Insights na Nova Energia
com Dr. Michael E. Brandt

Re: A Serie do Professor, Shoud 8   por Tobias através de Geoffrey Hoppe, em 3 de Março de 2007

Bem-vindos ao Insight deste mês. Tobias abrangeu muitos fundamentos e tocou em muitos tópicos neste mês, assim não vamos nos acomodar e vamos prosseguir! Há mais uma vez muitos fundamentos para incluir aqui. Muitos apreciarão a viagem! ;-)

 

 

“Basicamente trata-se da auto-descoberta”

 

Tobias assinalou que a nossa principal razão de vir à Terra como anjos na forma humana é nos redescobrirmos, realmente de um modo inteiramente novo. Realmente simples, se não muito óbvio. O modo como passamos a viver por séculos, se não por milênios, tem sido em uma busca da descoberta geral – que tendeu a ser para a maior parte sobre coisas “exteriores” a nós mesmos. Nós fizemos isto de uma maneira como se adquiríssemos amnésia desde o momento em que nascemos. Como somos um com o Espírito (vocês são Deus também), este processo de auto-descoberta é dinâmico e auto-reflexo – um processo reflexo (lembrem-se de nossas discussões anteriores dos palíndromos e quase palíndromos!) Trata-se fundamentalmente da experiência da própria jornada desde que foi dito que a jornada é interminável.

 

De fato, por eons de tempo, a Cabala foi ensinada que realmente é este o caso – a essência da vida que nos é concedida, é de natureza da auto-descoberta e reflexa. As lendas nos contam que antes que nascêssemos neste mundo, todo o conhecimento, a sabedoria e a compreensão em relação aos trabalhos do sistema na criação são parte ou parcela de nossa natureza angélica, a qual reconhecemos conscientemente. Isto inclui (a propósito da Série do Professor), todos os “ensinamentos” sobre o sistema na criação que os Cabalistas se referem classicamente usando o rótulo de Torah – uma palavra Hebraica que pode grosseiramente ser traduzida como “Ensinamento”.

 

Dentro do Judaísmo, o Torah se refere ao Pentateuco – os cinco livros de Moisés – Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio – as Escrituras hebraicas (a Bíblia), ou erroneamente referidas em geral ao mundo dos Gentios (pagãos), como o “velho testamento” (implicando a sua reposição pelo último Novo Testamento). Há uma perspectiva do consenso judaico de que se acredita que o próprio Moisés escreveu estes cinco livros após a experiência da revelação da nação Judaica nascente (a população na época estava entre 600.000 e 2 milhões) no Monte Sinai, aproximadamente no ano de 1300 A.C. Esta experiência (que incluiu a apresentação do Decálogo – os Dez Comandos ou Mandamentos) é conhecida na tradição judaica como a “dádiva da lei” – e foi pretendida não apenas para aqueles que estavam presentes naquela época e lugar, mas para todas as almas que já ouviram, leram e/ou receberam as palavras em seus corações sem relação ao tempo ou lugar.

 

Para o estudante e o professor da Cabala, o Torah assume uma perspectiva de significação até mais ampla. O pergaminho animal escrito de um Torah é uma colocação física de um Torah primordial, metafísico (hoje nós poderíamos usar o termo “virtual”). Este sentido mais moderno do Torah é compreendido como um repositório não físico da “planta baixa” de toda a criação – incluindo o próprio processo da criação. É um “banco de dados inteligente” e imenso que é a estrutura e o fundamento de tudo o que era, é e será. Isto inclui também todos os comentários dos rabinos que passaram nos últimos 2.000 anos (o que inclui o Talmud, uma obra de enciclopédia de apenas 63 volumes!), cuja lenda o Espírito também “transmitiu” para Moisés quando ele esteve lá em cima na “colina” (nós sabemos que o Sinai não era a montanha mais alta no Sinai, ainda que não estejamos bem certos de qual delas foi realmente a montanha lendária).

 

De acordo com a lenda e com a história, Deus estabelece o seu projeto como um guia para a criação, especificamente para o nosso benefício, como humanos divinos e angélicos e parceiros plenos de Deus na aventura da criação universal. Este projeto, entretanto, não está separado de Deus. É a Luz do Espírito infundida (Ain Soph Ohr). Assim, de acordo com a perspectiva Cabalista, a palavra Torah é um tipo de palavra em código para os trabalhos completos do que referiremos como “o sistema da criação”. As histórias com as quais somos familiares das escrituras hebraicas (a Bíblia), histórias sobre as vidas das pessoas e a história do povo Judeu – em certo sentido são análogas à casca externa de uma cebola. Abaixo desta camada externa (das narrativas e da história) estão muito mais camadas e níveis de informação, conhecimento e sabedoria, algumas que ainda têm que ser “desenterradas”! Cada uma é tão importante quanto a anterior e a seguinte. A camada externa – o nível da história – é certamente criticamente importante em relação as nossas experiências humanas aqui na Terra. É como um texto de  psicologia com muitas lições que ainda se aplicam seriamente ao nosso mundo atual. Mas mesmo assim, é igualmente importante estar consciente de que há muito mais informação presente nos níveis mais profundos destas obras. Esta é uma razão importante por que o Torah é lido em um ciclo anualmente contínuo a cada manhã de Sábado em cada Sinagoga e em cada Templo por todo o mundo.

 

A Cabala afirma que antes que nascêssemos neste mundo, nós éramos todos completamente familiares a todas estas camadas/níveis do significado da Torah. Mas a lenda diz que logo antes que surgíssemos do canal do nascimento, um anjo nos bateu na boca (causando o entalhe em nosso lábio superior!) e então adquirimos um tipo de amnésia, esquecendo-nos assim de todo o Torah que sabíamos anteriormente ao nascimento. Como Tobias disse, nós experienciamos muitas e muitas existências “do traseiro do burro” ;-), encarando de outro modo. A vida tende a ser ilusória da perspectiva deste “traseiro de burro”. Até agora, o que realizamos como humanos tem praticamente sido nos “apoiando” nele!

 

A Cabala nos conta que a nossa missão terrena é lembrar a Torah toda novamente nesta vida (ela em um sentido representa um caminho para o retorno ou para a reconexão com o Espírito). Recordar a Torah é o equivalente a recordar a verdade de quem nós somos – incorporações físicas do Espírito aqui na Terra. Parece como uma parte de uma piada sendo representada em nós, mas nós Shaumbra compreendemos que não somos a vítima dos ardis que estão sendo acionados em nós – a menos que assim o escolhamos. Realmente é mais um tipo de jogo que decidimos representar com o Espírito.

 

Por que faríamos isto? – certamente parece repetitivo e imprevidente reaprender “a coisa” que já sabemos bem – não é? Bem, a Cabala nos diz que isto é semelhante a um jogo divertido que muitos de nós brincávamos quando crianças – o esconde-esconde. Nós estabelecemos este jogo com nós mesmos como parte e parcela da natureza extensiva e interminável do sistema na criação da qual somos uma parte integrante. Cada vez que jogamos é um pouco diferente e experienciamos uma diversão inteiramente nova a cada vez que jogamos.

 

Em um sentido muito verdadeiro, a Torah como projeto virtual de tudo O Que É, é uma forma de autobiografia do Espírito (de fato há uma idéia de que o texto completo da Torah é o nome mais extenso do Espírito do qual conhecemos) – e quando somos um com o Espírito – é certamente a nossa autobiografia também. Assim, a jornada da auto-descoberta da qual Tobias falou, é muito semelhante senão idêntica ao que a Cabala tem ensinado sob este aspecto por tempos imemoriais.

 

Assim o que mudou “desde então” sob este aspecto? A mudança do curso é que estamos mudando para um novo tempo – um tempo de consciência renovada – particularmente das razões “verdadeiras” pelas quais encarnamos oh, tantas vezes antes, acreditando que viemos para descobrir tudo “lá fora” – fora de nós. A diferença agora é que despertamos de nosso sono amnéstico para compreender que nós não mais temos que passar pela morte física para “retornar ao lar”, onde todas as nossas recordações estavam seguramente armazenadas distantes para nós até o nosso retorno. Tudo está disponível aqui e agora, simplesmente pela intenção, enquanto estamos na forma humana. O momento agora é “para deixar para trás a visão traseira” do sela deste burro e encarar a vida total e frontalmente.

 

 

A visão do sistema da astrologia e as condições iniciais

 

A astrologia é um exemplo primordial de um sistema dinâmico não linear – em particular, um sistema caótico. Como Tobias assinalou, muitos de nós em nossas existências fomos levados a acreditar que a astrologia é decisiva para o nosso futuro – que a astrologia estabelece uma determinada inevitabilidade predeterminada de certos eventos – e, portanto, ela nos rege. Realmente, a astrologia estabelece determinados potenciais para alguém em sua vida que se pode escolher explorar – desta forma ela é uma ferramenta que quando corretamente usada pode fornecer benefícios e oportunidades tremendas.

Em um sistema assim falado caótico, pode-se escrever uma série de relações matemáticas que descreve o comportamento do sistema. Um exemplo típico é a dinâmica do fluxo turbulento da água do rio próximo a algumas pedras. Nós todos testemunhamos este fenômeno. Se vocês observarem atentamente estes padrões de fluxo, parecem ser muito caóticos e complicados. Mas se alguém recua e observa a “grande cena” de todo o padrão do fluxo que seja restrito a uma região em volta das pedras – a turbulência somente se estende até o próprio rio. Não se observa o fluxo turbulento se estendendo para o rio com o passar do tempo, por exemplo – a menos talvez se o índice do fluxo da água aumente – como em um dilúvio. Mas agora se vocês prosseguissem um pouco pelo rio para outro grupo de pedras – vocês observariam um padrão de fluxo de água turbulento de algum modo diferente, ainda que o comportamento geral da água em volta das pedras seja similar a esta próxima do grupo anterior de pedras.

O padrão da água da pedra é, portanto, similar às circunstâncias da concepção e nascimento de alguém com respeito à astrologia. Cada indivíduo tem a sua própria e única série de condições básicas iniciais que torna disponível outra série – de potenciais a escolher quando comparados a alguém mais. Entretanto, as leis gerais de como o sistema funciona se aplicam universalmente a todos. Na astrologia Cabalística também, há certos dias e épocas onde potenciais específicos estão disponíveis para se ligar pela virtude de sua consciência ciente e para que a sua escolha se abria a determinada entrada disponível e “entre”.

Há pelo menos um dia em cada semana – o Sábado – que nos fornece uma oportunidade primordial para irmos além do tempo, espaço, e qualquer coisa que exista a cada dia em nossa realidade de quarta dimensão. É uma oportunidade de acessar a Luz Eterna no momento do Eterno Agora. Esta oportunidade está disponível para nós sempre com a nossa escolha para expandir a nossa consciência. O Sábado é um lembrete simbólico destas verdades. Assim, a astrologia pode ser vista como fornecendo oportunidades para expandir a nossa criatividade, e não como um pré-determinado “albatroz em volta de nossos pescoços” que nos vitimiza.

 

 

Um pé na velha energia e um na nova

 

Nós andamos em dois mundos como Tobias assinalou – um pé na velha energia, um na nova. É fatigante para o corpo e nós precisamos de um triplo R (restauração, relaxamento e rejuvenescimento) de tempos em tempos. Como discutimos em um artigo anterior, há quatro mundos básicos na Cabala – os mundos da ação física ou operação (Assiyah), o mundo da formação (Yetzirah), o mundo da criação (Beriyah) e o mundo da emanação ou proximidade (Atziluth), na ordem de ascensão do físico/material ao Espírito puro. Entretanto, a ordem de “descida”, de Atziluth para Assiyah é quase tão importante quanto o caminho da ascensão. De fato o processo de descida é o processo da transição do nascimento do qual falamos um pouco antes – reaprendendo o Torah, o processo da auto-descoberta, tudo novamente.

Nós estamos agora para fundir os dois processos – “De baixo para cima/de cima para baixo” – unindo os quatro mundos (junto com o velho e o novo) como simbolizados pelos triângulos invertidos e fundidos da Estrela de David. Nós estamos unindo o céu e a terra. Este é o significado simbólico por trás da história da escada de Jacob – Jacob dorme usando uma pedra por travesseiro e sonha que ele vê uma escada alcançando o céu com os anjos subindo e descendo por ela. Este tem sido um trabalho muito árduo por eras, mas agora há uma via disponível mais fácil, se assim o escolhermos. A nossa consciência faz a diferença, junto com a mudança nestes tempos da Nova Energia.

 

 

Ancorado nesta realidade, ainda que expandido além dela

 

Quando discutimos o significado do nome famoso do Espírito Ehyeh Asher Ehyeh (Insights do Shoud 6), nós dissemos que ele igualmente pode significar “Eu Sou O Que Eu Sou”, “Eu Sou O Que Eu Serei” e “Eu Serei o Que Eu Serei”. A primeira interpretação (uma geralmente usada), se refere ao próprio “campo do ser” – que o Espírito é eterno – além do tempo e do espaço, o estado fundamental, imutável e inabalável de toda a existência. Ela também capta a essência da auto-descoberta porque é palíndromo – ele se refere a si mesmo ou reflete a si mesmo!

 

A segunda tradução de “Eu Sou O Que Eu Serei” apreende a idéia de que este estado imutável do “ser”, não somente se reflete interiormente, mas sempre se expande exteriormente como ondulações circulares de água após um seixo ser jogado dentro de um lago. Ele também envolve o conceito da Vontade – “Eu desejo...” O Espírito é caracterizado (entre muitas coisas), pela Vontade que é simbolizada na Cabala pela coroa de uma Rainha ou de um Rei. A coroa é um símbolo da auto-soberania de cada um do casal real! O que significa a auto-soberania? Os fundadores dos Estados Unidos da América (vários deles estavam conscientes da Cabala), colocam-na bem na Declaração da Independência – “Nós mantemos estas verdades para que seja auto-evidente de que todos os homens são criados iguais...” A coroa naturalmente também simboliza o que é consagrado pelo Espírito para orientar e servir ao povo! Orientar é servir e servir é orientar.

 

Porque cada um de nós é infundido com o Espírito – isto é, consagrado a orientar e a servir, nós também usamos uma coroa real em nossas cabeças como ensina a Cabala. No Etz Chaim – a Árvore da Vida – o centro de energia supremo – sefirot – é nomeada Kether que significa “coroa”. É o ponto mais elevado que se conecta com a humanidade e com a divindade.

 

Assim, nós somos coroados pelo Espírito com a coroa da auto-soberania com auto-estima apropriada e com amor. Esta compreensão é criticamente importante para todas as pessoas, mas discutivelmente não mais assim do que para os adolescentes – aqueles em um período de desenvolvimento mais frágil em suas vidas, que estão inacreditavelmente sensíveis à comparação com os seus observadores e que tendem a ser assim conscientes de si mesmos sobre as suas habilidades/capacidades enquanto têm concepções distorcidas de quem eles verdadeiramente são. Se cada um destes adolescentes percebesse como eles são especiais para eles mesmos, o mundo e o Espírito, ouso dizer, muita discórdia desapareceria neste mundo (Especialistas Shaumbra em Educação tomem nota, por favor)!

 

Nós usamos uma coroa não para que possamos nos envaidecer sobre como somos magníficos – isto não nos dá permissão para tocarmos a nossa trombeta (bem, talvez tocarmos esteja certo, contanto que nós não sopremos realmente tão forte – desculpe-me Kuthumi ). Isto nos dá a permissão de assumirmos total responsabilidade por quem nós somos – uno com o Espírito – o amor verdadeiro encarnado na Terra. Alguém que foi encarregado ou agraciado com uma coroa assume o privilégio de servir a todas as outras entidades vivas, o mundo e todo o universo!

 

A última tradução de Ehyeh Asher Ehyeh “Eu Serei O Que Eu Serei” se relaciona com a expansão aceleradas da expansão do Eterno – um tipo de “expansão elevada ao quadrado”. É uma reafirmação da natureza essencial do Espírito – não o que é necessário em qualquer sentido. É mais uma afirmação de “a única coisa que permanece a mesma na verdade é mudar a si mesmo”. Esta tradução capta a natureza essencial da expansão acelerada da consciência que está particularmente ocorrendo nestes dias.

 

 

“O Caos e o Vazio” é a condição omitida do universo – mas não se preocupem, está “tudo bem”!

 

Tobias mencionou que estamos experienciando agora uma grande quantidade de desequilíbrio de energia em nosso coração físico. Nossos corpos são uma rede complicada e complexa de energias interativas que funcionam em muitos níveis e freqüências (mais nas ondas e freqüências do que em outro tempo). Não questionem que o coração reside no centro funcional desta rede. Todos os órgãos físicos do nosso corpo operam nos princípios energéticos, eletromagnéticos e bioquímicos. O que é o assim chamado espectro eletromagnético? É o espectro de energia de luz. Nós sabemos que a luz física sempre existe na presença de um “campo” duplo – um campo elétrico e um campo magnético que viaja através do espaço em ângulos retos, um para o outro. O que é um campo? É uma entidade de energia que se estende pela dimensionalidade tal como o espaço e o tempo da 4ªdimensão (“ espaço-tempo”).

 

A energia está intimamente relacionada a outro conceito que é igualmente “intocável” – a da informação. A energia leva a informação e a informação dá “origem” ou cria a energia. A informação é comunicada energeticamente – ela pode ser enviada (“transmitida”) e recebida. Um exemplo concreto disto é o cabo de fibra ótica – o condutor normal usado hoje pela comunicação da maior parte dos sinais telefônicos de “linha terrestre”. Este usa preferivelmente a luz direta, do que o fluxo de elétrons (eletricidade), como o seu meio de conduzir a informação (vejam mais artigos sobre isto e os tópicos relacionados aqui).

 

A essência absoluta da Cabala refere-se à recepção da informação. Tanto a informação como a energia entretanto, não necessariamente têm que ser transmitidas (enviadas a algum lugar), a fim de que elas sejam recebidas. Isto é porque elas são onipresentes – elas estão em todo lugar por toda a criação reunindo a verdadeira estrutura ao que nos referimos como consciência. A última é chamada por muitos nomes tais como “o campo”, a “mente universal”, a consciência cósmica, a consciência de Cristo, a Luz Eterna e outros.

 

No capítulo de abertura do Livro do Gênesis, nós notamos que logo antes da primeira coisa que o Espírito cria, há “algo” já presente (há este paradoxo novamente)! O que é “isto”? É a “inexistência”, ou como é colocada – “a escuridão e o vazio”. O Hebraico se refere a isto como tohu v’vohu (pronunciado tow-hoo va vow-hoo – notem que isto é quase um palíndromo!) – grosseiramente traduzido em “caos e vazio”. Assim, antes que o Espírito traga ao mundo a “ordem”, proclamando “Que haja a Luz!”, não houve nada além do “nada” – exceto a desordem, o caos, a escuridão, inverdade e talvez a morte! Mas como discutimos extensivamente no artigo dos Insights de Dezembro “nada não é nada!” De fato, aproximadamente nos últimos 50 anos, a ciência “redescobriu” o verdadeiro significado desta noção muito antiga incorporada dentro da frase tohu v’vohu.

 

Luz Ordenada para o resgate

 

Na física quântica, os cientistas chegaram a uma compreensão de que nenhum vazio verdadeiro do nada realmente existe. A energia está em todo o lugar – não há espaço no universo em que a energia – e, conseqüentemente a informação – não esteja. Claramente este é um corolário da noção Cabalística de que não há nenhum lugar em que o Espírito não esteja (incorporado completamente no lema da fé Judaica “Ouçam, ó Israel – o Senhor é nosso Deus, o Senhor é Um”). Nós apenas não olhamos do modo certo, com os instrumentos certos ou nos lugares certos para “vermos” isto bem ainda. Na física quântica nós agora compreendemos as implicações profundas de um ponto fundamental bem conhecido da física (nós discutimos isto em Janeiro) – este da energia que existe na potência que pode ser ligada e utilizada em nossa realidade diária da 4ª dimensão.

 

Junto com isto estava a compreensão da existência de partículas de energia-matéria virtual. Estas existem na realidade multi ou hiperdimensional que nós nem sempre observamos em nossa realidade diária de 4ª dimensão. Entretanto estas partículas de energia-matéria não são menos reais do que os elementos listados na tabela periódica (lembram-se da química da escola secundária? E pode se tornar manifesta na 4ª dimensão sob certas condições, por exemplo, como resultado de experimentos em grandes aceleradores de partículas tais como o CERN em Genebra. O assim falado “vazio” está completamente preenchido com energia, com partículas de energia-matéria manifestas e virtuais. Os físicos se referem a esta imensa fonte de energia como a “espuma quântica” ou a energia quântica do vácuo. Uma chave para compreender tudo isto é compreender que a “realidade” consiste de versões negativas e positivas de energia e de partículas, tanto virtuais como clássicas (o tipo regular diário).

 

 

Energia ponto zero, energia e matéria escura

 

Isto se aplica à energia (positiva e negativa), tanto quanto às partículas de energia-matéria de todos os tipos (todas sujeitas à lei de Einstein E = mc²). Assim apenas porque alguém usa um aparato particular e mede a energia zero, não significa que não haja energia presente! Isto apenas significa que o fluxo de energia total (fontes positivas mais negativas) é zero neste ponto. Assim, outro termo que foi usado em anos recentes para descrever este fenômeno é “energia ponto zero”. Se alguém pudesse imaginar como separar a energia positiva da negativa, então eles teoricamente poderiam se ligar e utilizar esta energia ponto zero (EPZ) intensamente abundante. Não questionem que hoje haja uma corrida contínua – através de determinadas companhias e governos para imaginar como se ligar à EPZ com uma produção de energia positiva da rede que requeira pouca ou nenhuma renovação das fontes que se liguem aos combustíveis fósseis (e isto, portanto, aumentaria as emissões de carbono). Isto é referido como produção de energia de “excessiva unidade”. A abundância de EPZ (energia ponto zero) ao redor de todos nós significa que a produção de energia auto-sustentadora de uma fonte virtualmente ilimitada está disponível para nós assim que aparecerem as tecnologias certas – este tempo é agora!

 

É também interessante notar a descoberta da existência da assim chamada energia e matéria escura. Os cosmólogos compreendem agora que a maior parte da matéria e da energia no universo (acima de 96 por cento!) é destas duas variedades (somente cerca de 4 por cento de toda a energia e da matéria no universo é do tipo “regular” com o qual interagimos na vida diária. A energia e a matéria escura não podem ser detectadas diretamente através de nossa tecnologia atual do telescópio, mas sabemos que elas existem, baseadas na inferência do tamanho estimado do universo e da quantidade medida da matéria que é observável.

 

Quando o Espírito declara “Que haja a Luz!”, esta luz, claramente, era muito mais do que “mera” luz física. Afinal não foi até o terceiro dia que o Espírito cria a luz do dia e as estrelas – que emitem a luz física. Esta luz metafísica – “iluminação” – é claramente identificada com Ain Soph Ohr – a Luz Eterna que emana através/do Espírito. O Espírito traz esta luz em justaposição com tohu v’vohu. Isto é, este ato é trazer o mundo de ordem.

 

Para a maior parte hoje nós recebemos este evento por privilégio (como recebemos muito da vida), entretanto eu lhes digo que isto é especial – quando mais uma vez chegamos a nos perceber como uma sociedade. Isto indica que a desordem e o caos é o modo negligente ou “estado estável” do universo e que o Espírito traz primeiramente a ordem na forma de Luz para opô-los e servir como um antídoto de/para eles.

 

 

A Entropia e a segunda lei da termodinâmica

 

De acordo com a física, a assim falada segunda lei da termodinâmica fala que o tempo tem uma “seta” que se move na direção da desordem que cresce constantemente. A palavra “entropia” é usada para descrever este fenômeno. A entropia acumulada do universo está assim sempre aumentando e enquanto ela cresce, assim cresce a desordem do universo.

 

Isto é caracterizado pela explosão do big bang seguido pela eterna expansão do universo. Pouco antes do big bang, a temperatura e a energia da semente minúscula que explodiu eram imensas. Em seguida ao big bang, enquanto a expansão continua, as temperaturas caem continuamente. A segunda lei afirma que eventualmente o universo sofrerá uma “morte quente”, o que significa que toda a energia terá sido dissipada (a temperatura do universo chegará ao zero grau absoluto).

 

Os processos do curso da vida são caracterizados pela presença da energia e da informação que flutuam dinamicamente. Se alguém fica suficientemente hipotérmico (sua temperatura básica cai precipitadamente), ela será caracterizada como até “morta”, em um estado de animação suspensa, ou simplesmente inanimada. Portanto, logicamente, a própria força da vida é caracterizada por um aumento positivo na regularidade – ou na entropia negativa (decréscimo da entropia).

 

Assim pela realização do Espírito, o primeiro ato do “suprimento de luz universal” (lembrem-se que a palavra hebraica usada – bara – significa preferivelmente suprir ou enriquecer, do que o abstrato – criar – pelo qual o Hebraico não tem uma palavra separada), este é realmente o primeiro aparecimento no universo da própria energia de força de vida animada.

 

Lembrem-se da gematria das palavras hebraicas:

 

Ohr – luz = 207 – uma energia 9

Yirah – fluxo = 216 – uma energia 9

Shefa – abundância = 450 – uma energia 9

Emet – Verdade = 441 – uma energia 9

 

Assim nós vemos que um dos primeiros atos da criação é suprir o universo com o fluxo da energia de força de vida metódica, verdadeira! Como discutimos antes, realmente o primeiro ato é a “escultura” de um espaço finito que manterá o que está para supri-lo! Isto é o Espírito que reflete em si mesmo, e por conseguinte, se retrai para criar um útero que manterá a criação. Em seguida, o espaço é suprido com Ain Soph Ohr.

 

 

O coração da árvore

 

O coração está no centro absoluto de todo o processo da criação – e como discutimos anteriormente, o coração da Árvore da Vida – é a sefirah chamada Tiferet – beleza. A afirmação seguinte de Albert Einstein, deste livro de 1931, intitulado “O Mundo como eu o vejo”, me vem à mente aqui: “A mais bela experiência que podemos ter é o mistério. Ela é a emoção fundamental que se mantém desde a origem da arte e da ciência verdadeira”.

 

Lembrem-se de que a Árvore da Vida é o modelo da rede de energia-informação de quem nós somos – criada à imagem e semelhança do Espírito – feita do DNA virtual do Espírito. O centro virtual da Árvore é o núcleo da beleza através do qual está a energia da força da vida que flui através de toda a Árvore. Quando este yirah – este fluxo – não está equilibrado, por exemplo, quando uma sefirah está inibida ou reprimida de algum modo, ou os canais que interconectam dois ou mais deles estão “obstruídos”, então algum sefirot pode não estar recebendo a energia-informação necessária para manter um equilíbrio total.

 

Reequilibrar as energias no centro – o coração – percorrerá um extenso caminho em direção à restauração do funcionamento total da energia da rede da Árvore da Vida (assim como outro sistema do corpo relacionado, ainda que separado – os chacras). A cura Cabalística facilitada por um rofeh (percebam a similaridade com o nome Rafael que significa “curador de Deus”) – alguém que auxilia outro com a sua própria cura – busca reequilibrar toda a rede da Árvore da Vida – desobstruir quaisquer bloqueios de energia em seus 10 sefirots e suas 22 vias interconectadas, seguidas pelo reequilíbrio e pela reintegração de todos os seus potenciais e energias. Aqui está um esquema conceitual da Árvore da Vida...

 

O quadro da ÁRVORE

 

Notem que há três colunas verticais (referidas como pilares) que criam a Árvore. Os dois pilares externos representam a existência positiva e negativa respectivamente (isto é irrelevante – apenas convenções) e o pilar do meio representa a energia equilibrada ou neutra (Energia de Ponto Zero). As três colunas funcionam juntas de tal maneira a manter um equilíbrio dinâmico entre as três. O que isto

significa? Bem, isto NÂO significa que em TODO o tempo as três estejam precisamente equilibradas! Significa que o objetivo total, ou intenção do sistema é se esforçar para obter o equilíbrio ou se mover para se tornar equilibrado em média. Entretanto se um equilíbrio estático é sempre conquistado E mantido indefinidamente então este é o processo de “nenhuma vida” – descanso absoluto ou morte! A vida (força da vida) significa NÂO exatamente manter o ponto zero durante todo o tempo! Lembrem-se novamente de Saint-Germain discutindo que se nós não mais realizarmos os potenciais na existência manifesta, morreremos (mas não se preocupem, a morte não é um estado permanente de qualquer modo ;-))!

 

Imaginem duas crianças brincando na gangorra (alguém mais faz isto?). Obviamente o objetivo delas não é manter a posição neutra horizontal todo o tempo. Elas podem tentar fazer isto por algum breve período, mas claramente elas quererão subir e descer na gangorra pelo menos por algum tempo! Durante este tempo, se acrescentarmos o número das “subidas” e o número das “descidas” eles devem ser iguais. As subidas neutralizam, cancelam ou tiram do equilíbrio as descidas, de modo que a atividade total da brincadeira na gangorra é zero. Mesmo assim, as crianças ainda se divertem!

 

Quando eu era uma criança que brincava em uma gangorra, eu me lembro de alguns dos meus amigos brigões que me deixavam na posição em cima e me mantinham preso lá por algum tempo – ocasionalmente eles rapidamente saíram da gangorra e eu viria a me estatelar no chão (bom para fortalecer os músculos máximos do glúteo;-)) – claramente uma situação desequilibrada e patológica (eu tentei conseguir a minha revanche uma vez ou duas – ha ha)!

 

Quando um dos sefirot sustentados por pilares externos está “obstruído” em relação ao lado oposto, é semelhante a estar preso na posição em cima nesta gangorra. O sefirot de lado oposto é um tipo de supercompensação – ele é relativamente super-energizado. O “preso” gentilmente traria primeiro a sua energia para baixo para se equiparar e esta da sefirot oposta. Isto envolve uma tríade de sefirot. Vamos dar um exemplo do sefirot três do meio, Chesed (bondade), Tiferet (beleza) e Geburah (força ou justiça). Se Chesed está branda (“obstruída”), então Geburah será comparativamente fortalecida e a brincadeira da “gangorra” que constitui esta tríade fica desequilibrada em relação à “resistência” ou à severidade.

 

Se nós “silenciarmos” este traço então, tenderemos a restaurar o equilíbrio que levará Tiferet a “ressoar” – adquirindo um aumento na “beleza do coração”! Este aumento por sua vez, reforçará o equilíbrio dinâmico estabelecido entre Chesed e Geburah, fortalecendo-os igualmente. Novamente, entretanto, não se trata do resultado final. Trata-se da jornada – o processo dinâmico, contínuo – o ser simultâneo que se torna caracterizado pela tradução “Eu Sou O Que Eu Serei” de Ehyeh Asher Ehyeh. Observem como o que nós realmente estivemos discutindo nesta seção se relaciona ao que se trata essencialmente a cura. Uma discussão mais explícita deste importante tópico será levantada em uma outra vez.

 

 

Tesla, Edison e... Howard Hughes?

 

Tobias solicitou as energias de Nikola Tesla. Entretanto muitos de vocês são familiares com pelo menos algo do trabalho de Tesla aqui na Terra na última parte de 1800 e do princípio à metade do século 20. Sem dúvida, Tesla foi um gênio e um inventor prodigioso da ordem mais elevada. Ele experienciou muitas doenças enquanto crescia e alguns especulam que isto poderia ter contribuído para uma habilidade renomada para visualizar fotograficamente muitas de suas invenções com detalhes extraordinários – como visualizar uma série de projetos. Mas acreditava-se que esta habilidade para controlar estas visões era involuntária – ela surgiria apenas com uma palavra ou idéia.

 

Quando adulto, Tesla era então capaz de visualizar tecnologias complexas e de reunir planos do que ele realmente via no olho de sua mente. Suas habilidades de engenharia elétrica assemelhavam-no a um cientista. Entretanto ele aparentemente lutou com problemas mentais e psicológicos em boa parte de sua vida e pareceu sofrer de um colapso nervoso inicial quando tinha 22 anos.

 

Em seus últimos anos ele exibiu comportamentos de pensamento obsessivo – o que a comunidade médica se refere hoje como transtorno obsessivo compulsivo (TOC) – uma condição muito séria que pode levar a um profundo dano a um estilo de vida individual e presumivelmente relacionado à ansiedade e ao pânico – outra condição muito séria que está hoje em alta.

 

Eu suspeito que o relacionamento entre o perfil psicológico de Tesla e suas realizações prodigiosas tem o potencial de nos dizer muito sobre estas realizações, como o fato de que a maior parte dos indivíduos que são diagnosticados hoje junto do assim chamado espectro do autismo, exibem (usualmente) um talento/habilidade extraordinário tal como uma calculadora de calendário ( ao fornecer qualquer dado na história, o indivíduo lhe dirá imediatamente o dia da semana em que ele ocorreu), habilidade na arte ou na música, ou alguma capacidade de informação e memorização que esteja acima da média (por exemplo, saber tudo sobre os carros modernos).

 

Enquanto eu escrevo sobre isto, outro gênio prodigioso com um perfil discutivelmente similar vem à mente – Howard Hughes. Aqueles da geração em que houve uma alta taxa da natalidade (de 1945 a 1952), podem se recordar nos anos iniciais de 1970, dos relatos do Hughes isolado e recluso, que vivia em uma cobertura de um hotel em Las Vegas – aparentemente ninguém o viu por anos e eu posso me lembrar das notícias no jornal de minha cidade natal, o New York Daily News (Notícias Diárias de Nova York, famoso por suas manchetes tipo tablóide e sensacionalistas até hoje). Hughes foi um extraordinário inventor em sua época (principalmente das aeronaves e do equipamento de extração de petróleo/gás) e se tornou um dos indivíduos mais ricos do mundo.

 

Um dos segredos para a sua riqueza era que ele desejava assumir riscos extraordinários – aventurar-se em algo que ele “sabia” dentro dele que funcionaria – e ele também, como Tesla, foi preenchido com numerosas e avançadas idéias tecnológicas e de engenharia. Hughes provavelmente seria diagnosticado hoje com desordem bipolar – principalmente o subtipo maníaco do transtorno (o transtorno bipolar é caracterizado por um desequilíbrio entre a mania e a depressão). Entretanto ele também nem sempre foi separado dos processos “completos” que envolviam o término dos negócios de realmente trazer os produtos ao mercado. Muitos projetos terminaram abandonados, mas apesar disto, Hughes se tornou extremamente rico. Hughes em seus últimos anos aparentemente se tornou severamente fóbico a germes – uma forma de DCO – e isto conduziu ao seu crescente isolamento da sociedade e do contato humano.

 

O que vemos nestes dois homens é que eles eram, em certo sentido, “portais de idéias”. Quase como o fluxo de um rio, estes homens “pularam na água” e foram capazes de se ligar a este fluxo de sua própria e singular maneira. Entretanto, o fluxo do rio se tornou uma corrente para ambos com o tempo, como se uma torneira fosse aberta totalmente. Seus “sistemas” então ficaram fora do equilíbrio e as suas encarnações humanas foram oprimidas, resultando no influxo de energia-informação.

 

Voltando a Tesla, ele trabalhou para Thomas Edison por cerca de um ano antes de tomar o seu próprio rumo. Eles, sem dúvida, se tornaram rivais quando Edison tentou promover a produção e o uso societário da corrente direta (CD), enquanto Tesla vencia a batalha com os seus desenvolvimentos da corrente alternada (CA), que contam para a ampla maioria do modo em que a eletricidade foi utilizada pela sociedade desde o início de 1900. Edison tinha inventado o fonógrafo em 1877 e focalizou-se em impulsionar a sua tecnologia (o do meio de gravação cilíndrica), a música gravada e o seu marketing.

 

Como assinalado no livro recentemente O Gênio de Menlo Parksobre Edson, a rival Companhia Victor desenvolveu a sua própria versão do fonógrafo, mais tarde conhecido como “vitrola” (estou certo de que vários de vocês ainda se lembram da versão de sua avó – eu me lembro) que excedeu muito em popularidade a invenção de Edison e a divisão do mercado. A Vitrola usava um formato de disco plano (“gravador”) para registrar e tocar o som. Edison naturalmente foi um grande inventor, mas discutivelmente, até um apresentador maior. Ele foi capaz de desenvolver uma personalidade que se tornou uma lenda! Tesla partiu por iniciativa própria, trabalhando por algum tempo com George Westinghouse que ajudou Tesla a vencer a “guerra das correntes” contra Edison. Contudo, isto quase faliu tanto a companhia de Edison como a de Westinghouse. Edison se recuperou e prosperou a seu próprio modo e as suas invenções são lendárias.

 

Nós sabemos que Tesla fez contribuições para a invenção de determinados aparelhos relacionados ao telefone, envolvendo amplificadores (incluindo o auto-falante), o motor à indução, aparelhos elétricos, iluminação fluorescente, a bobina de Tesla (um transmissor de aumento de sinais), vários aparelhos que usam campos magnéticos giratórios, sistemas de transmissão elétrica a longa distância de corrente alternada, sistemas para comunicação sem fio (por meio disto, foi o precursor da telefonia celular), o rádio, alguns aparelhos do tipo robótico (obviamente muito além do seu tempo!), E o portal lógico (absolutamente essencial nos aparelhos de estado sólido e integrou circuitos que são os componentes dos computadores pessoais), vários aparelhos eletroterápicos, alguns tipos de turbinas, um certo tipo de tubo de raio-X, aparelhos relacionados aos raios de partícula carregada (que existem hoje no exército, assim como nas aplicações médicas, tais como as assim chamadas “facas de prótons”, usadas para extrair tumores cancerosos), aparelhos para ampliar voltagens e para produzir descargas de alta voltagem ( como retratado no recente filme “O Prestígio”), uma patente em 1928 ( a sua última) para o projeto de um dos primeiros aviões de aterrissagem e decolagem vertical, idéias para veículos elétricos (aperfeiçoados hoje pela Companhia de Motores Tesla), e muitos mais!

 

Mais tarde em sua vida, Tesla se focalizou na teoria quântica da luz e o seu relacionamento com o eletromagnetismo e com a relatividade geral (tempo-espaço físico). Especificamente ele estava explorando como a luz e o eletromagnetismo poderiam possivelmente desvirtuar o tempo-espaço. Isto levou à noção de criar uma “parede de luz”, ao manipular as ondas eletromagnéticas em um determinado padrão. Esta parede de luz misteriosa possibilitaria ao tempo, ao espaço, à gravidade e à matéria serem alterados à vontade e produziu uma exibição das propostas de Tesla que incluíam aeronaves anti-gravidade, teletransporte e viagem no tempo.

 

Sem dúvida Tesla compreendeu o princípio da abundância da energia universal também discutida acima. Ele disse isto, segundo notícias ou boatos: “O poder elétrico está presente em todo lugar em quantidades ilimitadas e dirige o maquinismo do mundo sem necessidade de carvão, petróleo ou gás...”. Tobias nos lembra de algo que suspeitávamos ou possivelmente soubéramos pela melhor parte dos últimos 34 anos (lembrem-se dos dias da interdição do petróleo de 1974) – as fontes de combustível natural estão se esgotando mais rapidamente do que gostaríamos de acreditar e estamos quase nos níveis de crise. Se o velho Nikola vai ajudar a nós Shaumbra, agora é um bom momento para isto! Exatamente como Tesla, Edison e Houdini formaram um time para fazer o trabalho como Tobias afirmou, assim é que somente agora através do esforço de um time que ocorrerá o trabalho de expansão na Nova Energia.

 

 

Retornando no tempo

 

Tobias discutiu então o conceito de retornar no tempo. Isto não é exatamente o mesmo que se mover de volta ao seu passado. Em certo sentido é dizer que já estamos na Nova Energia. E é também dizer, por exemplo, que já ascendemos. Na física-filosofia quântica há uma hipótese que se refere aos “muitos mundos”. Nós sabemos através da teoria quântica que um sistema contém muitos resultados ou vias possíveis, cada um existindo como um potencial distinto. Vamos observar o comportamento de um elétron. Como os fótons de luz, os elétrons têm uma onda fundamental e uma natureza de partículas (“dualidade de partícula-onda”).

 

Se fôssemos usar um aparelho que pudesse fazer a medição da posição de um elétron no espaço, o que estaríamos observando é a “personalidade” de sua partícula. Baseado no Princípio da Incerteza de Werner Heisenberg (Heisenberg foi o físico fundador no desenvolvimento da teoria quântica), quando medimos a posição de um elétron, chega à custa do conhecimento o momentum deste elétron (sua massa acompanha a sua velocidade). A natureza da onda do elétron é descrita por uma “função-onda das probabilidades ou possibilidades” (uma onda verdadeira, entretanto, uma onda matemática abstrata quando oposta à água ou à onda eletromagnética/”física”) que poderá nunca ser observada diretamente.

 

Esta onda é uma entidade que consiste de uma série muito grande de estados possíveis que o elétron poderia “selecionar” quando usamos um instrumento para observá-lo (esta afirmação implica que a “realidade” física e a consciência têm relações – woo hu! ;-) – bem-vindos ao mundo sobrenatural e excêntrico da mecânica quântica!). A hipótese dos Muitos Mundos diz que cada uma destas possibilidades é mais do que um potencial que PODERIA ocorrer. É essencialmente um estado que realmente OCORRE – cada um tem o seu próprio mundo verdadeiro e distinto, mas nós experienciamos somente um sem a série completa – aquele que escolhemos observar no agora. Pode-se também considerar estes mundos como dimensões de um universo multidimensional.

 

Este conceito, entretanto, não é realmente uma idéia nova. Sim, vocês o adivinharam – os Cabalistas antigos estavam muito bem familiarizados com ele. De fato, um dos significados da forma verbal da palavra Cabala (Kabel), a forma verbal relacionada em Hebraico é hikbal, que significa “dispor em posição paralela a”. Os mestres da sabedoria antiga compreendiam que lá existem muitos mundos ou vias disponíveis que correm paralelamente para cada um de nós – significando que eles existem plena e simultaneamente juntos – e além do mais, que somos os “agentes” que têm que escolher no momento do agora qual via particular nós atravessaremos. Isto implica naturalmente que estas vias estão prontamente disponíveis para nós – acessíveis e baseadas em nossa escolha.

 

Assim, em certo sentido, os eventos que ocorrem no “futuro” destes mundos já é um “acordo feito”. Desde que há sempre uma grande série deles para se escolher que se experimenta conscientemente no agora, então isto indica que determinados resultados potenciais já estão disponíveis. Isto leva naturalmente à estratégia de recuar através do tempo através uma via que se selecionou antecipadamente e de um resultado “futuro.

 

Tobias disse isto: “Merlin compreendeu todo este conceito de recuar através do tempo. É um conceito muito simples. Em certo sentido vocês poderiam dizer que vocês já chegaram. Nós dizemos que vocês já ascenderam há muitos anos atrás. Vocês já chegaram na Nova Energia. Vocês já chegaram na reintegração total de todos os seus aspectos. E vocês já chegaram neste relacionamento inteiramente novo do seu Eu, de sua alma, de seu corpo físico – de cada parte de vocês – um relacionamento novo e holístico. Vocês já chegaram lá.

 

O interessante é que Tobias discute este conceito no acordo com Merlin logo depois de discutir o relacionamento entre Tesla, Edison e Houdini – dois cientistas-engenheiros e um mágico. O tópico do relacionamento entre a ciência e a mágica é, sem dúvida, um importante relacionamento – e também se referiu ao filme “O Prestígio”. O famoso escritor de ficção científica e visionário Arthur C. Clark tinha isto a dizer sobre o assunto: “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da mágica”. A propósito, é óbvio que antes que muitas tecnologias fossem manifestas (por exemplo, o avião, o automóvel, a viagem espacial, computadores pessoais, para nomear alguns), houve uma maioria de indivíduos que rejeitaram o seu possível desenvolvimento ao afirmarem que eles existem somente no reino da mágica e não sendo plausíveis cientificamente em qualquer sentido.

 

Claramente alguns conceitos que consideramos ficção científica hoje não duvidarão de se tornar a realidade da ciência com o tempo. Exemplos possíveis: viagem no tempo, transporte da matéria, viagem no espaço transluminar (além da velocidade da luz), determinados avanços na tecnologia robótica e a inteligência artificial. Talvez se ligar e utilizar a energia ponto zero esteja apenas na esquina.

 

Tobias continuou a descrever o procedimento de como realmente recuar no tempo: “Primeiro vocês fazem a escolha. Vocês chegam à linha final primeiro, porque vocês a escolheram, e então vocês retornam através do tempo para ver como era chegar lá. Um princípio muito simples. Vocês fazem isto o tempo todo, apenas não o percebem (minha ênfase). Vocês se levantam de manhã e dizem: “Eu vou chegar ao trabalho”. Vocês fizeram uma escolha e em certo sentido, isto já foi criado. Vocês chegarão ao trabalho. Agora, como é a experiência de ir ao seu emprego?”

 

Várias coisas são sugeridas aqui. Uma é que devemos fazer uma escolha consciente. Mas o que é esta escolha? Ela é dupla: primeiro nós escolhemos ACEITAR (outra tradução para a palavra Cabala, a propósito!) que estas vias paralelas (realidades) realmente existem e já estão expostas – que elas são um “acordo feito”. Sua aceitação disto a torna real para vocês – e aqui está onde a mágica e a ciência se fundem. Aqui está onde a mágica se torna real! Uma vez que vocês estão “neste” processo (que, a propósito, utiliza gnost), então vocês estão dentro do “fluxo do rio” como tudo o que é deixado para estar presente no momento do agora – significando que vocês se tornaram (vocês são) a experiência de recuar no tempo. Em outras palavras vocês são “Eu SOU O Que Eu Serei”.

 

Em seguida vocês escolhem qual “porta” abrem realmente – isto é onde vocês vão chegar. Depois desta etapa e relacionado à primeira escolha é “gnosting” que chegar lá é um destino a cumprir. É a sua realidade e assim vocês têm que fazê-la o seu destino! Não somente isto, mas em essência vocês SÂO o seu destino – isto não está mais separado de vocês. Quaisquer pensamentos ou aparências ao contrário é meramente uma ilusão – uma inverdade, se preferirem. Finalmente, nada precisa ser feito desde que apenas experienciem – vocês estão juntos na jornada, com o Espírito orientando.

 

A “armadilha” se houver uma – é ficar completamente resoluto, em sincronia com o seu resultado escolhido, completamente alinhado com ele. Naturalmente isto requer mais do que meros pensamentos ávidos, necessários, ou até desejosos, (ou qualquer outro tipo de pensamento). Também requer mais do que apenas dirigir os seus pensamentos para ele. Como vocês sabem, os pensamentos não são suficientes. Nós devemos ir além deles – para o reino da integração do corpo, mente, Espírito e gnost – ESTAR dentro do reino do sentimento/experiência que é o “lar” de Ehyeh Asher Ehyeh. Vocês devem se fundir e ser unos com o resultado. Nós teremos mais a dizer neste tópico, e também sobre a Lei da Atração em outras colunas.

 

Há uma advertência quanto a isto. Uma vez que façam as suas seleções, vocês devem deixá-las ir e permitir que elas apenas SEJAM! Conseqüentemente, se vocês tentarem controlá-la ou “fazê-la acontecer”, isto não ocorrerá. Não é como funciona a mecânica do sistema na criação. Deixá-las ir não significa descartá-las por quaisquer meios. Em certo sentido, o problema é que vocês nem precisam deixar algo ir, nem compreender algo que já SEJA. O Ser já implica que afinal vocês “o tem”. O sistema na criação é parcimonioso – nada é gasto e redundante, as mensagens somente existem se elas são absolutamente essenciais ao funcionamento – o que significa que realmente não há redundâncias verdadeiras no sistema! Não há erros – o Espírito o faz “certo” na primeira vez! Assim se algo já existe, não há nenhum propósito ou razão para controlá-lo ou "fazê-lo acontecer".

 

 

Movendo-se além da “caixa” do tempo-espaço

 

Uma vez que alguém tenha passado pelo processo de escolher qual mundo ou via possível para seguir e tendo feito dela a sua , ele poderá usar outra ferramenta para visualizar o “panorama” que resultará de sua escolha. Este é o tipo de retroinformação ou etapa de verificação. Isto se faz ao reconhecer primeiro a existência das dimensões além da 4ª de nossa realidade diária de tempo-espaço. Os cientistas certamente descobriram mais uma vez, dimensões acima da 4ª, das quais os místicos e outros estiveram conscientes por milhares de anos. Se imaginarmos nos movendo para a realidade de 5ª dimensão (façam uma viagem acima ao Pico dos Anjos), perceberemos que temos uma visão de “olho de pássaro” do mundo todo da 4ª dimensão. Em outras palavras nós “vemos” todo o espaço e todo o tempo – passado, presente e futuro – quase como que tendo um instantâneo do “momento do eterno agora”.

 

Deste ponto favorável, o futuro VERDADEIRO é observável. Isto ajuda a verificar e, portanto, a fortalecer as nossas escolhas. Esta é a verdadeira criatividade! Mas se retornarmos para os padrões de pensamento velhos, condicionados e habituais, tais como “isto não é real porque não aconteceu ainda”, então naturalmente nós estamos em certo sentindo “destruindo” o resultado – ele se torna menos provavelmente de ser realizado por nós.

 

Isto nos traz de volta ao tópico das redes de crença. Nós estamos falando aqui em dispersar e liberar as velhas que não nos servem mais e então desenvolver novas para substituí-las. Por exemplo, uma velha seria “Eu não posso mudar o meu passado” ou “os eventos futuros não existem ainda e assim eu não posso retornar ao tempo delas”. Nós não podemos deixar ir e instalar novos em seu lugar como discutido acima, tais como: “Eu posso escolher um evento futuro e retornar daqui”. Isto tudo tem a ver com as nossas crenças preconcebidas sobre o tempo. Mas em certo sentido desta 5ª dimensão e do ponto de vista da dimensão superior, nós podemos ver nas nossas noções do passado versus presente versus futuro – que cada um é muito diferente em caráter dos outros dois (“o passado é fixo e imutável, o futuro não aconteceu ainda, assim não é real e tudo o que nós deixamos é o agora”) que se torna disperso. Deste novo ponto de vista todos os eventos são observáveis e transformáveis. Em certo sentido nossa velha noção deixa de existir e é substituída com um acesso da nossa consciência.

 

Tobias o disse deste modo: “Basicamente, não há tempo. O tempo é uma criação artificial dos humanos para ajudar a compreender como ir de um momento ao seguinte na sua jornada diária. Tempo... se todos vocês tirassem os seus relógios e se todos vocês estivessem sentados em uma sala totalmente lacrada onde não vissem o sol ou a lua, vocês perderiam este senso total de tempo, a marcação dos minutos e das horas, e compreenderiam que o tempo é apenas um sistema de crença – o tempo no qual vocês dividiram a energia. Na realidade, e definitivamente em outros reinos, o que vocês poderiam chamar de tempo é uma questão de seqüência de eventos que ocorre, ou uma seqüência do que chamamos de pontos de separação que ocorre. É uma série de escolhas ou seqüências que desenvolve a outra. Mas porque a escolha final já foi feita, a seqüência de eventos, em certo sentido, é apenas voltar através do tempo... O criador pode escolher como eles querem experienciar como eles chegarão lá em primeiro lugar”.

 

 

Vocês são dignos por sua presença preponderante, não pelo que vocês pensam/acreditam que podem controlar

 

Muitos de nós tendemos a ficar presos na tomada de decisão ou em ver a realidade “presente” porque nós somos ambivalentes sobre o nosso valor de querer/necessitar – isto vem do ego – e o que constitui um desejo viável da alma. O ego deixa a alma presa na questão de se é digna ou não, ou habilitada a ter algo do qual eles já perceberam que são carentes. Esta percepção em si mesma constitui uma profecia auto-realizável – tem carência por causa da perspectiva em particular de que tomou o “copo pela metade” – algo que é uma omissão em minha vida. Portanto algo está certamente impróprio! A compreensão da totalidade de um ser é de que ele é o Espírito – eles são ascensos e assumiram a sua verdadeira Mestria, nenhuma pergunta sobre o próprio mérito está presente – elas simplesmente deixam de existir na consciência do agora.

 

O ego, desenvolvido através de nossas redes de crença, persiste em nossas idéias sobre realizar as coisas através de nossa tentativa de controlá-las. Como mencionamos antes, o sistema na criação não é algo que funcione maravilhosamente através de “fazerem as coisas acontecerem” – pelos passos da ação processual deliberada que se controla ou realiza mecanicamente. O sistema na criação funciona nos princípios da dinâmica da energia que não tiveram um efeito direto. Eles são um efeito indireto ou secundário de Ehyeh Asher Ehyeh! O conceito dual da “Presença Preponderante” se torna importante aqui. O Espírito não controla. O Espírito comanda através de Sua presença absoluta. No Hebraico, a Presença Divina – o aspecto feminino da Divindade – é conhecido como Shekhinah. Esta é nossa Mãe – Amma. Na Kabbalah, Shekhinah é “A Rainha da Criação.”

 

Apenas imaginem que vocês são convidados ao Palácio Buckingham para tomarem chá com a Rainha. Vocês podem imaginar em estar diante dela e apenas sentir a energia de sua presença? Venham agora, vocês sabem que pelo menos teriam um senso de reverência! (ei, eu sou do Brooklyn e eu sei que o sentiria!). Agora aguardem um momento aqui para se imaginarem entrando em uma câmara real do Rei Divino e da Rainha da Criação. A Rainha está com o seu mais fino traje, usando a sua coroa e jóias reluzentes e portando o seu cetro real. A sua beleza e a sua presença se resumem em uma palavra – gloriosa! Vocês já ouviram o termo “Glória de Shekinah?” A palavra em hebraico para glória é kavod – como em Kavod Adonai – a Glória de Deus. Nós estamos falando da energia impenetrável, ilimitada, caracterizada aqui pela glória da presença do Espírito.

 

Esta presença, naturalmente, acontece de ser sua também – é de e está dentro de vocês – e a sua glória é sua também. Sintam-na, “gnost”-a e vocês nunca mais controlarão algo/alguém através da mente/pensamento/ego. Quando alguém desperta na percepção ou na consciência, a energia da presença do seu comando glorioso os precede sempre – quando alguém assim escolhe escolher isto por eles mesmos.

 

Tobias tinha isto a dizer a este respeito: “Nós não estamos escolhendo na mente. Nós estamos dizendo que há muitas coisas bem maiores. A consciência, a sua totalidade, o seu centro, o seu ser, seja o que quiserem chamá-lo, transcende a mente e realmente a mente não importa. Ela não está tentando se manter. Ela não está tentando dizer que é a forma mais elevada. Vocês vão ver que esta tendência interessante ocorre com a abertura da consciência, além de como as pessoas a limitam em sua mente. E então vocês vão ver – como se diz – como a energia se move, ela tem uma tendência de explodir em si mesma. É por isto que lhes dizemos novamente, o trabalho que vocês fazem como professores, o trabalho que vocês fazem como movedores de energia, e o trabalho que vocês fazem como Shaumbra é tão vitalmente importante. Porque eles vão precisar dele. Eles vão precisar dele.

 

 

 

“Não se comprometam”. Em vez disso sejam autenticamente vocês!

 

Na nova energia Tobias reitera que vocês não podem ser o que são e com o que vieram à Terra para conquistar. Nisto – vocês efetivamente não têm escolha! A Nova Energia será expressa apesar de tudo. Vocês não podem “ir para casa novamente” – isto é porque vocês já estão em casa. Portanto, não pretendam que vocês sejam de algum outro lugar, ou são alguém mais. Não tendam a correr ou se esconder de quem vocês são. Não pretendam flutuar abaixo no “rio da negação”. “A Resistência é fútil”, assim por que desperdiçar o tempo e a energia. Sejam autenticamente vocês.

 

Para fazer isto se deve assumir a responsabilidade por eles próprios – pela sua direção, pela sua verdade, pela sua singularidade, pelo seu gnost interior. Nós devemos estar desejando encarar o Espírito e declarar hineni – EU SOU Presente e eu ouço! Sem mais desculpas, sem mais auto-racionalizações, sem mais eu pequeno servindo à dúvida mental  masturbatória. Por um longo tempo eu me lamentei em parte de que eu sentia que estava sendo impulsionado pelo Espírito. Ela tinha uma mão em minhas costas empurrando-me “lá fora” sempre que eu tentei correr e me esconder – um pouco como Jonas quando o Espírito lhe disse para ir para Ninevah e dizer às pessoas para libertar-se de seus vícios. Mas como as Escrituras torna abundantemente claro – não há nenhum lugar em que o Espírito não esteja. Nós podemos correr, mas não nos esconder.

 

Não se comprometer, não implica necessariamente em competir conscientemente com o outro, e nem implica em não ser cooperativo. De fato, comprometer o eu pode muito bem enfraquecer a habilidade de ser cooperativo. Vamos levar a questão da camaradagem/química do time em um esporte como o basquetebol. Eu falei com o Mestre dos arcos – Michael Jordan. Ele foi um grande jogador quase imediatamente desde o tempo em que ele foi primeiro destacado pelo NBA em 1984. Entretanto ele assumiu o seu time, o Chicago Bulls durante 6 anos até que eles venceram o seu primeiro dos seis Campeonatos do NBA com Jordan. O que fez a diferença?

 

Jordan tinha a aprender que apenas a sua grandeza, isolada de seus companheiros de time, não seria suficiente para vencer. É por isto que no mundo do basquetebol, os times vencem ou perdem, e não os jogadores individuais. Jordan tinha que aprender como ajudar a extrair o melhor de seus companheiros de time e eles por sua vez, fariam isto também, uma vez que Jordan adquiriu as habilidades requisitadas de liderança, necessárias para obter esta mensagem – tudo em ordem para os Bulls  se recuperarem para conquistar o sucesso. Ele tinha que abrandar a sua própria tendência de “segurar o Touro pelos cornos” e ensinar aos outros como extrair o melhor de dentro deles mesmos. Ao reconhecer o valor da cooperação mútua, ele não somente não se comprometeu, ele reconheceu a verdade essencial do “jogo da vida” – que nenhuma pessoa é uma ilha – que nós ou nadamos ou afundamos, juntos.

 

Nós nadamos juntos quando somos cooperativos uns com os outros E somos autenticamente nós mesmos. Ser quem nós somos não é nunca um jogo de soma zero (eu ganho algo de valor porque alguém perde uma quantia igual – alimentação da energia) – é o ganha-ganha para cada um que joga junto com integridade, honra e respeito. Notem as implicações deste dinâmico ganha-ganha – a Energia Nova em folha é manifestada como resultado – ela é originada mais uma vez no Tudo O Que É.

 

 

E finalmente...

 

Novamente eu vejo que eu orientei para servir uma imensa salada de palavras neste mês. Confiantemente vocês a acharam pelo menos digerível senão intensamente suntuosa! Eu realmente contei 25 tópicos adicionais que eu listei em meu esboço e que eu não alcancei desta vez. De algum modo eu sinto que muitos aparecerão nesta coluna mais tarde.

 

Eu sei que alguns de vocês perguntam: “Por que tantas palavras?” As palavras são importantes nesta vida, assim como na Cabala junto com o estudo. Entretanto, a experiência é muito mais importante do que o estudo – algo que a Cabala tem ensinado repetida e consistentemente pela maior parte dos últimos 900 anos! A Cabala é fundamental e essencial sobre a experiência do Espírito e o Espírito não pode nunca ser “capturado” (conhecido ou totalmente compreendido) por quaisquer palavras. O estudo serve ao propósito de intensificar esta experiência – especificamente para aumentar a percepção e os sentimentos de profunda alegria na vida de alguém. O Espírito inspirou a vida com alegria e nós divinos humanos temos a honra e o privilégio de participar dela e compartilhá-la.

 

O meu desejo a vocês neste dia é que sintam esta alegria abundante em volta de todos vocês e dentro de vocês.

 

E assim será!


Até a próxima vez – EU SOU com vocês, sempre.



Tradução: Regina Drumond   reginamadrumond@yahoo.com.br

 

 

Dr. Michael Brandt é médico professor efetivo e engenheiro-cientista pesquisador, que trabalha em uma Universidade de ciência em saúde no Centro Médico de Texas Medical. Ele tem graduação em física (BS) e engenharia biomédica (MS e PhD). Ele vem desenvolvendo pesquisas sobre o cérebro e a mente humana, o coração, e o sistema imunológico por cerca de 24 anos. Mas o seu “verdadeiro” trabalho é ensinar como a ciência e o Espírito se relacionam. Ele aplica esta informação em sua prática de aconselhamento e cura Cabalística. Para maior informação por favor vá neste link: http://www.divinehealingprayers.com/.

 

Por favor, sintam-se à vontade de distribuir este texto de uma forma não comercial e sem ônus. Por favor, incluam a informação completa, incluindo estas notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados escrevendo através do Dr. Michael E. Brandt. Para acessarem outros artigos nesta série conectem-se com os arquivos, clicando aqui. Para ouvirem ou lerem a canalização original correspondente a este artigo, por favor, dirijam-se ao website do Círculo Carmesim.

 

Direitos Autorais 2007 Dr. Michael E. Brandt, Houston, TX, que é unicamente o responsável pelos conteúdos aqui contidos.

 

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