OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série Emergindo

 

SHOUD 5 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 5 de janeiro de 2018
www.crimsoncircle.com

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

 

Ah! Vamos respirar fundo e dar as boas-vindas a 2019. Boas-vindas, 2019. Quem... Vamos aumentar essas luzes, porque isto se trata de vocês aqui. Quem realmente achou que chegaria tão longe, em 2019? [Risadas] Vocês acharam que sim. Quem não achou que conseguiria ou ficou na dúvida? 2019, quando vocês pensavam, mesmo há 20 anos: “Parece tããão longe.” Quem não... quem não estava bem certo se chegaria em 2019? Deveriam ter mais mãos levantadas. Talvez estejam todas on-line.

 

Vejam, é uma coisa meio interessante. É quase uma batalha sendo travada lá dentro. Parte de vocês achando que não iam permanecer aqui muito tempo, nesta existência. [Linda está vibrando de empolgação.] Outros pensando que... É.

 

LINDA: Mas, Adamus! Você dizia que a gente ia ficar! Você dizia! Não era pra acreditar em você?

 

ADAMUS: Não, eu dizia: “”Se quiserem ficar.” [Algumas risadas] Se quiserem ficar. Foi por isso que, em determinada altura, eu disse apenas cinco de vocês, porque eram todos que eu esperava que ficassem, mas...

 

LINDA: Pbbbt!! [Risadas]

 

ADAMUS: Mas vocês conseguiram. 2019. Grande ano. 2019 vai ser melhor do que 2020. 2020 soa melhor, sabem como é, 2020. Mas 2019 será melhor – ainda diria mais – um ano melhor pra vocês do que 2020. 2020 vai ser meio chato depois deste ano. [Algumas risadas]

 

LINDA: Uh-oh.

 

ADAMUS: Vocês vão precisar relaxar um pouco.

 

LINDA: Uh-oh. Com um ano chato? [Mais risadas]

 

ADAMUS: Mas antes de qualquer coisa, de qualquer coisa, vamos respirar fundo – que tal uma respiração quântica? – para o Permitir.

 

LINDA: Hum.

 

ADAMUS: Para o Permitir. Talvez o presente mais sagrado que vocês possam se dar é simplesmente Permitir.

 

Esta jornada é algo natural. Vai acontecer. Respirando fundo e permitindo. Vocês Permitem vocês mesmos. Vocês permitem o divino, o Mestre, vocês inteiros de estarem aqui e não divididos com pedaços noutros lugares. Não é uma divindade num paraíso perdido em algum lugar. Quando vocês respiram fundo e permitem, vocês deixam tudo estar aqui. Não há mistério em nada disso, a menos que o humano se meta e comece a querer arrumar um processo muito natural chamado Realização. Mais cedo ou mais tarde, vai acontecer com todo mundo que faz seu caminho pela Terra.

 

O que vocês provavelmente aprenderam, repararam até agora, é que, quando vocês se envolvem na coisa, vocês tentam entendê-la, tentam trabalhar uma forma de chegar à Realização, e é uma verdadeira luta. As coisas desandam. Quando vocês simplesmente permitem... Digo, permitir seu Eu, permitir sua jornada, permitir suas experiências, permitir o Mestre. Quando vocês permitem, então, parece que há uma sincronicidade. Tudo meio que se encaixa e a coisa acontece. E, então, é claro, o humano se assusta: “Oh! Tenho que controlar. Tenho que cuidar. Tenho que dizer o que precisa ser feito.” Vamos começar este ano com um grande, um imenso Permitir.

 

LINDA: Hum.

 

ADAMUS: Permitam-se curtir este ano.

 

 

Este Novo Ano

 

Este ano, vou chamar de ano dos novos amigos. O ano dos novos amigos. [Algumas risadas] É. Ah, e alguns estão rindo porque não têm amigos e nem conseguem imaginar isso. [Risadas] E é natural também vocês terem perdido um monte de amigos ao longo do caminho, porque eles não entenderiam. Era meio difícil explicar o que vocês estavam passando. [Alguém diz: “Que estranho.”] Que estranho. Às vezes, até mesmo pra outros Shaumbra. Então, vocês não têm muitos amigos ao redor. Mas, este ano, 2019, vai ser o ano dos novos amigos.

 

Posso ver alguns de vocês pensando: “Eu realmente não quero novos amigos.” [Alguns Shaumbra gritam que não.] “Eh, não! Eu sei como é isso. Dá muito trabalho.” Esses amigos são diferentes. Esses amigos serão muito diferentes e vamos falar sobre eles no Shoud de hoje. Mas, por enquanto, que tal aquela bela respiração do Permitir.

 

[Pausa]

 

Eu estava no Clube dos Mestres Ascensos na véspera de Ano Novo. Decidi ficar por lá. Tinha sido um longo ano. Eu estava meio cansado, precisando relaxar um pouco. E um dos outros Mestres Ascensos veio até mim, Mezrah, uma mulher muito atraente. Ooh, pode-se dizer isso hoje em dia? Mulher?

 

LINDA: Nah! Não pode.

 

ADAMUS: Uma pessoa. Uma pessoa, uma ex-pessoa veio até mim, Mezrah. Vejam, vocês chegam ao Clube dos Mestres Ascensos e podem ser o que quiserem. Podem ser homem, mulher, ambos ao mesmo tempo. Por que não? Podem fazer o que quiserem, mas ainda fica essa tendência – vocês vão notar quando chegarem lá – de os Mestres Ascensos se apresentarem como na última existência na Terra. Ainda tendem a andar com essa identidade, projetando-a para os outros. Acho que é porque a considerem como sendo a existência mais especial. Mesmo os que foram famosos não assumem necessariamente a persona da pessoa famosa. Assumem a persona da última existência.

 

Assim, tem essa... O que eu adoro sobre a Realização, o Clube dos Mestres Ascensos e ser um Mestre Ascenso é que você pode jogar qualquer jogo, qualquer história que quiser. Você pode representar. Você pode atuar numa condição muito humana no Clube dos Mestres Ascensos. Vejam, bebemos muito uísque e bourbon, um ótimo vinho, e começar muita comida. Ainda se pode fazer essas coisas, mas vocês percebem que é tudo uma linda história, uma bela ilusão. Vocês não ficam presos aí, não ficam viciados.

 

Antes de seguirmos com a história de Mezrah, vocês sabem que já disse isso e vou dizer de novo: Não há absolutamente nada nesta Terra – sejam substâncias químicas, minerais ou qualquer outra coisa – que seja realmente viciante. Nada fisicamente viciante. Mentalmente viciante, ah, sim. E vocês podem acreditar que estão viciados numa substância física, mas é realmente um vício mental.  Então, sabendo disso, é relativamente fácil, de fato, superar isso. Pra onde você está olhando [Linda]? Superar os vícios. [Risadas] Acho que a querida Linda de Eesa vai falar com Cauldre depois sobre seu vício mental em cigarro.

 

Então, vocês realmente não podem ficar viciados em nada. E eu digo isso porque gostaria que vocês começassem a se sentir livres do medo de voltarem a beber demais ou fumar muita maconha. Bem, vocês fazem isso, enfim... Ou o que quer que seja. Vícios para os Shaumbra vão ser coisa do passado, porque, com sua nova relação com a energia, e entendendo o que é realmente um vício, isso vai ser coisa do passado. Vocês estão agora livres pra curtirem a vida sem se preocuparem em ficar viciados. Não é legal? É, sim. É, é. [Alguns aplausos] E, então, vocês vão realmente começar a perceber, falando com aqueles que são viciados, ah, que o inferno em que se colocam e a culpa e o desespero, às vezes, é só uma coisa mental. É como uma forma de hipnose.

 

Mas, continuando com minha história, eu estava conversando com Mezrah, e ela disse... Vejam bem, eles me provocam, às vezes. Acho que é porque sou meio pomposo de vez em quando. [Algumas risadas]

 

LINDA: Nããão!

 

ADAMUS: Não. Não, não, não, não. E eu sou meio... ah, estou ouvindo todo tipo de palavra vindo pra mim agora. [Risadas] Arrogante pode ser uma palavra boa, de vez em quando, mas, mais do que qualquer outra coisa, é porque estou de fato muito orgulhoso, realmente orgulhoso do que vocês estão fazendo. E eu sei que é difícil, é difícil, e vocês sabem realmente como tornar isso difícil, mas... [Mais risadas] Não, estou realmente muito orgulhoso de como vocês chegaram tão longe. E ela disse: “Então, Adamus, o que está acontecendo com os Shaumbra ultimamente? O que vocês vão fazer em 2019? O que é mais importante?” E eu pensei sobre isso um instante e disse: “Veja, Mezrah, chegou realmente a hora para novos amigos – novos amigos – e é isso que vamos fazer este ano, e é por onde vamos começar as coisas hoje.

 

LINDA: Humanos? Amigos humanos?

 

ADAMUS: Não vou definir o que é ainda. Vou fazer mistério, suspense.

 

LINDA: Humm.

 

ADAMUS: Então... e isso é sempre... adoro dar lições de teatralidade também. Vocês conseguem ser Mestres, Mestres encarnados. Vejam, vocês juntam todas as coisas de vocês e nada realmente perturba vocês, incomoda vocês nem sobrecarrega vocês, a menos que queiram que seja assim, só por diversão. Mas, como Mestres, vocês também aprendem, assumem esse sentido do teatral. A teatralidade.

 

Agora, eu sei que eu tive uma encarnação passada como o maior escritor de peças do mundo [algumas risadas], que o mundo já viu. Mas aprendi muito... tinha um caráter desprezível, esse Shakespeare... mas aprendi muito nessa existência. Representem. Atuem. [Ele fala dramaticamente.] Vão do cinza para o colorido. Tenham o sentido de timing. Timing. Sabem o que é timing? [Mais risadas] Nem tudo é feito do mesmo jeito o tempo todo. [Ele fala num tom monótono.] E... Tenham o sentido do timing [falando dramaticamente].

 

Sejam expressivos e, quando trabalharem com seus alunos, o que muitos farão... digo, não necessariamente levantando a bandeira de que vocês têm prática em iluminação espiritual, mas vocês vão trabalhar com outras pessoas. Cadê o livro?

 

LINDA: Caiu no chão.

 

ADAMUS: Caiu no chão. O livro é um grande começo. Havia todo esse conceito por trás do livro. Não foi só pra fazer todos os Keahakers escreverem histórias.

 

LINDA: Lá vai você.

 

ADAMUS: Foi como dizer que vocês vão ensinar, de um jeito ou de outro, histórias, suas histórias do Mestre. E, como Mestres, vocês vão começar a se divertir com as histórias. Elas não vão mais oprimir vocês, colocá-los pra baixo, assustá-los nem nada disso. Vocês vão... Obrigado [entregando o livro à Linda]. Vocês vão começar a se divertir com suas histórias. Mas façam um pouco de teatro com os estudantes quando eles vierem até vocês. Façam este tipo de coisa... [Risadas, quando Adamus balança a cabeça e faz cara de “sério”.] Aprendam a usar os olhos: “Ha-ham.” [Ele demonstra.] Não fiquem assim: “Oh!” [Mais risadas quando Adamus arregala os olhos.] E, vejam, aprendam alguns gestos. Gestos que... [Risadas quando ele coloca a mão no queixo e balança a cabeça.] Quando estiverem falando com o estudante, faça com que ele realmente fique concentrado, porque ele dirá algo assim, pra vocês: “Oh, Sart, eu nem sei mais se quero viver.” E a reação típica é: “Ah, não, não! Você realmente quer!” E vocês ficam... Sart fica assim... [Algumas risadas, quando ele balança a cabeça.] Isso vai chamar a atenção dele. Vai realmente chamar a atenção dele. Então, sejam bem teatrais.

 

Então, além de tudo mais – oficialmente, este é o ano dos novos amigos –, mas como uma espécie de subtítulo, vem essa coisa de “Qual é!? Sejam expressivos, façam um pouco de teatro.” Se estiverem escrevendo uma história... Tem bastante teatro neste livro. Sabem o que os Shaumbra fizeram? Eles pegaram suas experiências pessoais, enfadonhas, chatas, e as tornaram divertidas, as transformaram numa história, a tornaram mais alegre. Eles pegaram o que aconteceu em sua vida pessoal – e pode ter sido até uma tragédia – e transformaram isso numa bela e divertida história, repleta de sabedoria, humor e teatralidade.

 

Então, essa foi a razão pra este livro. E a razão pela qual eu queria que ele fosse lançado até 31 de dezembro, fim do ano, foi para lançarmos, este ano, algumas histórias teatrais. Divirtam-se. Vocês não estão inventando nada. Digo, não estão. Se vocês embelezarem algo da sua vida, vocês não estarão inventando. Estarão embelezando a coisa. Estarão acrescentando cor a algo que, do contrário... É como se vocês tivessem um jantar com carne marrom, batatas marrons e molho marrom; vocês estarão apenas colocando algum ver e amarelo lá, algum vermelho com molho de cranberry. Vocês só estão tornando a coisa mais divertida.

 

Os humanos ficam tão melancólicos com suas histórias. Eu gostaria de ver umas camisetas... Sempre peço camisetas, mas elas nunca chegam... Assim: “Não sou melancólico.” Vejam, simples e direto, como um lembrete a si mesmos: “Não sou mais melancólico.” Certo. Este ano, teatralidade nas suas histórias, está bem? Não tenham medo de atuar.

 

Então, o ano dos amigos. O ano de muitos movimentos.

 

Agora, vou falar mais sobre isso no ProGnost: O Dragão Chega, na próxima semana. Este será um ano doido. Digo, será um ano dos diabos. Vocês já podem até ver. Não é preciso ser profeta, como eu sou, pra ver isso. Altos e baixos, muita divisão. Não vai ser um ano de Kumbaya, de jeito nenhum. Mas, pra vocês, vou dizer que será o melhor ano até agora. Pra talvez 98% de vocês. [Alguns vibram e aplaudem.] Por que acham que será? Porque vocês estão cansados da outra forma de fazer as coisas. Vocês estão cansados da outra forma e sabem que pode ser fácil. Vocês sabem que não precisa ser difícil. Vocês sabem que todas essas experiências são só grandessíssimas histórias.

 

Assim, vamos respirar fundo, uma respiração quântica, para a vinda desse Mestre, espírito, divino, à sua vida, onde vocês não estarão mais sozinhos, onde terão todas essas outras coisas chegando.

 

 

Sabedoria dos Shaumbra

 

Certo, Linda com o microfone, pergunta para a plateia. A pergunta hoje não tem muita relevância com o que vamos falar, mas eu quero saber, realmente quero saber uma coisa, e é uma pergunta interessante. Aqui estamos nós no início do ano e a pergunta é: A humanidade, o planeta está onde vocês esperavam que ele estivesse hoje? Vocês tinham expectativas diferentes de onde o planeta, de onde a humanidade estaria hoje? Em 2019. Já ultrapassamos o Calendário Maia. Já ultrapassamos a Convergência e a Concordância Harmônicas e tudo mais. Já ultrapassamos tudo. Isto é o que esperavam do planeta? Linda, por favor. Essa é uma pergunta profunda.

 

KELLY: Não.

 

ADAMUS: Não. E por que não?

 

KELLY: Mas, quando penso sobre isso, faz sentido, porque todos meio que desconstruímos antes de reconstruirmos...

 

ADAMUS: Certo.

 

KELLY: ... e reconectarmos. Então, de certa forma, faz sentido.

 

ADAMUS: Certo.

 

KELLY: Mas eu não esperava que fosse algo tão turbulento ou...

 

ADAMUS: Agora, estou falando sobre o planeta, não sobre a sua vida, é claro. [Risadas]

 

KELLY: Bem, quero dizer, mas... É! É, eu só meio que estou surpresa com o que está acontecendo no mundo e que haja tanto ódio e...

 

ADAMUS: Sei, é meio estranho, não é?

 

KELLY: ... parece ter muito disso. É intensa a coisa.

 

ADAMUS: É. Então, talvez você esperasse, talvez antes de vir pra esta existência ou há 20 anos ou quando você era criança, que as coisas fossem evoluir e se tornar coesas, e...

 

KELLY: Eu acho que todo mundo meio que pensava assim, de certo modo.

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

KELLY: Ou algo assim.

 

ADAMUS: E quantos compartilham isso com você?

 

KELLY: Não sei. Os Shaumbra?

 

ADAMUS: Não muitos! É, é!

 

KELLY: Não muitos Shaumbra.

 

ADAMUS: Bem, é uma boa questão. Boa questão. Não muitos.

 

KELLY: É.

 

ADAMUS: Não muitos. Ótimo. Obrigado.

 

KELLY: Está certo. Obrigada.

 

ADAMUS: Bem, você considera isso deprimente ou triste? Veja, você fica acordada à noite, pensando...

 

KELLY: Tenho meus momentos.

 

ADAMUS: É. Droga de planeta. É.

 

KELLY: Isso. E tenho que realmente sacudir, respirar fundo, expulsando isso ou dar uma caminhada. É.

 

ADAMUS: É difícil.

 

KELLY: É.

 

ADAMUS: É.

 

KELLY: É pesado.

 

ADAMUS: Sim, ótimo.

 

O planeta, a humanidade está onde você esperava que ele estivesse neste momento?

 

JULIE: Eu diria que há uma mistura. São os altos e baixos, e eu sinto que não tenho me conectado há um tempo. É difícil manter o rumo, tipo: “Que dia foi esse?”

 

ADAMUS: Certo, certo! [Eles riem.]

 

JULIE: E: “Onde estou?!” E: “O que está acontecendo agora?!” E...

 

ADAMUS: Então, quando você era jovem, quando estava, digamos, na escola e era sonhadora, onde você esperava que o planeta estivesse? Você estava na escola, o quê?, 20 anos atrás? [Ela ri.] Então, onde você esperava que o planeta estivesse?

 

JULIE: Bom, eu me lembro de um momento em que eu pensava que o planeta iria explodir, que as pessoas iriam explodir o planeta.

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

JULIE: Então, eu... até então, eu estava muito satisfeita!

 

ADAMUS: Então, talvez isto seja uma boa coisa! [Eles riem.]

 

JULIE: Eu dizia: “Legal!” Tudo bem!

 

ADAMUS: “Não fizemos isso ainda!”

 

JULIE: Não fizemos isso ainda.

 

ADAMUS: É, tudo bem.

 

JULIE: Então, pra mim, veja, são altos e baixos e, em momentos diferentes, a gente definitivamente vê coisas sob diferentes pontos. A gente se preocupa com o meio ambiente e depois vem o período do “tudo está bem e será o que será”! [Ela ri.]

 

ADAMUS: Você joga o lixo pela janela do carro na estrada!

 

JULIE: Não!

 

ADAMUS: É. Você acha que é triste ou irrelevante?

 

JULIE: Não acho. Eu lido com muitas almas incríveis e tenho conexão com os espíritos da natureza.

 

ADAMUS: Certo.

 

JULIE: E vejo as pessoas o tempo todo, jovens de diferentes lugares com diferentes pontos de vista e as pessoas entrando na política... então é uma mistura.

 

ADAMUS: Sim. É uma mistura.

 

JULIE: Há loucura, definitivamente, e há mais pessoas do que nunca contando suas histórias e vivenciando coisas. Então, é definitivamente uma mistura.

 

ADAMUS: E na sua vida pessoal? Se você voltasse pra onde você estava, eu diria, talvez na quarta ou quinta série, você está onde achava que você estaria?

 

[Há uma pausa.]

 

Veja sua vida agora...

 

JULIE: Era muito diferente. Eu, eu... não, eu era tão... [Ela suspira.] Eu estava muito dentro da máquina, como eu digo. Na matrix.

 

ADAMUS: Ah, interessante.

 

JULIE: Então, eu era...

 

ADAMUS: Interessante.

 

JULIE: Eu era muito segura, muito protegida, muito amada, muito nutrida e nada conectada...

 

ADAMUS: Então, por que você saiu da matrix, se era tão confortável?

 

JULIE: Porque eu era muito infeliz. Eu estava enfurnada numa caixinha.

 

ADAMUS: Ah! Interessante. Interessante. Ótimo. Excelente.

 

LINDA: Pra vizinha. [Linda entrega o microfone à moça sentada ao lado de Julie.]

 

ADAMUS: Ooh! Estou sentindo mais histórias do Mestre surgindo. Talvez tenhamos que fazer outro livro rapidinho. Sim? O planeta, a humanidade está onde você achava que estaria, onde você esperava que estivesse?

 

ERIN: Vou ser honesta, eu não penso muito sobre isso. Sou mais egoísta. Só penso mais em mim mesma, não na humanidade...

 

ADAMUS: De fato, gostei. Eu encorajo isso.

 

ERIN: ... e no planeta. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Não, cuide de si. Isso é que é realmente, realmente bom. Como você está se saindo?

 

ERIN: Bem.

 

ADAMUS: Bem. Está certo.

 

ERIN: Coisas boas sempre aparecem no meu caminho.

 

ADAMUS: Você já ficou cansada das outras pessoas, veja bem, da consciência de massa?

 

ERIN: Não.

 

ADAMUS: Não?!

 

ERIN: Não.

 

ADAMUS: Ah, você ficará. [Risadas]

 

ERIN: Ainda sou jovem! [Ela ri.]

 

ADAMUS: Você tem uma mãe boa, é por isso.

 

ERIN: É!

 

ADAMUS: Tá. Ótimo. Muito obrigado.

 

LINDA: Obrigada.

 

ADAMUS: Mais duas pessoas.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: O planeta está onde você esperava que ele estivesse?

 

CHERYL: Devo dizer que me sinto muito afastada do planeta em geral, então eu realmente não tenho expectativas quanto a isso.

 

ADAMUS: Cauldre está me pedindo pra perguntar uma coisa.

 

CHERYL: Ha-ham.

 

ADAMUS: Não vou impedi-lo desta vez. [Ela ri.] Você esperava... [Adamus ri.] Você esperava que alguém como Donald Trump seria Presidente dos Estados Unidos? [Adamus ri.]

 

CHERYL: Veja bem...

 

ADAMUS: Não tem julgamento aí.

 

CHERYL: ... eu acho que temos muitos idiotas nessa função e o país tem conseguido sobreviver. Então...

 

ADAMUS: É, é.

 

CHERYL: Repetindo, eu não voto. Seu voto não vale nada. É tudo decidido pelo Colégio Eleitoral, então... (N. da T.: Nos EUA, as eleições presidenciais não são diretas; passam pelo Colégio Eleitoral, onde são escolhidos delegados que, então, votarão nos candidatos.)

 

ADAMUS: Certo.

 

CHERYL: Então, eu simplesmente não voto...

 

ADAMUS: Mas faz a pessoa se sentir bem, achar que pode ir até lá e puxar a alavanca... quando não faz diferença. (N. da T.: Nas “urnas”, os americanos puxam uma alavanca para fechar uma cortina e votarem. Os votos são contabilizados pela quantidade de vezes que a alavanca foi puxada.)

 

CHERYL: Não, não pra mim. Eu não me envolvo nisso há anos.

 

ADAMUS: É. É. Na verdade, é muito comum para os Shaumbra – ainda há uma certa indecisão –, mas é muito comum dizerem: “Não é pra mim.”

 

CHERYL: Não é pra mim.

 

ADAMUS: “Não é a minha luta; não é o meu jogo”, então eles meio que deixam pra lá.

 

CHERYL: Isso.

 

ADAMUS: Mas quero fazer uma observação de que, por mais que os Shaumbra estejam liberando isso, fazer isso não vai ajudar muito a esta altura. O que realmente ajuda é que, quando vocês se tornam Realizados, isso faz mais ao mundo do que qualquer outra coisa. Mas ainda há esse desejo, para muitos Shaumbra, de voltarem a ser trabalhadores da energia no planeta, voltarem a combater os políticos, Donald Trump, batalhar pelo meio ambiente, o que for. Vejam, ainda há... isso ainda os puxa pra trás. Eu vejo muito isso. É. Obrigado. Boas respostas.

 

LINDA: Podemos perguntar pra este cara de Israel? Estou muito curiosa.

 

ADAMUS: Sim, mas avise pra ele não bater a cabeça nessa coisa grande [a TV] na parede.

 

SAGY: Eu fui avisado, sim.

 

ADAMUS: Tá.

 

SAGY: Certo.

 

ADAMUS: Sim. A humanidade está onde você esperava que ela estivesse? A propósito, bom ver você. Não o via há muito tempo.

 

SAGY: Obrigado.

 

ADAMUS: Há três existências, eu acho.

 

SAGY: Pelo menos.

 

ADAMUS: Sim, sim, sim.

 

SAGY: Pelo menos.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

SAGY: Muito obrigado.

 

ADAMUS: É.

 

SAGY: Eu não tinha expectativas.

 

ADAMUS: Nenhuma expectativa.

 

SAGY: Não. Quando cresci, tive muito medo de mim.

 

ADAMUS: É.

 

SAGY: E...

 

ADAMUS: Veja, com bombas caindo na cabeça todo dia, eu diria que é...

 

SAGY: Todo...

 

ADAMUS: ... compreensível.

 

SAGY: É, certo. Não foi só isso. Eu via tudo escuro e então mudava minha perspectiva e, agora, vejo ambos os lados, e é bem legal.

 

ADAMUS: Sim. É!

 

SAGY: E até posso entender um cara como Donald Trump. Digo, ele é uma caricatura. Ele é muito ridículo, mas está se destacando por algo lá fora, certo?

 

ADAMUS: Exatamente.

 

SAGY: Sim, e ele é todo empresarial, o ponto de vista dele, e é aí que a humanidade está no momento.

 

ADAMUS: E algo está se movimentando, de qualquer jeito.

 

SAGY: Certo.

 

ADAMUS: Não sabem ao certo em que direção, mas está se movimentando.

 

SAGY: Certo.

 

ADAMUS: É. E é melhor do que ficar preso, com certeza. Então... Bem, vamos para seu lar de origem. O Oriente Médio é o que você esperava que fosse, digamos, quando você era mais jovem ou antes de vir pra esta encarnação?

 

SAGY: Não.

 

ADAMUS: Não. Onde você esperava que ele estivesse?

 

SAGY: Não onde está agora. [Ele ri.] É a única coisa que posso dizer.

 

ADAMUS: Você quer dizer no mapa? Ou que todo mundo soubesse...

 

SAGY: Não.

 

ADAMUS: ... que pertence à Hapiru, à mesma família?

 

SAGY: Eu meio que esperava mais, que todo mundo percebesse isso e que é um grande Kumbaya.

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

SAGY: Mas não é assim, e também está tudo bem. É como...

 

ADAMUS: Mas você percebe que, no Oriente Médio, predominantemente, a maioria dos seres que estão lá, no momento, são da mesma família espiritual chamada Hapiru, e as brigas de família são as piores. E, então, se alguém de fora chega pra interferir com a briga de família – bum! –, leva bomba também.

 

SAGY: Sim.

 

ADAMUS: Então, sim, é uma velha briga de família.

 

SAGY: Certo. É por isso que estou aqui e não em Israel. [Risadas]

 

ADAMUS: Isso. Obrigado. Fico feliz que esteja aqui. Satisfeito por ter você aqui. Bem vê-lo novamente.

 

SAGY: Obrigado.

 

ADAMUS: Dia desses, eu conto uma história sobre nós dois.

 

SAGY: Tudo bem.

 

ADAMUS: É.

 

SAGY: Muito obrigado.

 

ADAMUS: Mais um.

 

LINDA: Oh, mais um.

 

ADAMUS: O planeta está onde você esperava que ele estivesse, neste momento?

 

LINDA: Oh, vejamos.

 

ADAMUS: 2019.

 

LINDA: Você sabia.

 

MARY SUE: Não.

 

ADAMUS: Não. Você deixou bem claro.

 

MARY SUE: Bem claro.

 

ADAMUS: Sim, sim. E onde você esperava que estivesse?

 

MARY SUE: Pensava que haveria mais Kumbaya do que há.

 

ADAMUS: Tá. É, e, quando você voltou nesta existência, quando você estava praticamente pronta e pensando: “Ah, o planeta vai realmente ficar muito melhor; nós acabamos com a II Guerra Mundial. Isso está fora do caminho. Agora, podemos realmente unir o mundo e...”? Uau.

 

MARY SUE: Estou chocada com o tanto que está vindo à tona. Percebo que as coisas aconteciam mesmo quando eu era menor e não sabia disso.

 

ADAMUS: Certo.

 

MARY SUE: Mas fico impressionada como a coisa é aberta e parece que ninguém liga.

 

ADAMUS: Certo. Certo. Ótimo. Então, como você descreveria a emoção que sente com relação a isso?

 

MARY SUE: Nunca assisti a novelas, mas agora sinto como se estivesse numa. [Eles riem.] E é meio divertido. Eu curto ver as notícias rapidamente todos os dias, e fico chocada com o que está acontecendo.

 

ADAMUS: Sim. É, e pode ser triste, às vezes, pode ser pesado, e uma parte de vocês pode achar que deveriam ir lá e, de algum modo, salvar o planeta – coisa que não estou dizendo que você faz. Mas há essa tendência: “Tenho que fazer alguma coisa por este planeta.” E a razão pela qual fiz esta pergunta... Obrigado [Mary Sue]. São várias as razões pelas quais fiz esta pergunta pra começar o ano novo.

 

Muitos de vocês vieram pra cá com grandes esperanças. Sem exceção, todos vocês aqui ou on-line sabiam que esta seria uma existência importante pra vocês. Havia muita expectativa lá atrás, antes de virem pra cá, ou, digamos, quando eram muito jovens, de que vocês fizessem algo muito significativo para ajudar o planeta. Alguns sonharam com isso, digo, fosse dormindo ou acordado. Muitos tinham aspirações de fazer algo, inventar alguma coisa que fosse realmente ajudar a humanidade ou criar um negócio que fosse ter um enorme impacto no planeta, e isso não aconteceu. E, então, a vida de vocês descarrilou de muitas maneiras diferentes. E, então, ficou aquele velho sonho, aquele sentimento: “Esta será uma existência e tanto e vou fazer algo significativo pra este planeta pra ajudar a reuni-lo, ajudar a fazer todo esse negócio de Kumbaya, acabar com as guerras, terminar com a fome e o trabalho escravo.”

 

Então, vocês foram desviados desse caminho. Vocês devem ter achado que se enganaram ou fizeram algo de errado. E, então, as coisas começaram a desmoronar – fosse no seu trabalho, na família ou em tudo mais. Começaram a desmoronar e, então, aquele sonho, aquele saber soou como um eco distante. E aí vocês chegaram ao ponto de mal sobreviverem, digo, de ficarem apenas mantendo o juízo, cuidando de si diariamente pra trazer equilíbrio pra sua saúde e todo o resto.

 

Mas eu não quero que esse sonho não seja realizado. Não quero que esse sonho seja esquecido, porque ele é maior do que nunca. Não é o que vocês podem ter esperado. Vocês podem não ser aqueles a curarem o câncer, encontrarem um meio de distribuir comida aos pobres ou inventar um novo tipo de tecnologia.

 

Vocês estão fazendo outra coisa, e vocês sabem exatamente o que é. Vocês estão permitindo sua Realização. Isso foi o que vocês sentiram lá atrás, quando pensaram: “Esta será uma existência muito importante. Vou fazer algo importante.” E muitos de vocês pensaram: “Ah, nossa! Meu ego atrapalhou. Eu queria ser importante, famoso e tudo mais.” Não. Na verdade, a motivação de vocês foi fazer algo pelo planeta, algo realmente, realmente importante, mas não era como vocês esperavam. Não era se tornando o CEO de uma grande empresa, o presidente de uma empresa ou dos Estados Unidos. É algo feito silenciosamente. É isso que vocês estão fazendo agora. Bem agora.

 

E, por mais que parte de vocês esteja dizendo “Mas eu não estou fazendo nada”... eu fico querendo gritar quando vocês dizem isso. [Algumas risadas] “Não estou fazendo nada. Eu só fico sentado em casa, e não estou, meu nome não está nas manchetes. E não escrevi um livro ainda nem comecei minha nova prática de cura.” Vocês estão fazendo o que vieram fazer aqui, e é algo feito silenciosamente. Tem que ser feito silenciosamente. Vocês estão fazendo mais pra este planeta do que a pessoa que encontrar a cura para o câncer. É uma grande declaração, mas é muito verdadeira.

 

Só é preciso um pouco... Não religião, nem retórica. Só é preciso um pouco de Permitir a si mesmos. É só o que é preciso. Nós vamos ter uma grande discussão sobre isso daqui a uma semana, no ProGnost, sobre que diabos está acontecendo neste momento e por quê. Só é preciso um pouco. Isso afeta mais mudanças do que qualquer outra coisa. E não porque vocês estão proativamente tentando mudar o mundo. Lembrem-se, isso é estar sem compaixão. Mas, quando a luz de vocês brilhar, colocando de maneira simples, sua radiância iluminará potenciais que poderiam ou não ser vistos.

 

Vocês podem só estar lá numa cafeteria, esperando o café, e eis que chega um viciado em drogas –como dizem, um drogado – por trás de vocês pra pegar o café dele, com o dinheiro que ele acabou de roubar, e vocês não têm que dizer nada. Vocês não têm que fazer hocus pocus nem Reiki. Sua presença é tudo que importa. É isso, porque sua presença é – por falta de uma palavra melhor – luz. É percepção, consciência. E, de repente, ele pode ver o potencial de não ser um drogado, de que ele não precisa roubar. E pode ser que ele nunca saiba que isso veio de você, jamais. Ele só vai saber que, de repente, ele teve uma revelação enquanto bebia o café e talvez pensado que o café estava “batizado” ou algo assim. Mas é pra isso que vocês vieram pra cá. É pra isso que vocês vieram pra cá.

 

Ah, adoro voltar e sentir as aspirações de vocês e o desejo de vocês para esta existência, sem, de fato, saberem exatamente como seria isso, mas sabendo que seria algo. E vocês estão fazendo isso neste exato momento.

 

Esta é uma das afirmações que preciso ficar repetindo, porque vocês ainda não acreditam. Vocês assim pensam: “Eh, parece muito bom, mas Adamus deve estar falando da pessoa que está do meu lado, porque eu não estou fazendo muita coisa.” Vocês não conseguem sequer imaginar, com a lógica humana, o que vocês estão fazendo, e é por isso que eu adoro trabalhar com vocês. É por isso que adoro tanto provocar vocês, dar um pé na bunda de vocês e amar vocês.

 

Assim, vamos respirar bem fundo com isso.

 

Expectativas. O planeta não é o que vocês esperavam que ele fosse. Muitos achavam que ele já teria explodido, agora. Muitos pensavam que todos se juntariam, que teríamos esse amor planetário, maravilhoso, global, e Kumbaya, e nada disso aconteceu, mas ainda tem muita coisa acontecendo.

 

 

Ego

 

Quero falar um pouquinho sobre o ego. E, vejam, quando falamos sobre o que vocês realmente estão fazendo aqui no planeta, vocês sabem que tem uma parte do seu ego que diz: “Vou ser importante, talvez famoso, talvez rico, mas eu vou...” – sua prioridade número um é – “... eu quero fazer algo pra este planeta.” Esse é um fio que realmente une todos vocês: “Quero fazer algo por este planeta.” E aí vocês começam a pensar: “Bem, era o meu ego.”

 

Vejam, eu trabalhei com... eu conheci Sigmund Freud. Realmente conheci. [Adamus ri.] Realmente. E, vejam, ele popularizou a palavra “ego”. Não era muito citado antes dele, mas ele meio que definiu o ego, ele o popularizou e fez as pessoas pensarem sobre o ego dele, mas ele também tornou o ego um vilão. Essa foi a parte triste do trabalho dele. Ele tornou o ego um vilão, como se fosse uma coisa ruim. como se fosse uma sombra de vocês. Ele meio que fez do ego uma coisa negativa e, mesmo hoje, as pessoas dizem: “Você tem um ego grande.” Tá, tudo bem! [Adamus ri.] Nossa, obrigado!

 

Por sinal, ego não tem tamanho. Não dá pra se ter um ego grande ou um ego pequeno. Não dá pra se ter um ego ruim nem nada disso. Um ego é somente um ego.

 

Ego deriva da palavra latina que significa “I go”. (N. da T.: “I go” – se lê “ai gou” – quer dizer “eu vou”.) E podem traduzir como “indo pra frente” ou “se movendo, fazendo alguma coisa. Ego. Na verdade, o ego é uma coisa linda, de muitas maneiras, mas, bem, foi meio que transformado em vilão, meio que considerado uma coisa ruim.

 

Vamos aproveitar um instante pra sentir o ego humano. Vamos aproveitar um momento. Só digam uma palavra. Que tipo de sentimento ele desperta? O ego.

 

[Pausa]

 

E Linda com o microfone. Estou curioso. Uma palavra que venha à mente para definir o ego. Uma palavra.

 

MULHER SHAUMBRA: Poder.

 

ADAMUS: Poder. É, tudo bem. Ótimo. Linda, continue correndo com esse microfone. Ego, poder.

 

DIANE: Eu.

 

ADAMUS: Eu, tudo bem. Mas que tipo de Eu?

 

DIANE: Minha identidade como indivíduo.

 

ADAMUS: Hum, tá. Que tipo de identidade? [Ela ri.] É algo que se quer possuir mais? Você quer ter mais ego? Menos ego? É algo que se precise trabalhar? O seu ego é algo que você precisa trabalhar?

 

DIANE: Acho que não. Eu não trabalho o meu, desde que me lembre.

 

ADAMUS: Certo. Tudo bem. E os outros?

 

DIANE: Ah, sim.

 

ADAMUS: Você já acusou alguém de ter um grande ego, ou pelo menos já pensou nisso?

 

DIANE: Certamente, pensei.

 

ADAMUS: Tá, tudo bem. Alguém em particular?

 

DIANE: Siiimm. [Risadas] E que deve permanecer anônimo.

 

ADAMUS: Certo. Ótimo, ótimo. Ótimo.

 

LINDA: Ele não está de pé no palco, está? [Mais risadas]

 

DIANE: Quem sabe!? [Linda ri.]

 

ADAMUS: Ego. Que palavra vem à mente quando falamos de ego? O ego.

 

[Susan pensa, de olhos fechados.]

 

LINDA: Nancy quer o microfone. Ela não hesitará. Está bem aí.

 

ADAMUS: Não! Ela ia dar uma boa resposta! Eu gostei!

 

LINDA: Então, espere! Nancy vai dar a dela primeiro, depois devolve pra ela.

 

ADAMUS: Não! Eu queria ouvir o que você ia dizer.

 

LINDA: Tá, vá em frente.

 

SUSAN: A essência do humano.

 

ADAMUS: Essência, certo. É.

 

SUSAN: O humano.

 

ADAMUS: O humano. Certo. Tem... Tá, não vou acrescentar nada ainda.

 

NANCY: Pra mim, acho que é parte da trindade...

 

ADAMUS: Parte da trindade.

 

NANCY: ... de mim mesma.

 

ADAMUS: Sim, divino, Mestre e ego.

 

NANCY: Isso.

 

ADAMUS: Certo. Você gosta do seu ego?

 

NANCY: Sim.

 

ADAMUS: Certo. Vamos continuar com as palavras. Estamos só esquentando. Ego. O que ele evoca?

 

TOM: Orgulho.

 

ADAMUS: Orgulho. Tudo bem. Vamos continuar cavando mais fundo aí. Ego.

 

CAROLYN: Presunção.

 

ADAMUS: Presunção. Tudo bem. Você já foi presunçosa?

 

CAROLYN: Acho que sim. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Provavelmente, você foi, e tudo bem.

 

Vejam, parte da questão aqui é que existem muitos atributos negativos vinculados ao ego – presunção, ser arrogante, orgulhoso e todo o resto. Enquanto prosseguimos com nossa conversa aqui, realmente sintam todas essas palavras, todas essas coisas vinculadas ao ego.

 

Por favor, prossiga. Ego.

 

ALI: Autoengrandecimento.

 

ADAMUS: Tudo bem. Você fez isso?

 

ALI: Fiz.

 

ADAMUS: Fez. Se sentiu mal por isso?

 

ALI: Sim.

 

ADAMUS: Você se flagelou?

 

ALI: Eu me flagelei.

 

ADAMUS: Exatamente, é o que quero dizer.

 

ALI: É.

 

ADAMUS: É. É. Você se flagelou. Bum! Uau! Nossa!

 

ALI: Ali má!

 

ADAMUS: Oh! “Ali má! Que ego enorme! E – oh! – você...

 

ALI: Fique quieto!

 

ADAMUS: Certo, certo! “Veja o que acontece quando você se sobressai!” É.

 

ALI: É.

 

LINDA: Ele não pode ser só confiança?

 

ADAMUS: Deixe eles falarem, por favor.

 

LINDA: Eu sou um deles.

 

ADAMUS: Por favor.

 

LINDA: Eu sou um deles. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: “Eu sou um deles.” Tá bom! Eu sei que é o próximo ao microfone.

 

SART: Deve ser Sartismo.

 

ADAMUS: Sartismo. É. [Sart ri.] Ego.

 

SART: A parte ruim.

 

ADAMUS: Sei, ego. Que palavra você usaria?

 

SART: [pensando] Simplesmente... culpa.

 

ADAMUS: Como é?

 

SART: Culpa.

 

ADAMUS: Culpa. Tá. É, seu rosto já diz tudo: “Eehh...”

 

SART: É.

 

ADAMUS: Ego. Certo.

 

SART: É a culpa de fazer coisas a outras pessoas.

 

ADAMUS: Certo, certo. Tudo bem. Ótimo.

 

SART: É. E tão logo você faz, você sabe que as prejudicou.

 

ADAMUS: Sim, é o que se pensa.

 

SART: É o que se pensa.

 

ADAMUS: Ou se quer pensar.

 

SART: Ou...

 

ADAMUS: É.

 

SART: É que se quer que seja assim.

 

ADAMUS: Sim, sim. É. Então, em seu pior, com seu ego, o que aconteceu?

 

SART: Oh, o pior deve ter sido quando eu bebia.

 

ADAMUS: Sim. Sim. [Sart ri.] É. O quanto beber afetou seu ego? [Algumas risadas]

 

SART: Ela me deixava dizer tudo que vinha à mente.

 

ADAMUS: Certo, certo, certo. E você dizia.

 

SART: Oh, se dizia!

 

ADAMUS: É. E você teve problema por causa disso?

 

SART: Ah, nunca [brincando].

 

ADAMUS: É, tá. Certo. [Eles riem] Então, quando parou de beber, você culpou o ego por grande parte disso ou os outros jogaram a culpa no seu ego?

 

SART: Sim, definitivamente.

 

ADAMUS: Então, o que você faria com o ego?

 

SART: Eu o jogaria na mala atrás de mim e...

 

ADAMUS: Ah, não, primeiro, você se flagelaria. [Sart ri.] Depois, o colocaria na mala atrás de você e ainda iria lá e chutaria a mala de vez em quando.

 

SART: É, depois, eu chutaria a mala porta afora.

 

ADAMUS: Você redimiu a si mesmo e seu ego, quando parou de beber?

 

SART: Não.

 

ADAMUS: Não. Tudo bem.

 

SART: Não.

 

ADAMUS: Você ainda luta com esse ego?

 

SART: Sim, ainda luto.

 

ADAMUS: Tá. É por isso que você entra naquele equipamento imenso de terraplenagem? Tipo, sabe como é, você sente aquele poder transpassando e também pode escavar a sujeira.

 

SART: Oh, ajuda.

 

ADAMUS: É! [Eles riem.]

 

SART: Definitivamente, ajuda.

 

ADAMUS: Consegue se imaginar como CEO de uma grande empresa? Eu não consigo.

 

SART: Deus ajude os funcionários!

 

ADAMUS: Exatamente. [Sart ri.] Exatamente. É. Porque esse ego enorme...! Oh, meu Deus! Você estaria bem onde ele seria alimentado. Seria como um bufê bem variado para o ego.

 

SART: Eu teria que contratar gente nova todo dia.

 

ADAMUS: Certo! [Eles riem.] Certo! Mas, no trabalho que você faz agora, você fica lá na natureza, com um equipamento enorme. Ninguém vai mexer com você, porque todos sabem que o D9 (um tratorzão) vai chegar e derrubar a casa deles, na manhã seguinte. Então...

 

SART: Eu digo pra eles: “Lembrem que eu tenho um tratorzão.”

 

ADAMUS: Isso, exatamente. [Eles riem.] Ótimo. Obrigado.

 

SART: Obrigado.

 

ADAMUS: Mais duas pessoas sobre o ego. Que palavra vem à mente?

 

LINDA: Vejamos.

 

ADAMUS: Estamos esquecendo umas coisas aqui, duas coisas realmente importantes.

 

LINDA: Sylvia.

 

SYLVIA: Agora, estou confusa.

 

ADAMUS: “Agora”? “Agora”, você diz?

 

SYLVIA: Agora, estou confusa.

 

ADAMUS: O que me vem à mente quando digo a palavra ego?

 

SYLVIA: Ego. Como você disse: “I go” (“eu vou”). É assegurar a mim mesma.

 

ADAMUS: Sim, sim. Você mesma.

 

SYLVIA: Por um lado. E, por outro lado, pode ser egoísmo.

 

ADAMUS: Egoísmo, tudo bem.

 

SYLVIA: Sempre pensando em mim mesma.

 

ADAMUS: Você faz isso com frequência?

 

SYLVIA: Eu tento.

 

ADAMUS: Tenta. É, é.

 

SYLVIA: Ou melhor, tento não fazer.

 

ADAMUS: Ah, tenta não fazer.

 

SYLVIA: É.

 

ADAMUS: Que triste. Uau.

 

SYLVIA: Eu sou, sou...

 

ADAMUS: De onde vem isso de ser ruim cuidar de si mesmo? De onde vem essa droga toda? [Alguém diz: “Da igreja.”] Exatamente. Exatamente. Eu não vou ficar mais atacando a igreja. Não, jurei isso pelos Anos Novos. É, é. Chega de igreja. Sabem por quê? Porque eu não preciso mais. Vejam, no ano passado, um ano atrás, estávamos aqui conversando e perguntei o que achavam que aconteceria em 2018 e minha conclusão foi que ela ia se desmantelar. E “igreja” eu falo genericamente, todas as religiões. E, pra mim, essa ainda foi a maior coisa que aconteceu no ano passado. Não a coisa que deu mais notícia.

 

Mas, vejam, quando uma sociedade tem mitos – e religião é tudo mito –, quando ela tem mitos, os mitos ajudam a moldar e formar suas comunidades, seus valores, sua moral e suas leis, que é o que o mundo mais tem. Vocês têm muitos mitos – religiões e crenças – que formaram valores sociais e, em última instância, leis. Então, vocês têm isso num determinado nível. Vocês têm essa... acho que diriam, estabilidade no planeta, o modo como ele funciona. Tudo isso é baseado nesses valores que, originalmente, vieram de mitos.

 

E os mitos não se tratam, de fato, apenas da igreja como a conhecem hoje. Remontam bem lá de trás, mais além ainda. Existem os mitos dos Incas, dos Maias, dos Aborígenes e de todas as outras coisas que precedem aos mitos cristãos, há 5.000 anos; os mitos egípcios que precedem outros 25.000 anos. Então, os mitos constroem os valores e as estruturas sociais. É a gravidade que mantém tudo lá.

 

Bem, agora, o que está acontecendo no planeta é que a igreja está se deteriorando, se desmantelando, seja a cristã, a muçulmana, a judaica ou outra qualquer. Há uma tremenda falta de respeito e uma falta do que acho que chamariam de crença em muitos desses velhos valores religiosos. Se fosse eu liderando uma das igrejas, eu teria dito: “Façam uma atualização de tempos em tempos. Vamos acabar com essa coisa de mulheres não poderem exercer a função dos padres. Digo, isso é tão antigo e tão idiota. Vamos fazer uma atualização de tempos em tempos.” Mas eles estão tão malditamente inclinados a se aterem às velhas maneiras...

 

Então, agora, ela está ruindo. Vocês estão vendo na superfície, uma parte. A coisa toda com a igreja católica e os padres, e o abuso sexual que vem ocorrendo por muito mais tempo do que qualquer um quer admitir. Não é uma epidemia recente. Sempre aconteceu. Isso está provocando uma falta de confiança e de fé na fé. E, quando não se tem fé na fé, é porque se está com grandes problemas.

 

Então, a estrutura subjacente dos mitos está se deteriorando. As pessoas não estão mais acreditando nas igrejas e nem as seguindo. Isso começa a revolver tudo na superfície, como a comunidade, o país, a moral, os valores e os negócios foram construídos. Então, é por isso que eu digo que a maior coisa que aconteceu no ano passado foi a contínua deterioração dos valores religiosos no planeta, e isso vai ter um enorme impacto, particularmente este ano, enquanto ela se desfaz cada vez mais.

 

E isso, por si só, não quer dizer que a igreja católica vai deixar de existir e os metodistas vão encontrar um método diferente. [Risadas] Poderiam. Mas significa que essas coisas não têm mais nem de longe o efeito na gravidade da consciência do planeta que uma vez tiveram. E, quando essas coisas meio que desaparecerem, também desaparecerão os valores, o que vocês provavelmente têm visto, se assistem às notícias. Os valores estão se desmanchando. A gravidade inerente, que mantém meio que estáveis as crenças, as leis e tudo mais, está se desfazendo. Então, é mais ou menos isso que está acontecendo.

 

E, então, vocês têm um personagem como o Presidente Trump no comando que fica realmente atirando merda pra todo lado. E não estou dizendo que isso é bom ou ruim. Só estou dizendo que é o que as pessoas merecem. [Risadas] É! Com certeza. Não, e deveria haver um certo respeito fundamental por isso, e não estou sendo político de modo algum. Eu não votaria, se estivesse no planeta de vocês agora. Eu faria o que Tobias dizia: “Fiquem atrás da mureta.” E riam. Riam.

 

Mas onde estávamos? [Alguém diz: “No ego.”]

 

LINDA: Ego.

 

ADAMUS: Certo. Preciso de mais algumas palavras aqui. Aumentem um pouco as luzes, porque Linda vai correr para a plateia.

 

LINDA: Bem aqui.

 

ADAMUS: Ego. Estamos esquecendo de algumas palavras aqui.

 

MONICA: Pra mim, ego é dualidade...

 

ADAMUS: Dualidade.

 

MONICA: ... ou julgamento. Porque, se não estou no ego, então, é uma unidade, e as coisas simplesmente são como elas são. Estariam, acho que você diria, Permitindo. Então, pra mim, tem a minha mente humana, ou a mente do ego, e a mente do Espírito.

 

ADAMUS: Tudo bem. Ah, interessante.

 

MONICA: Então, cada vez que estou julgando, eu digo: “Ah, isso é a minha mente do humano. O que a minha mente do Espírito diria?”

 

ADAMUS: Certo, certo.

 

MONICA: É. Então, é isso.

 

ADAMUS: Ah, interessante. Agora, vocês estão tendo um conflito entre si. Foi muito sábio. Obrigado. Preciso que alguém diga. Gary, será você?

 

GARY: Autoconsciência.

 

ADAMUS: Autoconsciência. É. É. É uma boa autoconsciência ou ruim?

 

GARY: Nenhuma das duas.

 

ADAMUS: Nenhuma?

 

GARY: É só consciência.

 

ADAMUS: Certo.

 

GARY: É um saber que...

 

ADAMUS: Você confia no seu ego lhe trazendo mais autoconsciência?

 

GARY: Não.

 

ADAMUS: Não. Em que você confia pra ter mais autoconsciência?

 

GARY: [pensando] No que eu confio pra ter mais autoconsciência...?

 

ADAMUS: Se você não está obtendo isso do ego, de onde está obtendo essa autoconsciência?

 

GARY: Do que eu sinto, do que percebo.

 

ADAMUS: Certo, é justo. Ótimo, porque essas coisas meio que se desviam do ego.

 

GARY: É.

 

ADAMUS: É. Tudo bem.

 

GARY: Espera-se.

 

ADAMUS: Ótimo. Boa resposta. Todas as respostas foram boas, até agora. Sinto falta dos dias em que eu podia realmente tripudiar de vocês por causa das respostas ruins. [Algumas risadas] Sinto tanta falta daquilo... Davam grandes histórias quando eu ia ao Clube dos Mestres Ascensos.

 

LINDA: Moishe.

 

ADAMUS: Não podem me dar respostas bobas de makyo? Não, não!

 

LINDA: Não!

 

ADAMUS: Você pode! [Adamus ri.]

 

MOISHE: Posso tentar.

 

ADAMUS: Você pode! Vá em frente, senhor.

 

MOISHE: É uma confiança humana.

 

ADAMUS: Confiança.

 

MOISHE: E acho que os humanos o menosprezam porque os humanos menosprezam a si mesmos. Mas é uma confiança humana.

 

ADAMUS: Certo. Ótimo. Excelente. Ainda não cheguei lá. Preciso de mais duas pessoas.

 

LINDA: Henrietta acha que sabe a palavra. Ou está achando que você quer tripudiar dela.

 

ADAMUS: Ambas as coisas. [Linda ri.]

 

HENRIETTA: Autopreservação.

 

ADAMUS: Autopreservação. Certo.

 

HENRIETTA: É. Porque, quanto maior o ego, maior a apresentação. A pessoa fica realmente tentando assegurar que ele é consistente e firme em sua apresentação para o mundo. Elas tentam se preservar.

 

ADAMUS: Mas qual é a falácia nisso aí? Você está chegando lá. Então, é a autopreservação. É a sua defesa, acho eu, de certa forma.

 

HENRIETTA: Sim.

 

ADAMUS: É a sua proteção.

 

HENRIETTA: Porque o humano tem medo de entrar no nada.

 

ADAMUS: Certo. Ele tem medo de tudo, mas... [Algumas risadas]

 

HENRIETTA: Sim.

 

ADAMUS: Então, você tem esse ego que meio que é produzido e vai sendo inflado por você, aumentado. Em parte, é autopreservação, mas depois o ego meio que perde o rumo e começa a acreditar nas próprias bobagens. Mas o que é inerente, qual é o problema? Vamos parar o filme um minuto. Vocês têm esse grande ego. Qual é o problema aí?

 

HENRIETTA: Porque ele pensa que é real. Quanto maior o ego, a coisa fica real para a pessoa. Solidifica esse ego e a apresentação humana.

 

ADAMUS: Qual é o verdadeiro problema? Você está chegando perto e está inspirando alguém que vai dar a resposta aqui, daqui a pouco.

 

CAROLE: Autojulgamento e projeção.

 

ADAMUS: Está chegando lá. Estamos quase lá. Autojulgamento e projeção. Vocês têm esse ego que é meio inflado, arrogante, mas é a identidade, a sua identidade. Qual é o problema aí?

 

TAD: O medo.

 

ADAMUS: Quase lá.

 

TAD: Oh! Pânico! Pavor! Medo.

 

ADAMUS: Certo. Ehhh! Eu vou dizer. O juiz aceita, mas estou procurando outra palavra. Vocês estão tão perto... tão perto...

 

ALICE: Eu vou até o banheiro. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Ela vai até o banheiro! [Risadas] É. Invente alguma coisa. Qualquer coisa.

 

ALICE: Essa é boa. Reconhecimento. [Alguém sopra pra ela.]

 

ADAMUS: Reconhecimento. Tá, tudo bem. Eu teria inventado outra coisa. [Eles riem]

 

ALICE: Na verdade, eu ia dizer mais ou menos o que o Gary disse, a autoconsciência humana. Quando penso no meu próprio ego, é quem eu sou enquanto...

 

ADAMUS: Você tem um ego? Você tem um ego grande?

 

ALICE: Eu tenho um ego. Não tem tamanho, mas estou ciente deste humano...

 

ADAMUS: Você tem um ego dinâmico?

 

ALICE: Ah, sim!

 

ADAMUS: Ah, sim! [Risadas] Ah, sim, sim, sim, sim. É. Qual é o problema com o seu ego?

 

ALICE: Não tem nada errado com o meu! [Risadas e alguns aplausos]

 

LINDA: Isso diz tudo! [Linda ri.]

 

ADAMUS: É. E você deve acrescentar o seguinte: “E o que tem de errado com o seu?”

 

ALICE: Isso! É! O que tem de errado com o seu?!

 

 

Definição de Adamus para Ego

 

ADAMUS: Ego. Eu vou dizer. Você chegou tão perto, Tad. Mas o ego é frágil. [A plateia faz “oh”.] É frágil! Tem essa grande dinâmica, uma certa autopreservação de makyo, identidade e todo resto, como queiram dizer, mas o maldito é frágil. É tão frágil que é mais frágil do que um ovo. Se alguém o tocar, ela se desmantela. [Ele fala choramingando.] Ele não sabe o que fazer! Depois de tanta fanfarronice, alguém olha torto e ele se desmantela!! Não é real. É uma ilusão. É real, mas é uma ilusão e não é realmente vocês.

 

Ainda assim, os humanos se identificam... e ainda tenho um desentendimento com Freud. Se ele alguma vez tentar entrar no Clube dos Mestres Ascensos, eu voto contra. [Risadas] Não, ele tem que pagar por isso. Ele tornou o ego uma coisa ruim, frágil, antipática e tudo mais. Ele realmente transformou o ego num vilão.

 

Mas onde quero chegar... o que pretendo com o que estamos fazendo aqui? Quero chegar no ego. Eu defino... Pode escrever no seu quadro mágico ou o que quer que seja essa coisa que você usa?

 

LINDA: Tudo bem.

 

ADAMUS: É isso aí?

 

Certo, o ego, minha definição de ego. É a experiência de vocês... [Pausa e algumas risadas por causa das dificuldades técnicas] Achei que ia aparecer na tela por mágica, e não está lá. Então, Linda está escrevendo só pra ela. [Adamus ri.] Vocês não adoram a tecnologia? Ah, é tão útil. Cadê meu quadro branco? Já teríamos feito, se pudéssemos escrever à mão.

 

LINDA: Shiu! Prossiga.

 

ADAMUS: Prossiga?! Você tem que escrever. É pra você escrever.

 

LINDA: Não é minha culpa.

 

ADAMUS: Sei. Vamos passar a câmera pra esta pequena confusão aqui. [Peter está ajudando Linda com o iPad]. Aumentem as luzes. Quero que todo mundo veja... oh, vamos ter que resolver. É.

 

LINDA: Obrigada, Adamus. Realmente adoramos esse tipo de atenção.

 

ADAMUS: Eu sei. Você não... sob pressão técnica. Ooh! Tem uma razão pela qual estou brincando com vocês sobre isso.

 

LINDA: É sério?

 

ADAMUS: Sim, sim. Vocês saberão daqui a pouco.

 

LINDA: Certo: “É a sua experiência...” [Alguém faz “Yeees” quando a imagem aparece na tela.]

 

ADAMUS: “É a sua experiência baseada nas suas histórias emocionais.” Esta é a definição, a minha definição de ego, que é a única definição. [Algumas risadas] “... baseada nas suas histórias emocionais, percebidas através do outro.”

 

LINDA: Ooh.

 

ADAMUS: Por sinal, adoro vir como Adamus. Fico um pouco mais despreocupado do que como Saint Germain. E, vejam, eu faço piadas. Atuo de modo meio arrogante e presunçoso, às vezes, de propósito. E eu falo muito bem sobre mim mesmo, porque eu posso. Mas eu quero que vocês tenham o hábito de fazer isso, de falar muito bem de si mesmos, mas não de maneira séria. Não do tipo: “Sou a pessoa mais especial do mundo.” [Algumas risadas] Não é assim. Falem bem de si com um sorriso no rosto, tudo bem? E façam piada com isso, façam as pessoas rirem. E vai ser aquela coisa de: “Ah, é o meu ego, e eu estou sendo muito arrogante.” Ah, sim. Ah, é. E é divertido.

 

Então, onde estávamos? “Sua experiência com base nas suas histórias emocionais.” Toda história é emocional. Tudo que passa pela sua mente é emocional. Tudo. E eu tive uma discussão recentemente. Eu venci. Eu tive uma discussão recentemente com um amigo que está aqui hoje. Eu vou apresentá-lo daqui a pouco. E esse amigo disse: “O que quer dizer, Adamus, com tudo é emocional? E um número? Isso é emocional? Um número tem emoção?” E eu disse: “6-6-6.” [Alguém grita “ohh” e outra pessoa diz: “Bravo!”] E depois eu disse: “Treze” e “Quarenta e quatro” e “Um milhão, quinhentos e setenta e dois.” Só por dizer.

 

Tudo é emocional. Toda história que vocês tiveram é só emoção. Não há realmente lógica alguma. É meio falso dizer que há lógica neste planeta. É tudo baseado na emoção. Cada decisão que vocês tomam é baseada na emoção. Vocês acham que pesquisam o melhor carro pra comprarem? É emoção! Vocês justificam suas emoções através da pesquisa e dizendo: “Sou uma pessoa muito inteligente, porque comprei um Prius.” Não, foi com base na emoção, porque sua emoção desperta... “Eu abraço árvores. Não uso carvão ativado no meu automóvel.” É tudo emoção. Vocês a justificam e a chamam de lógica, e compram um Prius, que, por sinal, é um ótimo carro. Onde estávamos? Ah, tudo bem.

 

O interessante sobre o ego – é tão frágil porque é todo baseado no que as outras pessoas pensam de vocês. O ego não é, na maior parte, baseado em suas próprias observações de seu próprio eu. E sim nas observações sobre como as pessoas observam vocês. Portanto, o ego é muito, muito frágil, está sujeito à opinião de qualquer um, à impressão de qualquer um.

 

O ego é... vou dar um exemplo. Vocês vão contar uma piada e a maior parte de vocês não é um contador de piadas muito bom. Não, vocês não são, porque vocês não são, vocês não são – eh, vocês não são engraçados. [Risadas] Não, vocês ainda são muito sérios, sabiam? Iluminem-se, tirem as roupas íntimas apertadas e, então, vocês poderão contar piadas. Então, vocês vão contar uma piada, que vocês acham que é muito boa. Vocês ouvem alguém contando essa piada e todo mundo ri, mas, quando você conta, ninguém ri. Na realidade, de repente, vocês percebem que acharam que era politicamente incorreta, porque vocês não contam piadas sobre velhos ou o que for. Na verdade, são as mais engraçadas. Mas, de repente, vocês percebem que ninguém ri. Agora o seu ego vai produzir uma coisa: “Não sou uma pessoa engraçada. Nunca mais devo contar uma piada outra vez. Foi realmente ruim.” Isso entra no seu ego, bem como em tudo mais.

 

O ego, até agora, tem se baseado em suas experiências, que são todas ótimas – experiências são maravilhosas. Agora, é uma história emocional, o que está tudo bem, uma vez que vocês a reconheçam pelo que ela é. É uma história emocional. Só isso. E a história pode mudar. Mas a parte que não funciona muito bem aqui é “percebida através do outro”. Como as pessoas veem vocês.

 

Assim, vamos respirar bem fundo com isso, enquanto afirmo que o ego, por causa de Freud e por causa de vocês, não tem sido um amigo. Não tem sido nem um pouco um amigo. Tem sido algo do qual vocês tentam fugir, se esconder. Tentam polir, trabalhar, destruir, detonar, reforçar e todo o resto, essa coisa chamada ego.

 

E a origem da palavra ego, em latim: “I go. Eu vou. Eu vou em frente. Eu vivencio. Eu expando. Eu vou em frente.” Então, seu primeiro novo amigo, neste ano, é o seu ego. Ego é uma coisa boa. É autoconsciência, como foi dito. É autoconsciência, mas não mais percebida através do outro, em como as pessoas reagem a vocês.

 

Vocês sabem como é quando vocês se vestem, colocam uma roupa, saem e alguém olha, dá aquela olhada torta. [Ele demonstra o desdém.] Vocês ficam: “Oh! Oh! Que terrível. Eu não devia ter vestido isso. Estou de laranja...” que tipo de... parece uma camisa de lenhador com um brasão real [descrevendo o que Tad está vestindo]. Quero dizer, quem usaria uma coisa assim? [Algumas risadas] E está ótimo. Mas o ego fica: “Oh! Eu não devia ter vestido isso. Vou chamar atenção e isso parece idiotice.”

 

Então, a primeira coisa que vamos fazer é apagar a terceira parte aqui: “Percebida através do outro.” Isso não importa mais. Não importa mais.

 

A parte da história emocional? Sim. As histórias até então eram emocionais, e as emoções podem ser boas e divertidas. São muito focadas no humano. Mas vamos mudar isso pra deixar de ser só “histórias emocionais”. Vamos mudar e, em vez disso, dizer “baseadas”... que palavra substitui “emoções”? Como vocês querem que suas histórias sejam? “Baseadas”... [Ele pega o livro.] O que vocês diriam? [Alguém diz: “Nas suas melhores histórias.”] Nas suas melhores histórias, em histórias fantásticas? Vamos mudar de “Baseada em suas...” Que tal...? [Alguém diz: “Histórias criativas.”] Criativas? [Alguém diz: “Na diversão.”] Na diversão? Que tal “histórias sábias”? Que tal “sábias”? vejam, uma coisa sábia ainda pode ser emocional. Uma coisa sábia pode ser fantástica e impressionante, mas carregando a sabedoria. Carregando a sabedoria agora. Não mais vocês se percebendo através das reações de outras pessoas a vocês. Mas agora é a sua sabedoria em suas histórias. E elas podem ser divertidas. Podem ser trágicas. Podem ser sinceras. Podem ser brutais. Não importa, mas agora, vocês têm a sabedoria.

 

Assim, enquanto estamos nisso, Linda...

 

LINDA: Espere, estou terminando [escrevendo a nova definição].

 

ADAMUS: [rindo] “Trazendo suas histórias sábias.”

 

LINDA: “Sabedoria” ou “histórias sábias”?

 

ADAMUS: “Suas experiências baseadas em suas histórias sábias.” É.

 

Vamos realmente sentir isso este ano. Digo, é pra onde vocês estão indo. Vocês realmente não têm, de fato, que se esforçar pra isso. Mas vamos... é. [Risadas quando a imagem desaparece de novo.] Eu não... Eu não... Não fui eu. Não desta vez. [Alguém diz: “Linda venceu.”]

 

Então, estes são seus melhores amigos, este ano, seus novos amigos que estão chegando. É o ano dos novos amigos. Primeiro, vocês. O ego. Vamos assimilar o ego, respirando. Ele não é uma coisa ruim. É o humano na experiência e é pra isso que o humano está aqui, pra ter experiências. Mas, enquanto respiram e assimilam seu novo amigo, o ego, que não é nem um pouco ruim... Vocês podem ter muito... podem estar realmente cheios de ego. Ele só significa: “I go, Eu vou, Eu vivencio. Eu Sou o que Sou.” Mas, agora, com a sabedoria.

 

 

Um Segundo Amigo

 

O segundo amigo que está chegando – ele está chegando já faz um tempinho, mas vocês vão realmente reparar nele este ano – é o Mestre. Eu o chamo de Mestre e o que ele é realmente é a sabedoria. Alguns chamam de divindade. Soa meio fantasioso. Eu gosto de “sabedoria” e “o Mestre”, porque é a essência de todas as histórias, sejam emocionais, trágicas ou o que for. É a essência.

 

Então, este ano, esse Mestre – que estamos trazendo há cerca de um ou dois anos, realmente integrando – vai desempenhar uma parte muito importante da sua vida, este ano, porque vocês estão Permitindo. É isso. Vocês estão permitindo uma parte de vocês que vocês realmente não conhecem, que tem sido toda distorcida pelo velho ego, o ego humano. O Mestre é puro e nunca... não dá pra corromper o Mestre. O humano sempre se preocupa: “Será que vou estragar tudo ou bagunçar alguma coisa? Porque eu faço uma lama só.” Não dá. Sabedoria é sabedoria. É isso, e não julga nem nada disso.

 

Então, vamos respirar fundo para o Mestre que está chegando. Ele será seu outro amigo, de modo muito íntimo.

 

Agora, tendo dito isso, alguns estão: “Tudo bem, Adamus, já falamos sobre isso, falamos sobre o Mestre estar chegando. Tentei chamá-lo. O Mestre pega o telefone e desliga na minha cara.” [Risadas] “Não entendo direito essa coisa de Mestre. Ele é como um super... tipo, ego? É isso?” Não, não, não, não, não. Não, o Mestre não é um superego. O Mestre é simplesmente sabedoria; há uma sabedoria inerente em tudo que vocês fazem. Mas vocês estão resistindo, estão evitando isso, e dizendo que seu ego... que vocês têm ego demais e não dá pra lidar com todo o resto. Mas, agora, vocês têm o Mestre chegando, a sabedoria chegando.

 

Então, vamos inventar uma palavra nova aqui. Linda, se puder passar pra outra folha... tela?

 

LINDA: Oh.

 

ADAMUS: Palavra nova. Ótimo. Limpo. Escreva... em dois terços da página para a direita, escreva a palavra “EGO”, em letras maiúsculas. Desta vez, foi rápido. [Risadas por causa de mais problemas técnicos] Tem uma razão pra tudo isso. Eu peço desculpas. Eu digo daqui a pouco. Tem um motivo, e não tem a ver com o que vocês estão fazendo. Eu vou explicar.

 

Então, vamos inventar uma palavra nova.

 

[Pausa]

 

Ela está escrevendo, mas não está aparecendo no tablet... [Pausa enquanto Peter ajuda Linda novamente.]

 

Alguém conhece uma piada boa? [Algumas risadas] Vocês não ousariam contar uma agora, ousariam? [Adamus ri.] Todo mundo está olhando pra vocês assim: “O quê?!” É. Quem se considera realmente engraçado? Ah, duas pessoas. Certo. É. É. Tá. Ótimo. Mais ou menos. Mais ou menos. É. Tudo bem.

 

Então, vamos trazer o quadro branco pra cá, aquela coisa com papel, que realmente funciona.

 

Alguém está me dizendo que eu estou sendo um idiota. Sim, eu sou. [A plateia faz “ohh”.]

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: Certo. Vamos tentar de novo, Linda. Escreva essa palavra em dois terços da página para a direita, na sua tela mágica.

 

LINDA: Dois terços para a direita?

 

ADAMUS: Em letras maiúsculas, “EGO”.

 

LINDA: Do lado direito?

 

ADAMUS: Isso. Comece... é. Oh, isso vai bem. [Os problemas na tela continuam e alguns riem.]

 

LINDA: O quê?! Dá um segundo.

 

ADAMUS: Venha cá. Dá isso pro Tio Adamus aqui. Me dá uma nova página. [Ele está pegando o iPad.]

 

LINDA: Tá bom.

 

ADAMUS: É, uma página novinha. Certo. Uoops!

 

LINDA: Bom trabalho. [Algumas risadas; ele deixou cair a caneta do iPad.]

 

ADAMUS: Nada disso é minha culpa. Eu explico daqui a pouco.

 

LINDA: Claro que não.

 

ADAMUS: É o mau humor de alguém. Certo. Um mau humor e tanto. Você vai pagar por isso depois. Preciso de uma página nova. Agora, eu me cansei. [Mais risadas]

 

LINDA: Você se cansou?

 

ADAMUS: Muitas gargalhadas do outro lado. Eu vou explicar. [Algumas risadas] Certo. Certo, vamos inventar uma palavra nova, para 2019... [Ele tenta escrever...]

 

LINDA: Aparentemente, não. [Mais risadas porque continua não dando certo.] Você achou que eu estava estragando tudo? Não era eu!

 

ADAMUS: Não é... O que estou escrevendo não é o que está aparecendo. Tudo bem. Vamos andar logo com isso. Imaginem a palavra “ego” – e-g-o. Pensem nela escrita na tela, mesmo que não esteja. Agora, vamos colocar... [Alguém diz: “O papel está chegando.”] O papel está chegando. Ah, graças a Deus! Graças a Deus! De volta ao velho e bom papel antiquado. Sim. [Alguém grita: “Confiável!”] Sim, papel confiável. Já pensaram, se a caneta não funcionar? [Linda chega entregando o iPad pra ele.] Por que está me dando isso?

 

LINDA: Porque está funcionando!

 

ADAMUS: Preciso de uma nova tela.

 

LINDA: Não, não precisa. Pode apagar essa.

 

ADAMUS: Não, preciso de uma nova. Ah, apagar.

 

LINDA: Certo.

 

ADAMUS: [suspirando; algumas risadas] Isso é... [Linda está suspirando enquanto apaga a tela.] Parece muito engraçado na câmera o que você está fazendo. [Mais risadas]

 

ADAMUS: Pare com isso!

 

LINDA: Não gostou?!

 

ADAMUS: Pare com isso!

 

LINDA: Está dizendo que não gostou?! [Risadas enquanto ela continua tentando apagar, mas não consegue, e vai falando cada vez mais alto, como se estivesse irritada.] É sério, não gostou?! Tem certeza? [Mais risadas]

 

ADAMUS: Pare com isso! [Adamus ri.] Certo, é! Tem criança assistindo! Tudo bem. [Ela acaba de apagar tudo.] Podemos ir?

 

LINDA: Não, você tem que vir aqui. No marcador.

 

EDITH: Eis o seu tablet.

 

LINDA: No marcador.

 

ADAMUS: Tecnologia.

 

LINDA: Olha lá. Lá.

 

ADAMUS: Certo. Tudo bem.

 

LINDA: Acho que conseguimos. [Algumas risadas, e uma pausa enquanto ele escreve.]

 

ADAMUS: Oh, eu não gosto do jeito que estou escrevendo.

 

LINDA: Oh, está funcionando! Está funcionando!

 

ADAMUS: Mas está muito torto. Cauldre não tem uma boa...

 

LINDA: Aqui.

 

ADAMUS: Me dê... Não, não. Preciso de uma folha nova. Preciso de uma folha nova.

 

LINDA: Não vou te dar uma folha nova. [Enquanto isso, Sart monta o flipchart com as folhas de papel.]

 

ADAMUS: Isso vai entrar para os anais… [Mais risadas]

 

LINDA: Tente assim.

 

ADAMUS: Certo, tudo bem. Você escreve. Primeiro, comece do lado direito...

 

LINDA: Tudo bem.

 

ADAMUS: ... e escreva a palavra “O”.

 

LINDA: “O”?

 

ADAMUS: É uma letra.

 

LINDA: É uma letra.

 

ADAMUS: Certo. Agora, escreva “G”. [Risadas] Agora, escreva um “E”. [Adamus ri.]

 

Certo. Agora, vamos respirar fundo. Estamos inventando uma palavra nova, consciência, e tudo mais. Escreva... me dê aqui.

 

LINDA: Você pode fazer.

 

ADAMUS: Me dê isso. [Ele escreve um “W” à frente de “ego”.] Wego. (N. da T.: We go – se lê “uí gou” – quer dizer “nós vamos”.) [Alguém repete: “Wego!”] É o Mestre e o humano juntos. Tudo isso pra... [Risadas] Demorou! [Alguns aplausos]

 

LINDA: Isso foi uma ciência de foguete.

 

ADAMUS: Demorou tanto! Oh, nossa! E não foi divertido! Se eu tivesse um ego, eu estaria murcho agora. Mas eu tenho um Wego. [Mais risadas] E poderemos levar embora isto agora [o flipchart]. Ah, minha nossa!

 

Wego. [Adamus ri.] Agora não foi nem divertido. É o Mestre e o humano juntos, seu novo amigo. Vocês não estão mais sozinhos.

 

O ego estava muito, muito sozinho. Muito solitário. Não tinha amigos pra brincar. Não tinha ninguém. Quem falava com o ego? Vocês, e ele maltratava vocês. O ego não tinha nenhum amigo. Mas, agora, combinamos o humano e o Mestre, e temos um Wego. É a sua identidade. É a sua história sábia. São as suas experiências. São histórias ótimas da sua vida. É o Wego.

 

Cara, foi dar murro em ponta de faca, não foi? [Adamus ri.]

 

 

Um Terceiro Amigo

 

Próxima coisa, em sua lista de amigos que estão aparecendo este ano. Vocês têm o humano e o Mestre. Eles são novos amigos, e tem mais um nesse Wego. É a energia.

 

LINDA: Ooh.

 

ADAMUS: Energia. E nós falamos sobre isso nos últimos meses. Falamos sobre isso no Keahak por um tempo. Mas há uma espécie de relação conflitante com a energia. É algo que vocês pensam que querem, mas depois ficam com medo, porque, bem, pode tornar as coisas piores na sua vida. o ego não sabia se ele utilizaria indevidamente toda essa energia, esse poder e tudo mais.

 

Este ano... Eu vou insistir, caso fiquem no Círculo Carmesim, em reduzir a quantidade de gente. Sou o diretor de marketing: “Saia daqui! Vá pra outro lugar!” [Adamus ri.] Se vocês ficarem no Círculo Carmesim, uma parte dos Shaumbra, este ano, terá que permitir que a energia seja sua amiga. É isso. E ponto final. Chega de ter uma relação conflitante com a energia. Chega de lutar com a energia, de combatê-la. Vocês têm que permitir que a energia seja sua amiga. Do contrário, tchau, tchau.

 

Onde vamos não tem lugar para o velho esforço, o sofrimento, ser escravo da energia. Não tem absolutamente nenhum lugar pra isso. Para o restante de nós, de vocês que permitirem que a energia seja sua amiga, será divertido, será fácil. Vocês não vão se preocupar mais com abundância e todas essas coisas. Um mundo novo, inteiro, vai se abrir.

 

Então, vocês têm três coisas. Vocês têm um novo ego e o Mestre, que chamamos de Wego. Isso vai realmente confundir o Freud. Ele não vai saber o que fazer com isso. Ah, ele vai tentar separar isso, mas... E vocês têm energia.

 

Vamos respirar bem fundo com isso, para este ano.

 

Então, agora... tenho que beber alguma coisa aqui. Agora, chegamos a parte divertida. Teremos o merabh. É quando eu meio que paro de falar e vocês adormecem. Mas, antes de entrarmos no merabh, deixem-me explicar uma coisinha sobre o que estava acontecendo aqui.

 

 

Convidado de Hoje

 

Lembram do nosso querido amigo John Kuderka? Ele não partiu há tanto tempo. John tem ficado ocupado no laboratório – não lavatório, laboratório [algumas risadas] – trabalhando. Ele tinha imensa paixão pelos Shaumbra. Vocês sabem, ele se sentava lá na mesa. Vocês sentiram que estava meio cheio e caótico aí, hoje? [A equipe balança a cabeça dizendo que sim.] Ha-ham. Vocês viram. No minuto em que começamos a trabalhar com tecnologia, John abriu um grande sorriso no rosto. Ele disse: “Vou mexer com eles hoje.” E mexeu. Toda essa pequena confusão aqui, a correria pra frente e pra trás e tudo mais, foi somente John se divertindo. Ele era muito focado na engenharia, muito mental.

 

John não era o que eu consideraria um grande comunicador. [Leslie ri e Adamus também.] De forma alguma, mas o que ele tinha era esse amor absoluto pelos Shaumbra e pelo trabalho. Ele tem feito isso há muito tempo, muitas existências. Não foi a primeira vez dele aqui.

 

Quando ele partiu, ele se comprometeu com uma coisa. Ele disse: “Vou trabalhar nessa...” – ele chamou de tecnologia – “... tecnologia da comunicação, nesse link.” Quando ele chegou do outro lado. Porque ele percebeu que uma das coisas mais difíceis para os Shaumbra, e para ele, é como você se comunica com... como você conecta o humano, o ego, e o Mestre, bem menos o Eu Sou, a divindade. Como se faz isso? Porque, quando alguém fica preso na mente e realmente é confinado pelo próprio ego, ou perde a confiança no ego, como se liberta e faz essa conexão entre humano e Mestre?

 

Bem, ele está lá, nas outras esferas, trabalhando nisso. Ele tem vindo aos Shouds e está hoje conosco, como podem perceber pelo – aham – caos tecnológico. Vejam, o que ele quer dizer a todos vocês é que, sem ele, a tecnologia é bem mais difícil. Sim. Sim. Um pouco de ego aí, John. Ele está rindo, porque ele tem trabalhado nisso, nesse link, nessa tecnologia. De fato, tem trabalhado um pouco com o Tesla, mas fazendo muita coisa por conta própria, por causa de seu conhecimento realmente profundo dos Shaumbra.

 

Então, ele queria vir hoje apresentar o trabalho, e vamos fazer isso agora com o merabh, com o Wego e com os novos amigos.

 

Assim, não sei bem o que ele tem em mente, e pode ser meio confuso para o Cauldre, porque eu vou estar aqui, mas John pode entrar e sair. Mas, vamos ver o que acontece, enquanto fazemos isso.

 

Vamos respirar bem fundo e dar as boas-vindas novamente a John Kuderka.

 

Uh, ele estava esperando aplausos aí. [A plateia aplaude e vibra.]

 

Ótimo. Vamos colocar música e começar o show.

 

 

Merabh da Conexão

 

Respirem bem fundo.

 

[A música começa.]

 

Hoje, falamos sobre o ego. Ele foi realmente transformado em vilão, numa coisa ruim. E não é. É o conjunto das histórias e experiências de vocês. Até então, a maioria delas passava pelos os olhos dos outros, pela percepção de vocês sobre o que os outros pensavam de vocês. Foi assim que o ego foi criado e se desenvolveu, a partir dos seus pais, amigos, cônjuge ou quem fosse. E esse ego é muito, muito frágil, extremamente frágil, porque ele realmente não era seu.

 

Agora, vamos voltar ao que é seu – vocês: seu sentido de percepção, sua percepção de si mesmos sem a opinião de ninguém mais.

 

Esse era... Agora vou falar por John. Esse era um dos maiores desafios que ele teve no último ano, mais ou menos, com relação a isso, que ele chama de programa. Ele era um engenheiro de software, então tudo pra ele são programas. E esse era um dos maiores desafios. Como vocês vão além do ego, do sentido de identidade que realmente não é de vocês? Foi construído pelos outros. Como vocês chegam até Vocês?

 

E vocês... Repito, é algo que confundiu John. Ele percebeu, ele descobriu que vocês não são nem mesmo seus pensamentos. Eles não são vocês. Vocês se identificam com eles. Vocês os colocam na mesma cesta, como fazem com seu ego. Mas como vocês vão além de seus pensamentos pra voltarem a ter contato com Vocês?

 

Então, ele percebeu que a maioria das pessoas, na verdade, não conhece o verdadeiro Você. A maioria das pessoas ainda se identifica com seus pensamentos, seu ego, o velho ego, que estava ligado a como os outros percebiam vocês.

 

E, então, John examinou toda essa coisa de conectar-se com o Mestre, com a sabedoria. Como fazer isso sem os velhos pensamentos e limitações? Como trazer essas coisas, essas coisas das quais estamos falando, seus novos amigos para este ano? E como vocês se conectam com a energia? Isso foi o que mais o fascinou, como se conectar com a energia.

 

Vejam, eu, Adamus, digo que a energia é a canção da alma. Energia é comunicação. Mas como vocês se conectam a ela? Se não é a partir do ego nem dos pensamentos, como vocês se conectam a partir de quem vocês realmente são, da sua percepção, sua consciência de si mesmos?

 

Então, John tem trabalhado nisso no laboratório.

 

E passo lá pra visitá-lo, de vez em quando, e travamos uma conversa amigável: “Ei, John Kuderka, como está indo aí? Você tem trancado a porta, deixado ela fechada. Você está lá embaixo há muito, muito tempo. Como está indo lá?”

 

E John se virava, me olhava e dizia: “Urhh, estou trabalhando nisso.” [Algumas risadas] Ótimo comunicador. Mas eu sabia, eu sabia que ele estava sendo muito diligente no que estava fazendo.

 

Eu passei lá pra visitá-lo cerca de seis semanas atrás, bati na porta, ouvi a voz dele: “Não tem ninguém.” Bati novamente e disse: “John, é o Adamus. Você não me engana.”

 

Ele disse: “Estou ocupado. Estou quase lá. Volte amanhã.”

 

Então, voltei no dia seguinte e John estava com um grande sorriso no rosto. Quero dizer, não que ele tenha realmente um rosto, mas é mais ou menos isso. Ele estava todo sorridente e disse: “Acho que consegui.” Ele disse: “Desenvolvi uma atualização (um patch).” (N. da T.: Um patch, em inglês, remendo, é um programa de computador criado para atualizar ou corrigir um software.) Ele era programador, um engenheiro, então, é assim que ele pensa: “Desenvolvi uma atualização que conecta o humano real ao Mestre, o humano real à energia.”

 

Eu disse: “Como é isso, John?” Ele começou a me contar e eu disse: “Ehh, não. Não preciso de toda essa conversa de engenharia. Funciona, John? Funciona?”

 

E ele disse: “Sim, funciona.”

 

Eu disse: “Como é que dá pra dizer? Como você sabe?”

 

E ele disse: “Veja, eu voltei pra mim mesmo, como um humano no planeta, nesta existência, não muito tempo atrás. Voltei pra mim mesmo, digamos, um ano ou dois antes de eu partir, e experimentei em mim mesmo, como se eu tivesse voltado no tempo.” Ele disse: “Isso mudou minha vida. Algo se transformou. Fui para a época em que eu bem sabia que não ficaria no planeta por muito mais tempo. Então, eu não me importei de experimentar em mim, caso não funcionasse. Pelo menos, só mataria a mim.” Ele disse: “Mas eu tentei em mim mesmo e tudo mudou. Eu comecei a me comunicar de maneira diferente comigo mesmo, com minha amada, Leslie...” [Adamus se emociona.] “... com as pessoas.” Ele disse: “Eu comecei ficando consciente das coisas nas outras esferas e, sim, de início, meu velho ego disse que eu só estava maluco, mas acabou percebendo que eu não estava.”

 

Então, eu disse: “John, vamos esperar até o primeiro encontro do ano pra você vir. Pra você vir, porque vou falar sobre os novos amigos. Vou falar sobre a amiga energia e o novo ego chamado Wego. Vamos fazer isso.” Então, é pra isso que estamos aqui.

 

Vamos respirar bem fundo e simplesmente permitir.

 

O que é isso? John chama de atualização ou link. Ele estava sempre atualizando o software do Círculo Carmesim (Crimson Circle).

 

Ele era realmente bom nisso. Quando as coisas não funcionavam direito, fazia uma atualização e deixava uma parte se comunicando com a outra. Bonnie o chamava, talvez Jean o chamava, e dizia: “Ah, este software não está funcionando.” E ele o atualizava. Restabelecia a comunicação.

 

O que ele fez agora foi desenvolver, pode-se dizer, uma atualização da consciência, um link. E ele convida vocês, eu convido vocês, pra simplesmente respirarem fundo e permitirem essa coisa. Ele não quer passar muito tempo com descrições, mas permitam essa coisa que vai abri-los pra essa conexão, para o Mestre, que não é difícil de ser alcançado, que não está noutro lugar. Não é que vocês vão ouvir palavras, mas haverá um saber de que o Mestre e vocês estão juntos.

 

Respirem fundo e permitam isso.

 

John, na verdade, está dizendo: “Admitam isso.” Não pertence a ele. Ele diz que é um freeware (software gratuito). É open source (de código aberto). Qualquer um que estiver pronto pode simplesmente assimilá-lo, respirando. É... Como você diria, John? É um link para a energia? Não, não.

 

John está dizendo: “Simplesmente, tentem. Funciona. Parem de tentar entender. Simplesmente, funciona.”

 

O que é? É um link que conecta o humano e o Mestre. É um conduíte, um caminho, uma conexão. São dois pontos de luz, agora, que se conectam graciosamente e facilmente, o humano e o Mestre, sem esforço, sem a mente. Ele descobriu um tipo de circuito que permite se ir além do pensamento.

 

[Pausa]

 

E, em seguida, esse link do Mestre humano, do seu Wego com a energia.

 

Energia é uma canção. É uma comunicação, mas ela estava ficando meio surda. Parecia que não se integrava à sua vida. Era um grande conceito, mas como vocês realmente a trazem pra cá?

 

Como vocês realmente a conectam?

 

Como vocês se tornam amigos de algo que realmente já é vocês?

 

Como vocês se desviam dos pensamentos do velho ego, das críticas, dos julgamentos e de tudo mais, pra então comungarem com a energia, deixarem que ela seja sua amiga.

 

Assim, John convida vocês para respirarem, sentindo isso, esse lindo... ele chama de circuito elegante. Hum. É um engenheiro.

 

[Pausa]

 

Como um caminho, uma conexão entre vocês e a energia, a sua energia.

 

[Pausa]

 

E John insiste em ressaltar que isso não é propriedade dele. Não é dele. Ele só está ajudando vocês a se tornarem conscientes disso. Ele descobriu uma espécie de... acho que vocês chamariam de caminho, de circuito, de programa de software, energeticamente falando, que já estava aí dentro de vocês, mas estava muito escondido.

 

Não é que vocês vão receber um implante nem nada disso. Vocês só vão se tornar conscientes de uma conexão muito natural e muito bela do Mestre com o humano.

 

Eles não têm necessidade de falar muitas palavras entre si. Essa é a elegância desse circuito. Não há necessidade de se falar muitas palavras.

 

Sabem como acontece com um amigo tão bom que vocês nem precisam se falar o tempo todo? Ele está lá.

 

Respirem fundo e tudo que precisam fazer é permitir.

 

[Pausa]

 

Esse link entre o Mestre e o humano.

 

Vejam, vocês passaram os últimos anos tentando entender: “O que eu faço? Como chego lá? O que preciso fazer para me conectar com o Mestre?” E John meio que abrir, pode-se dizer, essa percepção, o caminho, definindo o exemplo pra que vocês possam abrir isso dentro de vocês.

 

E agora essa mesma coisa, esse ponto de conexão entre o humano, o Mestre e a energia.

 

John diz que, em seu trabalho, ele teve que voltar para a simplicidade absoluta. Ele está usando um termo, quase uma “simplicidade ponto zero”, porque cada vez que ele começava a ficar complexo, cada vez que ele começava a tentar – O que ele está dizendo? –, a tentar aplicar a lógica aí, a coisa se desfazia. Mas ele chegou a uma simplicidade perto do ponto zero e se tornou incontrolavelmente consciente de uma conexão natural, um link natural que já está aí, entre esse humano sábio e a energia.

 

Respirem fundo. Sintam o design elegante dessa conexão.

 

Respirem bem fundo.

 

[Pausa]

 

Então, agora, trazemos para este ano os novos amigos, o Mestre, a energia e o ego, ou Wego. Trazemos isso este ano e agora abrimos o link, a conexão. Então, o que temos é tudo isso interagindo, fluindo e se movendo junto.

 

Se alguma vez sentirem que perderam a conexão com o Mestre ou que ela está se enfraquecendo, se alguma vez sentirem que estão perdendo a amizade com a energia, simplesmente voltem pra isto aqui.

 

Eu ia dizer para chamarmos de Link Kuderka, mas ele não gostou disso. Ele disse que é de vocês. De todos vocês.

 

Ele também ressalta que ele não é o primeiro a fazer essa... acho que ele chama de atualização. Ele não é o primeiro a fazer isso. Os outros é que simplesmente não compartilharam. Eles não ficaram no planeta, não foram capazes de canalizar isso por meio de outro humano. Ele não é o primeiro a fazer isso, mas é o primeiro a ter a alegria de compartilhá-lo.

 

Vamos respirar fundo.

 

Esse caminho, esse link entre humano, Mestre e energia.

 

Vamos respirar fundo, enquanto iniciamos um novo ano, o melhor ano de todos pra vocês. Ah, o mundo ficará um caos. [Algumas risadas] Mas este será o melhor ano de todos pra vocês.

 

[A música termina.]

 

Com isso, profundos agradecimentos e o reconhecimento a John Kuderka, que diz que voltará e, da próxima vez, não atrapalhará a tecnologia. Mas ele tinha que provar uma coisa – que ele realmente estava aqui. Então, um reconhecimento especial a John e a todos vocês.

 

E lembrem-se de que tudo está bem em toda a criação.

 

Obrigado e Feliz Ano Novo. Feliz Ano Novo. [Aplausos da plateia]

 

 

LINDA: Então, com isso, peço que respirem bem fundo e assimilem esta querida mensagem, respirando. E permitam-se aceitar este presente, esta “atualização”, respirando fundo e sentindo essa atualização entre o humano, o Mestre e a energia. Respirem bem fundo enquanto encerramos esta sessão. Agradeçam Geoffrey por canalizar Adamus Saint Germain e por este presente de John Kuderka, de quem verdadeiramente sentimos saudade. Respirem bem fundo. E nós voltaremos no dia 2 de fevereiro para o próximo Shoud da Série Emergindo. Obrigada. Obrigada a todos.

 

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com