vezes. Será que está realmente lá? Será que é realmente tangível? Mas, lembrem-se, não se trata mais daquela vida linear de cinco sentidos. Vocês nunca vão chegar à Avenida da Iluminação dessa forma. Nunca.

 

Então, vamos permitir as outras perspectivas. Não apenas a perspectiva física. Nós permitimos que todas as outras perspectivas comecem a se manifestar.

 

Vai parecer estranho. Garanto a vocês. Vai ser, definitivamente, estranho. Mas, depois, vocês vão entender que isso é muito natural, e que ser aquele animal no zoológico por tanto tempo é que não era um estado natural.

 

Assim, vamos respirar bem fundo. E vocês sabem como vamos terminar isto. Vocês sabem que vamos respirar bem fundo juntos e dizer “Feliz Ano Novo!” [A plateia diz: “Feliz Ano Novo!”]

 

E tudo está bem em toda a criação.

 

Obrigado, meus queridos amigos. Que o Sentido do Mestre esteja com vocês. [Aplausos da plateia]

 

LINDA: Então, com isso, permitam que esse sentimento e que essa experiência se integrem a vocês. Permaneçam respirando, continuem permitindo, e obrigada por estarem aqui. Com Geoffrey Hoppe canalizando Adamus. Obrigada, Geoffrey Hoppe! [Aplausos de Linda e da plateia] Por canalizar Adamus, por ser tão corajoso. Obrigada a todos na plateia e todos que estão acompanhando online, à nossa equipe, esse grupo incrível que torna isto possível. Estaremos de volta aqui, acredito – é o primeiro sábado do mês –, acredito que seja no dia 6 de fevereiro. Então, com isso, obrigada. Fiquem bem e Feliz Ano Novo! Obrigada!

 

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com

 


 

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior.

Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos.

Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor.

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