OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

 

Série Emergindo

 

SHOUD 1 – Apresentando ADAMUS SAINT GERMAIN e o AMADO SAINT GERMAIN, canalizado por Geoffrey Hoppe

 

 

Apresentado ao Círculo Carmesim
em 4 de agosto de 2018
www.crimsoncircle.com

 

  

 

LINDA E A PLATEIA: “Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida! Adamus!” [A plateia vibra e aplaude, enquanto Linda traz bolo e balões.]

 

ADAMUS: [rindo] Ah! Eu Sou o que Sou. Um pouco emocionado neste lindo dia. [Algumas risadas quando Linda coloca um colar no pescoço dele.] Um pouco emocionado. Obrigado. Ah! [Ela traz uma garrafa e uma taça de cristal.] Oh, ah! Água. Água?

 

LINDA: Sim, senhor. Pérignon.

 

ADAMUS: E, pobre Cauldre, que se prepara todo pra deixar chegar e aí isso... Ah! Devo dizer, bem, devo dizer que amo cada um de vocês. [Mais risadas] Amo de verdade.

 

Vejam, eu estava no Clube dos Mestres Ascensos ontem à noite e estávamos conversando, quando disseram: “Adamus, você vai mesmo começar amanhã essa coisa de Emergir? Vocês estão realmente prontos pra isso? Os Shaumbra estão prontos pra isso?”

 

E eu tive que dar uma boa risada. Dei uma boa risada, sim, e a resposta foi: “Com certeza.” Acho que a verdadeira resposta seria: “Por que esperar mais? Por que esperar mais tempo?” Ainda mais sabendo que eu estaria aqui hoje com vocês, sabendo o que, de fato, estamos fazendo, estamos passando, o que estamos passando, existência após existência e mais existências, e agora ser saudado com isto? É...

 

LINDA: Faça um pedido! [Algumas risadas]

 

ADAMUS: ... o suficiente pra fazer brotarem muitas lágrimas num Mestre Ascenso, muitas lágrimas. E mal posso esperar pra voltar ao Clube dos Mestres Ascensos hoje à noite... Se eu pudesse ter essas fotos bem rapidinho [falando com o Dave “Acidente”] pra levar pra eles e dizer: “Vejam! Olhem o que os Shaumbra fizeram. Olhem que beleza!” E, sim, foi meu aniversário ontem. Leonino, é claro. Outros leoninos por aí? Vocês sabem como é. Vocês sabem como é. [Mais risadas; alguém diz pra ele soprar a vela.]

 

Tenho que fazer... [Alguém grita: “Faça um pedido!”] Eu tenho que fazer um pedido.

 

LINDA: Ande logo antes que a última vela apague.

 

ADAMUS: Tenho que fazer um pedido. E o que eu pediria? De todas as coisas do mundo, de todas as coisas do cosmos...

 

JOANNE: Bem, Edith mudar de lugar. [Risadas]

 

ADAMUS: É, esse foi... Meu primeiro pedido foi Edith mudar de lugar. Ela voltou pro lugar dela só uma fileira atrás. [Mais risadas] Então... Eu não vou... [A última vela apaga.] Ah, a gente acende de novo. A gente acende de novo.

 

MULHER SHAUMBRA: Ele não tem que assoprá-la agora.

 

ADAMUS: É. Todo o ar quente que estou emitindo apagou a vela. [Algumas risadas] O que eu pediria, depois que Edith mudou de cadeira? O que eu pediria, se já sou um Mestre Ascenso? O que eu pediria? Eu quero pouquíssimas coisas, não preciso de nada, não tem nada que eu já não tenha vivenciado. Vejam, é mais ou menos como vocês, se pensarem bem. Não tem nada que vocês realmente queiram, nada de que realmente precisem, nada que não tenham vivenciado. O que vocês pediriam?

 

Ah! Bom, vou fingir que todas estão ligadas, porque dá pra se fazer isso. [Alguém diz que a Linda está vindo; Linda coloca mais velas no bolo.] Ah, Linda salva o dia! Mas meu pedido permanece o mesmo. E vou dizer qual é depois que eu soprar as velas que já foram sopradas. Vejam, é mais ou menos como chegar lá antes de realmente chegarem. Já aconteceu, mas vocês voltam e vivenciam novamente como é soprar a vela, mesmo que a veja já tenha se apagado e o pedido já tenha sido feito. Mas... [Bonnie traz um acendedor para Linda.] Ah, isso é demais... Parece uma arma. Pensei que ela ia atirar em alguém. [Risadas]

 

LINDA: Não me tente!

 

ADAMUS: Não estou acostumado a todos esses novos... Tudo bem. Você vai acender todas elas?

 

LINDA: Claro.

 

ADAMUS: Porque, bem, deveriam ter cerca de 300.000 velas aí. [Mais risadas] Certo. Qual é o meu pedido?

 

LINDA: Está vendo que diz “Feliz Aniversário, Adamus”?

 

ADAMUS: Estou vendo, sim.

 

LINDA: Quer mais velas?

 

ADAMUS: Não, não, está bom. Vamos logo. Podemos nos sentar e ficar falando sobre isso uma eternidade, mais ou menos como acontece com a iluminação de vocês, ou podemos simplesmente... [ele sopra as velas] fazer. [A plateia vibra e aplaude.]

 

Eu pedi muitos mais anos felizes com vocês, com todos vocês. Foi isso que eu pedi, porque eu não poderia pensar noutra coisa que eu quisesse tanto, como compartilhar isto com vocês, compartilhar toda essa iluminação encarnada.

 

 

É Isso

 

Eu estava no Clube dos Mestres Ascensos falando e percebi que é isso. Nós estamos aqui. Eles me questionaram, meio que me provocando: “Vocês estão realmente lá ou você só está tentando ser melhor que nós?” É porque alguns outros Mestres Ascensos são canalizados e ensinam outros humanos, mas eles andam meio enciumados e acham que isto é só conversa. Agora, eu explico pra eles e mostro as transformações pelas quais vocês estão passando. Mas acho que eles pensam que eu só estou tentando superá-los até o Portão do Leão. E é o seguinte: não, isto é real; do contrário, eu não estaria aqui. Do contrário, eu não daria a mensagem que darei a vocês hoje.

 

É muito real. Nós estamos aqui. Por que esperar mais? Realmente não tem muita coisa mais a ser ensinada no que se refere a chegar à Realização. Não tem mais nada. O que faremos daqui pra frente é falar sobre viver na Terra como um ser iluminado, realizado. É aí que estará nosso foco. Não tem muito mais coisa que eu possa dizer. Estamos aqui. É isso.

 

Duas coisas a serem lembradas... e Tobias me pediu que eu falasse sobre elas com vocês. Ele disse que, ao seguirmos em frente agora... estou falando de seguir adiante... vejam, todas essas existências e, então, vocês simplesmente seguem adiante. Vocês não fogem delas; vocês simplesmente mergulham nelas e depois emergem. Então, ao tratarmos disso agora, ele queria que eu lembrasse vocês de duas coisas importantes.

 

 

Primeiro Lembrete de Tobias

 

Antes de tudo, vocês não estão malucos. Quantas vezes vocês não acharam que estavam malucos? Quantas vezes vocês não acordaram no meio da noite se perguntando que diabos estavam fazendo? Quantas vezes vocês não questionaram bem lá no fundo sobre quem vocês eram e sobre esta jornada e, ao fazer isso, muitas vezes quiseram voltar atrás? Quem sabe ser um humano comum? Mas vocês não conseguem. Não dá. Vocês tentaram, mas não dá.

 

Vocês não são loucos. Alguns podem chamar vocês de loucos. Clinicamente falando, acho que vocês são. [Risadas] Clinicamente... É, é verdade. Que bela taça elegante! Obrigado. [Ele dá um gole na água.] Hum, que gosto bom!

 

Clinicamente falando, acho que vocês são – delirantes, bipolares, seja lá como digam hoje em dia, psicóticos, desnorteados. [Mais risadas] Porque não entendem. Mas, como sempre dissemos, não importa o quanto eles critiquem vocês ou sejam hostis com vocês, o que eles querem, de fato, é que vocês sejam verdadeiros. É o que realmente querem. Querem ter esperança de que existe mais coisa do que simplesmente viver – ainda mais os que acreditam numa única vida –, mais coisa do que apenas esta curta existência no planeta. Eles querem acreditar que existe mágica, que existe mais coisa.

 

E depois os que acreditam que renascem, aqueles que acreditam em reencarnação, nascer de novo. É. Vejam, eles querem acreditar nisso também, mas, muitas vezes, ficam tão presos em suas maneiras, seus dogmas, rituais espirituais que... E eles, na verdade – vocês já devem ter sentido –, eles olham pra vocês de cima pra baixo, porque vocês não se sentam pra meditar oito horas por dia, vocês não são necessariamente vegetarianos ou veganos, vocês não têm altares em casa – a maioria de vocês; alguns eu sei que ainda têm – e vocês não seguem rituais. Trata-se apenas de vocês. Então, às vezes, eles pensam: “Bem, é aquele grupo meio doido lá. Eles são um bando de boêmios que fazem tudo que querem. Espiritualidade requer rigor, requer disciplina e é preciso seguir as regras. E aqui está um grupo que faz o que quer. Eles bebem, eles fumam, eles xingam.” [A plateia ri e vibra.]

 

Mesmo nas outras esferas – não no Clube dos Mestres Ascensos –, mas em algumas outras esferas que vocês diriam que têm consciência mais elevada, mesmo lá eles coçam a cabeça e dizem: “Não dá para ir pro céu dessa forma.” Não dá é pra ir pro céu no carro do Daemien, porque essa maldita lata velha não chegará tão longe! [Adamus ri.] Eles ficam se perguntando sobre esse grupo estranho, e nós meio que não chamamos atenção. Fizemos nosso trabalho. Vocês fizeram o trabalho de vocês, e trata-se de liberar. A essência é liberar e Permitir. Não substituir um ritual, uma armadilha mental, por outra, mas simplesmente liberar tudo isso. Deixar ir e, em último caso, deixar que vire sabedoria.

 

Vocês se perguntam, quando liberam, pra onde isso vai. Quando liberam as feridas, quando liberam as camadas e mais camadas de estruturas e padrões, como se sentar na mesma cadeira, vocês se perguntam pra onde isso vai. Isso vira sabedoria. E, quando vocês permitem, vocês permitem que a sabedoria chegue bem aqui [na própria pessoa]. Não, vocês não estão malucos.

 

É claro, como vocês devem ter percebido, nunca houve provavelmente o que chamam de ser famoso, pioneiro, seja na ciência, na tecnologia, na filosofia ou coisa do tipo, nunca houve um único pioneiro que eu conheça que não tenha sido considerado um bocado lunático. Acho que vocês precisam pegar um caminho diferente. Vocês precisam entrar em contato com esse saber interior. Vocês precisam fazer isso de outra forma. Vocês não vão chegar até este ponto continuando a frequentar igrejas, saunas indígenas de purificação, ashrams nem nada disso. Vocês chegam neste ponto, liberando as coisas e fazendo com que elas virem sabedoria. E depois permitindo que a sabedoria volte pra sua vida. É isso. Vocês não são malucos.

 

Talvez esta tenha sido a coisa que Tobias mais trabalhou com todos vocês: Vocês não são malucos. E havia esse sentimento lá atrás. Todas as energias eram muito caóticas: “O que está errado comigo?” Era a pergunta constante. “O que preciso resolver?” Nada. Apenas liberem. Nada.

 

 

Segundo Lembrete de Tobias

 

E a outra coisa que ele quer que eu diga. Vocês não estão sozinhos. Vocês sabem, vocês se lembram de quando... pra alguns, não faz tanto tempo, pra outros, foi há muitos anos... quando tiveram aquele sentimento de profunda solidão. Vocês podiam estar no meio de um grupo de pessoas, socializando, fosse no trabalho, fosse com a família, mas ainda se sentiam terrivelmente sozinhos. Aquilo era horrível, não era?

 

Tudo isso fez parte do caminho pra vocês voltarem pra si mesmos, porque, provavelmente, não havia mais nada lá pra vocês. Foi pra vocês se voltarem pra dentro, em vez de olharem pra tudo como se fossem espelhos de que vocês precisassem pra ver a si mesmos.

 

Vocês não precisam mais de espelhos pra ver a si mesmos. Isso é significativo.

 

Desde que começaram a ter existências na Terra, vocês sempre usaram as pessoas, externamente, pra verem a si próprios. “Quem sou eu?” Através das outras pessoas. Como elas veem vocês? E era mais ou menos assim que vocês se viam. Fossem professores, amigos, parentes, inimigos ou qualquer um, havia sempre esse espelho. Havia sempre esse espelho por causa das outras pessoas, porque vocês não queriam se ver em seu próprio espelho. Mas agora vocês conseguem fazer isso.

 

Vocês não queriam se ver nesse espelho, porque talvez ele mostrasse algo feio. Talvez vocês tivessem feito coisas ruins. Talvez não mostrasse o reflexo do que vocês realmente queriam ser. Talvez vocês fossem tão oprimidos pelos outros, tão oprimidos por si mesmos, que não conseguiam segurar esse espelho de vocês. Nem conseguiam sequer olhar pra ele. Então, usavam os outros como espelho. O que eles viam em vocês, vocês viam em vocês mesmos.

 

É interessante. É uma forma interessante de perceber a realidade. Mas, enfim, vocês estão pegando esse espelho e vendo a si mesmos. Digo isso metaforicamente, mas também verdadeiramente. Agora vocês conseguem olhar no espelho.

 

Quando vocês olham no espelho, que não é só uma projeção de outras pessoas, o que vocês veem lá é o Deus interior, é o Eu Sou o que Sou, é a sabedoria e a beleza. Tentem isto nos próximos dias. Tentem antes de nós nos encontrarmos novamente para nossa próxima sessão. Olhem no espelho. Vocês sabem como é difícil fazer isso, às vezes. Na realidade, às vezes, alguns de vocês, de fato, evitam olhar no espelho. Mas agora olhem. Vocês vão ver algo totalmente diferente. Vocês não precisam que os outros sejam seu espelho. Essa é uma das coisas mais fantásticas agora que estamos Emergindo.

 

Mas o fato é que vocês tiveram muitos dias solitários, muitos e muitos dias solitários. Mesmo que tivessem uma família, alguém que lhes fizesse companhia e todo o resto, achando que eram os únicos por aí assim. E agora olhem o que temos aqui, aqui em Colorado, aqui com todos vocês conectados [olhando para a câmera]. Vocês todos são soberanos. Vocês todos são independentes. Não há nenhuma unidade aqui além de vocês serem sua própria unidade. Não fazemos esse negócio de unidade. Essa seria a pior coisa do mundo, voltar para uma unidade, quando vocês chegaram tão longe com sua soberania. O que temos aqui são vocês.

 

E vocês descobrem que, todo esse tempo, nunca estiveram sozinhos. E, não só isso, nós temos essa linda família chamada Shaumbra. E eu disse lá atrás que não importava que fossem apenas cinco. Esse foi mais ou menos o limiar que eu estabeleci, apenas cinco. Menos que isso, eu teria ido embora. Mas apenas cinco. Bem, olhem agora. Vocês não estão sozinhos. E o que realmente quero dizer com isso é que tem muito mais coisa dentro de vocês. Vocês não são apenas o humano solitário agora. São o Mestre. São o Eu Sou. São o humano. São todas as facetas. Vocês transformaram os aspectos em facetas. São todas as experiências. Mas tudo culmina no humano, no Mestre e no Eu Sou.

 

Eu não conseguiria mais chamar vocês de humanos. Só de humanos. Eu não conseguiria mais tratar vocês assim. Eu vou tratá-los de Mestres humanos, porque, de agora em diante, não há mais apenas um humano solitário. Agora, está tudo reunido.

 

Vamos respirar bem fundo com isso.

 

E, por mais que eu adore bolo, vou querer... e vocês vão querer... andar pra lá e pra cá pelo corredor. [Linda leva o carrinho com o bolo embora.] Mas deliciem-se com esse bolo. Eu vou me deliciar. Quando vocês derem aquela mordida no bolo, vou estar junto de vocês saboreando. Então, deliciem-se. Ah, ingiram esse açúcar. [Algumas risadas]

 

SART: Yeah!

 

ADAMUS: Assim, chegamos neste ponto interessante. E eu disse aos Mestres Ascensos: “Certamente, estamos prontos.” O que mais poderíamos aprender? O que mais poderíamos liberar? O que mais poderíamos dizer? Porque tudo são reproduções da mesma coisa. Na verdade, vocês olham e tudo são reproduções do que Tobias disse, particularmente em suas primeiras duas ou três séries. Nós fomos mais fundo. Nós entramos na experiência, em vez de ficar no conceito intelectual. O que mais podemos falar? Por que esperar? Por que esperar?

 

Eu acho que fica um certo nervosismo, uma tensão nessa coisa toda, um sentimento de que “não, deve ter alguma coisa que não entendemos direito, alguma coisa que precisamos continuar discutindo, um motivo pra voltarmos no mês seguinte e continuamos falando de asas e todo o resto.” Não. É só isso, Emergir.

 

 

O Último Grito do Humano

 

É interessante o que aconteceu, particularmente, digamos, nesse mês que passou. Vocês podem ter sentido a intensidade na última semana, particularmente. É a hora do último grito de viva do humano. Falei sobre isso outro dia na transmissão para os Anjos, o último grito de viva do humano.

 

Vejam, deixem que ele dê esse grito. Deixem que ele faça sua última cena. Ele merece. Ele conquistou isso, de certa forma. O último grito do humano, no sentido de vocês se sentirem mais eufóricos do que pinto no lixo. [Algumas risadas] Vocês sentem todo o caos lá dentro de vocês. Mas a parte divertida é que, não importa quanto caos haja aí, tem uma parte de vocês, em todo esse caos, ainda tem essa parte de vocês que fica lá, parada, com um grande sorriso no rosto: “Tudo bem, faça sua cena, humano. Atue. Vá lá. Represente o maluco. Dance sua última dança.” É isso, saiam e fiquem bêbados, se quiserem. Sejam humanos totalmente desprezíveis. Vocês sabem fazer isso muito bem. [Algumas risadas] O último grito.

 

O último grito é ter uma briga daquelas com seu companheiro, ou com alguém. Xinguem e praguejem. É o último grito. “Esse corpo fica doente e cansado.” Esse último grito é assim: “O que estou fazendo neste planeta? O que eu devia...” [Risada, com a vozinha resmungona que Adamus usa] Deixem que ele dê seu último grito. E o humano também está se tornando consciente da presença do Mestre agora. O humano choraminga para o Mestre [resmungando de novo]: “Ajeite isso.” E: “Conserte aquilo.” E: “Me arranje dinheiro.” E: “Me consiga alguém.” É assim, ahh! [Mais risadas] Não, eu escuto.

 

Mas o diferente agora é que... Eu escuto isso há muito, muito tempo. Mas agora eu fico sentado ao lado de vocês... vocês e eu, o Mestre e eu... nós ficamos sentados lá meio que assistindo ao filme O Último Grito do Humano. Aceitem isso. Saiam. Façam sua última lamentação. Ponham-se na condição de vítimas pela última vez. Digam pela última vez: “Tenho que sair, sentir pena de mim, beber muito, ficar alto.” Seja o que for. “Eu sinto como se eu fosse enlouquecer.” E: “Oh! Eu não tenho paixão e estou cansado o tempo todo.” [Mais risadas] “Aghhh! Ninguém me ama. Ninguém me respeita. E são tantas as coisas que eu queria fazer, mas...” Deixem isso acontecer agora. Alguém se identificou com isso, ou foram só uns dois que fizeram isso na semana passada? [Risadas]

 

E, vejam, o engraçado agora é que nós – vocês, o Mestre e eu – conseguimos ficar lá, sentados, observando isso, admirados, e uma parte de vocês diz: “Oh, nossa, esse era eu!” [Risadas] Sim, era! Parte de vocês diz: “Ah, não dá pra acreditar que agi assim. Não consigo acreditar que era eu.” E eu digo: “Sim, era você.” [Mais risadas] E, então, de repente, vocês entendem. Vocês percebem e dizem: “Mas eu não sou mais assim. Essa parte morreu. Vai ficar só na lembrança. Permanecerá sempre como uma bela experiência, mas não vou mais ser aquele humano que briga por um pouco de ar, um pouco de pão, um pouco de circo. Não vou mais ser aquele humano que fica se lamentando, ‘por que isso e por que aquilo?’ Eu Sou o que Sou.”

 

E então eu vejo como todos esses aspectos estão se transformando em facetas, belas facetas, que não fazem mais cena, não ficam mais: “Pobre de mim.” Elas não seguem mais, sequer, a coisa do caminho espiritual, tipo: “Onde estou no meu caminho? Como não consigo seguir além daí?” E todo o resto. Vocês estão assistindo tudo isso se transformando em facetas, em lindas expressões. Chega de batalhar lá dentro de vocês. Não existem mais batalhas dentro de vocês. Não existem batalhas. Elas acabaram. Agora, elas estão virando sabedoria.

 

Então, divirtam-se. O último grito, quanto tempo vai durar? Eu não sei. “Não quero mais estar aqui. Eu não sei...” Mas recostem e observem o humano, agora, em toda sua beleza, em toda sua cena, se encaminhando para um desfecho, indo embora. E quem chega, neste momento, é um Mestre muito sábio. Um Mestre muito sábio.

 

E, vejam, não é que todos os problemas vão acabar, mas vocês vão encará-los de uma forma inteiramente diferente. Enquanto permanecerem neste corpo físico, haverá alguns desafios. Enquanto houver gente, outras pessoas no planeta, e vocês permanecerem no corpo físico, haverá desafios. Haverá até mesmo os desafios do corpo em si, dores, doenças ou coisas assim, mas vocês vão encarar tudo isso de uma forma diferente. Não será mais: “Por que eu?” Não será mais: “O que vai acontecer amanhã? Será que vou morrer? Será que minha casa vai pegar fogo?” Vocês vão encarar tudo de maneira totalmente diferente. E, de repente, as soluções vão estar bem aí. Vocês não passarão meses ou anos resolvendo as coisas. De repente – vapt! –, vai ser assim. Vocês simplesmente vão saber o que fazer e saber transformar o que quer que seja em sabedoria. Vai acontecer instantaneamente, na hora.

 

A sabedoria costumava, muitas vezes, chegar no fim de uma existência. Vocês iam para as outras esferas e sentávamos com vocês depois que vocês concluíam uma existência difícil. Vocês chegavam chorando, se sentindo bem mal, sem nem mesmo perceberem que estavam mortos e nós tínhamos que dar a merda de um tapa em vocês. [Risadas] Ah, tínhamos. [Adamus ri.] Eu disse a Cauldre que eu não ia xingar hoje, mas não pude evitar. Não, nós tínhamos que dar um tapa em vocês. Vocês sabem quando às vezes têm que... bam! Sabem como é, um tapa espiritual. Mas, não, nós tínhamos que dizer: “Eiii! Respire fundo. Já passou! Libere isso.”

 

E então a sabedoria começava a surgir. Nós começávamos levando vocês e dizendo: “Tudo bem, ei, você se lembra de quando essa coisa aconteceu na sua vida? E se lembra...” – meio que mostrando hologramas ou vídeos pra vocês – “se lembra quando isso aconteceu? Lembra como foi horrível? Lembra que você nem se recordava disso até mostrarmos pra você?” E então pedíamos que vocês transformassem isso em sabedoria. É um pouco mais fácil fazer isso, na verdade, estando nas outras esferas, e era quando vocês faziam. Mas, agora, em vez de esperar pelo fim da sua existência, agora, acontece imediatamente. No momento em que vocês simplesmente param um instante e respiram fundo: “Eiii! Eu Sou o Mestre.” E, então, a coisa vira sabedoria. É isso.

 

Enfim, permitam-se tanto a sabedoria como a diversão do último grito do humano. Deixem-se passar por isso. Alguns de vocês vêm tentando reprimir isso. E especialmente agora que atingimos este ponto de Emergir, vocês ficam dizendo: “Ah, eu entendi, entendi. Não posso mais ser assim.” Eh! Essa é uma parte de vocês. Ela está só fazendo sua última cena, sua última representação, e é assim que termina. Chega de ser apenas um humano. Nós seguimos em frente.

 

Vamos respirar bem fundo com isso.

 

 

Começando a Emergir

 

Então, sim, realmente, nós estamos prontos pra Emergir. E, vejam, a pergunta que Cauldre fez umas 8.000 vezes esta semana [risadinhas]: “Todo mundo está começando a emergir? Nós todos estamos passando por isso?” Mais cedo ou mais tarde, sim, todos. E vocês todos vão passar por isso de modo diferente. Vocês todos vão passar por isso no seu próprio ritmo, no nível que for mais confortável pra vocês. Mas, sim, vai acontecer com cada um de vocês que está conectado a isso, que está pronto pra seguir em frente. Nós nos livramos da maioria que não estava, da maioria que ainda estava curtindo seu hobby espiritual, da maioria que estava se aproveitando da energia. Tivemos que deixá-los de lado pra que pudéssemos, juntos, seguir para o que estamos fazendo agora.

 

Alguns de vocês passarão por isso, pode-se dizer, mais rapidamente. Não é uma corrida de forma alguma, mas alguns estão tão prontos que vão passar mais rapidamente. Outros passarão no seu devido tempo. Outros vão... como se diz, Cauldre? Pegar carona na corrente, na corrente de ar dos que passaram primeiro. Vão deixar que eles pavimentem o caminho, consertando os buracos. [Adamus ri.] Sabem como é, a corrente de ar, quando vocês estão atrás de um caminhão na estrada. Vocês ficam atrás dele e isso meio que cria um efeito que puxa vocês. E tudo bem. Não é uma corrida, e não tem realmente nenhum prêmio pra quem chegar lá primeiro.

 

Alguns vão meio que testar isso com muita cautela, colocando um pé de cada vez, como quando se entra numa água muito gelada e, então, de repente – bum! –, vamos empurrar vocês pra dentro dela. Mas, sim, vocês todos vão passar por isso. Vocês todos vão passar.

 

E alguns pontos que... aqueles de vocês que vão passar por isso, vocês já sabem, vocês não vão bater no peito se gabando. Vocês não vão colocar... não vão bordar na camisa “Ha! Ha! Cheguei primeiro.” Vejam, é uma coisa pessoal, linda e silenciosa. É tão pessoal que vocês sabem que não vão se gabar por isso. VOCÊS NÃO VÃO PRECISAR DE RECONHECIMENTO. É isso. Quero sublinhar isso três vezes – Gail [que faz a transcrição], se puder, faça isso pra mim. Ou coloque em negrito, tudo em letras maiúsculas e sublinhado.

 

Vocês não vão receber reconhecimento por isso nem de mim nem de ninguém. Em outras palavras, seu nome não vai ser aparecer no site nem nada disso. Nem vocês iriam querer isso. Então, nada de reconhecimento, e é assim que é. Vocês sabem e isso já é tudo. É tudo.

 

Quem passar por isso mais cedo, já sabe, nada de ficar doutrinando ninguém. Nada de ficar doutrinando, dizendo: “É assim que se faz.” E vocês vão perceber que não é pra fazer isso, mas só estou ressaltando essa questão. Nada de ficar doutrinando e dizendo: “É assim que se faz.”

 

Vejam, através de Cauldre, e de vez em quando de Linda, eu entro na mídia social de vocês e tem muita gente fazendo pregações lá, tem muita gente dizendo: “Bem, eu fiz assim. Você tem que fazer assado.” Não se trata disso. Ninguém precisa se apressar e também ninguém precisa passar a mão na cabeça de ninguém. Assim: “Ah, coitadinho.” Permitam que seja do jeito de cada um. Eles vão passar por isso e talvez aproveitando a corrente de ar de vocês.

 

Quem estiver no seu próprio tempo, tem algo a ser dito: deixem que os outros passem por isso e que sigam por um caminho um pouco mais pedregoso. Os que estiverem no seu próprio tempo, não atirem pedras em quem vocês acham que já pode ter passado por isso. E por que vocês atirariam pedras? Pra testá-los. Mas, vejam, as pedras machucam, mesmo um Mestre, porque ele ainda estará num corpo humano. Não atirem pedras. Não os ataquem. Não os critiquem. O que vocês estarão realmente fazendo é testando: será que eles realmente conseguiram ou só estão inventando? Não façam isso, porque, quando se começa a Emergir, há uma sensibilidade e uma sensualidade inacreditáveis.

 

Assim, os que forem esperar um pouquinho, não atirem pedras. A ponto de que peço que, se algo do tipo venha a ocorrer na mídia social, deletem na hora. Deletem essas pedras. Eu sei que às vezes a equipe do Círculo Carmesim tenta manter a coisa aberta e sem censura, mas isso é algo muito delicado. Livrem-se da coisa. Machuca demais. Bate muito fundo, mesmo em se tratando de um Mestre humano.

 

 

Uma Pergunta

 

Então, estamos aqui. É isso. Preciso perguntar: Que parte do seu corpo foi mais afetada nesta última semana, mais ou menos? Muitas coisas surgiram e onde vocês foram afetados? Linda, se importa? E respostas simples e rápidas. Não preciso de muitas histórias. Apenas digam que parte do corpo foi mais afetada nesta semana que passou? Ou sua mente. É preciso incluí-la. Sua mente agora é parte do seu corpo. Não é mais uma coisa separada. Sim, querida, onde você foi afetada?

 

ELIZABETH: Quer que eu me levante?

 

ADAMUS: Claro! Eu também vou me levantar, é.

 

ELIZABETH: Certo.

 

ADAMUS: É.

 

ELIZABETH: Engraçado você perguntar.

 

ADAMUS: Heh, é mesmo. [Eles riem.]

 

ELIZABETH: Bem, eu diria aqui. [Ela está com a mão no peito.]

 

ADAMUS: Onde é aqui?

 

ELIZABETH: Aqui no meu... bem, por isso é engraçado. Na minha existência, tenho sentido algo maravilhoso no meu coração... como você diz, um orgasmo no coração. Ou seja, precipitações... eu sentia isso, então, achei que havia algo mais. Agora, é por isso não foi engraçado na semana passada. [Ela ri.] Não sei se foi por causa da fumaça ou só a minha ansiedade, meu peito tem doído. Quando criança, eu tive problemas aí. Então, tantas coisas surgiram recentemente e eu achava que isso tinha acabado. Mas muitas lembranças, pensamentos... eu pensei: “Isso já passou. O que está acontecendo aqui?”

 

ADAMUS: O que está acontecendo aí?

 

ELIZABETH: Bem, então, eu escutei sua maravilhosa canalização para os Anjos e disse: “A-há!”

 

ADAMUS: A-há.

 

ELIZABETH: A-há! Ou seja, obrigada. Foi algo tão bonito e... eu vou chorar... porque simplesmente esclareceu muita coisa pra mim [com a voz falhando].

 

ADAMUS: É.

 

ELIZABETH: E eu entendi. Fez sentido, porque, quando a gente tem outra percepção, haverá pedras no caminho. E graças a Deus eu tenho na lembrança essas precipitações de amor do meu coração. Então, está tudo aqui, em diferentes matizes.

 

ADAMUS: Então, o coração. O coração.

 

ELIZABETH: Sim, senhor.

 

ADAMUS: Tá. E é isso. Como dissemos a fundo na transmissão aos Anjos, é o último grito.

 

ELIZABETH: É.

 

ADAMUS: Mas, em vez de ficar tão conectada ou emocionalmente envolvida, recoste-se e observe a coisa como se assistisse a um filme. É muito interessante. É o último grito. E tudo também está vindo à tona neste momento para ser transformado em sabedoria. É por isso que falei no nosso Shoud passado sobre culpa e vergonha. Tudo está sendo trazido à tona. E isso quase vai contra ao que se pensaria. O que se pensaria é que, ah, tá, agora tudo vai ficar mais leve e solto.

 

ELIZABETH: Certo.

 

ADAMUS: Não, mas é disso que os verdadeiros anjos são feitos.

 

ELIZABETH: Certo.

 

ADAMUS: É disso que os Mestres Ascensos são feitos – do cascalho, da crosta, da sujeira toda que vem à tona pra ser limpa, ser transformada.

 

ELIZABETH: Certo. Maravilha.

 

ADAMUS: É. É um processo fenomenal e vai contra os muitos ensinamentos – ensinamentos religiosos e espirituais –, mas é real. Isso é real e vocês vão passar por isso e vamos deixar registrado, vocês vão deixar registrado, eles lá atrás vão deixar registrado [referindo-se à equipe técnica gravando este material]. Isto é a Realização da vida real. Ótimo.

 

ELIZABETH: Sim.

 

ADAMUS: Obrigado.

 

ELIZABETH: Obrigada.

 

ADAMUS: E dá pra imaginarem a ajuda que isto será daqui a alguns anos, quando alguém for ler o livro de vocês ou ler... fazer a série A Vida do Mestre, assistir aos Shouds ou ao que for, e tiver aqueles imensos “a-hás”? E não é só uma coisa retórica ou filosófica; vem de pessoas reais que, de fato, se tornaram Mestres realizados. É algo maior do que todos os canalizadores do mundo e gurus do mundo juntos o que vocês estão fazendo. As histórias verdadeiras de mestria são bem mais dinâmicas e significativas. Ótimo. Onde mais vocês estão sendo afetados? Sim?

 

JORGE: Ei, irmão.

 

ADAMUS: Ei.

 

JORGE: Como vai?

 

ADAMUS: Muito bem. Santo irmão. Santo irmão.

 

JORGE: Você ou eu?

 

ADAMUS: Não, eu. [Eles riem.] Não, esse é o meu nome.

 

JORGE: Santo irmão.

 

ADAMUS: Sim, sim. Saint Germain significa Santo Irmão.

 

JORGE: Oh!

 

ADAMUS: Então, quando você me chamou de irmão, tipo, tá.

 

JORGE: Santo Irmão.

 

ADAMUS: Sou eu, o Santo Irmão.

 

JORGE: Uau. Ei, Santo Irmão!

 

ADAMUS: Você pode ignorar a palavra “santo”, mas tudo bem. [Jorge ri.] É. Não, eu escolhi esse nome de propósito. Santo Irmão. É.

 

JORGE: Ótimo.

 

ADAMUS: Ótimo. Qual é o seu nome?

 

JORGE: Jorge.

 

ADAMUS: Jorge.

 

JORGE: Jorge.

 

ADAMUS: Ótimo. O que significa?

 

JORGE: Hum... [Ele pensa e ri.] Ainda não sei qual é o verdadeiro significado.

 

ADAMUS: Ahh! Esse é... [Jorge continua rindo.] Significa homem sábio. É. Não, realmente significa isso.

 

JORGE: Estou escutando. [Eles riem.]

 

ADAMUS: Não, na verdade, olhe o significado. Significa homem sábio ou... não inteligente, mas, sim, homem sábio. Irmão sábio, é assim que vou chamar você.

 

JORGE: Bem, como eu disse...

 

ADAMUS: São Jorge.

 

JORGE: Jorge.

 

ADAMUS: É.

 

JORGE: Bem, vou contar uma historinha. Eu fiz regressão a vidas passadas...

 

ADAMUS: O quê?!

 

JORGE: .... talvez por recomendação sua. [Eles riem.] E foi assim que eu descobri você, e descobri muitos outros...

 

ADAMUS: Espere um pouco. Preciso lhe perguntar uma coisa. Então, alguém foi o facilitador de sua regressão a vidas passadas?

 

JORGE: Não, eu que faço.

 

ADAMUS: Você que faz. Essa é a resposta que eu queria ouvir...

 

JORGE: É, com o...

 

ADAMUS: ... de você, irmão: você.

 

JORGE: Com o processo de despertar e o modo como cheguei a isso...

 

ADAMUS: Sei, sei.

 

JORGE: Eu não era uma pessoa espiritual ou religiosa nem nada disso. Coisa esperta, eu diria.

 

ADAMUS: Sim, sim. Irmão sábio.

 

JORGE: E, de alguma forma, entrei... Tem toda uma história sobre isso, mas fiz regressão a vidas passadas e conheci um monte de gente de toda parte do mundo...

 

ADAMUS: Você me conheceu? Nas Escolas de Mistério?

 

JORGE: Conheci, noutros tempos.

 

ADAMUS: Sim, sim.

 

JORGE: E tenho certeza de que você se manifestou numa dessas sessões.

 

ADAMUS: Provavelmente. É.

 

JORGE: Algumas vezes.

 

ADAMUS: É.

 

JORGE: E alguém me disse: “Bem, tem um motivo pra você se chamar Jorge. Lembre da história de São Jorge e terá a resposta.”

 

ADAMUS: Scwiffftt!  [Adamus gesticula como se empunhasse uma espada.] É. É.

 

JORGE: E – swich-ch! – também... é.

 

ADAMUS: Ótimo. Então, onde dói, Santo Irmão?

 

JORGE: Dói? Em mim?

 

ADAMUS: É, no seu corpo. O que você andou sentindo durante a semana passada, mais ou menos? Onde se manifestou algo mais notável, no seu corpo ou na sua mente?

 

JORGE: Não presto muita atenção ao que acontece...

 

ADAMUS: Teve muitos gases ou algo assim na semana passada? [Algumas risadas]

 

JORGE: Não.

 

ADAMUS: Não, não.

 

JORGE: Não, às vezes, senti...

 

ADAMUS: Não sei se quero ouvir... Ah, vá em frente. [Mais risadas]

 

JORGE: Uma queimação no coração.

 

ADAMUS: Queimação no coração.

 

JORGE: Sim.

 

ADAMUS: Surpreendente. Surpreendente. Sério?

 

JORGE: Deste lado [esquerdo].

 

ADAMUS: Sei, é onde costuma ficar o coração, embora eu conheça gente que tem ele do outro lado.

 

JORGE: Sim, especialmente...

 

ADAMUS: Essa gente anda de costas também.

 

JORGE: ... hoje, e aqui estou sentindo a cabeça.

 

ADAMUS: Sei, é.

 

JORGE: Dor de cabeça.

 

ADAMUS: Era eu. [Eles riem.] Ótimo. Então, no coração.

 

JORGE: No coração.

 

ADAMUS: No coração.

 

JORGE: E na cabeça.

 

ADAMUS: Certo. Ótimo.

 

JORGE: É isso. Sim.

 

ADAMUS: Obrigado. Gostei. E, Jorge, sábio, sábio.

 

JORGE: Ah. Obrigado.

 

ADAMUS: Ótimo. Mais dois. Que parte tem sido mais afetada ultimamente?

 

ALI: Ando sentindo muitas energias bem estranhas, que não lembro de ter sentido antes, e uma verdadeira falta de energia.

 

ADAMUS: Ah, é mesmo?

 

ALI: Não quero fazer nada. Não me importo muito com as coisas.

 

ADAMUS: Sei. Mais ou menos o que eu disse antes.

 

ALI: É.

 

ADAMUS: O humano: “Não quero fazer nada e eu...” [resmungando]

 

ALI: É. Eu estava bem assim. E escutei ao vivo a transmissão dos Anjos, e realmente ela também...

 

ADAMUS: Isso tudo é uma excelente propaganda do Programa dos Anjos. [Algumas risadas]

 

ALI: É.

 

ADAMUS: [rindo] Sim.

 

ALI: E eu falei com alguns outros Anjos nesse mesmo dia e todos nós dissemos a mesma coisa. Veio na hora perfeita.

 

ADAMUS: É.

 

ALI: Mas meu único receio quanto a isso foi a conversa dos três a quatro anos. Eu pensei: “Oh, meu Deus, se eu tiver que sentir isso por mais três anos... sentir o que estou sentindo hoje...”

 

ADAMUS: Por que três a cinco anos? De onde você tirou isso?

 

ALI: Eu não... Bem, que isso duraria de três a cinco anos.

 

ADAMUS: Não, não, não.

 

ALI: Pelo menos três.

 

ADAMUS: Deixe-me esclarecer. O que vamos fazer aqui juntos, pelos próximos três a cinco anos, é que não vamos atrair muitas pessoas de fora. Será um grupo bastante coeso globalmente. Não um grande grupo. E eu dei os números, acho que na mensagem de 14 de fevereiro alguns anos atrás. E esse grupo vai permanecer mais ou menos do mesmo tamanho. Alguns virão, outros vão embora. Mas eu também disse: “Eu não vou falar para novos estudantes. Apenas aqueles com quem trabalhei nas Escolas de Mistérios, salvo algumas exceções, mas não muitos mais.” Nos próximos três a cinco anos, nós vamos nos firmar nisso. Ou seja, não vamos ter a irregularidade a que estamos acostumados.

 

ALI: Ah, que ótimo.

 

ADAMUS: Será uma total integração.

 

ALI: Ehhh!

 

ADAMUS: E as conversas ficarão centralizadas em torno de: “Quais são as dificuldades de ser um Mestre humano?” E nós vamos... eh, não quero entrar nisso agora, mas nós vamos realmente estabelecer alguns cenários para aqueles que vierem depois de vocês.

 

O que acontecer nesses três a quatro anos – e estou começando a ter uma noção, a avaliar as coisas, e vai acontecer um pouco antes disso – vai se espalhar amplamente. A palavra vai ser disseminada, e não porque vamos divulgá-la. Mas a palavra vai se espalhar: “Tem algo acontecendo ali.” E vai haver um novo foco, uma atenção voltada para os Shaumbra. E isso virá veloz, virá furioso. E será algo difícil até certo ponto, porque vocês, a equipe do Círculo Carmesim, Cauldre e Linda vão querer continuar nesta arena agradável, confortável, em que todos estamos. Mas, de repente, todo mundo vai bater na porta em busca do elixir mágico.

 

Essa vai ser uma etapa complicada. De repente, a palavra vai se espalhar de tal forma que não serão um ou dois, mas milhares e milhares de humanos estarão, então, deixando a energia servi-los. Não falam sobre isso; está acontecendo. E, ah, vocês vão ter de tudo, desde ofertas pra fazerem filme em Hollywood, literalmente – não, literalmente –, pra... É, dá pra imaginar isso? [Algumas risadas] Ofertas pra fazerem filme em Hollywood, e vão ter pessoas que... e isso já está acontecendo. Vão ter pessoas que vão chegar e pegar o material de vocês – estes Shouds, nossos workshops e encontros, nossos cursos – e vão distorcê-los. Vão comercializá-los. Vão... Eu vou dizer a palavra. Cauldre não quer que eu diga. Mas vão roubá-los e, quando fizerem isso, a coisa não terá a mesma essência do que fazemos aqui, juntos.

 

Tudo isto foi cuidadosamente trabalhado por todos nós das outras esferas, do Conselho Carmesim, por vocês, pra ser absolutamente apropriado, e sempre, sempre, sempre, sempre servindo vocês. Nunca depreciando isso, nunca tentando transformar isso em coisa de guru, nunca tentando focar outra coisa além de vocês, que são os únicos que estão passando por isso. E isso será um desafio. Será um desafio, legalmente falando. Será um desafio, sentimentalmente falando, quando as pessoas pegarem isto e transformarem no que vocês e eu sabemos que não é certo. Já fazem isso até certo ponto, no momento, mas é muito pouco se comparado ao que irá acontecer.

 

Assim, nós vamos nos manter coesos, firmes, focados com este grupo, com todos vocês, nestes próximos anos. Depois – bum! –, a coisa se dissemina. E é pra se disseminar. Não será por acaso. É pra se disseminar. Mas, com isso, virão muitos desafios pra vocês. Se, de repente, um grande holofote vier pra cima de vocês. Vocês vão querer levar a vida com alegria. Vocês vão querer viver a vida como criadores conscientes. E, de repente, vão bater na sua porta, literalmente, querendo saber o que é isso, o que vocês têm. Vão querer que vocês sejam gurus. E, embora seja tentador, no final, vocês vão perceber que não querem isso, que não é pra isso que estão aqui. Então foi isso que eu quis dizer com “de três a cinco anos”.

 

O que vocês passaram e toda a porcaria associada a isso – puff! – acabou pra nós. Sim. Ótimo. Mas isso me deu a chance de falar um pouco. Mais uma pessoa. Que parte foi afetada?

 

LINDA: Tudo bem, mestre do óbvio.

 

ADAMUS: E eu fiz um comentário antes. Não sei se vocês... [A plateia faz “oh”, por causa do braço quebrado da Mary Sue.] Eu fiz um comentário. Não sei se vocês registraram. Eu disse que o corpo e a mente são a mesma coisa agora. Não estão separados. Vocês sempre pensaram na mente como se ela estivesse noutro lugar. A mente está assumindo sua posição de direito, como parte do corpo físico. Ou seja, ela está ligada ao físico, ela precisa de seus ombros, seus braços e suas pernas, mas agora está se tornando uma coisa física. Não é um centro de poder nem intelecto nem nada disso. Ela está se misturando ao corpo. Então... Sim?

 

MARY SUE: Mais uma...

 

ADAMUS: Pode explicar [o braço quebrado]?

 

MARY SUE: Mais uma série de...

 

ADAMUS: Pode explicar o...?

 

MARY SUE: Foi um acidente.

 

ADAMUS: Um acidente. Foi um acidente? O que aconteceu?

 

MARY SUE: Caí da bicicleta.

 

ADAMUS: Certo.

 

MARY SUE: E tive uma concussão além de quebrar o braço esquerdo. [Adamus aplaude um instante e a plateia ri.]

 

ADAMUS: Fiquei constrangido! [Adamus ri.]

 

MARY SUE: Você foi o único que aplaudiu! [Ela ri.]

 

ADAMUS: Quando isso aconteceu, querida?

 

MARY SUE: Na terça-feira.

 

ADAMUS: Na terça-feira. E não falei de eventos estranhos nesta semana?

 

MARY SUE: Falou.

 

ADAMUS: É. Isso. O que aconteceu? Realmente, realmente, o que aconteceu?

 

MARY SUE: “Bateu, valeu”, é o que eu espero.

 

ADAMUS: Exatamente! Exatamente! [Ela ri.] Exatamente. Veja, você é meio intelectual, às vezes.

 

MARY SUE: Sim. E, então, meu cérebro meio que levou uma pancada.

 

ADAMUS: É, seu cérebro levou uma pancada, mas você continua sorrindo.

 

MARY SUE: Certo.

 

ADAMUS: Então, não, é sério. Nem todos vocês precisam disso, mas, não, foi realmente brilhante, de certa forma. Você sabia o que aconteceria aqui, hoje, e o que iríamos fazer. E ficou: “Ah, minha nossa! Às vezes, fico tão empacada, com meu humano intelectualizando tudo isso...” Certo?

 

MARY SUE: Sim.

 

ADAMUS: E é tipo: “Eu sei o que vou fazer. Vou fazer que nem criança. Vou cair da bicicleta. Vou...” Você quebrou o braço ou só...?

 

MARY SUE: Não, eu quebrei.

 

ADAMUS: Tá, quebrou o braço.

 

MARY SUE: Mas não desloquei.

 

ADAMUS: Tá. E teve uma concussão. O que mais?

 

MARY SUE: Fiquei com hematomas inacreditáveis...

 

ADAMUS: Oh!

 

MARY SUE: ... pelo corpo inteiro. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Tá, não vou pedir pra mostrá-los. [Ela ri.] Mas, talvez, mais tarde, algumas pessoas possam ficar interessadas... É. E foi... Eu não recomendo “bateu, valeu”, mas, às vezes, vocês só precisam de uma boa pancada.

 

LINDA: Pode definir “bateu, valeu”? Tem gente que não sabe o que significa.

 

ADAMUS: Oh, bateu, valeu... [Tobias falou de “bateu, valeu”, em A Beleza da Vida.]

 

KERRI: Mostra pra gente! [Risadas]

 

ADAMUS: Venha cá! A querida Kerri está dizendo: “Tá, mostra pra gente.” E é assim, tá, vocês sabem. Então. É quando vocês estão andando e caem. [Ele finge que cai.]

 

KERRI: Não foi bom o suficiente. [Algumas risadas] Quero dizer, você tem a manha. Vamos ver...

 

ADAMUS: E se... e se Cauldre sofrer uma concussão e não puder terminar isto aqui?

 

KERRI: Bateu, valeu!

 

ADAMUS: É, bateu, valeu. [Mary Sue ri.] Obrigado. Tanta compaixão. Não, “bateu, valeu” é quando, de repente, acontece um acidente. A pessoa cai da escada, cai da bicicleta, está num tour de vinhos com um monte de outros Shaumbra, sofre um acidente e todo mundo fica... Vejam, é uma ocorrência repentina, abrupta.

 

Agora, geralmente, acontece quando se é criança, porque sua divindade não está toda lá, seu espírito não está todo lá, de prontidão. Muitas vezes, ele nem começou a vir até cerca dos dois anos. Então, vocês são meio que uma concha, de certa forma. Vocês têm pouca personalidade, têm um nome, mas trata-se disso. E, então, aos poucos, ele começa a vir, e leva cerca de 18 a 21 um ano para instalar-se.

 

Mas, particularmente, quando criança, a pessoa cai de uma árvore, se choca na parede sem qualquer motivo aparente, leva um tombo, alguém bate na cabeça dela com força na escolinha. Tudo isso é “bateu, valeu”. E é nessa hora que vocês, de repente – vapt! –, saem do corpo, saem da lógica e – whoosh! – recebem uma grande infusão do seu espírito – ou divindade, como queiram chamar –; vocês têm grande parte dele entrando na forma humana.

 

Agora, você está na sua bicicleta, quase como se voltasse à infância, veja bem, e cai da bicicleta. O que fez você cair?

 

MARY SUE: Tinha um buraco no chão de vários centímetros e, quando tentei passar por cima dele, perdi o equilíbrio.

 

ADAMUS: Ah, tá.

 

MARY SUE: Caí no vão.

 

ADAMUS: Sei.

 

MARY SUE: Cheio de pedras.

 

ADAMUS: E você estava usando capacete, é claro.

 

MARY SUE: Definitivamente, eu estava usando capacete.

 

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Então, você está bem, no geral. Você vai sarar.

 

MARY SUE: No geral, sim.

 

ADAMUS: No geral.

 

MARY SUE: Digo, em vez de termos um happy hour, naquela noite, tivemos a hora da gratidão.

 

ADAMUS: Tá bom! [Adamus ri.]

 

MARY SUE: Poderia ter sido muito pior! [Ela ri.]

 

ADAMUS: Poderia ter sido muito pior, mas não seria. Bateu, valeu na quantidade certa. Você saiu do seu cérebro. Você recebeu uma imensa infusão e está bem. Está aí, de pé, sorrindo, falando comigo sobre isso, e eu estou torcendo por você.

 

MARY SUE: Obrigada. [Ela ri.]

 

ADAMUS: Não, você tinha que sair da rotina mental. Você passou muitos e muitos anos, em outras existências, com seus estudos espirituais e, embora sejam fascinantes, pra transformá-los em experiências é preciso parar de estudar, sair e fazer. E foi o que você fez.

 

Por isso, eu digo que, no geral, você está muito bem; seu cérebro ficou meio abalado.

 

MARY SUE: Certo.

 

ADAMUS: Não, e isso é bom, porque ele precisava se realinhar. Você ainda manterá seu nível de inteligência humana, mas sua mente agora vai se afastar, vai parar de ser o centro da consciência. Ela não é mais. O centro da consciência é, bem, Vocês, o Eu Sou. Não é mais a mente, e esse é um grande passo pra você.

 

MARY SUE: Tudo bem.

 

ADAMUS: Ótimo. Obrigado.

 

MARY SUE: Obrigada.

 

ADAMUS: Bom, todo mundo sentiu algo diferente nesta última semana ou duas semanas. Pra alguns, bateu, valeu; pra outros, veio como uma depressão pesada. Alguns se sentiram totalmente vazios; outros, muito ansiosos. E eu sei que estou falando de uma ampla gama de coisas, mas os sentimentos são diferentes. A maior coisa que reparei na última semana mais ou menos, caso tenha havido uma reação física – não pra todo mundo –, o que reparei é que foi no coração, em grande parte, como foi dito de cara pela Elizabeth. O coração – talvez uma pressão, talvez sentimentos de melancolia, talvez uma arritmia ou alguma coisa, e é absolutamente apropriado no ponto em que estamos neste momento.

 

O coração, que vocês podem considerar como sendo o centro de energia para o corpo físico e o centro de amor e todo o resto. Mas o coração está sentindo o que vocês estão passando, e há um anseio. Um anseio tanto de ir adiante e entrar na sua criação, como de voltar pra trás pra todas as lembranças de ser um humano. Então, tudo se manifesta nessa área do coração. Pra alguns, é no estômago. Vocês ficam sentindo mais o estômago, como se pressionasse o coração, mas eu diria que foi no coração a maior ocorrência.

 

Vejam, e isso se torna quase um reconhecimento melancólico de tudo pelo qual vocês têm passado. Tipo: “Ah, uau. Agora estamos partindo. Estamos deixando tudo isso pra trás. Estamos indo para um lugar novo.” E isso dá um aperto no coração. Mas, ao mesmo tempo, tem aquele anseio de voltar pro eu natural, pra quem vocês realmente são. É isso que fazemos ao Emergir.

 

Então, reações físicas, a coisa do “bateu, valeu”. Nem teve tanto “bateu, valeu” esta semana, mas, se estiverem escutando isto, se tiverem tido essa experiência, se postaram na sua – aham – mídia social media para os outros verem, vocês não estão sozinhos! Vamos passar por isso juntos.

 

 

Emergindo – Logotipo e Vídeo de Abertura

 

Então, sem mais delongas, quero falar das duas razões para estarmos aqui, hoje.

 

Para ingressarmos agora na Série Emergindo, vou fazer umas coisas primeiro. Poderiam colocar na tela aquela imagem da Série Emergindo? Se soubessem da história por trás do que a equipe fez... eram muitas imagens diferentes pra representar a série, mas esta foi a minha favorita. Adorei esta em particular, e estou falando como Adamus, mas creio que Linda e Cauldre também acharam que era a melhor. Adorei, porque Emergir... o que é emergir? O que está emergindo aqui?

 

O que temos realmente são três setores, as três facetas – o humano, o Mestre, o divino. E, se repararem... como é mesmo, Linda?

 

LINDA: A trindade.

 

ADAMUS: A trindade o quê?

 

LINDA: Infinita.

 

ADAMUS: A trindade infinita ou a divindade infinita. As partes não estão mais separadas. Estas partes [os dois lados do triângulo que se juntam no vértice superior] meio que ficavam escondidas desta parte [a base do triângulo], antigamente. Agora, é quase como se pudéssemos ver o infinito e dentro dele, sem se projetar pra fora. Falamos de Emergir e as imagens que surgem instantaneamente incluem algo rompendo e saindo de outra coisa. Tudo bem, de certa forma, mas o mais importante do que estamos fazendo é a fusão.

 

 

A fusão (em inglês, merging) que está contida, em inglês, na palavra aqui – emergindo (em inglês, emergence, emerging), fazendo a fusão, reunindo a percepção consciente do humano, do Mestre, do Eu Sou, e os raios, a radiância do Eu Sou, a experiência do Eu Sou. Cada um destes raios representa um nível de experiência. Os raios depois seguem para o Mestre. Até então, eram apenas vocês que tinham suas experiências, e vocês as analisavam e as julgavam como felizes ou tristes. Agora elas vão para o Mestre, que as destila em sabedoria, em muitas camadas e níveis diferentes de sabedoria. Sabedoria não é algo singular. São muitas as lindas partes da sabedoria. Vamos falar muito sobre isso no Keahak e nos Shouds. Muitos graus de sabedoria. Sabedoria é um espectro. Não é uma coisa única, e por isso é tão linda. À medida que aprenderem a entrar em sua sabedoria, vocês aprenderão que existe uma sabedoria que é muito sensual e uma sabedoria que é muito simples. Existe uma sabedoria que canta. Falaremos sobre isso depois.

 

Mas aqui o Mestre pega tudo do humano e transforma em sabedoria. E esse é o presente para o Eu Sou. Não que o Eu Sou precise de presentes, mas o Eu Sou adora as experiências dele e a sabedoria dele. Então, esse fluxo leva tudo de volta para o Eu Sou.

 

Vocês podem imaginar o “Eu Sou, Eu Existo” apenas na alegria de ser, sem precisar de nada, mas tendo esse orgasmo constante do Eu, enchendo e transbordando, depois enchendo novamente, somente pela criação, somente pela própria existência. Só alegria. Sem arrependimentos, sem tristeza. É só alegria. Então, há esse encher constante do copo do Eu Sou. E, depois, o Eu Sou lança seu brilho novamente para o humano, dizendo: “Tenha experiências novamente. Tenha experiências. Não se preocupe com o passado. Ele se transformou em sabedoria. Tenha experiências na vida.”

 

Eu perguntei recentemente no Keahak o que vocês queriam vivenciar, porque vocês serão capazes de escolher. As coisas não vão simplesmente acontecer do nada com vocês. Não será apenas o destino, com coisas acontecendo com vocês, sem vocês saberem por quê. Vocês começam a escolher conscientemente suas experiências. E eu pressionei os participantes do Keahak, repetindo a pergunta até dizer chega: “O que vocês querem vivenciar?” Porque as respostas típicas são: “Dinheiro.” E: “Que meus filhos sejam bons comigo.” E: “Preciso dormir mais.” Aghh! [Algumas risadas]

 

O que vocês querem vivenciar? Porque, quando vocês puderem levar sua consciência pra esse nível – do que quiserem vivenciar –, ou seja, destilar a coisa, sem que ela seja para as necessidades humanas, o que seria a paixão de vocês a ser vivenciada, e a alegria? Quando vocês chegarem a esse ponto, quando puderem definir isso, quando puderem deixar isso claro, não terão que se preocupar mais com todas as coisas mundanas do humano. Elas serão atendidas, porque... Por quê? Porque a energia serve vocês, em vez de tomá-los de assalto.

 

Quando puderem definir, “ei, é isso que eu quero vivenciar na minha vida”, e não “eu quero viajar para três países diferentes”... nem aquilo que acontecia quando eu perguntava “se pudessem realizar três desejos, o que vocês...?”, “Fazer mergulho submarino”... tipo, tá, mas acho que a coisa pode ser um pouco mais elevada aqui. Essas outras coisas simplesmente vão acontecer. Meio que todas as necessidades do humano serão atendidas, mas o que vocês querem vivenciar? Vocês querem vivenciar a sensualidade? Querem vivenciar o sentido profundo de apenas ser? Esse tipo de coisa. Quando chegarem nesse ponto, que é onde estamos, tudo mais será atendido. Suas contas, seu carro, seu desejo de viajar ou o que for. Tudo se encaixa.

 

Enfim, a questão aqui [no desenho] é que eu adorei especificamente esta representação de Emergir, porque está tudo lá dentro. Tudo está unido. Todos lançam seu brilho uns nos outros. Assim... E pediram antes... e eu gostaria de fazer isso também... Vamos passar de novo a abertura, mas, antes, vou ressaltar algumas coisas.

 

Se realmente sentirem [a abertura], é a consolidação, é a essência de tudo que fizemos ao longo desses anos juntos, visualmente, ou melhor, não visualmente, mas energeticamente, nessa curta abertura. Digo, é um prazer de se ver, mas a equipe teve dificuldades com isso. Eu não conseguiria dizer como eles lutaram com a coisa, mas eles lutaram. Eles estavam tentando fazer certo do ponto de vista criativo. O que não percebiam é que precisavam tentar fazer certo energeticamente: “Como colocamos isso lá?” O contraste. E vocês verão nas palavras o contraste entre como as coisas costumavam ser e como são agora. A energia que é transmitida aqui. E... Vamos passar. Farei um comentário depois. Reduzam as luzes, por favor.

 

[Passam o vídeo de abertura da Série Emergindo. Em inglês, as palavras se transformam com pouquíssimas alterações.]

 

REVOLUÇÃO –> EVOLUÇÃO

REAÇÃO –> CRIAÇÃO

LUTA –> VOO

ASPECTOS –> FACETAS

ASSUSTADOR –> SAGRADO

EMERGÊNCIA –> EMERGINDO

 

Hum... [Alguns aplausos] Dezenove anos. Dezenove anos reunidos, e eu tenho que rir. A equipe teve tanto... pra realizar cada detalhezinho... tanto trabalho. Não sei quantos esboços foram feitos. Talvez a Jean saiba.

 

JEAN: Quase 20.

 

ADAMUS: Quase 20 esboços, e se perguntando o que estava errado. Bem, era pra destilar tudo nisto aqui, energeticamente, captar a energia lá.

 

 

Excelência

 

Quero ressaltar uma coisa muito importante, e tenho sido inflexível com o Círculo Carmesim, com a equipe, quando se trata de excelência. Se forem fazer alguma coisa daqui pra frente, ao Emergirem, façam bem feito. Não façam como o velho humano faria – assim, assim. Se forem viver, vivam bem. Podem chamar de qualidade, de estilo, de elegância, do que for. Mas, se forem permanecer aqui neste corpo físico, façam bem feito. Se forem fazer um vídeo, façam bem feito.

 

Fazer bem feito não significa pensar demais na coisa; significa colocar sua consciência nela, colocar seu Eu nela. É como faz o criador. O humano, às vezes, fazia tudo de qualquer jeito, ou, pior, usava a coisa para manipulação. Mas, se forem fazer algo, se forem construir uma casa, façam bem feito. O velho humano diria: “Bem, não tenho dinheiro.” O Mestre diz: “Vai dar certo. Faça bem feito.” Se forem viajar, façam bem feito. Se forem dar uma festa em casa, façam bem feito. Não significa que exigirá mais tempo ou esforço. Na verdade, exigirá menos. Mas tragam a consciência para o que quer que forem fazer.

 

Digamos que vocês vão dar um jantar. O humano cuidaria de todos os detalhes, do que é preciso preparar, buscar e planejar e cuidaria da limpeza e de tudo mais. Fazer bem feito significa: “Eu Sou, Aqui. Eu Sou, Aqui, neste jantar que vou dar.” Levem sua consciência e tudo mais se alinha, tudo mais vem servir vocês. A energia sempre virá por trás; nunca virá pela frente, tomá-los de assalto. Ela sempre virá dar suporte. Façam bem feito. E, repito, não é preciso se esforçar. Vocês não têm que pensar demais na coisa. Levem seu “Eu Sou, Aqui” para o que quer que estiverem fazendo. Se forem começar um negócio, façam bem feito. “Eu Sou, Aqui.”

 

E a elegância natural vai despontar. A expressão natural. Depois, vocês vão ficar muito orgulhosos, quando passarem um vídeo, quando a casa ficar pronta, quando o negócio decolar. Vocês vão olhar e dizer: “Eu fiz isso como Mestre, não como humano. Eu não fiz ‘nas coxas’. Eu não economizei minha energia. Eu fiz como um Mestre.”

 

Vocês vão olhar pra suas criações como verdadeiros trabalhos de arte, em vez de algo que só fizeram. Vou realmente pressionar com relação a isso, agora, daqui pra frente. Façam bem feito. Vou perguntar: “Fizeram bem feito? Fizeram como Mestres?” E vou assegurar isso daqui pra frente. Essa é uma daquelas coisinhas que, como eu disse, levarão de três a cinco anos; é uma das coisas que as pessoas vão reparar em vocês, como grupo, e em vocês, individualmente: “Por que eles fazem tudo tão bem e parece ser tão fácil?”

 

Assim, vamos respirar fundo. Vamos reservar alguns minutos aqui... Ainda temos muito que abordar. Vamos reservar alguns minutos aqui. Façam bem feito, tá bom? [Alguém diz que tá.] Certo. Ótimo. Ótimo. Façam sentindo sua própria condição de criador, não importa o que estiverem fazendo, não importa se isso envolver outras pessoas. Ponham seu Mestre pra trabalhar. [Adamus ri.] Então, tudo bem.

 

 

Merabh para Destilar Tudo

 

Isto é o que vamos fazer agora. Vamos colocar uma musiquinha. Podemos iniciar a música. Vamos fazer um merabh. Vamos pegar tudo que fizemos nas nossas 19 séries e reunir tudo. Sim, sim. Por que não?

 

[A música começa.]

 

Vocês viram que o vídeo era uma representação. Então, agora, enquanto a música toca e entramos em nosso modo de merabh, vamos pegar tudo que fizemos. Mesmo que vocês não tenham estado aqui em todos os 19 anos, vocês estiveram. Eu sei que vocês sabiam disso. Digamos que tenham chegado ao Círculo Carmesim há um ano, mesmo assim, vocês já estavam aqui. Vamos pegar todos os lindos ensinamentos de Tobias, nossos ensinamentos básicos, os ensinamentos básicos de vocês, na verdade. Vamos respirar fundo e destilar tudo isso.

 

[Pausa]

 

Ele contou quais eram as origens de vocês, de onde vocês vieram, das famílias angélicas.

 

Sim, foi ele quem disse que vocês eram os representantes de suas famílias angélicas. Provavelmente, vocês se esqueceram disso ao longo do caminho, mas, não, vocês eram. Vocês foram a essa coisa chamada Ordem do Arco, o primeiro encontro de todas as famílias angélicas. Na verdade, foi um encontro fantástico.

 

Na Ordem do Arco, ficou decidido que, para entender a energia, era preciso criar este lugar da Terra. A maneira de se compreender o que realmente era consciência era ter este lugar da Terra. E Tobias contou a história, dizendo que, na época, houve uma enorme batalha, um imenso conflito, como se acontecesse algo do tipo Star Wars, Guerras nas Estrelas, que precisava de uma resolução. Mas prefiro dizer que não foi por causa das batalhas, mas por causa da curiosidade intensa.

 

Assim, este lugar da Terra e os domínios físicos foram criados, e vocês vieram pra cá. Primeiro, apenas como seres espirituais e, depois, como seres biológicos encarnados. Vamos pegar e juntar tudo isso.

 

Todas as existências em Lemúria, e em Atlântida. Ah, Atlântida... um tempo de amor, mas também um tempo de destruição e colapso.

 

Vamos pegar tudo isso...

 

Todas as existências em torno daquela existência de Yeshua... os tempos nas Escolas de Mistério... vamos reunir tudo. Então, reunimos tudo nesta existência, com um imenso comprometimento com a Realização, largando os típicos caminhos espirituais religiosos.

 

Todos os Shouds, todas as lágrimas, todos os belos encontros de Shaumbra ao redor do mundo.

 

Vamos reunir tudo isso agora.

 

Os dias em que foram humanos.

 

Ah! Todas as coisas humanas. Não sei se é pra rir ou pra chorar, neste momento. Todas as coisas de se ser um humano – as limitações, as emoções, a sensação de ser como um escravo, literalmente e metaforicamente... com outras pessoas, bem, levando embora o poder de vocês.

 

Todas as experiências... uau! Ter famílias, amores. Ver as pessoas que vocês amavam morrerem, irem embora.

 

Toda a maravilha e a casualidade de se ser um humano, se perguntando, em seu caminho espiritual: “O que vem depois?”

 

Vamos pegar tudo isso e vamos ser Mestres aqui e destilar tudo isso, transformar tudo em sabedoria, incluindo qualquer culpa ou vergonha que restar.

 

Pensem um instante nessa imagem, nessa arte para a nossa nova série. Divindade infinita. O humano com suas experiências. Agora, o Mestre transformando-as em sabedoria. E o Eu Sou fazendo brilhar sua consciência, sua luz, em cima de suas criações.

 

Vamos respirar fundo com isso.

 

[Pausa]

 

Então, chegou a hora.

 

Chama-se Emergir. Chama-se Realização.

 

É isso. Bum.

 

Vamos respirar bem fundo com isso e, agora, permitir. Digo, permitir o Permitir. Em outras palavras, o Permitir Quântico, aqui...

 

[Pausa]

 

... onde o humano meio que sai do caminho. Para de se preocupar e para de se esforçar. Ele sai do caminho e permite. É isso. Vocês não têm que se esforçar no Permitir. Basta permitir.

 

[Pausa]

 

Adamus, Ádamus, não é apenas uma pequena vila na Romêmia. É uma criação de Saint Germain, minha. É uma forma de vir até os Shaumbra. É nossa criação este Adamus.

 

Provavelmente, vocês reparam que Adamus é um pouquinho diferente de Saint Germain. Tende a xingar e praguejar. Tende a provocar, espicaçar, fazer vocês saírem da sua cadeira, chamar atenção pro makyo de vocês. Esta é, na verdade, a minha – de mim, Adamus –, a minha coisa favorita, chamar atenção pro makyo de vocês. Fazer vocês rirem. Fazer vocês chorarem. Mas é uma absoluta e linda composição de todos nós.

 

Mas, de vez em quando, Saint Germain precisa vir. Vejam, sou eu, sem o jeito de Adamus. De vez em quando, tem uma mensagem que precisa ser passada assim. E, é engraçado, porque foi esse Saint Germain que esteve com vocês nas Escolas de Mistério. Há uma energia muito intensa aí. Saint Germain não é... eu não sou... é muito confuso... quem sou eu? [Adamus ri.] Saint Germain não brinca muito, quer estar sempre bem arrumado, é mais reverente.

 

Mas, de vez em quando, é importante que Saint Germain, que é quem eu realmente sou, venha visitar vocês. Então, pra evitar um intenso colapso de distorção bipolar no Cauldre, eu preparei esta mensagem alguns dias atrás, como Saint Germain.

 

Assim, respirem bem fundo, recostem-se e ouçam a si mesmos nesta mensagem.

 

 

Percepções Fundamentais ao Emergir

 

[Entra a gravação prévia.]

 

SAINT GERMAIN: Eu Sou o que Sou, o Amado Saint Germain.

 

Chegou a hora de Emergir, e eu venho até vocês como Saint Germain. Adoro a atuação da consciência de quando venho até vocês como Adamus. Adamus são os Shaumbra na Nova Energia, os Shaumbra, cada um de vocês. Mas escolhi esta ocasião em que vamos Emergir, pra vir até vocês como Saint Germain.

 

Eu venho até vocês como Saint Germain, porque é uma energia com a qual vocês estão familiarizados, que remonta às Escolas de Mistério. É uma energia que cada um de vocês consegue sentir, voltando até nossa época de misticismo, dos estudos, da diversão e da alegria das Escolas de Mistério, porque agora estamos prontos para o próximo grande passo. Estamos prontos pra Emergir. Aqui estamos nós, agora, e, enquanto prosseguimos, neste momento, peço que respirem fundo o ar místico.

 

Respirem fundo o ar místico que está em volta de vocês. O misticismo das Escolas de Mistério. O misticismo da jornada de vocês. O misticismo da próxima etapa: Emergir.

 

Respirem fundo o ar místico.

 

E respirem fundo a sabedoria. A sabedoria, que também é chamada de Mestre, a sabedoria chega agora. A sabedoria, que equilibra todas as experiências do humano. A sabedoria, que modera, que suaviza as arestas rijas, que traz significado para as experiências.

 

Respirem fundo o ar místico e a sabedoria.

 

Ao Emergir, agora, existem diversas percepções fundamentais, brilhantes. São coisas das quais precisamos estar muito conscientes ao darmos os próximos passos. São como marcas indicando onde pisar. São a base para onde iremos em seguida.

 

Sintam. Permitam que essas coisas façam parte de suas percepções. Permitam-se abraçá-las e entendê-las. É a sabedoria básica, enquanto começamos a Emergir.

 

 

~ Permitir

 

Vocês ouviram falar de muitas dessas coisas antes, não é nada novo, mas a primeira e, talvez, mais importante é permitir. Permitir seu Eu.

 

Nada disso vem agora através de esforço ou muito empenho. Nada disso vem através da força e com poder. Vem através do Permitir.

 

Permitir, em si, não é um esforço. Permitir a sabedoria, permitir a consciência, permiti-las em seu corpo, em seu ser, em cada experiência que vocês tiverem.

 

Permitir é uma coisa muito pessoal. Não se trata do resto do mundo. Não se trata de outras pessoas, de nenhum outro ser. Trata-se de vocês. Permitir que vocês sejam tudo que vocês são.

 

É muito básico. É muito simples. Permitir, abrir o coração, abrir a mente. Permitir o Sonho Atlante, permitir que vocês por inteiro estejam aqui neste momento.

 

Permitir. Respirem fundo no Permitir.

 

E, como falamos com frequência, essa é uma evolução natural. É natural. Não é preciso empenho. Não é preciso esforço. É natural. É algo que acontece a cada ser com alma que passa pela Terra.

 

Vocês passam pelas encarnações terrenas com todas as experiências sendo contempladas, até que chegam neste ponto em que o Mestre vem, naturalmente. Às vezes, com certa resistência do humano, mas o Mestre vem. Ele não precisa ser persuadido nem coagido nem forçado.

 

A verdadeira Realização é um processo natural. E, depois, pode-se dizer, permite que o humano passe por este processo natural. Sem luta, sem negociação, sem pressão. Simplesmente permitindo o processo natural.

 

 

~ Energia

 

Depois, é muito importante, muito importante para a Realização que todas as energias sirvam vocês.

 

Vocês passaram muitas existências, agora, em que trabalhavam pela energia, eram escravos da energia. Mas agora isso muda e vocês percebem que todas as energias servem vocês. Era pra ser assim sempre. Ela sempre servindo vocês, mas muitos não têm essa percepção, não estão conscientes de que a energia está aqui pra servi-los.

 

A energia não é um inimigo. A energia nunca vai jogar vocês pra trás. A energia nunca vai iludir vocês. A energia nunca vai enganar vocês, trair vocês.

 

Respirem fundo. Conseguem perceber que a energia está aqui pra servir vocês?

 

Ela é sua, por direito divino, quer venha na forma de abundância, quer venha como paz, quer venha como sabedoria, quer venha como aquilo que está no lugar certo, no momento certo, quer venha como outras pessoas. Não importa o que ela seja, a energia está aqui pra servir vocês.

 

Assim sendo, vocês descobrirão que certas coisas vão sair do vocabulário. Não terão mais qualquer significado. Quando a energia serve vocês, não há necessidade de lutar com a abundância. Ela estará lá. Quando vocês permitem que a energia sirva vocês, não há necessidade de cura. Ela estará lá. O equilíbrio é retomado por si só.

 

Quando vocês percebem que a energia está aí pra servir vocês, não há verdadeiramente qualquer esforço. Não há necessidade de metas. Não há necessidade de propósitos.

 

Vocês estão aqui, agora, Emergindo, pra vivenciarem a experiência – a experiência de sua escolha, uma experiência que receberá suporte de todas as energias que servirem vocês, uma experiência que sempre será equilibrada, temperada e bela através da sabedoria do Mestre.

 

Vamos respirar fundo com isso. Todas as energias servem vocês, e que assim seja. Que assim seja.

 

 

~ Soberania

 

Vocês não são cerceados por nada nem por ninguém. Vocês não são cerceados por seus ancestrais. Vocês não são cerceados pelo passado, pelas vidas passadas. Vocês não são cerceados por humanos nem por governos. Vocês são seres soberanos e, portanto, também são responsáveis pelas próprias experiências, pelas próprias alegrias, pelas próprias criações na vida.

 

Vocês não são cerceados por seres angélicos, famílias angélicas nem conselhos angélicos. Vocês descobrirão que muitas destas coisas existem pra servir vocês. Mas vocês não são mais cerceados por nada. Vocês não são cerceados por nenhum Deus ou deuses. Vocês são verdadeiramente livres.

 

Respirem fundo com isso, com essa percepção, e liberem qualquer coisa, agora, que os cerceie, que os segure, que os governe, que os controle. Vocês não são mais cerceados por nenhuma dessas coisas, quando começam a Emergir.

 

 

~ Trindade

 

Ao Emergir, vocês também descobrirão que a mente não é mais a voz que guia a sua vida. Há éons de tempo que a mente vinha guiando, falando com vocês, fazendo julgamentos, fazendo escolhas. Mas agora vocês vão além da mente como voz orientadora.

 

Há uma nova voz. Há um novo sentimento. Há uma nova consciência. E é a trindade, a plena trindade do Eu Sou, do Mestre e do humano. Não é o Eu Sou que determina as diretivas. Não é o Mestre que diz a vocês o que fazer.

 

É a trindade do Mestre, do Eu Sou e do humano trabalhando em uníssono, pois são a mesma coisa, e trabalham em uníssono. O humano tem suas experiências, mas, agora, são experiências de sua escolha e sua alegria. O Mestre leva sempre sabedoria a tudo. E, agora, em vez de uma sabedoria que ocorre na morte ou anos depois de uma experiência, ela ocorre simultaneamente com a experiência. Portanto, não restam feridas. Portanto, não restam dúvidas. Tudo se transforma em sabedoria no momento em que acontece.

 

E o Eu Sou está em sua constante radiância de alegria, seu constante saber do Eu Existo, Eu Sou, sua constante Condição de Ser nas próprias criações, pois a verdadeira criação é simplesmente o Eu Sou permanecendo na alegria, o humano vivenciando essa criação e o Mestre sempre transformando tudo em sabedoria e enviando de volta para o coração do Eu Sou.

 

Vamos respirar fundo com isso.

 

 

~ Além do Passado

 

Uma outra percepção fundamental é que vocês compreendem que é o humano... que a culpa e a vergonha são distorções humanas autoindulgentes. Não há espaço pra elas ao Emergir. Não há espaço pra conservar o passado, arrastar a carga de culpa ou vergonha. E para o humano, às vezes, isso é um problema, porque o humano acha que precisa se cobrir de dúvidas pra não repetir os erros do passado. Foi treinado, foi hipnotizado pra acreditar que a culpa manterá o humano em seu devido lugar, sem abusar do poder, sem ferir os outros, sem destruir as criações.

 

Mas, agora, não dá mais pra ser assim. Vocês têm a sabedoria do Mestre. Vocês têm a alegria, vocês têm a consciência do Eu Sou. Não há espaço, onde vocês estarão agora, Emergindo, pra nenhuma culpa ou vergonha. É hora de deixar ir tudo isso e seguir em frente na alegria de suas experiências, em suas criações.

 

 

~ Somente o Agora

 

Ao começarem a Emergir agora, não tem volta. Não tem volta. Vocês sempre acharam que essa era uma opção até então, mesmo que, por assim dizer, isso nunca tenha sido realmente verdade. Mas vocês sempre guardaram isso como uma opção, como um potencial, poder voltar, poder desfazer o que fizeram nesta existência. Mas simplesmente não dá.

 

Não tem volta. No entanto, por assim dizer, também não tem ida. Não tem pra onde avançar. Não tem realmente um amanhã. Não tem a próxima lição ou aprendizagem.

 

Sendo assim, se não tem volta e não tem ida, está tudo no Agora. Bem aqui. Sem deixar nada para amanhã, sem esperar por mais outro dia para a Realização. Sem volta e, de fato, sem ida. É aqui. É agora. É o “Eu Sou, Aqui”.

 

 

~ Não Mais se Esconder

 

Ao começarem a Emergir, também não dá pra se esconderem. Não tem como se esconderem, e é algo que muitos de vocês fizeram por tanto tempo, se esconderem. E, ao fazerem isso, vocês esconderam a sua verdade. Vocês esconderam a sua percepção. Vocês se esconderam até mesmo de Si Mesmos.

 

Agora, não tem como se esconderem. Não tem como se esconderem de Si Mesmos. Não tem como frear isso. Tudo é revelado – todos os mistérios, todo o misticismo, todas as bênçãos de quem vocês são. Não tem mais como esconder tudo isso.

 

Não tem como se esconderem dos outros. Não tem como se esconderem das igrejas. Não tem como se esconderem das famílias. Mas, mais do que tudo, não tem como se esconderem de Si Mesmos. Não tem como, ao Emergirem. Tudo vem à tona. O tudo que vocês são – toda a beleza, toda a consciência – vem à tona.

 

E, assim como não dá pra se esconderem de Si Mesmos, devo dizer que, ao Emergirem, vocês podem ficar invisíveis para os outros quando quiserem. Quando escolherem ficar em sua própria esfera, seu próprio espaço, quando simplesmente escolherem não interagir com a consciência de massa nem com as pessoas, quando estiverem no meio de aglomerações, multidões, e simplesmente quiserem se recolher, vocês poderão ficar invisíveis, no sentido de que poderão ficar em seu próprio espaço seguro e sagrado, que os outros não irão interferir.

 

Sim, às vezes, sua luz irá brilhar de maneira muito intensa sobre os outros. E, às vezes, vocês descobrirão que eles virão até vocês, atraídos pra vocês, querendo saber o que é isso em vocês. Mas, por ser tão importante manter seu próprio espaço seguro e seu equilíbrio, vocês descobrirão que poderão ficar invisíveis. E, pode parecer estranho, e vocês dirão: “Como não podemos nos esconder, mas, ainda assim, podemos ficar invisíveis?” Porque, meus queridos amigos, vocês são místicos. Porque, quando escolhem não estar com os outros, quando escolhem estar somente em seu espaço sagrado, vocês podem ficar invisíveis.

 

Vamos respirar fundo com isso.

 

 

~ Término

 

E outra coisa: não é mais pra trabalhar o você; não é mais pra trabalhar o “eu”. Não é mais pra trabalhar essa identidade humana. Isso está feito, terminou. Não é necessário trabalhar nada. Por que fariam isso, se agora são seres soberanos, se agora possuem o entendimento consciente e a percepção do Eu Sou, do Mestre e do humano tudo junto?

 

Não é mais pra trabalhar o “eu”. Isso significa que, enfim, é hora de simplesmente vivenciarem a alegria do Eu. Sem tentar melhorá-lo, apenas tendo experiências. Sem tentar aperfeiçoá-lo, apenas tendo experiências. Sem se considerarem nada inferiores, mas sendo terminantemente divinos e humanos. Não é mais pra trabalhar o você, o “eu”.

 

Ao Emergirem, vocês serão seres livres, seres soberanos, que não dependem de ninguém pra nada. Tudo que for necessário em sua vida virá até vocês. Sim, como se fosse por mágica. Não é pra serem escravos de nada nem de ninguém, incluindo seu próprio passado.

 

Vamos respirar fundo com isso.

 

Estas são percepções fundamentais, enquanto começam a Emergir. Voltem a elas e as revejam de tempos em tempos, porque há uma tendência pra esquecerem, esquecerem que a energia serve vocês, esquecerem que este é um processo natural, esquecerem que tudo se trata de Permitir, esquecerem que, agora, a mente não é a voz. A voz é, na verdade, as vozes do Eu Sou, do Mestre e do humano juntas.

 

É muito fácil esquecer tantas coisas... então, voltem, revejam estas percepções fundamentais de tempos em tempos durante nossa Série Emergindo.

 

Eu me conecto a vocês por causa da época de nossas Escolas de Mistério, da época em que conversávamos sobre um tempo que chegaria ao planeta – um tempo de Realização, um tempo de mudança, um tempo de iluminação encarnada e, mais que tudo, um tempo de ter experiências de uma forma que o humano, sozinho, jamais teria imaginado. Eu venho até vocês por causa dessa conexão direta desde as Escolas de Mistério.

 

Vamos respirar fundo o ar místico.

 

Respirem fundo a sabedoria.

 

Respirem fundo a jornada que, agora, os leva a Emergir.

 

Eu Sou o que Sou, o Amado Saint Germain.

 

Obrigado.

 

 

DreamWalk do Emergir

 

ADAMUS: Bom, é hora de um DreamWalk (Caminho dos Sonhos) do Emergir. Um DreamWalk, porque este sempre foi o sonho. Um DreamWalk, porque todas as energias são apropriadas, neste momento.

 

E peço que este DreamWalk, com a música, não seja colocado à parte em sua mídia social. Ele é muito sagrado, muito precioso. Não queremos que fique à disposição dos que roubam energia e das demais pessoas. Este é o nosso momento sagrado.

 

Vamos respirar bem fundo, enquanto a música começa, enquanto iniciamos o DreamWalk, o DreamWalk Shaumbra do Emergir.

 

[A música começa.]

 

É mais do que apenas a série em que nós estamos; é a culminância de existências.

 

Emergir do humano apenas para, agora, o humano, o Mestre e o Eu Sou, na trindade.

 

Emergir, ir além das limitações da condição humana, mas sempre apreciando e compreendendo por que vocês fizeram essa jornada.

 

Vamos reunir tudo em nós aos nos prepararmos pra este DreamWalk. Mas, vejam, este será um pouquinho diferente. Na maioria dos DreamWalks, quando vamos para outras esferas, nós meio que voltamos pra onde começamos. Quando fazemos um DreamWalk para as esferas dos mortos, nós voltamos pra onde começamos.

 

Neste, nós não voltaremos. Neste, nós entraremos numa esfera inteiramente nova, e levaremos tudo que fomos conosco. Levaremos esse humano limitado, levaremos todas as experiências. Levaremos isso. Levaremos esse corpo humano e a mente. Levaremos isso.

 

Vamos respirar bem fundo e começar o DreamWalk Shaumbra do Emergir.

 

[Pausa]

 

É interessante aqui, porque... estamos nos movendo? Ou tudo mais é que está?

 

Neste DreamWalk, será que precisamos ir a algum lugar? Ou todas as outras coisas é que estão se movendo?

 

É a base da velha realidade a coisa que está se movendo? É uma pergunta antiquíssima. É como perguntar também: são vocês que estão passando pelo tempo ou é o tempo que está passando por vocês?

 

[Pausa]

 

Será que tudo mais está se transformando e respondendo a nós?

 

Eu peço a vocês que sintam isso.

 

[Pausa mais longa]

 

Será que tudo mudaria de qualquer jeito e nós só estamos agora conscientes da experiência?

 

Tudo mudaria de qualquer jeito, mesmo que não fizéssemos um DreamWalk?

 

[Pausa]

 

O que está se movendo e o que está se transformando? Somos nós neste DreamWalk, passando por um DreamWalk? Ou tudo já está se transformando?

 

[Pausa]

 

Será que já estivemos aqui antes e agora estamos apenas vivenciando isso de um modo diferente?

 

[Pausa]

 

Por que parece tão familiar?

 

[Pausa longa]

 

Por que parece que corremos pra chegar até aqui e ainda assim levou tanto tempo?

 

Corremos pra chegar até aqui e estava acontecendo de qualquer jeito.

 

Que paradoxos!

 

[Pausa]

 

Vejam, neste DreamWalk do Emergir, bem, a melhor forma de descrever isso é que os espelhos mudam. O espelho que pode ter feito vocês acreditarem que estávamos nos movendo e indo para algum lugar, fazendo a jornada deste DreamWalk, esse espelho muda.

 

O espelho que mede e baseia tudo mais em coisas fora de vocês... ele muda.

 

[Pausa]

 

O espelho que diz que foi o humano que trabalhou duro pra chegar até aqui, que planejou isto, que fez isto acontecer... esse espelho muda, porque vocês percebem que isto sempre esteve aqui.

 

Os espelhos... todos mudam.

 

[Pausa]

 

Essa é talvez a coisa mais significativa ao Emergir.

 

Será que vocês estão se movendo? Será que são vocês que estão chegando lá? Será que vocês estão fazendo a caminhada no DreamWalk? Ou tudo mais está simplesmente mudando em resposta a vocês?

 

A verdadeira mestria é a casa de muitos e muitos espelhos, e todos eles são genuínos e autênticos. Todos eles são meios de perceber a realidade. Todos eles são apropriados.

 

O humano tinha um conjunto de espelhos, um conjunto específico de espelhos. Por mais que o humano se transformasse e mudasse o espelho, sua orientação, ele ainda era um espelho muito limitado e, portanto, com maneiras muito limitadas de perceber a realidade, a energia, a verdade e, mais que tudo, o Eu.

 

Aqui, neste DreamWalk do Emergir, é realmente a hora de mudar os espelhos.

 

Os espelhos que permitirão que vocês percebam a realidade de qualquer forma que vocês escolherem vivenciá-la.

 

Os espelhos que permitirão que vocês estejam no passado ou no futuro, permanecendo integralmente no Agora.

 

Os espelhos que permitirão que vocês contemplem e vejam o que é realmente a compaixão do Eu Sou, quem vocês realmente são.

 

[Pausa]

 

E, depois, em determinados pontos, não terem nenhum espelho.

 

Quando escolherem ficar invisíveis, quando escolherem entrar fundo dentro de si mesmos, vocês não terão nenhum espelho.

 

O humano teria pensado que isso seria a mais solitária das solidões – não ter espelho, não ter resposta externa, nem mesmo ver a própria imagem. Mas o Mestre entende que, algumas vezes, não é pra ter espelhos, é pra estar em seu próprio nada.

 

[Pausa]

 

O Mestre não precisa de espelhos, mas o Mestre também sabe que pode brincar com a realidade, com o espelho que ele escolher agora, com múltiplos espelhos, espelhos de diferentes cores, espelhos de diferentes formatos, espelhos de diferentes tamanhos.

 

Assim é o Mestre. Isso é Emergir.

 

O Mestre sabe que, com um espelho, vocês podem se ver neste DreamWalk começando a Emergir, como se passássemos flutuando por um longo túnel até Emergirmos. Mas, com outro espelho, simultaneamente, não há túnel. Nada está se movendo. Vocês não estão se movendo. É apenas a realidade, a criação respondendo.

 

Vocês estão simplesmente no “Eu Sou, Aqui” e tudo mais está se transformando e movendo.

 

O Mestre tem muitos e muitos espelhos. Ele não tem medo de usar nenhum, porque nenhum tem poder. São simplesmente maneiras de perceber a realidade e a criação.

 

[Pausa]

 

Esses espelhos são as facetas de vocês, do Eu Sou – as muitas facetas anteriormente conhecidas como aspectos, mas que agora chegam como facetas, assim como uma pedra preciosa tem muitas facetas, muitas partes de si mesma, cada uma brilhando, cada uma refletindo luz.

 

[Pausa]

 

Os espelhos do Mestre são as facetas do Eu Sou.

 

Vamos respirar bem fundo começando a Emergir.

 

Um simples Permitir aqui é tudo que é necessário. Um simples Permitir.

 

[Pausa mais longa]

 

O Mestre não precisa de espelhos pra perceber a si mesmo. Mas o Mestre também sabe que ele pode escolher qualquer espelho, múltiplos espelhos, pra perceber a realidade da maneira que ele escolher.

 

Vamos respirar fundo no Emergir.

 

[A música termina.]

 

Outra respiração profunda nesse doce Emergir.

 

Para encerrarmos o dia, apenas um breve lembrete: Vocês não estão malucos. Vocês não estão malucos, mesmo.

 

Seria maluquice permanecer num estado não natural de ser. Seria maluquice permanecer na infelicidade. Seria maluquice permanecer nessa gaiola ou nesse zoológico. E, meus queridos amigos, como Tobias diria, vocês nunca estão sozinhos. São muitos e muitos que chamam a si mesmos de Shaumbra.

 

Mas não é só isso; vocês nunca estão sozinhos porque agora há o Eu Sou, o Mestre e o humano. E, é claro, vocês sabem que tudo está bem em toda a criação.

 

Com isso, Eu Sou Saint Germain e Adamus, ao serviço de vocês.

 

Obrigado.

 

 

LINDA: E assim é. Neste momento, é pra realmente respirarmos bem fundo e deixarmos que isso se integre em cada um de nós. Tanta coisa foi compartilhada... Conseguem levar isso pra dentro de vocês? Respirem. Respirem e permitam. Este foi só o começo da Série Emergindo, só o começo. Sintam a expansão que estará aí para cada um de nós, se assim permitirmos. Respirem bem fundo e honrem a si mesmos por estarem nesta jornada. Cada um de nós, Shaumbra, claramente, claramente. Respirem bem fundo. E obrigada por estarem aqui, por estarem conosco. Onde quer que vocês estejam [olhando para a câmera], permaneçam respirando bem fundo. Cuidem-se, sejam gentis consigo mesmos, enquanto agradecemos. E voltaremos no primeiro sábado de setembro. Obrigada. Cuidem-se.

 

 

Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com