OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série Emergindo

 

SHOUD 3 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 3 de novembro de 2018
www.crimsoncircle.com

 

 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

 

Sensual. Muito sensual. Ah! Muitas camadas estão aí. [Ele está se referindo ao vídeo Fall On Me que acabou de passar.] Muito, muito sensual, o que me leva a me perguntar... e talvez vocês comecem a se perguntar... por que resistiram à sensualidade por tanto tempo? Aos verdadeiros sentimentos, à beleza, à riqueza. Quanto tempo faz desde que vocês tiveram esses sentimentos profundamente sensuais? E quanto tempo faz desde que realmente se permitiram sentir a maior de história de amor de todas que ainda nem foi contada? A história de amor entre vocês mesmos – o humano, o Mestre, o Eu Sou. Que bela abertura musical para nosso encontro de hoje! Ah!

 

Sintam isso um instante e deem uma olhada no que está acontecendo com vocês. Vocês poderiam ter assistido a este mesmo vídeo cinco anos atrás, mesmo um ano atrás, e talvez não sentissem a mesma coisa. Vocês estão despertando. Vocês estão abrindo algo dentro de vocês. Vocês estão permitindo a sensualidade depois de um período extremamente longo, cinzento e sem graça na sua vida. Vocês, enfim, estão permitindo.

 

Vamos tratar disso hoje, do que está acontecendo e por quê. Quero que vocês tenham hoje uma perspectiva de onde vocês estão. Não será uma palestra; vocês não vão realmente aprender nada novo, mas vocês estão descobrindo realmente onde estão neste exato momento, e uma das maiores coisas é o retorno à sensualidade hoje. Mas isso leva às seguintes perguntas: Por que adiaram por tanto tempo? Aonde isso levou? Por que se permitiram ficar no cinzento e sem graça por tanto, tanto tempo? E acho que preciso perguntar: “Será que vocês estão prontos para uma profunda sensualidade em sua vida?”

 

Eu adorei essa abertura também porque foi um lindo exemplo de comunhão. Sam falou muito sobre isso no nosso grande encontro recentemente, na Eslovênia [Magic of the Masters], e o encontro não foi muito distante de onde ficam as Escolas de Mistério antigamente, foi a uns 30 quilômetros de algumas Escolas de Mistério. Elas não estão mais lá, mas foi muito bom voltar, novamente, para aquela era e aquela área, e que diferença! É sério, é verdade, as Escolas de Mistério são lindas, mas que diferença agora nas energias dos Shaumbra!

 

Sam falou sobre comunhão. Vejam, ele, enquanto Mestre Ascenso, percebe que toda energia é comunicação. É a comunicação da alma. Ela canta pra vocês. Assim como esta música cantou pra vocês, ela canta pra vocês. Cada pedacinho de energia em tudo, mesmo que seja em algo que vocês considerem ruim ou negativo, é apenas energia e é tudo comunicação.

 

Essa música que acabou de tocar estava comungando com vocês. É música, é claro, uma das maiores formas de comunhão. É música, mas ela comunga em muitos níveis diferentes. Vocês não estavam apenas ouvindo as notas musicais, o canto, em seus ouvidos. Foi muito além disso. De certa forma, foi quase como... não quero chamar de teste, mas é como uma pergunta colocada diante de vocês: “Será que vocês estão prontos pra sentir tudo profundamente?” Uma canção dessas. “Será que vocês estão prontos pra sentir profundamente sua própria vida, e tudo que vocês fazem?” Porque é isso que vamos fazer. A profunda sensualidade.

 

Sam falou sobre comunhão. Vejam, ele é um Mestre Ascenso que voltou para a forma humana e, como vocês, ele ainda tem os desafios humanos. Ele ainda tem que aturar a consciência de massa. O que ele faz é comungar. Ele escuta e sente todas as energias. Não há mais o ruído de uma máquina estridente no vizinho. Há uma comunhão de energias. É assim que ele lida com isso.

 

O humano pensa: “Ah, essa máquina no vizinho é tão alta e barulhenta.” Ou o trânsito ou o que for. O humano vê a coisa como irritante, e vocês sabem como é. Vocês sentiram isso, a irritação com a energia que vem das outras pessoas. Sam não vê dessa forma. Todas as energias estão em comunhão e não são boas nem ruins. Elas ficam apenas cantando, em constante alegria por estarem em serviço. É isso que as energias fazem.

 

E, então, Sam entra em comunhão com elas. Ele não começa a falar com as árvores. Ele não fica falando com um vídeo como esse. Ele se abre e deixa que a energia e a consciência dele entrem em comunhão com o resto. Ele não tenta mentalmente direcionar uma mensagem. Ele não tenta colocar isso em palavras, dizendo: “Isso é lindo.” Ou: “Isso é inspirador.” Ele simplesmente se abre. Há uma comunicação natural quando vocês se abrem, quando deixam a coisa ser, quando vocês permitem. E, então, vocês têm um fluxo agora saindo de vocês, do humano em sua experiência, e entrando em todas as energias ao redor, e em comunhão com elas. Cantando com elas. E, repito, vocês nem sequer tentam colocar isso em palavras. Por favor, não façam isso. Por favor, não definam a coisa. Permitam essa comunhão aberta e vocês descobrirão a beleza da energia que está aqui ao serviço de vocês.

 

Admitam essa comunhão. Admitam que toda energia está falando com vocês – em comunhão, catando – e, então, se abram. Esse é o próximo passo. Eu acho que alguns de vocês já começaram a sentir essa comunhão na prática. Talvez não saibam bem defini-la nem o que ela é, mas estão sentindo alguma coisa. O próximo passo é se abrir. É um grande passo. Vocês ficaram fechados por muito tempo. É um passo enorme expor-se. Ao entrarmos neste Shoud hoje, vou explicar a vocês por que vocês podem fazer isso agora, por que teria sido difícil alguns anos atrás.

 

Ah, sim, o querido Sam, em sua conversa sobre comunhão, disse que isso é a nova respiração. Respirem fundo e agora entrem em comunhão. Ele estava bem certo com relação a isso, o que de fato me alegrou. Queria eu ter pensado nisso. [Algumas risadas] Nós vamos além de apenas falar sobre respirar fundo ou, em outras palavras, de apenas sobreviver, e sim de estar presente, agora, interagindo e, mais do que isso, interagindo de maneira criativa com todas as energias.

 

Assim, vamos entrar numa profunda comunhão com isso.

 

Ah, sim, Sam, com sua conversa sobre comunhão ser a nova respiração, o novo respirar, e nosso querido amigo, Kuthumi. Kuthumi. Gostei do que ele também disse do encontro dele com Ah-Kir-Rah, a alma dele. Ah, ele estava enfurecido com a alma dele. Dá pra imaginar alguém enfurecido com a própria alma? Sim! [Risadas] Muito bem! Ele estava enfurecido com a própria alma. Ele achava que a alma dele era o inimigo. Quero dizer, verdadeiramente, o inimigo. E, algumas vezes, ele percebia que era a alma dele. Mas, outras vezes, ele achava que era um demônio, e dizia que a alma era sua inimiga. Mas, enfim, bem, ele fez algumas coisas sobre as quais falaremos hoje. Enfim, ele chegou ao ponto de ser capaz de ouvir o que a comunhão com sua alma estava dizendo: “Kuthumi, não tem a ver com o que você acredita, mas com o que você permite.” E há uma grande diferença entre ambas as coisas. Uma enorme diferença.

 

Não tem a ver com o que vocês acreditam. A mente pode inventar todo tipo de crença. Não se trata disso. Suas crenças não vão levar vocês a nenhum lugar, exceto pra uma caixa. Tem a ver com o que vocês permitem, com o quanto vocês estão dispostos a se abrir. E permitir, é claro, é a abertura entre vocês e o Eu Sou, entre vocês e o Mestre. Permitir que essa integração ocorra, permiti-la em sua vida. Não tem a ver com o que vocês acreditam.

 

Crenças são como prisões, na maioria das vezes, ilusões. Crenças são limitadas. Crenças são muito temporárias. Não tem a ver com o que vocês acreditam, mas sim com o que vocês permitem. E o que vocês estão realmente permitindo é a maior história de amor a ser contada. Não a maior história de amor que já foi contada, mas a maior história de amor a ser contada, entre vocês e Vocês, vocês e o Eu Sou.

 

Nem sempre gosto da música que é escolhida, mas adorei esse vídeo, porque ele retrata bem a beleza, a beleza absoluta. E também é interessante notar, aqui... não que tenha sido desenhado dessa forma, mas acabou sendo assim... Vocês sabem, o pai é cego. O pai é cego, assim como é o Mestre. O Mestre é cego para as fraquezas do humano, para as predisposições do humano. O Mestre é cego pra qualquer coisa que o humano tenha feito no passado. Ele não quer saber. Ele não julga. Nem sequer tenta ensinar. Nem tenta melhorar o humano. O Mestre é cego pra tudo, exceto a alegria e o amor que ele tem pelo humano. Talvez, a gente passe o vídeo de novo, antes de encerrarmos nossa sessão. Depende, depende de onde vamos chegar.

 

 

Pergunta de Hoje

 

Linda, com o microfone, por favor.

 

LINDA: Ah, nossa. Minha nossa.

 

ADAMUS: É hora de nossa primeira interação.

 

LINDA: Dá medo. [Algumas risadas]

 

ADAMUS: Isso é interessante e, repito, não é um teste. É mais como um benchmark, se olharmos onde estamos. Três percepções que vocês têm no momento. Três percepções que vocês têm.

 

Então, Linda, vamos começar. Todo mundo fica: “O que isso quer dizer?” Ahh! Respirem fundo. Três percepções [risadas] que fazem parte de sua vida neste momento, de sua vida agora. Três percepções. Você está pensando demais, querida.

 

ALAYA: Ahh!

 

ADAMUS: Adoro você, mas você está pensando demais. [Ela suspira profundamente.] Elas estão todas aí.

 

ALAYA: Estou tão viva!

 

ADAMUS: Você está tão viva.

 

ALAYA: Muito viva.

 

ADAMUS: Sim.

 

ALAYA: [emocionada] E me sentindo muito sensual e feliz. E eu sinto essa margem. Estão aí. As três percepções.

 

ADAMUS: Ótimo. Adorei. Ótimo. E você deixou que isso saísse. Ótimo, ótimo. Obrigado.

 

ALAYA: Obrigada.

 

ADAMUS: Três percepções que fazem parte da sua vida. Não pensem demais nelas.

 

MICHELLE C [uma jovem]: De que tudo tem a ver com mudança.

 

ADAMUS: Ótimo. Como você sente isso?

 

MICHELLE C: [rindo] Meio como se as coisas estivessem desmoronando.

 

ADAMUS: Sei, sei. Ótimo.

 

MICHELLE C: Mas não...

 

ADAMUS: Eu disse ótimo. Vou explicar daqui a pouco.

 

MICHELLE C: Certo.

 

ADAMUS: Isso é bom. É maravilhoso. Você está com medo?

 

MICHELLE C: Hum...

 

ADAMUS: Está.

 

MICHELLE C: Não, na verdade... [Eles riem.] A ansiedade...

 

ADAMUS: Ansiedade, tudo bem.

 

MICHELLE C: ... vai e vem.

 

ADAMUS: Claro.

 

MICHELLE C: Às vezes, eu me sinto realmente aberta a isso e na graça com relação a isso. Outras vezes, eu sinto como se estivesse tendo um ataque de ansiedade.

 

ADAMUS: Ótimo. Ah, excelente. Adorei. [Ela ri.] Sim. Então, essa é uma percepção.

 

MICHELLE C: Bom, respirar em direção à mudança.

 

ADAMUS: As coisas vão mudar, e eu acho que qualquer um poderia dizer isso, mas você sabe que elas realmente vão mudar.

 

MICHELLE C: Grande momento. É.

 

ADAMUS: Grande momento. É. Ótimo. Próxima das três percepções.

 

MICHELLE C: [pensando um pouquinho] Que estou definitivamente sentindo mais as coisas.

 

ADAMUS: Sim.

 

MICHELLE C: Sim.

 

ADAMUS: É assustador?

 

MICHELLE C: Não.

 

ADAMUS: Não! Não. Ah, que bom.

 

MICHELLE C            : Eu acho relaxante.

 

ADAMUS: Muitos Shaumbra que tenho visitado ultimamente estão achando assustador. Estão sentindo demais as coisas. Eles não sabem como lidar com isso, e é muito simples. Quando vocês sentem demais, e pensam sobre isso, é porque estão na mente e ficam presos lá. Não pensem nisso.

 

MICHELLE C: É.

 

ADAMUS: É.

 

MICHELLE C: Eu estou curtindo.

 

ADAMUS: Ótimo.

 

MICHELLE C: É.

 

ADAMUS: As famosas últimas palavras. [Algumas risadas]

 

MICHELLE C: Uh-oh!

 

ADAMUS: O que mais? Três percepções.

 

MICHELLE C: Estou integrando muita coisa.

 

ADAMUS: Ah! Ótimo, ótimo.

 

MICHELLE C: É.

 

ADAMUS: É. Então, muita comoção acontecendo. Movimentação, comoção acontecendo.

 

MICHELLE C: Sim.

 

ADAMUS: Ótimo. Você vai se sair bem.

 

MICHELLE C: Obrigada.

 

ADAMUS: É. Eu vou explicar por quê.

 

MICHELLE C: Certo.

 

ADAMUS: É. Ótimo. Isto está sendo melhor do que achei que seria.

 

LINDA: Mais?

 

ADAMUS: Três percepções.

 

LINDA: Mais?

 

ADAMUS: Ah, claro, claro.

 

Aquele olhar... Aquele olhar de “adoro você, Linda”. [Risadas] Três percepções.

 

GARY: Minha saúde.

 

ADAMUS: O que está acontecendo com sua saúde?

 

GARY: Bem, tenho tido incidentes ao longo dos últimos anos que eu não tinha anteriormente...

 

ADAMUS: Sei.

 

GARY: ... que levantaram perguntas sobre minha mortalidade e minha escolha.

 

ADAMUS: Sua mortalidade é limitada.

 

GARY: Sim, eu percebo isso.

 

ADAMUS: É.

 

GARY: Mas que eu estou, veja, estou escolhendo viver e...

 

ADAMUS: Qual era esse problema de saúde? Se não se importar que eu pergunte.

 

GARY: Bem, foram algumas coisas, mas eu precisei colocar um marca-passo há dois meses.

 

ADAMUS: Uau.

 

GARY: Porque meu batimento cardíaco estava abaixo de 40.

 

ADAMUS: Certo.

 

GARY: E, depois, tive um nódulo na tireoide e fui ver um cirurgião na terça-feira.

 

ADAMUS: Ha-ham. Ha-ham.

 

GARY: E outros problemas menores que colocaram minha saúde em...

 

ADAMUS E GARY: Foco.

 

ADAMUS: É. Ótimo. Essa é uma percepção. E outra?

 

GARY: De que eu estou com um grupo de pessoas dentre as quais eu me sinto totalmente confortável e aceito.

 

ADAMUS: Certo. Aqui? Ou...

 

GARY: Aqui.

 

ADAMUS: É. Aqui. Ótimo. E terceira percepção.

 

GARY: De que sou mais capaz de vivenciar amor do que jamais fui.

 

ADAMUS: Ah! Ótimo.

 

LINDA: Ooh.

 

ADAMUS: Então, agora, provavelmente não há nenhuma ligação entre o problema no coração e amor. [Algumas risadas, e Linda ri alto]

 

GARY: Havia, potencialmente.

 

ADAMUS: Sim, sim. [Mais risadas] Tenho certeza de que não há, mas você acha talvez que esteja se livrando de algumas questões muito antigas referentes a amor. E você teve algumas experiências, experiências interessantes, com isso e algumas experiências difíceis que ficaram realmente bloqueadas, realmente reprimidas dentro de você. Então, de repente, você entra numa crise de saúde, o que o leva a achar que está realmente rodeado de amor, e você está começando a sentir amor. E... tem mais... tem mais coisa do que amor que você está começando a sentir, mas está tudo muito interligado, e aqui você está seguro. Então, devo dizer... e o humano pode querer cuspir em mim... mas essas questões de saúde são a melhor coisa que poderiam acontecer com você.

 

GARY: Ah, eu concordo.

 

LINDA: Spffft!

 

ADAMUS: Ótimo. Ah, ela cuspiu por você. [Algumas risadas]

 

GARY: Não, eu realmente concordo.

 

ADAMUS: Certo. Ótimo. E é um inferno às vezes, especialmente quando se pensa: “O que tem de errado comigo?” Mas, se pensar “Ahh! Eu entendo o que está acontecendo comigo”... é sobre isso que vamos falar hoje.

 

GARY: Obrigado.

 

ADAMUS: Excelente. Excelente. Isto está sendo bem melhor do que eu pensava.

 

LINDA: Mais?

 

ADAMUS: Três percepções.

 

LINDA: Mais? Mais?

 

ADAMUS: Claro. Mais algumas pessoas.

 

HENRIETTE: Bem, eu estou viva.

 

ADAMUS: Sei, que ótimo. Ou melhor...

 

HENRIETTE: Respirando.

 

ADAMUS: ... você está realmente sentindo isso ou só está dizendo? Você está realmente sentindo isso, tipo “estou viva!” [ela ri.] como ela fez?

 

HENRIETTE: O que está ocorrendo agora é que há uma extração e é visceral.

 

ADAMUS: Tá. Extração de quê?

 

HENRIETTE: Uma situação de três anos, numa circunstância de trabalho, que era uma infindável montanha-russa.

 

ADAMUS: Tudo bem. Qual é a percepção que vem daí? Você está viva, algo está sendo extraído.

 

HENRIETTE: Talvez uma quebra com os velhos ciclos.

 

ADAMUS: Sei.

 

HENRIETTE: O que cria um novo...

 

ADAMUS: Ou é ou não é. Nada de talvez. Certo.

 

HENRIETTE: Cria o novo.

 

ADAMUS: Tá.

 

HENRIETTE: Estou aguardando uma circunstância bem novo, que é uma possibilidade esta semana, e que é de 180o em relação ao que estou largando no momento.

 

ADAMUS: Certo. Sabe de uma coisa? Vou interromper aqui. Você planeja demaaaais. [Ela ri.] Você pensa e planeja, e eu tenho uma surpresa pra você, hoje.

 

HENRIETTE: Uh-oh.

 

ADAMUS: É. E qual é a sua terceira percepção?

 

HENRIETTE: O amor.

 

ADAMUS:  E como?

 

HENRIETTE: Estou saindo do cinzento e realmente sendo capaz de curar e...

 

ADAMUS: Você está fazendo isso ou querendo isso?

 

HENRIETTE: As duas coisas.

 

ADAMUS: Você está fazendo, como?

 

HENRIETTE: Primeiro, ficando consciente. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Não. Quero dizer, você tem um novo parceiro ou o que está acontecendo com o amor?

 

HENRIETTE: Eu realmente estou me amando e sabendo o que é isso. O que é isso afinal? Estou descobrindo. É território novo.

 

ADAMUS: Você sabe que eu sou bom em detectar makyo. [Algumas risadas] Ah, eu adoro! [Ela ri.] Você está caindo direitinho na minha armadilha, hoje. E isso é bom. Venha para a armadilha. Deixe-se ser extraída ou o que for, deixe-se ser ancorada até a polpa, e você ficará bem. [Ela ri de novo.] Sim. Sim.

 

Veja, eu consigo sentir o desejo, e isso é bom. Eu consigo verdadeiramente sentir o desejo do humano. Mas também sinto o cansaço e a frustração do humano, e o “quando isso vai acabar?” Hoje, você pode considerar que o que será dito é pra você. É.

 

HENRIETTE: Obrigada.

 

ADAMUS: É. Mas vamos cortar a porcariada. [Ela ri.] Não, é sério. Quando estávamos no nosso recente encontro na Eslovênia, eu afirmei uma coisa aos Shaumbra. Estamos cerca de 97% livres de makyo. Noventa e sete por cento. Isso levou muito tempo. [A plateia vibra e aplaude.] Mas antes que vocês fiquem vibrando e aplaudindo demais, só 3% é suficiente pra estragar um lote de maçãs. [Linda se exalta.] Modo de dizer.

 

LINDA: Uou!

 

ADAMUS: Não, não é preciso muito makyo. O makyo é muito atraente e muito penetrante. Basta um pouquinho pra arruinar um montão. Nós estamos chegando lá, mas 3%, na minha opinião, ainda é cerca de 2,9999% de muito. Precisamos ir a quase nenhum makyo. [Ela ri.] Então, vamos cortar o makyo. Vamos cortar, porque sabemos o motivo pelo qual estamos aqui...

 

LINDA: O que makyo, repetindo? [Algumas risadas]

 

ADAMUS: É uma distração espiritual. É um delírio. É um cobertor que tapa a verdade, mas por que alguém iria querer retirar o cobertor e ver a verdade... eu não sei. Nas sabemos por que estamos aqui. Sabemos o que estamos fazendo aqui nesta existência. Isso não é difícil. Falamos sobre isso o tempo todo. Sabemos o que vai acontecer em seguida.

 

Sabemos o que vai acontecer em seguida. Você olhou pra mim com esse “de que diabos você está falando?” Vou falar sobre isso hoje. Vou mostrar pra você hoje. Sabemos o que vai acontecer em seguida, e não é que seja bom ou ruim. Não se trata nem de dualidade. É só o que vai acontecer em seguida. É, bem, eu vou explicar. E, se puder, comungue com isso. Entre em profunda comunhão. Não planeje demais. Não se preocupe demais. Você vai descobrir que você vai se sair incrivelmente bem, se você deixar de se colocar no caminho. [Ela ri.] Não, é sério. É sério. Ótimo. Obrigado.

 

HENRIETTE: Obrigada.

 

ADAMUS: Obrigado por me deixar ser abusivo, como costumo ser. Não consegui isso na Eslovênia. [Risadas] Acumulei dois meses sem ser ofensivo. [Mais risadas] Três percepções.

 

PATRICIA: Alegria, empolgação e medo.

 

ADAMUS: Ah, ótimo. Alegria pelo quê?

 

PATRICIA: Alegria por estar aqui.

 

ADAMUS: Alegria por estar aqui. Tá. O que acontece quando você sai daqui? A alegria acaba?

 

PATRICIA: Não.

 

ADAMUS: Ah, ótimo. E medo de quê? De estar aqui. [Eles riem.] É.

 

PATRICIA: Do desconhecido que eu acho que preciso conhecer.

 

ADAMUS: Sei. Mas tem outra coisa acontecendo na sua vida... percepções acontecendo na sua vida. Tem uma acontecendo aqui que posso ver muito claramente.

 

PATRICIA: Muitas mudanças nos últimos tempos.

 

ADAMUS: É. Ótimo. Sim. E você não se pergunta se essas mudanças vão acabar?

 

PATRICIA: A mudança continua acontecendo.

 

ADAMUS: É, continua. [Ela ri.] É. Já se perguntou quando a mudança vai parar? “Quando vou me estabilizar em meu novo ser superior, eu Mestre encarnado?”

 

PATRICIA: Acho que sempre haverá muitas partes se movimentando. É assim que eu sinto.

 

ADAMUS: Sim, você sente direito. Boa percepção. Muitas partes se movimentando. É, mas essas partes podem se movimentar harmonicamente. Elas podem se movimentar e, ao mesmo tempo, entrar em comunhão entre si, ou podem se chocar umas com as outras. É.

 

PATRICIA: É verdade.

 

ADAMUS: E acho que o que desejamos é que essas partes se movimentem em harmonia. Vocês não querem que elas não se movimentem ou que não mudem. O movimento... é como se vocês tivessem uma orquestra; vocês não vão querer que ela fique lá, parada. Ao contrário, vocês vão querer que tudo, em conjunto, se mova numa bela e não planejada criação.

 

PATRICIA: Sim. Eu vejo assim.

 

ADAMUS: Ótimo. Certo. Obrigado.

 

PATRICIA: Certo.

 

ADAMUS: Ótimo. Mais uma pessoa. Uma pessoa boa. Ah, Linda está com o microfone. Ela está correndo. Ela está no plano Superior agora.

 

HOMEM SHAUMBRA: Pude sentir telepaticamente ela vindo pra mim.

 

ADAMUS: É.

 

HOMEM SHAUMBRA: Olá. É.

 

ADAMUS: Olá.

 

HOMEM SHAUMBRA: Acho que a primeira coisa é ser autêntico, eu acho, e tentar seguir alguns preceitos que vocês seguem, e outros, é algo que tem me deixado extremamente calmo por dentro, bem e verdadeiramente muito feliz.

 

ADAMUS: É.

 

HOMEM SHAUMBRA: A outra é que as pessoas vão atrás de você só pra sentirem amor, e é muito difícil explicar ou dizer o que é isso. Eu simplesmente sinto alegria de estar comigo mesmo.

 

ADAMUS: Todo dia, o tempo inteiro?

 

HOMEM SHAUMBRA: O tempo inteiro.

 

ADAMUS: Uau.

 

HOMEM SHAUMBRA: É o tempo inteiro.

 

ADAMUS: Tudo bem.

 

HOMEM SHAUMBRA: O tempo inteiro. E a terceira... eu diria que eu me sinto de certa forma responsável... e sei que há luz, energia e amor que também podem surgir. E eu sinto essa responsabilidade e procuro trabalhar com isso.

 

ADAMUS: Sim. Eu preciso perguntar. Por que estou sentindo uma frustração?

 

HOMEM SHAUMBRA: Não, é que estou meio nervoso de estar de pé com o microfone.

 

ADAMUS: Não, não, não estou falando disso, aqui, com o microfone. Mas na sua vida, digamos, veja, mais ou menos no último mês, estou sentindo uma frustração.

 

HOMEM SHAUMBRA: De jeito nenhum.

 

ADAMUS: De jeito nenhum.

 

HOMEM SHAUMBRA: De jeito nenhum. Não estou frustrado. Estou muito feliz.

 

ADAMUS: Devo estar enganado. [Algumas risadas com a cara que ele faz.]

 

HOMEM SHAUMBRA: Muito feliz como um coelhinho. Muito feliz como um coelhinho. Bom, tudo bem, já que você está sentindo, acho que a frustração seria... [Adamus dá de ombros; mais risadas] Não, eu acho... Mas é a mesma frustração de todo mundo aqui. Se você quer se conectar com o Mestre, e estamos nos esforçando, isso... Acho que é a única frustração que eu tenho.

 

ADAMUS: É. Impaciência, talvez. Eu não deveria ter dito...

 

HOMEM SHAUMBRA: Impaciência, é possível, sim.

 

ADAMUS: Eu não deveria ter dito frustração; é impaciência.

 

HOMEM SHAUMBRA: Sim. É...

 

ADAMUS: Frustração e impaciência.

 

HOMEM SHAUMBRA: ... que as pessoas precisam trabalhar o processo e eu acho que todos sentimos que deveria ser mais rápido do que provavelmente será. E é só isso.

 

ADAMUS: Ah! Querem que aconteça mais rapidamente? [Algumas risadas]

 

HOMEM SHAUMBRA: [suspirando profundamente] Realmente não importa.

 

ADAMUS: Não importa, mas...

 

HOMEM SHAUMBRA: Realmente não importa.

 

ADAMUS: Certo. Tipo...

 

HOMEM SHAUMBRA: É apenas a parte humana dizendo: “Tá, vamos correr atrás disso.”

 

ADAMUS: Digamos que ninguém esteja assistindo, ninguém esteja escutando, mas quantos, secretamente, queriam que isto acontecesse mais rapidamente? Levantem... [Algumas mãos levantam.] É. Sim. Quantos querem continuar assim, nesse estágio do despertar e da mestria por, sei lá, outros 20, 30 anos? [A plateia diz que não.] Acho que todo mundo quer que aconteça mais rapidamente. É.

 

HOMEM SHAUMBRA: Não sou o único. Então, sim.

 

ADAMUS: Sim, ótimo.

 

HOMEM SHAUMBRA: Já disse as três.

 

ADAMUS: Tudo bem, obrigado.

 

HOMEM SHAUMBRA: Obrigado.

 

ADAMUS: Obrigado. Então, pra começar, pedi três percepções. Eu queria ver o quanto vocês estão conscientes. Eu queria ver se havia muita coisa superficial ou se havia percepções. E devo dizer que foram boas percepções.

 

Outra razão para eu abrir com essa pergunta – das três percepções – é pra pararem de pensar de modo singular. Parem de pensar apenas num único nível. Alguém diz: “Como está você?” “Ah, estou bem.” E vocês realmente não estão. Mas deem à pessoa três respostas. Realmente vai confundi-la, porque... [Algumas risadas] “Vejamos... está com alegria, amor e medo; como isso é possível?”

 

Comecem sentindo as coisas em níveis diversos o tempo todo. O tempo todo. E o humano vai meio que resistir a isso. Ele não gosta. Ele gosta do singular, do plano: “Do que você está consciente?” “Estou consciente de que estou cansado e entediado.” Comecem a sentir, porque vocês podem ter esses níveis – isso é o E –, vocês podem ter esse nível de estarem frustrados ou irritados, mas também ter níveis em que sabem que há uma tremenda mudança acontecendo neste momento.

 

O principal é que estou consciente de que todos vocês estão sentindo como se algo estivesse se dissolvendo ou as coisas se movendo, pode-se dizer desmoronando ou sumindo. Vocês quase sentem como se tudo estivesse se deteriorando muito rapidamente, e não é bem como vocês sentiam antes, quando estavam liberando as coisas. Agora é um pouco diferente. Agora vocês sentem como se partes de vocês estivessem desaparecendo ou as coisas estivessem se rompendo, e esse é um sentimento muito natural no momento. Vocês sentem isso enquanto também tentam entender: “Onde estou? Onde está meu centro? O que é isso tudo?”

 

Um tremendo movimento está ocorrendo agora, particularmente enquanto o Mestre e o humano estão se integrando. Muita coisa velha está desaparecendo. Grande parte da fachada que vocês construíram, a identidade de vocês, está mudando rapidamente, meio que entrando em colapso. O que, no passado, poderia realmente ter assustado vocês e feito vocês se perguntarem o que estava acontecendo, por que tudo..., “minha vida está desmoronando”, neste momento, vocês têm mais sabedoria, então vocês percebem que o que está acontecendo agora, grande parte de vocês estar sumindo, é algo muito, muito apropriado, é pra ser assim; na verdade, é um indicativo de que vocês estão exatamente onde deveriam estar neste momento.

 

Então, todos vocês estão sentindo as mudanças num determinado nível. Nem todos vocês disseram isso, mas gente suficiente disse. Vocês estão sentindo as mudanças, porque tudo está se movendo, tudo está fluindo. Está ocorrendo essa incrível... ah, alguns diriam quase impossível metamorfose, transição, integração, tudo ao mesmo tempo. E o humano vai se sentir fora dos eixos. O humano vai realmente se perguntar o que está acontecendo, às vezes. E, outras vezes, meio que vai se encantar com isso. O humano, eu diria, vai precisar tomar um longo banho quente de banheira, comer pra se consolar (N. da T.: Comer alimentos açucarados e cheios de carboidrato.) se sentar na frente da televisão enrolado em cobertores, de vez em quando, enquanto tudo isso estiver acontecendo.

 

É uma transformação incrível, mas o que eu observo e que me deixa particularmente satisfeito é que, antigamente, se isso acontecesse, vocês ficariam apavorados, se perguntando o que estaria errado, envolvidos nisso tudo. Agora, vocês têm uma percepção, em determinado nível, de que algo está se transformando, mudando. E não é apenas do lugar onde vivem ou para outro emprego. Quero dizer que algo lá dentro, em níveis monumentais, está se transformando, mudando. E vocês, de fato, estão muito bem com isso. Alguns momentos de pânico e ansiedade, mas estão muito bem com isso, no geral.

 

Isso é uma coisa linda. Significa que viemos de um caminho bem longo. Bem, vamos fazer a transição para a parte da palestra. Continuem assim um instante, comungando com todas as mudanças que estão acontecendo.

 

 

Destino

 

Próxima parte da conversa. O humano pode ficar meio descontente com isso. [Algumas risadas; alguém diz: “Ah, não!”] É, pela primeira vez, certo?

 

Eu já disse antes que vocês realmente não têm um destino. Vejam, eu amava astrologia. Estudei astrologia em muitas e muitas existências. Eu adorava. Mas, vejam... esta é a primeira vez que vou admitir isso publicamente... enfim, eu joguei fora todos os livros. Joguei-os fora, me livrei de tudo sobre astrologia, porque fiquei muito frustrado. Depois de estudá-la a fundo em tantas existências, acabei muito frustrado, porque ela não explicava tudo. Não era uma equação matemática distinta, nítida, fácil, clara. E eu continuava descobrindo coisas que estavam erradas com ela. “Por que isso não funciona? Se você é de Peixes ou é de Câncer e nasceu nessas datas...” E eu traçava todos os mapas e tudo mais. Lá atrás, não tínhamos computadores; fazíamos tudo à mão. Eu traçava todos os mapas e a coisa ainda não fazia sentido. Por fim, eu tive que jogar tudo fora. Fiquei cheio e cansado disso. Sabem como é quando vocês... talvez, se vocês jogam golfe, jogam a vida inteira e, um dia, ficam muito frustrados, pegam a bolsa de tacos e atiram no lago, dizendo: “Nunca mais! Estou cansado de perseguir uma bola estúpida.” [Algumas risadas] Foi mais ou menos um desses momentos, me enchi da astrologia.

 

O que eu percebi mais tarde, por muitas razões, é que, primeiro, astrologia não leva em conta um monte de coisa, como vidas passadas. Astrologia não leva em conta os Pontos de Separação, o despertar, por exemplo. Vocês realmente têm que considerar isso, porque isso muda tudo. E a astrologia não leva em conta os potenciais escondidos – potenciais que estão por trás das estrelas, por assim dizer – que podem se manifestar com um pequeno movimento, uma sacudidela.

 

Mas a astrologia também me aborreceu porque muitas pessoas acreditavam, como eu acreditei por um tempo, que havia um destino escrito nas estrelas, que vocês estavam destinados a determinadas coisas com base nas estrelas, com base na sua data de nascimento e tudo mais. De fato, eu percebi muito rapidamente que não havia um destino rígido, mas era muito rígido pro meu gosto. Por que alguém nasceria sob a influência das estrelas? E eu sei que alguns de vocês, astrólogos, estão esperneando neste momento, mas deixem pra lá a astrologia. Eu deixei. Larguem isso.

 

Eu percebi que confinava as pessoas, particularmente se elas de fato acreditassem na astrologia, e pensassem: “Estas são as ferramentas que eu tenho. Isto é o que vai acontecer comigo na minha existência. Isto é o que estou destinado a fazer.”

 

Há muitos anos, eu disse: “Não existe destino.” Não existe destino. Não existem estrelas que vão... vocês são todos os signos e muitos outros signos. Vejam, eles falam de 12 signos astrológicos? Eu descobri... nunca foi publicado, mas eu descobri que havia, na verdade, 144, e provavelmente muitos mais além desses. Então – egh! –, astrologia.

 

Assim, eu não gostava do conceito de que uma pessoa estava destinada [a determinada coisa]. E eu sei que alguns de vocês estão pensando: “Mas, não, são apenas influências.” Tá, mas as pessoas que realmente estudam a própria astrologia ou analisam a própria astrologia assumem como se fosse um destino. Eu disse: “Não há destino. Vocês são livres.” Vocês são seres livres pra escolher o que quiserem.

 

Mas deixei passar uma coisa. Há uma exceção. Bem, na verdade, uma exceção e meia nisso aí. E essa é uma das coisas sobre as quais quero falar hoje: o destino de uma alma. E não nada ruim. Alguns de vocês estão ficando muito ansiosos.

 

O destino de uma alma. Vamos começar com a premissa de que vocês vieram pra este planeta, assumiram muitas existências, o humano assumiu muitas existências de experiências. Por fim, vocês chegaram a um determinado ponto, talvez tenha sido na existência passada, alguns de vocês nesta existência, mas vocês chegaram num ponto e disseram: “Chega. É isso. Vivenciei tudo que há pra se vivenciar. Senti amor e senti ódio. Fui pobre, fui profeta. Fui...” Não tem uma música assim? “Fui todas essas coisas e já cansei.” Na maior parte das vezes, quando vocês diziam isso era com um certo desgosto; não era com um sentimento de extrema alegria e realização. Era tipo: “É assim que é. Este planeta é um saco. Não quero mais ficar por aqui.”

 

Isso foi uma preparação pra esta existência. Isso mudou as dinâmicas de quando vocês viriam pra cá, mudou a família, o caminho que pegariam e tudo mais. Alguns de vocês, na verdade, não chegaram nesse ponto de desgosto até esta existência, talvez quando estavam no fim da adolescência, no início da vida adulta ou quando fosse. E disseram: “É isso. Pra mim, chega. Pra mim, chega.” Isso era o humano chamando o Mestre e o Espírito, embora não percebessem isso na época. Chamando e dizendo: “C’est fini! Estou fora.” E vocês têm todo o direito, o humano tem todo o direito de dizer: “Pra mim, chega disso.” Porque o Mestre e o Eu Sou jamais diriam: “Não, você tem que voltar outra vez.” Só depende do humano dizer: “Pra mim, chega.”

 

Isso deu início ao despertar. Isso deu início ao despertar e foi... de certa forma, muitos de vocês que estavam no despertar sentiram esse tremendo alívio, uma liberação, porque estavam cheios. Era isso. Agora tudo que tinham que fazer era pegar suas coisas e sair porta afora... Foi mais ou menos assim.

 

Então, vocês começaram todo esse caminho que eu chamo de mestria. É o Permitir da sabedoria. Pra vocês, acabou, mas, antes de partirem, vocês têm que permitir a sabedoria, o Mestre. Parte de vocês... vocês meio que entram num conflito, porque parte de vocês diz: “Eu só quero sair daqui, eu só quero voltar pro meu Domínio Soberano (Sovereign Domain).” E parte de vocês diz: “Aah, é! Eu posso ser humano e Mestre. Posso saber de tudo. Posso criar qualquer coisa que eu quiser. Talvez eu fique por aqui um pouquinho mais pra ver como é.” Mas, voltando ao ponto...

 

Vocês nunca tiveram um destino antes; no entanto, em toda essa coisa de despertar em direção à mestria, há um destino. Existe um destino. O destino se manifesta de diversas maneiras, mas primeiro no momento em que vocês dizem: “Pra mim, chega. Humano, me ouça! Mestre, Eu Sou, o humano está cheio de tudo isso.” No momento em que vocês dizem isso, vocês tornam isso realidade. Tornam isso realidade, no sentido de que a coisa está feita – toda a integração, toda a iluminação, toda a Realização. Vocês tornam isso realidade, no sentido de que, quando dizem isso, ocorre o que eu chamo de potencial – talvez vocês chamem de futuro –, mas a coisa já aconteceu. Ela está aí. Então, vocês cumpriram todas as existências. Vocês tornam isso realidade, nessa altura. Vocês estão, de fato, iluminados.

 

Tobias disse, lá atrás, acho que na segunda ou terceira série dele: “Vocês já ascenderam. Agora vocês só vão descobrir como foi chegar lá.” Pra muitos, esse ainda é um conceito intelectual, mas é muito, muito verdadeiro. Vocês já ascenderam.

 

Então, aconteceu. Não há mais nada que precisem fazer. Mas o engraçado é que o humano continua pensando que tem mais coisa pra fazer, que não aprendeu algo, que existe uma lição, que há uma chave secreta que ele precisa encontrar. Não mesmo. Não mesmo.

 

Então, agora, já aconteceu, mas vocês ainda não realizaram isso, de fato. Em outras palavras, vocês ainda são o humano, ainda estão tentando alcançar a iluminação, ainda estão tentando planejar, criar, conduzir e controlar isso, e tudo mais. Vocês vão rir de si mesmos um dia, se não hoje, e dizer: “Egh! Eu só precisava sair do caminho e permitir isso.” Mas o humano quase não consegue se segurar, então, ele continua se esforçando. E vocês fazem... Ando vendo esse novo tipo de fenômeno chamado “Mantra pra Permitir”. Fico vendo os Shaumbra irem pra cama à noite: “Eu permito. Eu permito. Eu permito.” [Algumas risadas] Eu olho pra cada um e digo: “Você não está permitindo. Seu esfíncter está apertado.” [Risadas, e Linda grita: “Ohh!”] Vocês estão voltando a rezar, estão voltando pra todas essas outras coisas. Simplesmente, permitam. Sabem como é fácil permitir? Basta permitir! É isso. Nossa!

 

Mas um certo destino entra em ação. E eu realmente não quis falar sobre isso até agora, porque vocês teriam ficado muito chateados comigo ou teriam confundido tudo. Mas esse lindo destino entra em ação no momento em que vocês dizem: “Pra mim, chega; é a última existência.” E vocês seguem do despertar em direção à mestria. O destino agora é que o Mestre começa a vir. E o Mestre, é claro... eu chamo de Mestre, mas é realmente a sabedoria; é o que é: a sabedoria de todas as existências e desta aqui. O Mestre vem e, de certo modo, guia a sua vida. O Mestre vem e não permitirá, na sua vida, aquilo que o humano poderia acabar fazendo. Vejam, o humano... muitas vezes, a vida dele se baseia em necessidades e desejos. A vida humana se baseia em ego e identidade. A vida humana se baseia em coisas como: “Tenho que arranjar um emprego que pague melhor. Tenho que parecer mais jovem. Tenho que... bem, fazer coisas humanas.” E o Mestre não quer saber, agora. O Mestre é cego. O Mestre não liga pra isso.

 

Mas o Mestre vem agora, de certo modo, forjar o destino de vocês. Vocês vão fazer isso a caminho da Realização, porque vocês se abriram. Vocês disseram: “Chega de vidas humanas.” O que permitiu, até certo ponto, o Mestre, e o Mestre vem.

 

É frustrante para o humano, às vezes, porque há coisas que vocês planejam, que vocês acham que vai acontecer. Há coisas que o humano diz que precisa, como dinheiro, um companheiro ou companheira – pff! –, mais energia. Hã-hã. Não. Vocês não precisam de mais energia. De jeito nenhum. Vocês só precisam ser mais eficientes com a que vocês têm.

 

Então, o humano entraria nessa coisa toda agora de planejar e resolver a vida, e o Mestre... não quero dizer que não vai permitir isso, mas o Mestre interfere e impede que o humano se distraia durante esse tempo em que segue em direção a mestria. É por isso que, às vezes, as coisas que o humano quer não dão certo. É por isso que o humano fica muito frustrado: “Por que não está dando certo? Pensei que eu fosse um criador?” Não neste momento. Digo, vocês são, mas, neste momento... vocês lançaram algo lá, vocês fizeram uma escolha de seguir em direção à Realização e, de certo modo, pode-se dizer, vocês assinaram um acordo com o Mestre, com a sabedoria de vocês, que diz que vocês vão deixar o Mestre impedi-los de serem totalmente humanos neste momento.

 

Esse é um momento muito delicado, muito, muito delicado. É o momento em que o makyo, só um pouquinho de makyo pode arrancar vocês do caminho. Esse é o momento em que o humano começa a gritar: “E isso? E aquilo? Estou me sentindo horrível. Não sei o que fazer.” O Mestre não vai deixar que vocês se distraiam neste momento com um relacionamento ruim ou um trabalho ruim, nem nada disso. Então, , sim, um destino.

 

É um dos níveis de que eu estava me perguntando se alguém teria consciência agora: “Eu sinto quase como se houvesse um ímã me puxando. Eu sinto como se houvesse outra coisa controlando tudo isso, fazendo tudo isso acontecer. Não sei o que é nem de onde vem, mas sinto isso, e, por um lado, eu gosto, mas, por outro, droga, está interferindo com a minha liberdade, está usurpando a minha liberdade.” Certamente, está, porque vocês deram permissão pra isso. E, por sinal, é uma permissão sem volta. Não dá pra retirá-la. [Algumas risadas] Não, não dá. Vocês não podem dizer, num dia, que vão dar essa permissão, na sua última existência, dar essa permissão pra que o Mestre realmente conduza sua vida agora... quero dizer, o Mestre não vai vir pra lhes dar dinheiro nem nada disso, mas o Mestre vai assegurar que vocês não peguem esses caminhos tortuosos, que vocês não se percam em grandes distrações. Na verdade, é muito bonito, se pensarem na coisa, quando sentem a coisa.

 

Então, há um destino acontecendo neste momento, de um jeito muito bonito. Existe esse ímã, algo que fica puxando vocês, fazendo vocês passarem pelas coisas. Alguns têm tido a experiência, ultimamente... de certo modo, vocês ficam tentando planejar as coisas, fazê-las acontecer, e elas continuam desmoronando, não dando certo, e então, quando vocês simplesmente deixam ir, algo orienta vocês. E, às vezes, vocês querem dizer que são os guias espirituais, os ÓVNIS ou sei lá o quê. [Algumas risadas] Mas é verdadeiramente o destino da alma, é o Mestre guiando vocês, assegurando que vocês não se distraiam demais, e também que vocês não se matem, neste momento, que vocês não façam uma coisa tão arriscada que vá comprometer essa linda vida nova que está pra surgir.

 

Então, tenho que perguntar aqui algumas coisas. Tem um dest... A única outra vez em que vocês tiveram esse tipo de destino, entre todas as suas existências na Terra, foi quando vocês vieram pra cá pela primeira vez. Nas primeiras existências, havia um certo destino: o fato de que vocês iriam se integrar com a matéria. Foi porque vocês concordaram com isso, então, algumas coisas passaram por cima de suas escolhas humanas. Essa foi a única outra vez em que esse destino da alma entrou em ação. E eu digo isso porque vocês estão frustrados neste momento, de certa forma: “Por que isso não está funcionando de maneira diferente? Por que não funciona quando eu tento?” Parem um instante. Entrem em comunhão com o Eu  Sou, com o Mestre. Eles estão ajudando a guiar vocês em direção à Realização, que de fato já aconteceu no que vocês chamam de futuro, a sua Realização.

 

Na verdade, é uma coisa muito bonita, de certo modo. Vocês percebem: “Não tenho que me esforçar. Só tenho que vivenciar isso. Não tenho que encher isso com um monte de filosofia e de makyo, e não tenho que me preocupar com o amanhã, não tenho que me preocupar com o que vai acontecer depois, não tenho que me preocupar nem um pouco, nem um tantinho.” Vocês estão sendo guiados.

 

 

O Caminho Humano

 

Assim, tenho que fazer uma pergunta, só por diversão: onde vocês estariam neste momento se não houvesse esse destino? Se tudo dependesse do humano, na Realização, onde vocês estariam neste momento? Linda, o microfone, por favor.

 

LINDA: Ele estava implorando pelo microfone.

 

ADAMUS: É. Onde você estaria, se dependesse do humano?

 

JIN: Provavelmente, dirigindo uma Ferrari.

 

ADAMUS: Oh! Ah, dirigindo uma Ferrari. Ótimo, ótimo.

 

JIN: Mas o mais provável é que eu estivesse num tipo de... como dizer... que eu fosse um guia ou um líder, estivesse num movimento.

 

ADAMUS: Tipo um guru, talvez?

 

JIN: É, algo assim. Ou um CEO.

 

ADAMUS: É. Ah, CEO. Sim. Um figurão.

 

JIN: É, um figurão que faria alguma coisa pela perspectiva humana que seria – como dizer – muito útil.

 

ADAMUS: Tá, certo. É, tudo bem. Então, você estaria no seu caminho espiritual?

 

JIN: Sim, provavelmente.

 

ADAMUS: Tá.

 

JIN: Porque não dá pra fugir.

 

ADAMUS: É. Então, você seria um CEO que dirige uma Ferrari, mas estando no caminho espiritual.

 

JIN: Ou que pensaria que estaria.

 

ADAMUS: Ou que pensaria que estaria. É uma boa resposta, porque existe um caminho paralelo, o caminho que o humano teria pego e que não viveu, mas ele está lá. É um caminho paralelo. O humano tentando projetar sua própria iluminação, e é divertido por um tempo. Você dirige Ferraris. E sabe o que é realmente divertido nisso tudo? O poder.

 

JIN: Exatamente.

 

ADAMUS: Você tem todo esse poder!

 

JIN: Exatamente.

 

ADAMUS: Ah, minha nossa, e isso vicia muito, e o humano adora. E depois fica achando que está realmente fazendo alguma coisa.

 

JIN: Sim, usando o poder para melhorar o mundo.

 

ADAMUS: É, mas melhorar o mundo... já ouvi essas palavras. [Jin ri.] Não encontrei realmente muitas pessoas, incluindo Madre Teresa, que estivessem tentando melhorar o mundo. Elas estavam tentando...

 

JIN: Incrementar o ego.

 

ADAMUS: ... melhorar a si mesmas. Não encontrei muita gente que estivesse tentando realmente melhorar o mundo. É uma grande balela tentar melhorar o mundo. “Poderia doar algum dinheiro? Estou tentando melhorar o mundo.” É uma coisa de ego enorme. E quem é o f.d.p. que tenta melhorar...

 

LINDA: Ohh!

 

ADAMUS: Eu não disse! [Jin ri.] Falei “f.d.p.” [Algumas risadas na plateia] Quem tenta melhorar o mundo?!? O que tem de errado com essas pessoas que ficam tentando melhorar o mundo?!

 

JIN: Elas só... elas querem ser aceitas pelas outras pessoas.

 

ADAMUS: Isso. Estão dentro do poder. “Vou tornar o mundo um lugar melhor.”

 

JIN: “Me venerem.”

 

ADAMUS: É, é. Mas sabe o que realmente acontece? No momento em que a pessoa tenta melhorar o mundo, ele vai tentar melhorar a pessoa.

 

LINDA: Oops.

 

ADAMUS: Oops. Esse é o princípio da compaixão. A verdadeira compaixão é permitir que todas as coisas sejam, permitir que o mundo seja o que é. Digo, aqui nos Estados Unidos, eu sei que vocês estão no meio das eleições, porque, quando Cauldre e Linda ligam a TV é tudo que eu ouço! E há uma enorme falta de compaixão. No momento em que vocês tentam mudar os outros ou o mundo, vão mudar vocês. É como um efeito espelho, meio divertido, então, vai voltar pra vocês. O verdadeiro Mestre tem total compaixão, o que significa aceitação – desde o mendigo na esquina até qualquer um. Uma total compaixão: “Ei, é a sua jornada, meu camarada. Quer mudá-la, faça o que eu fiz. Eu disse ‘última existência’ e então as coisas realmente mudaram, de verdade.”

 

Então, onde estávamos?

 

JIN: Na Ferrari.

 

ADAMUS: Na Ferrari! [Risadas] Tudo bem, Ferrari. Certo, essa foi demais. Certo. Obrigado. Obrigado. Então, você estaria num caminho espiritual, mas seria diferente deste.

 

JIN: Sim, seria mais voltado para o humano, para o ego e, em grande parte, para o poder.

 

ADAMUS: Em grande parte, poder, disfarçado de...

 

JIN: Totalmente poder, quero dizer.

 

ADAMUS: Disfarçado de “estou no meu caminho espiritual”.

 

JIN: Exatamente.

 

ADAMUS: É, tudo bem. Não é tão ruim. É uma experiência interessante.

 

LINDA: Viu que legal a fivela do cinto dele?

 

ADAMUS: Vi. Sim.

 

LINDA: Ohh!

 

ADAMUS: Sim. É.

 

LINDA: Muito legal. [É uma flor-de-lis grande.]

 

ADAMUS: Que legal! [Linda ri.] Ótimo. Obrigado. Próximo.

 

LINDA: [rindo] Obrigada.

 

ADAMUS: Próximo.

 

LINDA: Vejamos. Ah, certo. Estou olhando pra alguém que está implorando pelo microfone.

 

ADAMUS: Então, se dependesse do humano, onde vocês estariam neste momento?

 

LINDA: Deixe-me ver...

 

ADAMUS: Linda está procurando uma nova vítima. Onde você estaria neste momento, se dependesse do humano?

 

JULIE: Definitivamente, trabalhando muito, de modo sério, com toneladas de dinheiro, no mundo corporativo, bem dentro da máquina.

 

ADAMUS: É. E quanto ao seu caminho espiritual?

 

JULIE: Acho que seria muito mental. Eu sei que seria muito mental.

 

ADAMUS: Certo. É. Tá. Ótimo. E seria melhor do que o caminho em que você está agora?

 

JULIE: Seria diferente!

 

ADAMUS: Seria diferente. [Eles riem.] Tá. O que faria com todo aquele dinheiro?

 

JULIE: Provavelmente gastaria mais, e me estressaria mais e iria querer mais...

 

ADAMUS: Seria mais feliz?

 

JULIE: ... e o ego...

 

ADAMUS: Seria mais feliz?

 

JULIE: Há uma diferença, veja bem. Poderia haver uma percepção de felicidade.

 

ADAMUS: Poderia. É. E não estou julgando. Vi muitos que seguiram por esse caminho, essa percurso que, por um tempo, de fato, se divertiram muito. E tem tudo a ver com o poder e é um grande jogo. Mas, um dia, a coisa desaba, explode por completo, porque não é realmente algo genuíno. E vou explicar daqui a um minuto por que desaba. Mas é um grande momento. Ótimo. Mais uma pessoa.

 

LINDA: Certo. Você compraria a calça dela, que cai bem.

 

ADAMUS: Comentários sobre moda aqui no estúdio?

 

LINDA: Sim, eu fiz, realmente.

 

JUHL (MULHER): Oh, nossa!

 

LINDA: Oh, nossa?!

 

ADAMUS: Oh, você sabia que ela ia levar esse microfone. Então, e se o humano estivesse no controle da coisa toda?

 

JUHL: Bem, provavelmente, eu estaria naquele ciclo de tentar me relacionar com pessoas que não eu mesma pra provar que eu não era boa o suficiente pra sustentá-las e que jamais seria amada.

 

ADAMUS: Sim. Oh, uau, uau! E como seria seu caminho espiritual em todo esse tempo?

 

JUHL: Eu ainda estaria no caminho espiritual tentando provar às pessoas que era um caminho de merecimento.

 

ADAMUS: Estaria no caminho buscando respostas com outras pessoas.

 

JUHL: Sim.

 

ADAMUS: E não permitimos isso aqui. Não estou lhe dando, nem a nenhum de vocês, respostas. Estou provocando vocês e perturbando vocês o diabo, mas cada resposta, tudo que surge, vem de dentro de vocês. E o que também vejo acontecer, nesse tipo falso de realização, é que há um conglomerado, uma dependência por grupos, e particularmente por grupos que dizem a vocês o que fazer, como pensar, como se vestir e o quanto doar. É uma enorme, mais ou menos, ah... distrai vocês de realmente olhar pra dentro, porque agora é assim: “Posso seguir todas as regras? Posso vestir a coisa certa? Posso dizer o mantra certo? Posso meditar da forma certa? Posso respirar do jeito correto?” É uma grande distração, porque o humano pensa: “Estão vendo? Estou sendo espiritual. Estou sofrendo, então, tenho que ser espiritual.” E é totalmente diferente.

 

O que mais aconteceria se você não tivesse esse destino espiritual, o destino da alma?

 

JUHL: Eu pensaria que ainda havia algo lá fora que precisaria fazer pra me colocar à prova.

 

ADAMUS: Você pensa assim agora?

 

JUHL: Não, agora não.

 

ADAMUS: Certo. Ótimo.

 

JUHL: Eu pensei assim por muito tempo. Era um projeto: “Ah, meu Deus. Não sou boa o suficiente. Não terminei isso. Não concluo nada.”

 

ADAMUS: É: “O que está errado comigo?”

 

JUHL: Todo esse negócio.

 

ADAMUS: É, é.

 

JUHL: E eu pensei, quando cheguei aqui, eu pensei: “Esta é a primeira vez depois de muito tempo que estou de volta num grupo.” Porque eu me afastei. Porque eu estava nesses grupos e ficava sempre pensando que havia algo mais.

 

ADAMUS: Então, tenho que perguntar pra você, só entre mim e você. [Algumas risadas] O que acha deste grupo?

 

JUHL: O pessoal é feliz. Este grupo é feliz. As pessoas sorriem. Elas têm amor nos olhos. São receptivas. São lindas.

 

ADAMUS: E... é assim que eu... eu não sei quanto a ser feliz... [Risadas]

 

LINDA: Ohh! Humm.

 

JUHL: Talvez um pouco irritados.

 

ADAMUS: O que eu diria... o que reparo nos Shaumbra é que eles estão conscientes. Há uma percepção que não se vê na maioria dos outros humanos, e eu adoro isso, porque eles estão mais conscientes. É.

 

JUHL: Com certeza.

 

ADAMUS: É. Ótimo.

 

JUHL: Eu sou uma Shaumbra...

 

LINDA: [gritando] Obrigada, Adamus! Obrigada! Nossa!

 

ADAMUS: Muito obrigado.

 

 

Maturidade

 

Assim, vamos sentir isso um instante. E obrigada, Linda. Vamos sentir isso um instante, toda essa coisa de destino da alma, desde o momento em que vocês dizem: “Chega. É a última existência. Pra mim, chega de experiências.” E vocês recebem o Mestre, que não diz a vocês o que fazer; ele não é como um guia espiritual nem nada disso. Mas o Mestre mantém vocês no caminho, impede que vocês se distraiam, saiam do caminho. Às vezes, é muitíssimo frustrante, porque vocês querem sua liberdade, vocês querem achar que estão fazendo todas as escolhas, vocês querem pensar que podem fazer o que diabos vocês quiserem.

 

Mas sintam isso um instante, apesar dessa frustração potencial. Vocês disseram: “Pra mim, chega. É isso. É hora da Realização.” E o Mestre, a sabedoria veio pra vocês e impede vocês de terem uma tremenda quantidade de dores e sofrimentos significativos. Não é uma coisa linda? Não é realmente algo belo? Eu volto para o vídeo a que assistimos antes. Não é belo que vocês tenham esse nível de orientação e proteção? Acho que essa é uma palavra melhor, esse nível de proteção pra garantir que vocês terão sua Realização, pra garantir que vocês farão a integração do Mestre e do humano. Que coisa linda!

 

Isso leva a uma discussão sobre espiritualidade... não espiritualidade... palavra errada, Cauldre. Leva a uma discussão sobre maturidade. Maturidade. Até agora, ou até relativamente pouco tempo atrás, vocês não tinham maturidade pra fazer muitas coisas. Maturidade. E o que acontece nisso tudo de ir do despertar à mestria é que a imaturidade dentro de vocês fica exposta na maior parte do tempo. Na maior parte do tempo, e isso machuca, às vezes. Essa foi uma das outras coisas que achei que vocês pudessem citar, quando estávamos falando dos níveis de percepção. Os níveis estão bem altos em matéria de realização, ultimamente. Isso se mostra nos seus sonhos. As imaturidades estão sendo expostas.

 

Imaturidade é basicamente falta de sabedoria. Não é uma coisa ruim. É apenas imaturidade. Imaturidade é a falta ou uma limitação de perspectiva e percepção, com vocês se mantendo tão estreitos com relação às coisas que não sentem todos os níveis diferentes, que não percebem tudo que está realmente acontecendo. Essa é a minha definição de imaturidade.

 

Isso nos faz voltar à premissa de que não existe realidade, não existe vida, a menos que a percepção esteja presente. Nada existe, a menos que a consciência esteja aqui. Mas consciência ou percepção pode vir em muitos níveis diferentes. Não é tudo ou nada. Pode haver níveis limitados de percepção – autoimpostos –, níveis limitados de percepção que eu chamaria de imaturos, e vocês ficam tão focados na simples sobrevivência, tão focados no ego, tão focados em suas dores e sofrimentos, suas feridas e tudo mais, que vocês se tornam muito imaturos, muito limitados na percepção.

 

O que está acontecendo neste momento, com esse movimento que citamos mais cedo, é que vocês estão sentindo todas essas transformações e mudanças, estão dando espaço para o Mestre, mas isso também está expondo as imaturidades, está expondo os lugares em que vocês se autolimitam na percepção. Agora, isso está se abrindo. E, se vocês entenderem, então, não é tão assustador. Se vocês permitirem, vocês vão começar a perceber por que isso está aí e o que está acontecendo. Mas, sem isso, sem esse saber, pode ser muito desconcertante no momento. É por isso que particularmente os sonhos agora estão por toda parte, e vocês sentem que tudo está mudando e o que está acontecendo. As imaturidades de vocês estão sendo expostas.

 

Os humanos particularmente não gostam que lhes digam que eles têm um destino – vocês não gostam, aqueles como vocês não gostam; outros humanos, sim, gostam, mas vocês não; vocês se rebelam contra isso. “Não vou deixar ninguém me dizer o que fazer” é mais ou menos a mentalidade.

 

Mas vocês se deram a oportunidade de terem esta orientação, porque, quando vocês têm esse tipo de proteção... não é bem a palavra certa... mas é uma garantia... Vocês têm uma política de garantia em sua própria Realização. O que acontece é que vocês começam a desenvolver, vocês começam a permitir a sabedoria. Eu chamo de Mestre, mas é simplesmente sabedoria, e vocês estão permitindo isso na sua vida. E, à medida que agora fazem isso, vocês desenvolvem a maturidade, a capacidade de se abrirem pra perceber uma múltipla variedade de níveis e percepções na sua vida.

 

À medida que trazem a sabedoria, vocês também trazem a maturidade e, com a maturidade, vocês começam a liberar o destino da alma. Em outras palavras, não precisa impedir que vocês se percam, saiam da estrada ou como queiram dizer. De repente, esse destino é substituído pela pura sabedoria, pela pura e bela sabedoria. Então, vocês se libertam desse destino da alma, ou o deixam ir. Ele não precisa estar mais aí. E, de repente, vocês começam a trazer toda essa maturidade pra sua vida – sabedoria e experiência humana juntas –, toda uma nova maturidade. E é isso que está acontecendo neste momento.

 

E isso estará perfeitamente em equilíbrio, perfeitamente em equilíbrio com o nível do destino da alma, essa coisa que é a sua garantia de que vocês não vão ficar terrivelmente distraídos. Quando vocês trazem a sabedoria, o nível desse destino é liberado. É removido. Desaparece. Essa é outra coisa que vocês estão sentindo no momento, esse desaparecimento e as mudanças, e isso é substituído por sua sabedoria agora. Quando digo “sua” é no sentido do “Mestre em vocês”. Isso é substituído pela sabedoria e, com isso, repito, vocês não vão cometer erros, vocês não farão nada errado. Esse é um velho medo humano: “Vou fazer a coisa errada.” Neste momento, vocês não vão. Ehh, vocês têm um histórico de fazer coisas erradas, mas neste momento vocês não vão fazer. Vocês estão no modo de proteção, no modo de garantia.

 

Vamos respirar bem fundo com isso e entrar em comunhão com essa sabedoria que está chegando.

 

E uma das primeiras coisas na forma de sabedoria que vocês vão realmente começar a sentir é o Permitir. Permitir. É isso que permite ainda mais sabedoria. É isso. É realmente muito simples.

 

Vamos respirar bem fundo com isso e realmente sentir isso.

 

 

A Música

 

Antes de prosseguirmos, vamos passar de novo o vídeo que colocaram no começo, aqui. Vamos passá-lo de novo. Mas, antes, realmente sintam os diversos níveis. Sintam isso agora, particularmente no nível do humano e do Mestre, e sejam muito sensuais. Sintam os níveis muito profundos, e basta se abrirem e permitirem.

 

Então, vamos passá-lo de novo.

 

[O vídeo começa.]

 

Andrea Bocelli

Matteo Bocelli

 

Fall on Me (Venha pra Mim)

 

Imaginem... o humano cantando para o Mestre interior

 

[Pausa na imagem de uma porta sendo aberta.]

 

Certo, bem aí. Bem aí. Bem aí. Assim. O que está acontecendo? [A plateia diz que ele está abrindo a porta.] Abrindo a porta. Permitindo. É muito simples. Abrindo a porta. E, quando a porta abre, nesse caso, é permitir que o Mestre e o humano se reúnam, é permitir a sabedoria. Vocês não precisam mais se esforçar na vida. O que significa que, agora, vocês têm maturidade, vocês têm sabedoria, vocês não vão fazer nada errado, o humano não vai fazer nada errado. Na realidade, o humano agora está entrando numa nova experiência sensual. Observem o que acontece.

 

[O vídeo prossegue.]

 

I thought sooner or later the lights up above (Pensei que, mais cedo ou mais tarde, as luzes acima)
Will come down in circles and guide me to love (Desceriam em círculos e me guiariam para o amor)

 

Bum! Parem bem aí. Vou deixar vocês aí atrás malucos [falando com a equipe técnica]. Podem voltar para o verso de abertura? Adorei. É muito bom! [Algumas risadas]

 

Certo. “Pensei que, mais cedo ou mais tarde, as luzes acima desceriam em círculos e me guiariam para o amor.” É o Mestre chegando. É a sabedoria chegando. É o saber que sempre esteve lá, mas com isso veio o destino. Vocês deixaram o Mestre entrar, ou vocês se reuniram com o Mestre, e disseram: “É a última existência.” E vocês permitiram que esse destino entrasse em ação.

 

O humano, às vezes, fica muito zangado, muito aborrecido: “Que diabos está acontecendo comigo?” E: “Por que não consigo que dê certo?” E: “Por que não acontece mais rapidamente?” Obrigado, Senhor! Graças a Deus por esse destino do Mestre.

 

[O vídeo prossegue.]

 

But I don’t know what’s right for me, I cannot see straight (Mas não sei o que é certo pra mim; não consigo enxergar direito)

 

 “Não sei o que é certo pra mim; não consigo enxergar direito.” Isso não lembra alguma coisa? [Algumas risadas, e alguém diz: “Muitas coisas.”] Agora, eu não escrevi a letra, mas meio que ajudei. [Risadas] Vamos continuar. Me desculpem aí atrás na mesa de produção [falando com a equipe técnica].

 

[O vídeo prossegue.]

 

I’ve been here too long and I don’t want to wait for it (Estou aqui há tempo demais e não quero esperar por isso)

 

Certo! [Risadas, quando Adamus interrompe imediatamente.] Parem bem aí! Certo. Voltem um pouquinho. [Adamus ri.] Certo. Certo, isso diz tudo ou o quê? É. “Estou aqui há tempo demais. Não quero esperar por isso.” Não soa...? É, tudo bem. Eu dei uma mãozinha quando a letra foi escrita, mas... [Mais risadas] Vamos continuar.

 

[O vídeo prossegue.]

 

Fly like a cannonball straight to my soul (Voa como bola de canhão direto pra minha alma)
Tear me to pieces and make me feel whole (Me despedaça e faz com que eu me sinta inteiro)

 

Certo, temos que parar aí. [Algumas risadas] Tudo bem. Agora, vocês não disseram realmente: “Me despedaça”, mas... [O vídeo continuou passando e, então, parou.] Vocês vão ter que me acompanhar aqui, porque vamos continuar parando e seguindo. Algo sobre me despedaçar. Vocês meio que concordaram com isso e isso aconteceu. [Adamus ri.] E, vejam, isso era parte do destino, do destino da alma.

 

Vejam, o humano teria seguido construindo a si mesmo cada vez um pouco mais. Teria comprado Maseratis, teria ficado rico, se tornado CEO e tentado, por fim, ser um guru. É tudo um maldito jogo de poder. E não existe poder. Na verdade, em lugar nenhum. Mas não há certamente poder na verdadeira Realização.

 

[O vídeo ficou parado no verso abaixo.]

 

I’m willing to fight for it and carry this weight (Estou disposto a lutar por isso e carregar esse peso)

 

Certo. Ótimo. Ótimo. Vocês dizem: “Estou disposto a lutar por isso e carregar esse peso.” Eu acho que não. Mas vocês tentaram. Certo.

 

[O vídeo prossegue.]

 

But with every step I keep questioning what is true (Mas, a cada passo, continuo questionando o que é verdade)

 

Certo. Isso é bem verdade. É bem verdade. [Risadas] É sério, é bem verdade, questionar a cada passo do caminho. E o que deveria ser inserido nesse verso aí é: “E continuo incomodando o Adamus todas as noites [mais risadas], querendo que ele responda às minhas perguntas e ficando zangado com Adamus.” Eu precisei tirar esses versos, porque teria deixado a canção muito longa.

 

Mas... tudo bem [olhando o próximo verso].

 

Fall on me... (Venha pra mim...)

 

E não só... “Venha até mim, vamos nos reunir, vamos tomar um café.” Venha pra mim. Quer dizer: “Querido Mestre, por favor, venha pra mim, porque não conheço outra forma de fazer isso do que assim. Não vai ser bonito. Então – bum! – venha pra mim.” E ele veio, e realmente machuca, às vezes, e o humano fica realmente aborrecido: “Que diabos está acontecendo? Estou sendo sufocado por essa coisa em cima de mim!” É o Mestre.

 

“Venha pra mim.” Em outras palavras, “venha com força total, porque, do contrário, vou permanecer na minha condição humana e, pra mim, chega, estou pronto”. Certo, vamos continuar.

 

[O vídeo prossegue.]

 

... with open arms (... de braços abertos)
Fall on me (Venha pra mim)

 

E novamente... me desculpem. [Adamus ri.] Repetindo, o Mestre é cego, como aqui o pai é cego. O Mestre é cego é uma metáfora muito bonita, que diz que não há julgamento. Vocês não precisam esconder nada.

 

Na verdade, se o humano tivesse que fazer alguma coisa, se vocês achassem que tinham que se ocupar pra se tornarem merecedores, então, seria recebendo o perdão, porque o humano sente uma maldita culpa por tudo. O humano acha que mesmo o Mestre vai julgá-lo. Perceberam como isso soa como algo doido? O humano ainda acha que o Mestre vai julgá-lo e dizer: “Ohh, você fez coisas ruins nesta existência; eu estava olhando.” O Mestre é cego pra tudo isso. Se tem algo pra vocês fazerem é receber perdão por serem humanos. Simplesmente, recebam o perdão do Eu Sou. Recebam o perdão por estarem na condição humana, porque o Eu Sou não liga e o Mestre não liga pra isso. Realmente, eles não ligam, mas o humano, sim. Vamos continuar.

 

[O vídeo prossegue.]

 

 From where you are (De onde você está)
Fall on me (Venha pra mim)

 

Bum! Assim.

 

With all your light (Com toda a sua luz)
With all your light (Com toda a sua luz)
With all your light (Com toda a sua luz)

 

Presto una luce ti illuminerà
[A light will soon shine on you (Uma luz em breve brilhará sobre você)]

 

Certo, vamos parar aqui um instante.

 

Então, agora, o Mestre canta para o humano. “Uma luz vai brilhar sobre você.” Mas o Mestre se pergunta se vocês vão realmente deixar que ela internalize. Será que vocês se sentem merecedores o suficiente? Mas o Mestre está dizendo: “Eu vou trazer essa tremenda luz.” Luz, neste caso, é sabedoria. “Vou trazê-la pra você. Vou entregá-la a você. Será que você estará pronto pra ela?”

 

[O vídeo ficou parado no verso abaixo.]

 

Seguila sempre, guidarti saprà
[Follow it always and it will guide you (Siga-a sempre e ela irá guiá-lo)]

 

Certo. “Siga-a sempre e ela sempre irá guiá-lo.” E foi sobre isso que eu falei, sua espiritualidade, ou seu... Cauldre, não é a palavra “espiritualidade”... seu destino, seu destino da alma. Sigam-no e o permitam; ele irá guiá-los. Ele irá assegurar que aconteça nesta existência a Realização. A Realização de algo que, de fato, já aconteceu, já é realidade. Certo, vamos continuar. Eu fico tão...

 

[O vídeo prossegue.]

 

Tu non arrenderti, attento a non perderti
[Don't give up, be careful, don’t get lost (Não desista, tenha cuidado, não se perca)]

 

Certo, Temos que parar aqui. [Risadas] Dissecar essa coisa. Alguém se identificou com isso? [Alguém diz que sim.] “Não se perca”, e vocês não vão. Com esse lindo destino da alma, vocês não vão. Vamos continuar.

 

[O vídeo prossegue.]

 

E il tuo passato avrà senso per te
[and your past will make sense to you (E seu passado fará sentido pra você)]

 

Certo, tenho que parar aqui. [Mais risadas] “E seu passado fará...” Não sei como vocês vão editar tudo isso, mas... [Mais risadas] “Seu passado fará sentido pra você.” Neste momento, ele realmente não faz. Vejam, é uma série de eventos idiotas. São experiências e não fazem qualquer sentido, mas o Mestre está dizendo: “Eu sou a sabedoria. Eu vou trazê-la. Nós encontraremos sentido pra tudo isso.” Ou melhor, as coisas farão sentido. Não vamos intelectualizar a coisa, mas, de repente, vocês vão acordar numa determinada manhã e será assim: “Ah, minha nossa. Era tão simples. Era só isso.” Certo, vamos continuar.

 

[O vídeo prossegue.]

 

Vorrei che credessi in te stesso, ma sì
[I’d like you to believe in yourself, yes indeed (Eu gostaria de acreditar em você, sim, realmente)]

 

In ogni passo che muoverai qui
[In every step you’ll take here (Em cada passo, você chegará aqui)]

 

È un viaggio infinito, sorriderò se
[It’s an endless journey - I'll smile if (É uma jornada sem fim; vou sorrir se,)]

 

Nel tempo che fugge mi porti con te
[In the fleeting time you take me with you (No tempo fugaz, você me levar com você]

 

Certo, temos que parar bem aí. O Mestre, novamente, está dizendo: “Me leve com você. Me leve com você nessa linda jornada. Permita que eu venha. Vamos caminhar juntos aí. Vamos reunir sabedoria e experiência humana.” Certo.

 

[O vídeo prossegue até o fim.]

 

Fall on me (Venha pra mim)
Ascoltami
[Listen to me (Escuta-me)]

 

Fall on me (Venha pra mim)
Abbracciami
[Embrace me (Abraça-me)]

 

Fall on me (Venha pra mim)
Finché vorrai
[As long as you want (Contanto que você queira)]

 

Finché vorrai
[As long as you want (Contanto que você queira)]

 

Finché vorrai
[As long as you want (Contanto que você queira)]

 

Finché vorrai
[As long as you want (Contanto que você queira)]

 

I close my eyes and I’m seeing you everywhere (Eu fecho os olhos e vejo você em todo lugar)
I step outside, it’s like I’m breathing you in the air (Eu saio; é como se eu respirasse você no ar)

 

I can feel you’re there (Posso sentir que você está lá)

 

Fall on me (Venha pra mim)
Ascoltami
[Listen to me (Escuta-me)]

 

Fall on me (Venha pra mim)
Abbracciami
[Embrace me (Abraça-me)]

 

Fall on me with all your light (Venha pra mim, com toda a sua luz)
With all your light (Com toda a sua luz)
With all your light (Com toda a sua luz)

 

Hum. E o Mestre e o humano ainda juntos no final. A porta se fecha, mas o Mestre e o humano estão juntos, como vocês, o humano e vocês, a sabedoria do Mestre, juntos.

 

Nisso tudo, vocês têm um destino que agora está sendo liberado – talvez um dos maiores movimentos que vocês estejam sentindo dentro de seu ser. Esse tempo todo, desde que disseram “é a última existência; chega de experiências noutras existências neste planeta”, vocês tiveram essa coisa guiando vocês.

 

A imaturidade e as limitações teriam afastado vocês daquilo que realmente desejam acima de tudo, acima dos carros e do dinheiro, da fama e de tudo mais. A imaturidade teria afastado vocês disso. Então, o destino da alma os guiou até este ponto. E, neste ponto, agora, o Mestre e o humano se juntam, a experiência e a sabedoria, liberando a necessidade, liberando, sim, liberando a necessidade, realmente, de ter esse destino.

 

Agora, vocês vão voltar para o ponto de realmente fazerem escolhas maduras pra si mesmos.

 

Vocês vão voltar a fazer escolhas maduras, e é pra onde estamos seguindo e sobre o que vamos falar agora – fazer escolhas reais na sua vida, com um novo tipo de liberdade, mas também com sabedoria. Eles estão juntos, o Mestre e o humano. Não há mais o humano que vem de uma posição de limitação, de insegurança, de necessidades e desejos, agora que vocês estão neste ponto, seguindo além da necessidade de se alimentarem de energia. Tivemos que largar aqueles que insistiam em se alimentar de energia; tivemos que afastá-los.

 

Vocês estão seguindo aqui para além do ponto de makyo. Não restou mais muito makyo e realmente não há espaço pra ele num ser verdadeiramente maduro, que pode realmente fazer escolhas por si mesmo. E não há mais espaço para aquela imaturidade, que levava à limitação da percepção. Não há espaço pra isso.

 

 

Merabh – Do Destino à Sabedoria

 

Neste momento, vamos colocar uma música e vamos fazer um merabh, juntando isso tudo.

 

[A música começa.]

 

Estamos no ponto, agora, de... ah, esse é um lugar maravilhoso... de realmente fazermos escolhas reais e decisões reais na vida.

 

Foi como se estivessem limitados, nos últimos tempos, pela beleza do destino. E eu sei que, às vezes, é frustrante pra vocês. Mas, agora, quanto o Mestre entra na sua vida trazendo toda a sabedoria, agora as verdadeiras escolhas vão ser possíveis a vocês novamente.

 

Quando fizerem escolhas na vida, haverá clareza e haverá muita sabedoria.

 

Uma grande coisa que acontece quando a imaturidade é exposta é que vocês se perguntam se realmente conseguem lidar com isso. Vocês se perguntam se vão estragar tudo, se vão fazer tudo errado. Esse foi o pensamento dominante, o sentimento dominante, por tanto tempo nessa jornada espiritual: “Será que vou estragar tudo?” Vocês não vão. Não com a sabedoria. E não iriam antes, também, por causa desse destino.

 

Sim, esse destino, desde o momento em que vocês disseram “pra mim, chega dessas experiências humanas antigas”, o destino meio que fez escolhas limitadas ou não muito claras pra manifestar o desejo mais verdadeiro de vocês – a concretização, a Realização.

 

Agora esse destino está cedendo à verdadeira sabedoria. O pai pode sair da frente agora pra deixar o filho ter a própria vida.

 

[Pausa]

 

Vou dar um exemplo bem estranho de maturidade; pelo menos, Cauldre está achando estranho e está perguntando se é isso mesmo.

 

Maturidade. Vou usar a maconha como exemplo, por mais estranho que pareça. Talvez há 10, 20, 30 anos, vocês tenham sido expostos à maconha. Vocês a fumavam pra ter a sensação de “barato”, pra ter uma experiência. E era ilegal. Era ilegal. Alguns diziam que, se vocês fumassem maconha, vocês ficariam viciados em drogas, em pornografia e em tudo mais no mundo, e que era um produto do demônio, que não deviam tocar nisso. Mas vocês tocaram assim mesmo.

 

Muitos de vocês ficaram bem “chapados”, às vezes. Muitos de vocês ficavam “chapados” o tempo todo. Pode-se dizer que, bem, vocês estavam tentando encontrar outras realidades, algo além daqui. Mas, pela imaturidade, vocês só ficavam “chapados”. Só ficavam alterados. Vocês descobriam que era uma forma bacana de fugir da vida diária, então, vocês só ficavam alterados. Isso é algo muito imaturo. Divertido, mas imaturo. E, no final das contas, provavelmente nem dava a vocês realmente grandes sacações, insights nem nada disso.

 

Agora, avançando para o nosso tempo, agora, vocês percebem, de fato, todos os benefícios da maconha? Ela alivia dores, estabiliza crianças com epilepsia. Na verdade, ela vai se mostrar eficaz, em sua forma não alucinógena, para reduzir os efeitos do Alzheimer. E não estou falando do tipo que dá “barato”, necessariamente, mas, vejam, isso sempre esteve aí, sempre esteve dentro da maconha. Mas uma pessoa ou sociedade imatura olharia pra isso apenas como uma ferramenta pra dar “barato”. Ao passo que o ser maduro, aquele que tem a sabedoria do Mestre e a experiência do humano, percebe que isso não é uma ferramenta do diabo. Não serve só pra dar “barato” e tentar evitar a vida. Há muito mais coisa nela. Ela tem incríveis benefícios medicinais para o corpo e para a mente. Não é preciso ter os ingredientes potentes que só deixam a pessoa num estado alterado; pode ser sem isso. Isso é maturidade. Isso é percepção. Mas há 30 anos, 20 anos, bem, vocês não tinham consciência, percepção nem maturidade pra entender isso, então, era apenas uma droga recreativa.

 

Estou usando isso como um exemplo esquisito da diferença entre um ser imaturo e um ser maduro. Vocês vão começar a ver coisas que nunca viam antes, porque vocês tinham uma capacidade mental estreita. E, não, não estou promovendo a maconha aqui. Só estou dizendo que é um exemplo. Há muito mais coisa que somente um ser com sabedoria pode sentir ou vivenciar. Há muito mais coisa pra tudo na vida que pode não estar na percepção do ser imaturo.

 

Permitir a sabedoria do Mestre – verdadeiramente uma das coisas mais profundas que vocês já fizeram – traz sabedoria, insight, maturidade, traz muitos e muitos níveis de percepção e traz sensualidade, uma tremenda sensualidade.

 

Sem essa sabedoria que vocês têm permitido nestes últimos anos, sem essa sabedoria, vocês não teriam tido equilíbrio pra lidar com uma vida verdadeiramente sensual. Vocês teriam apenas curtido o “barato” da sensualidade, um “barato” temporário, em vez de terem percebido toda a beleza da coisa.

 

[Pausa]

 

Quando vocês permitiram que o Mestre viesse pra sua vida, quando permitiram que a sabedoria começasse a se manifestar, o humano quis tentar pegar essa sabedoria pra si, reivindicar a sabedoria, reivindicar sua inteligência.

 

Mas, aos poucos, bem devagar, à medida que o Mestre foi chegando, à medida que a luz foi chegando, à medida que vocês permitiram que viesse pra vocês, vocês perceberam que não era o humano que tinha que reivindicar essa sabedoria ou reivindicar inteligência ou superpoderes; era para o humano caminhar lado a lado, cantar de coração pra coração junto com o Mestre.

 

Com essa sabedoria chegando, vocês perceberam que não era para o humano tentar conduzir e controlar tudo. A coisa funciona, mas só funciona quando o humano continua tendo experiências, mas deixando que a parte Mestre de si traga a sabedoria, a sincronicidade, o alinhamento, a ressonância.

 

Vocês fizeram duas coisas que são profundas.

 

Uma, vocês disseram: “Pra mim, chega dessa natureza repetitiva das existências no planeta. Acabou, pra mim.” Vocês não disseram: “Quero mais.” Vocês disseram: “Estou fora.”

 

E, depois, a segunda coisa mais profunda foi abrirem-se, permitirem o Mestre, a sabedoria.

 

Poucas pessoas farão isso. Têm medo de deixar que algo assim tão grande, que são elas mesmas, entre na vida delas. Ah, elas querem que outra entidade ou anjo venha até elas, mas poucas realmente estão dispostas a deixar algo assim tão grande – que também é parte delas – entrar na vida delas, porque elas têm pavor de si mesmas, elas não confiam em si mesmas.

 

Vocês permitiram seu Eu na sua vida, e isso trouxe sabedoria.

 

Ainda é difícil pra vocês definirem o que isso significa, o que exatamente é isso, mas vocês já conseguem sentir.

 

[Pausa]

 

E, assim, isso está liberando – neste momento, enquanto falamos – está liberando esse destino da alma.

 

Ah, não era uma coisa ruim, de jeito nenhum. Não, não. Era algo muito bom. Era como uma capa sobre a vida. Mas foi assim pra que algumas das escolhas do humano não acontecessem, não se concretizassem.

 

Com o destino da alma, significava que as necessidades e os desejos do humano, necessidades e desejos imaturos, não iriam acontecer.

 

Mas agora isso muda.

 

Esse movimento que vocês estão sentindo, as coisas meio que desmoronando, se desfazendo, essa movimentação que vocês estão sentindo num determinado nível de percepção é simplesmente o destino da alma deixando de estar aí, sendo substituído pela sabedoria, pela maturidade.

 

[Pausa]

 

Não estou bem certo se o humano está feliz ou triste com tudo isso. Não estou bem certo se o humano está ressentido com esse destino. Eu sei que o humano sempre gosta de achar que é livre, mas poucos realmente são. O humano sempre gosta de achar que tem escolhas, mas poucos realmente fazem escolhas na vida.

 

Vocês tinham esse destino que os impedia de vagar sem rumo, de se perder.

 

Agora, vocês têm sabedoria.

 

[Pausa]

 

Vocês não precisam mais daquela capa de proteção. Aos poucos, bem devagar, ela desaparece. Vocês não precisam dela. Vocês têm maturidade agora.

 

Entrem em comunhão com isso, um instante. Sintam isso.

 

[Pausa]

 

Nunca é demais reforçar: Vocês não erram. Vocês não cometem erros. Tudo que está acontecendo na sua vida, neste momento, faz parte da sua Realização. Quer seja um problema de saúde, financeiro, um desentendimento consigo mesmos, tudo faz parte de tornar realidade o que de fato já está feito.

 

Assim, querido humano, pare. Pare de se esforçar. Pare de planejar. Pare de ter medo. O que eu realmente quero dizer é que pare de ter medo.

 

[Pausa]

 

Agora, imaginem, imaginem algo que, de fato, está aqui, agora, fazendo escolhas reais na sua vida. Não escolhas do tipo de café que vão pedir ou de que cor será o sapato que vão usar. Digo, escolhas reais na sua vida.

 

Não escolhas assustadoras. Não escolhas entre preto e branco, mas escolhas de potenciais – o que vivenciar daqui pra frente, ao que se abrir em seguida.

 

Escolhas reais – como mergulhar fundo no Eu Sou e fazê-lo mergulhar fundo em vocês. Escolhas reais.

 

Escolhas que vocês teriam medo de fazer antes. Sim, algumas escolhas... grandes escolhas, de carreira, de um lugar pra morar e de com quem morar, sim, em parte, isso, mas mesmo escolhas maiores na sua vida.

 

Escolhas que, de certa forma, não estavam realmente disponíveis pra vocês antes por causa do fator desse destino, mas que agora estão, com a maturidade, com a sabedoria.

 

Sintam isso um instante – o ser maduro, sábio, que vocês são, que agora realmente é capaz de fazer escolhas de maneira consciente, sem medo, sem aquele monte de ansiedade interior –, e escolham o que querem vivenciar daqui pra frente.

 

Vamos respirar bem fundo com isso.

 

Vocês terão oportunidades na vida, ah, entre agora e nosso próximo Shoud, certamente, de fazer esses tipos de escolha. Não de onde vão jantar ou do que vão ver na televisão, mas de fazer escolhas reais, novamente. Vai ser meio estranho. Isso foi removido do seu, é, “armário de potenciais” por um tempo; não estava disponível, mas agora está de volta.

 

[Pausa]

 

Se sentirem alguma ansiedade quando perceberem que a escolha está diante de vocês, se houver um sinal de ansiedade, respirem bem fundo e entrem em comunhão com a sabedoria, com a sua sabedoria.

 

Respirem bem fundo.

 

[A música termina.]

 

Que lindo dia tivemos juntos. Começou com os três níveis de percepção. Primeiro, a percepção do destino da alma. Segundo, a percepção de ele está sendo substituído agora por uma sabedoria muito bem sedimentada e integrada entre vocês e o Mestre, como no vídeo. E, por último, a percepção de que um novo nível de fazer escolhas estará disponível pra vocês. E isso pode trazer uma certa sobrecarga de início, mas então respirem e percebam que a sabedoria está bem aí. A maturidade que vocês não tinham mesmo só alguns anos atrás está aí.

 

Vamos respirar fundo juntos, queridos amigos, respirar bem fundo juntos.

 

Que dia este, hoje! Que dia este, hoje! Muito sensual, de muitas maneiras.

 

Com isso, Eu Sou Adamus, ao serviço de vocês. Obrigado.

 

E lembrem-se...

 

PLATEIA: Tudo está bem em toda a criação.

 

ADAMUS: Obrigado. Tudo está bem em todas as suas criações. [Aplausos da plateia]

 

 

LINDA: Então, com isso, novamente, respirem bem fundo e permitam que isto se integre. Entrem talvez em comunhão com isso, sintam isso; vocês não podem mais só respirar. Então, realmente, permitam que esta mensagem, estas energias façam parte de vocês, ao encerrarmos o dia de hoje com Adamus. Obrigada por estarem aqui. Obrigada aos participantes, que estiveram tão dispostos a pegar aquele microfone e falarem com o coração. Obrigada a todos que estão escutando, no mundo inteiro, literalmente, à nossa equipe, aos nossos anjos, aos administradores dos sites. Detesto dizer essas coisas, pois sempre tem alguém que a gente esquece e me sinto mal com isso. Então, obrigada a todos. Vocês todos estão fazendo a diferença e são importantes. Então, voltaremos, se puderem, no dia 8 de dezembro, para mais Adamus e a Série Emergindo. Obrigada a Geoffrey Hoppe por ser tão corajoso, canalizando Adamus com tanta graça. Obrigada. Obrigada.

 

 

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com